Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
02/08/2017 1 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO, AMBULATORIAL OU DOMICILIAR Profª DRa. Ticihana Ribeiro de Oliveira Adaptada de Prfa. Ms. Daniele L. Alencar Castelo Centro Universitário Estácio do Ceará Unidade: Via Corpvs Disciplina: Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I Nutricionista - UECE Especialista em Nutrição Clínica/ Pós-graduanda em Comportamento Alimentar Doutora em Saúde Coletiva. Importância da avaliação nutricional... No ambiente hospitalar, o que se denomina “desnutrição” talvez seja determinado por diversos fatores e não só a falta de ingestão adequada de calorias, proteínas, macro e micronutrientes (ECHENIQUE & CORREIRA, 1998; BARBOSA-SILVA & BARROS, 2002) A meta é prevenir que a desnutrição chegue a ser um cofator importante na disfunção orgânica, influenciando na morbi- mortalidade Desnutrição no enfermo + Catabolismo / Hipermetabolismo = > Perda de Peso 02/08/2017 2 Importância da avaliação nutricional... Perda de peso > 30% ↓ > Significativo da morbi-mortalidade Desnutridos ↓ > Incidência de complicações > permanência hospitalar (GINER et al., 1996) DESNUTRIÇÃO (IBRANUTRI, 1996) PACIENTE ↑ anorexia e ↓ absorção ↓ ingestão ↑ catabolismo ↓ anabolismo ↑ GET FATORES CIRCUNSTANCIAIS Alterações psicológicas Alterações comportamentais Mudança na alimentação Intervenções medicamentosas Intercorrências TGI + dor DESNUTRIÇÃO IATROGÊNICA Peso e altura não medidos Rotatividade de pessoal (responsáveis) Intervenção cirúrgica em pacientes desnutridos Não observação da ingestão alimentar Ausência de intervenção nutricional em estados hipermetabólicos 02/08/2017 3 Qual é o melhor método para avaliar pcc crítico? NÃO EXISTE Mudanças nos líquidos intra e extracelulares Metabolismo celular Resposta ao estresse (doença) (SHRONTS, 1997) Avaliação Nutricional � A avaliação do estado nutricional ainda não dispõe de padrão-ouro que propicie fazer diagnósticos das alterações nutricionais com alto nível de eficácia � Dessa forma, é necessário utilizar uma associação de vários indicadores para melhor precisão e acurácia do diagnóstico nutricional dos pacientes hospitalizados (ACUÑA et al., 2003; KAMIMURA et al., 2003) AN 02/08/2017 4 Técnicas de avaliação mais utilizadas na prática clínica Avaliação antropométrica Peso Altura AJ IMC Dobras cutâneas Circ. do Punho CMB e AMB Circ. do Braço • Variam de acordo com a doença - lesões orgânicas e celulares Exames bioquímicos • Importantíssimo para avaliar alterações pela doença Consumo alimentar • Muito importante na etapa de triagem nutricional (1ª fase) Exame físico (SILVA & FÉLIX, 1998) Em UTI Exatidão? Inúmeros obstáculos? (paciente / hospital) Síndrome da hiperalimentação do desnutrido? TNE rápida? (RUFFIER, 1997) 02/08/2017 5 Objetivos da Avaliação Nutricional � Identificar os distúrbios nutricionais � Possibilita intervenção nutricional adequada � Auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado de saúde � Monitorizar a eficácia da intervenção dietoterápica Métodos de Avaliação Nutricional Objetivos • Antropometria • Composição corporal • Parâmetros bioquímicos • Consumo alimentar Subjetivos • Exame físico • Avaliação Subjetiva Global (ASG) • NRS 2002 História nutricional completa do paciente ↓ Todos os fatores relacionados ao processo de determinação dos problemas nutricionais (KAMIMURA et al., 2014) 02/08/2017 6 Avaliação Nutricional QP HDA HDP H. Familiar H. Social Sinais e sintomas Perda de peso Alterações na alimentação Sintomas GI Capacidade funcional Demandas metabólicas Anteceden- tes médicos Uso de medica- mentos História dietética História Clínica Fármacos Alimentos / Nutrientes Mecanismos / Efeitos Antimicrobianos Eritromicina Refeição regular; dieta