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* Balantidium coli 2016 * INTRODUÇÃO * oportunista - imunocomprometidos cura espontânea humano infectado portador assintomático raríssimos casos clinicos - desinteria doença pode ser grave, tratamento barato cosmopolita, mas com raros casos clínicos * REINO: Protista FILO: Ciliophora ORDEM: Trichostomatida CLASSE: Litostomatea FAMÍLIA: Balantidiidae GÊNERO: Balantidium ESPÉCIE: B. coli POSIÇÃO TAXONÔMICA * Trofozoíto - 60 - 100 m x 50 - 80 m citóstoma macro e micronúcleo citopígio vacúolos digestivos 2 vacúolos contráteis cílios MORFOLOGIA Trofozoíto Cisto Citóstoma VC MiN Cílios MaN VD * * Cisto - 40 - 60 m de diâmetro forma parede lisa – cílios internos macro e micronúcleo 2 vacúolos contráteis * * BIOLOGIA Habitat - luz do intestino grosso (invasor secundário) Monoxeno Reprodução assexuada (fissão binária transversal) sexuada (conjugação) Forma infectante – cisto Maior fonte de infecção - suínos * Cisto resiste até 60 dias em ambiente úmido Trofozoíto - pouco resistente * 1 - união temporária, meiose de micronúcleos 2 - desintegração de macronúcleos 3 - trocas de material genético 4 – reorganização dos trofozoítos, porém com nova organização genética 5 – novos trofozoítos sofrem divisões assexuadas * Cisto ingerido Parede cística resiste à acidez gástrica e alcalinidade do intestino delgado Intestino grosso – excistamento Trofozoíto móvel, que se alimenta, reproduz Encistamento no reto Cistos nas fezes * maioria assintomática alimentação: amido, bactérias, conteúdo intestinal, etc. PEQUENO PODER INVASIVO (2015-2016) invasão de lesões pré-existentes do colon e ceco úlceras superficiais, sem bordas definidas grande concentração de trofozoítos nas bordas casos graves, morte (raro) PATOGENIA * OPORTUNISTA - pacientes debilitados - pré-infectados com Salmonella, E. coli, etc - imunocomprometidos HIV pós-quimioterapia alcoólatras * multiplicação + hialuronidase lesões necróticas, úlceras diarréia, meteorismo, dor abdominal, anorexia raramente perfuração intestinal → peritonite *similar amebíase * Assintomático Forma crônica - acessos recorrentes Forma grave* - fezes mucosanguinolentas (desinteria) Trofozoítos em mucosa do colon de menina (Lima-Peru) Casos agudos geralmente associados a má-nutrição, alcoolismo ou imunodepressão como na AIDS (oportunista) – diarréia aguda – perfuração intestinal – morte por peritonite * EXTRAINTESTINAL É RARA - crianças - pré-infectados com Salmonella, E. coli, etc - imunocomprometidos HIV pós-quimioterapia alcoólatras * CASOS EXTRAINTESTINAIS - cavidade peritoniial - apêndice - fígado - rins e bexiga - pulmões – pneumonia hemorrágica -osteomielite (coluna) - 2016 * EPIDEMIOLOGIA Cosmopolita - porcos** (casos humanos) Fonte de infecção - água ou alimentos contaminados com fezes suínas, humanas,etc Disseminação - ventos, baratas, moscas Risco do consumo de carne de porco * Doença ocorre em países não desenvolvidos, com precárias condições sanitárias, onde fontes de água podem ser infectadas por fezes humanas e de suínos Humanos mais atingidos Meio rural: tratadores, criadores, comerciantes e abatedores de suínos (grande fonte de infecção) Meio urbano: imunocomprometidos, hospitais psiquiátricos, prisões, asilos, orfanatos (portadores assintomáticos + higiene precária) * Indígenas do MT (Zoró) – 3% positivos caçam porcos selvagens criam filhotes capturados, em chiqueiros, junto às habitações depois de mansos, soltos na aldeia festa anual – caçados a flechadas + hábitos precários de higiene * Brasil - São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro (Pelotas) Surtos - instituições psiquiátricas, creches e presídios (contaminação fecal-oral) Ilhas do Pacífico após tufão devastador – humanos, suínos e água misturados – ingestão de água de córregos contaminada - doença em 110 moradores * DIAGNÓSTICO Clínico – difícil Laboratorial - exame de fezes (cistos – eliminação intermitente ou trofozoítos, grandes e móveis) A a fresco, com lugol, HF * Histopatológico – biópsia (endoscopia) ou necropsia * TRATAMENTO Dieta láctea por 7 a 10 dias (o protozoário precisa de amido para sobreviver) Casos graves – tetraciclina + metronidazol * PROFILAXIA Fezes humanas e suínas Água e alimentos não criar porcos soltos, próximos à casa, hortas e fontes de água prover humanos com água não contaminada (a cloração não mata cistos) higiene rigorosa de profissionais da suinocultura engenharia sanitária - pocilgas e esgotos destino adequado às fezes suínas - fermentação proteção de alimentos contra vetores cuidado ao ingerir saladas cruas educação sanitária diagnosticado, tratar - examinar família * * * * * * * * * * * *
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