hiperlipídica Retarda o esvaziamento gástrico, a liberação e a dissolução; ↓ absorção Tetraciclina Refeição regular Retarda o esvaziamento gástrico, a liberação e a dissolução, cria barreira Vsica; ↓ absorção Leite, iogurte, alimentos ricos em Mg, Fe, Ca ↓ absorção por complexação com cáWons divalentes Cardiovasculares/diuréticos Captopril Refeição regular ↓ absorção e ↓ efeito terapêuWco Propranolol Dieta hiperproteíca ↓ fase I da biotransformação hepáWca; ↑ fluxo sanguíneo esplânico e ↑ absorção Antipiréticos, analgésicos e anti-inflamatórios Ac. acetilsalicílico Refeição regular; leite; vegetais Modifica pH gástrico; ↓ solubilidade; ↓ velocidade e extensão da absorção Paracetamol Dietas hiperlipídicas ↓ liberação e a dissolução; ↓ velocidade e a extensão da absorção Ibuprofeno Refeição regular Retarda a absorção (MOURA & REYES, 2002) 02/08/2017 7 EXAME FÍSICO Cabelo Pés Realização exame: inspeção e palpação paciente roupa apropriada sentado ou deitado na cama Direcionado: Para detectar deficiências nutricionais Deve ser minucioso Objetivos: Identificar sinais de carências específicas de nutrientes (ACUÑA, 2002) Exame físico – manifestações de carências nutricionais Local Sinais Carências Cabelo Perda de brilho, quebradiço, despigmentado, fácil de arrancar (sem dor) PTN e Zinco Face Seborréia nasolabial (pele estratificada) Palidez Riboflavina Kwashiorkor Ferro Olhos Conjuntiva pálida Mancha de Bitot Xerose conjuntival (secura) Xerose córnea (falta de vida) Queratomalácia (córnea adelgaçada) Arco córneo (anel branco ao redor do olho) Xantelasma (bolsas amareladas ao redor do olho) Ferro Vitamina A Riboflavina Piridoxina Hiperlipidemia (WAITZBERG & FERRINI, 2000) 02/08/2017 8 Exame físico – manifestações de carências nutricionais Local Sinais Carências Lábios Estomatite angular(lesão nos cantos da boca) Escaras do Ângulo Queilose (avermelhamento ou edema de lábios e boca ) Riboflavina Língua Escarlate e inflamada Magenta (púrpura) Edematosa Papila filiforme, atrofia e hipertrofia Ácido Nicotínico Riboflavina Niacina Ácido fólico/ Vit. B12 Gengivas Esponjosa; sangrando Gengiva vazante Vitamina C Glândulas Aumento da tireóide Aumento da paratireóide Iodo PTN (WAITZBERG & FERRINI, 2000) Exame físico – manifestações de carências nutricionais (WAITZBERG & FERRINI, 2000) EDEMA de MMII ASCITE 02/08/2017 9 Exame físico – como avaliar a hidratação? Inspeção estado geral Bom / alerta Irritado Comatoso / hipotônico Inspeção dos olhos Normais Fundos Muito fundos Relato de sede Bebe normal Sedento, rápido, ávido Bebe mal Palpação Sinal prega Desaparece Desaparece Muito lentamente Enchimento capilar Cheio Rápido, débil Muito débil ou quase ausente Pulso Normal (3’’) Prejudicado (3-5’’) Desidratado (>5’’) DIAGNÓSTICO Hidratado (s/sinais de desidratação) Desidratado (2 ou + sinais acima) Desidratado grave (2 ou + sinais acima) Exame físico Exame das fezes e TGI Escala de Bristol 02/08/2017 10 Exame físico – Reserva de massa muscular Músculo: •Representa importante reserva de proteína •O trofismo da massa muscular esquelética é mantido pela atividade física, inervação, irrigação e aporte nutricional •Qualquer alteração em um desses fatores pode ocasionar perda muscular •A idade também exerce influência na massa muscular (LAMEU, 2004) Exame físico – Reserva de massa muscular Músculo Temporal e Bola Gordurosa de Bichart Para classificar as alterações morfológicas do músculo temporal e da bolagordurosa de Bichart, serão adotados os seguintes achados: 1. Leve - depressão da musculatura 2. Moderada - exposição do arco zigomático 3. Grave - visualização de um contorno ósseo envolvendo a órbita, o arco zigomático e o ramo ascendente da mandíbula, sugerindo o desenho de uma chave ( } ) (LAMEU, 2004) 02/08/2017 11 Exame físico – Reserva de massa muscular Atrofia grave Redução da ingestão oral nos últimos 3 meses Redução importante da ingestão oral para sólidos e pastosos nos últimos 3 meses Paciente com disfagia, engasgaos frequentes Redução progressiva e prolongada da ingestão oral (> 3 meses) Exame físico – Reserva de massa muscular Atrofia grave Músculo Polegar Adutor No músculo adutor do polegar, as alterações morfológicas serão classificadas, de acordo com os respectivos achados: 1. Leve - pequena depressão do relevo muscular. 2. Moderada – depressão evidente do relevo. 3. Grave - visualização de um contorno ósseo do indicador e polegar formando uma concha (LAMEU, 2004) 02/08/2017 12 Exame físico – Reserva de massa muscular Atrofia grave Adutor normal Atrofia leve do adutor Atrofia moderada do adutor Atrofia grave do adutor Exame físico – Reserva de massa muscular Na musculatura da panturrilha (gastrocnêmico), a presença de alterações morfológicas será observada através da perda de relevo neste músculo, flacidez muscular e pele com dobras. (LAMEU et al, 2004) Na musculatura da coxa (quadríceps femural), a ausência de tônus muscular será observada pela atrofia da musculatura e perda de relevo Musculatura dos MMII 02/08/2017 13 Exame físico – Reserva de massa muscular (LAMEU et al, 2004) Musculatura do tórax supraclavicular infraclavicular fúncula esternal Atrofia destas regiões indica que o paciente já perdeu massa muscular há muito tempo (perda crônica) Deltóide e Trapézio Exame físico – Avaliação Subjetiva Global (ASG) (DETSKY et al., 1987) Até 72h da admissão Avalia: Risco nutricional 02/08/2017 14 Exame físico – NRS (NRS, 2002) Nutritional Risk Screening Avalia: Risco nutricional Paciente: _________________________________ Leito/Enfermaria: _____________ Peso: ________ Altura: _______ Idade: ________ Data: _____ / _____ / _______ Tabela 1 Classificação de Risco Nutricional (Fase I) Sim Não 1. Apresenta IMC < 20,5 1. Houve perda de peso nos últimos três meses 1. Houve redução na ingestão alimentar na última semana 1. Portador de doença grave, mau estado geral ou em UTI Sim: Se a resposta for “sim” para qualquer questão, continue e preencha a Tabela 2 Não: Se a resposta for “não” para todas as questões, reavalie o paciente semanalmente Se for indicada uma cirurgia de grande porte, continue e preencha a Tabela 2 Tabela 2 Classificação de Risco Nutricional Prejuízo de Estado Nutricional Gravidade da Doença (Aumento das Necessidades) Ausente Escore 0 Estado Nutricional normal Ausente Escore 0 Necessidades nutricionais normais Leve Escore 1 Perda de peso > 5% em 3 meses ou ingestão alimentar de 50% a 75% das necessidades calóricas na última semana Leve Escore 1 Fratura do quadril, pacientes crônicos, em particular com complicações agudas, cirrose, DPOC, hemodiálise crônica, diabetes e câncer Moderado Escore 2 Perda de peso > 5% em 2 meses ou IMC entre 18,5 e 20,5 + queda do estado geral ou ingestão alimentar de 25% a 60% das necessidade calóricas na última semana Moderado Escore 2 Cirurgia abdominal de grande porte, fraturas, pneumonia grave, leucemias e linfomas Grave Escore 3 Perda de peso > 5% em 1 mês (> 15% em 3 meses ou IMC < 18,5 + queda do estado geral ou ingestão alimentar de 0% a 25% das necessidades calóricas na última semana Grave Escore 3 Transplante de medula óssea, pacientes em cuidado intensivo (APACHE > 10) Soma dos Escores + = ESCORE TOTAL Atenção: Acrescentar 1 escore na pontuação total se o paciente tiver mais de 60 anos Escore > 3: o paciente está nutricionalmente no limite de risco e o cuidado nutricional é iniciado Escore < 3: reavaliar o paciente semanalmente. Se o paciente tem indicação para cirurgia de grande porte, considerar plano de cuidado nutricional para evitar riscos associados. ANTROPOMETRIA É a medida do tamanho corporal e de suas proporções Variações individuais: idade, gênero, estado fisiológico → Indicador direto do estado nutricional Medidas mais utilizadas: peso, estatura, pregas (bicipital, tricipital, subescapular e suprailíaca), circunferências do braço, da cintura, quadril e abdome. 02/08/2017 15 Peso Usual ou Habitual Peso Atual Peso Corporal É a soma de todos os componentes corporais e reflete o equilíbrio proteíco-energético do indivíduo. PA PU PIPAj PI amp PA É obtido em uma balança calibrada de plataforma ou eletrônica; o indivíduo deve posicionar-se em pé no centro da base da balança, descalço e com roupas leves. PU É informado pelo paciente ou acompanhante e utilizado como referência nas mudanças recentes de peso ou quando não há possibilidade de se medir ou estimar o peso atual. Peso Ideal ou Desejável Peso Corporal É utilizado para calcular as necessidades calórico protéicas quando o paciente está restrito ao leito e não é possível realizar a estimativa de peso ou ainda quando o paciente apresenta peso muito abaixo ou muito acima do ideal. O mais prático para o cálculo do peso ideal ou desejável é pela utilização do IMC: PI Peso Ideal = IMC desejado x Estatura (m) ²IMC - ADULTO Classificação < 16 kg/m² Magreza grau III 16 a 16,9 kg/m² Magreza grau II 17 a 18,49 kg/m² Magreza grau I 18,5 a 24,99 kg/m² Peso adequado / Eutrofia 25 a 29,99 kg/m² Sobrepeso / Pré-obeso 30 a 34,9 kg/m² Obesidade grau I 35 a 39,9 kg/m² Obesidade grau II ≥ 40 kg/m² Obesidade grau III / Mórbida IMC - IDOSO Classificação (NSI, 1992) < 22 kg/m² Magreza 22 a 27 kg/m² Eutrofia > 27 kg/m² Excesso de peso (OMS, 1995/1998) IMC - IDOSO Classificação (OPAS, 2003) < 23 kg/m² Magreza 23 a 28 kg/m² Eutrofia 28 a 30 kg/m² Sobrepeso > 30 kg/m² Obesidade IMCi - adulto • 22 kg/m² IMCi - idoso • 24,5 kg/m² (FAO, 1985) PI = IMCi x E ² 02/08/2017 16 Peso Ajustado Peso Corporal É o peso ideal corrigido para a determinação da necessidade energética e de nutrientes quando: • Pacientes com IMC > 27 Kg/m² (ASPEN) • Pacientes com obesidade mórbida ou quando o PA for superior a 100% do PI (LAMEU, 2005) • A adequação do peso for superior a 115% ou inferior a 95% do peso ideal (CUPPARI, 2002) Peso Ajustado = (PA – PI) x 0,25 + PI Adequação de Peso (%) Classificação ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 Eutrofia / Peso adequado 110,1 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade (BLACKBURN & THORNTON, 1979) PAj Adequação do peso (%) = PA x 100 PI Peso Ideal para amputados Peso Corporal Para corrigir o peso corporal ideal em amputados, deve-se subtrair o peso da extremidade amputada do peso ideal calculado. (BRUMSTROG, 1962) PI amp CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DO SEGMENTO CORPORAL Membro Proporção do Peso (%) Cabeça e Pescoço 7,0 Tronco sem extremidades 42,7 Mão 0,8 Antebraço sem a mão 2,3 Antebraço com a mão 3,1 Parte superior do braço 3,5 Braço completo 6,5 Pé 1,8 Parte inferior da perna sem o pé 5,3 Parte inferior da perna com o pé 7,1 Coxa 11,6 Membro inferior completo 18,6 (OSTERKAMP, 1995) 02/08/2017 17 � Estimativa de Peso – Adultos e Idosos Peso Corporal Homem • Pest= [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69)] Mulher • Pest = [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35)] (CHUMLEA et al., 1985) (CHUMLEA et al., 1988) Peso Corporal CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (CP) Fita posicionada na circunferência máxima 02/08/2017 18 Peso Corporal ALTURA DO JOELHO (AJ) Perna flexionada com ângulo de 90o Peso Corporal CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) Mede o comprimento do braço e calcula o ponto médio Mede a CB com o braço estendido 02/08/2017 19 Peso Corporal DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR (DCSE) Deitado, costas voltadas para o medidor Tronco em linha reta Ombros perpendiculares a espinha e á mesa do exame Pernas levemente flexionadas nos joelhos Cabeça apoiada sobre travesseiro Braço não utilizado sob travesseiro Prega desprendida do tecido muscular um centímetro abaixo formando ângulo de 45° � Estimativa de Peso com EDEMA Peso Corporal (BLACKBURN & BISTRIAN, 1977 apud KAMIMURA et al., 2003) Edema Excesso de peso hídrico + Tornozelo 1 kg ++ Joelho 3 a 4 kg +++ Raiz da coxa 5 a 6 kg ++++ Anasarca 10 a 12 kg � Estimativa de Peso com ASCITE Ascite Excesso de peso hídrico Leve 3 a 5 kg Moderada 7 a 9 kg Grave 14 a 15 kg 02/08/2017 20 Peso Corporal (BLACKBURN et al., 1977) � Mudança de peso (%PP) A perda de peso involuntária é uma importante informação para avaliar a gravidade do problema de saúde, haja vista sua elevada correlação com a mortalidade. A determinação da variação de peso é realizada pela fórmula: % Perda de Peso = (PU – PA) x 100 PERDA DE PESO EM RELAÇÃO AO TEMPO Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%) 1 semana 1 a 2 > 2 1 mês 5 > 5 3 meses 7,5 > 7,5 6 meses 10 > 10 Estatura � É medida utilizando estadiômetro ou o antropômetro. � O indivíduo deve ficar em pé, descalço, com os calcanhares juntos, as costas retas e os braços estendidos ao lado do corpo. � Alguns métodos alternativos para a estimativa de estatura em indivíduos impossibilitados de utilizar os métodos convencionais. MEDIDA DA ESTATURA – MÉTODO CONVENCIONAL Definição: Distância entre a parte mais alta da cabeça e a sola dos pés, medida realizada em posição vertical. Indivíduo: Roupas leves e pés descalços. Sem adereços na cabeça e penteado desfeito. Técnica: Pés juntos, com calcanhares juntos. Costas retas, braços estendidos ao lado do corpo e joelhos estendidos. Encostar na superfície vertical 5 pontos anatômicos Linha imaginária do canal auditivo externo até a órbita inferior do olho (COGILL, 2003) 02/08/2017 21 (CHUMLEA et al., 1988) Pela Extensão dos braços (envergadura): Medida pela distância entre as pontas dos dedos médios quando os braços estiverem abertos no nível dos ombros. A medida corresponde à estimativa de estatura do indivíduo. - Na impossibilidade de medir toda a extensão dos braços, é possível realizar a medida da distância entre o esterno e a ponta do dedo médio de uma das mãos (hemi-envergadura), e multiplicar o valor obtido por 2. Estatura Recumbente: O indivíduo deve estar em posição supina e com leito horizontal completo. Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado direito do indivíduo. Medir a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica flexível. Estatura ESTIMATIVA DE ESTATURA � Pela altura do joelho (AJ) Estatura FÓRMULAS PARA ESTIMATIVA DE ESTATURA ♂♂♂♂♂♂♂♂ • [64,19 – (0,04 x I em anos) + (2,02 x AJ em cm)] ♀♀♀♀♀♀♀♀ • [84,88 – (0,24 x I em anos) + (1,83 x AJ em cm)] (CHUMLEA et al., 1988) ♂♂♂♂♂♂♂♂ • 72,803 + 1,803 x AJ ♀♀♀♀♀♀♀♀ • 51,875 + 2,184 x AJ (SILVEIRA et al., 1994 ) IDOSOS ADULTOS 02/08/2017 22 Estatura ESTIMATIVA DE ESTATURA Estatura ESTIMATIVA DE ESTATURA 02/08/2017 23 Circunferência do Braço (CB) Esta medida representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseo, muscular e gorduroso. Para sua determinação, o braço avaliado deve estar flexionado em direção ao tórax, formando um ângulo de 90o, mas na medição deverá estar estendido ao lado do corpo (JELLIFFE, 1966; FRISANCHO, 1990) ADEQUAÇÃO DE CB Adequação de CB = CB obtida x 100 CB do P50 Classificação % adequação Desn. Grave < 70 Desn. Moderada 70 – 80 Desn. Leve 80 – 90 Eutrofia 90 – 100 Sobrepeso 100 – 120 Obesidade > 120 (FRISANCHO, 1990) VALORES DO PERCENTIL 50 DE HOMENS E MULHERES PARA: CB CMB DCT 02/08/2017 24 02/08/2017 25 Circunferência do Braço (CB) (LEE & NIEMAN, 1993) PARÂMETROS DO BRAÇO PERCENTIL TECIDO ADIPOSO TECIDO MUSCULAR < 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva 5 a 15 Abaixo da média/risco para déficit Abaixo da média/risco para déficit 16 a 85 Média Média 86 a 95 Acima da média Acima da média > 95 Excesso de gordura Boa nutrição Prega/Dobra Cutânea Tricipital (PCT ou DCT) Avalia o estado nutricional protéico Pacientes acamados – massa muscular varia com o nível de atividade Repouso prolongado leva atrofia muscular (LEE & NIEMAN, 1993; FRISANCHO, 1990) ADEQUAÇÃO DE DCT Adequação de DCT = DCT obtida x 100 DCT do P50 Classificação % adequação Desn. Grave < 70 Desn. Moderada 70 – 80 Desn. Leve 80 – 90 Eutrofia 90 – 100 Sobrepeso 100 – 120 Obesidade > 120 02/08/2017 26 Circunferência Muscular do Braço (CMB) (FRISANCHO & JELLIFFE, 1973) CMB (cm) = CB (cm) – (0,314 x PCT (mm)) ADEQUAÇÃO DE CMB Adequação de CMB = CMB obtida x 100 CMB do P50 Classificação % adequação Desn. Grave < 70 Desn. Moderada 70 – 80 Desn. Leve 80 – 90 Eutrofia 90 – 100 Sobrepeso 100 – 120 Obesidade > 120 Circunferência da Panturrilha (CP) (TROIANO, 1994) CP < 31 cm depleção de tecido muscular 02/08/2017 27 Músculo Adutor do Polegar (MAP) (LAMEU et al., 2004) Método: Com o indivíduo sentado, mão dominante repousando sobre o joelho homolateral, cotovelo em ângulo de aproximadamente 90° sobre o membro inferior utiliza-se o paquímetro para pinçar o músculo adutor no vértice de um ângulo imaginário formado pela extensão do polegar e do dedo indicador Sexo Valor (mm) Desvio Mediana Homens 12,5 ± 2,8 12 Mulheres 10,5 ± 2,3 10 Espessura do MAP em adultos Força de Preensão Muscular (dinamômetro) •Avalia força contração músculos mãos •Relação com capacidade funcional •DEP � Circunferência da Cintura (CC) � Relação Cintura-Quadril (RCQ) CC e RCQ Classificação Valores Risco de complicações metabólicas Homens Mulheres Sem risco < 94 < 80 Risco alto ≥ 94 ≥ 80 Risco muito alto ≥102 ≥88 (OMS, 1997/1998) Homens > 1,0 Mulheres > 0,85 Indicador de risco para desenvolvimento de doenças 02/08/2017 28 COMPOSIÇÃO CORPORAL (LOHMAN et al., 1992) % Gordura Corporal Classificação Homens Mulheres Risco de doenças associadas à desnutrição ≤ 5 ≤ 8 Abaixo da média 6 – 14 9 – 22 Média 15 23 Acima da média 16 – 24 24 – 31 Risco de doenças associadas à obesidade ≥ 25 ≥ 32 Limitações da antropometria �Presença de edema / retenção hídrica �Estado de hidratação �Acesso vascular �Ascite �Anasarca �Queimaduras em grandes áreas corporais �Fratura ou lesões de membros �Pacientes acamados e amputados 02/08/2017 29 CONSUMO ALIMENTAR Dieta total • Nutrientes ou constituintes dos alimentos Alimentos ou refeições • Frequência de ingestão de nutrientes • Forma, tipo do alimento, método de cozimento • Diversidade e fonte alimentar Grupos alimentares • Frequência de ingestão de grupos alimentares • Conformidade com o plano alimentar Caracterís- ticas da dieta • Refeiçõestípicas, modificações na consistência e volume • Frequência das refeições, local, uso de suplementos polivitamínicos... EXAMES BIOQUÍMICOS ALBUMINA • Determinante de estado nutricional • Proteínas corporais • Referência: acima de 3,5g/dL HEMOGRAMA • Avalia qualitativamente e quantitativamente os elementos do sangue • Eritrograma: anemia • Hb e Ht • Índices hematimétricos (VCM, CHCM, HCM, RDW) • Leucograma: imunidade e estado nutricional • Leucócitos • Linfócitos/CTL • Plaquetas: coagulação sanguínea (cicatrização) 02/08/2017 30 FERRO • Capacidade total de ligação do ferro (µg/dL) • Transferrina sérica FUNÇÃO RENAL • Nitrogênio uréico na urina 24h (BUN) • Disfunção renal dano hepático, utilização aumentada • de proteína • Creatinina urinária 24h • Insuficiência renal distrofia muscular, estresse • Adequação creatinina-altura • Depleção de músculo esquelético DADOS NUTRICIONAIS E METABÓLICOS – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO DADOS ANTROPOMÉTRICOS 1. Estatura 2. Peso corporal (kg) 3. Peso Usual 4. Sexo 5. Peso ideal* 6. % peso ideal 7. %peso usual 8. IMC 9. %adequação DCT 10. % Adequação CB 11. % Adequação CMB DADOS LABORATORIAIS 1. Albumina sérica (g/dL) 2. Hemograma 3. Capacidade total de ligação do Ferro 4. Transferrina sérica 5. CTL 6. Leucócitos 7. Nitrogênio uréico na urina 24h 8. Creatinina urinária de 24h 9. Adequação creatinina-altura 02/08/2017 31 DADOS NUTRICIONAIS E METABÓLICOS – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO DADOS DIETÉTICOS 1. Consumo de proteínas 2. Consumo energético 3. Balanço Nitrogenado 4. Gasto energético basal (kcal/dia) 5. Adequação consumo energético basal (%) EXAME FÍSICO 1. Consumo tecido adiposo 2. Consumo muscular 3. Grau de consciência 4. Estado de hidratação 5. Presença de peristalse 6. Identificação de edema 7. Funcionamento intestinal CÁLCULO GASTO ENERGÉTICO 02/08/2017 32 Equações que estimam Gasto Energético Total (GET/VET) - Adultos HARRIS BENEDICT (1919) Necessidade Estimada de Energia (DRIs) – EER Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Cálculo do Gasto Energético Harris-Benedict Homens: TMB (kcal/dia) = 66 + [(13,7 x P em kg) + (5 x E em cm) - (6,8 x idade em anos) Mulheres: TMB (kcal/dia) = 655 + (9,6 x P em kg) + (1,7 X E em cm) - (4,7 x idade em anos) Utilizado para pacientes, pois considera Fator Atividade (acamado ou não), Fator lesão e Fator térmico. Harris & Benedict A Biometric study of basal metabolism in man (Publication No 279). Washington, DC: Carnegie Institute ofWashington, 1919 • A partir de estudos de Harris & Benedict em 1919 é que houve uma tentativa de sistematização das informações existentes sobre o metabolismo basal com o desenvolvimento de equações de predição da TMB, a partir de medidas antropométricas. 02/08/2017 33 FATOR ATIVIDADE Respirador 1,05 Acamado 1,2 Acamado + móvel 1,25 Deambulando 1,3 FATOR ESTRESSE Paciente não complicado 1,0 Jejum leve 0,85 – 1,00 Desnutrição grave 1,5 Neoplasia 1,1 – 1,45 Pequena cirurgia 1,1 – 1,25 (1,2) Cirurgia eletiva 1 – 1,1 Média e grande cirurgia 1,3 – 1,75 PO cirurgia geral 1 – 1,5 PO cirurgia cardíaca 1,2 – 1,5 Fratura óssea 1,2 – 1,35 Trauma tecido mole 1,14 – 1,37 Politraumatismo 1,3 – 1,55 (reabilitação 1,5) Fraturas múltiplas 1,2 – 1,35 Poliltrauma + sepse 1,6 Peritonite 1,05 – 1,25 (1,2 – 1,5) Infecção grave 1,3 – 1,35 Sepse 1,4 – 1,8 Pancreatite 1,3 – 1,8 IRA 1,3 Insuficiência cardíaca 1,3 – 1,5 Insuficiência hepática 1,3 – 1,55 Doença cardiopulmonar 0,8 – 1,00 d. cardiopulmonar + cirurgia 1,3 – 1,55 Transplante de fígado 1,2 – 1,3 TMO 1,2 – 1,3 Queimaduras (índices variáveis): Até 20% 30 – 50% 50 – 70% ≥ 70% 1,0 – 1,5 1,7 1,8 2,0 Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Necessidade Estimada de Energia – EER (IDADE ≥≥≥≥ 19 ANOS) • HOMENS EER (kcal/dia) = 662 – 9,53 x idade + CAF x (15,91 x peso + 539,6 x estatura) • MULHERES EER (kcal/dia) = 354 – 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso + 726 x estatura) Onde: idade em anos, peso em kg, estatura em metros Cômite da DRI e energia Necessidade Estimada de Energia – EER (Estimated Energy Requirements) 02/08/2017 34 Necessidade Estimada de Energia – EER (IDADE ≥≥≥≥ 19 ANOS) Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) CAF: Coeficiente de atividade física CAF HOMEM MULHER SENDENTÁRIO 1,0 1,0 LEVE 1,11 1,12 MODERADO 1,25 1,27 INTENSO 1,48 1,45 Nível de atividade física (NAF) Atividade física SEDENTÁRIO (1 a 1,4) Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por várias horas. LEVE (1,4 a 1,6) Caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário MODERADO (1,6 a 1,9) Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário INTENSO (1,9 a 2,5) Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário NAF: Nível de atividade física Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Fonte: Institute of Medicine and Nutrition Board, 2002. 02/08/2017 35 EXERCÍCIO 1 C.R.A., sexo feminino, 75 anos, aposentada, com diagnóstico a confirmar de Neoplasia hepática. A mesma procurou atendimento médico após 5 meses de início dos sintomas (icterícia, ascite leve (+) e esclerótica amarelada). Tem dificuldade em deambular sozinha, permanecendo a maior parte do tempo restrita ao leito. Não refere doença patológica pregressa, mas relata que o pai falecera de neoplasia hepática. Ao exame físico, identificou-se perda moderada na musculatura bitemporal, redução leve da bola gordurosa de Bichart e leve protusão do arco zigomático, lábios ressecados e icterícia ++. Cabelos e unhas sem alteração. No tórax, leve atrofia da musculatura do deltoide e infra e supraclavicular, e, no abdome, ascite + e sem edema. Atrofia leve no músculo do quadríceps femural e circ. da panturrilha de 25 cm. Diurese concentrada, de colocação escura e com odor característico. Evacuações normais. Não foi possível coletar a anamnese alimentar, pois a paciente estava sem acompanhante e não conseguia relatar seu hábito com exatidão. EXERCÍCIO 1 Ao exame bioquímico: Hb = 9,87 g/dL (Valores de referência = 12 a 15,5 g/dL) Ht = 32,2% (VR = 35 a 45%) CTL = 1.250/mm³ Plaquetas = 210.000/mm³ (VR = 150.000 a 450.000/mm³) Alb = 3,1 g/dL (VR = normal > 3,5 g/dL; depleção leve: 3 a 3,5 g/dL; depleção moderada = 2,4 a 2,9 g/dL; depleção grave < 2,4 g/dL) Pré-albumina = 9 mg/dL (VR = normal: 19 a 38 mg/dL; deficiência leve: 10 a 15 mg/dL; deficiência moderada: 5 a 10 mg/dL; deficiência grave: 0 a 5 mg/dL) ALT (TGP) = 81 U/L (VR = 7 a 35 U/L) AST (TGO) = 50 U/L (VR = 10 a 36 U/L) Gamaglutamiltransferase (GGT sérica) = 71 U/L (VR = 5 a 25 U/L) Bilirrubina total = 4,0 mg/dL (VR = 0,3 a 1,0 mg/dL) Bilrrubina direta = 1,5 mg/dL (VR = 0 a 0,2 mg/dL) 02/08/2017 36 EXERCÍCIO 1 Ao exame antropométrico, foi possível coletar algumas informações: Peso usual = 60kg AJ= 43cm CB = 25 cm PCSE = 15 mm PCT = 14 mm CP = 29 cm Obs.: Perda de peso ocorrida no período de 6 meses. Responda: a) Qual o estado nutricional da paciente pelo exame físico b) Qual o diagnóstico pelos exames bioquímicos disponíveis? c) Qual o diagnóstico nutricional pela antropometria? d) Qual o diagnóstico global do paciente? e) Calcule a necessidade energética do paciente sabendo que (20-25kcal/kg de peso – perda de peso; 25-30kcal/kg peso – manutenção; 30- 35kcal/kg de peso – ganho de peso) Calcule também pelo Harris Benedict EXERCÍCIO 2 J.A.L., sexo masculino, 35 anos, caminhoneiro, procura atendimento médico após fortes dores no quadrantesuperior direito. Sedentário, trabalha sentado e relata alto consumo de frituras, gorduras saturadas, guloseimas e refrigerantes, especialmente coca-cola para manter-se acordado. Deambula e L.O.T.E. (Lúcido e Orientado no Tempo e Espaço). Na história clínica relata ter diagnóstico de diabetes mellitus há 2 anos, nunca esteve internado em tempo pregresso. Diagnóstico: colecistite. Ao exame físico foi possível verificar massa muscular preservadas e coloração sem alterações das conjuntivas. Não apresenta edema. Quanto a anamnese alimentar, foi possível coletar os seguintes dados: Desjejum (8h): Pão carioca, manteiga, ovo frito; café com leite e açúcar. Almoço (11:30h): Arroz branco, maminha assada, batata frita; farofa;doce de leite Jantar (18:00h): Baião, frango frito, batata frita; farofa;sorvete Ceia (21:30h): Bolo de chocolate com suco de fruta com açúcar. 02/08/2017 37 Exercício 2 Ao exame bioquímico foi possível verificar colesterol= 310mg/dL; Glicemia: 220mg/dL. Quanto ao exame antropométrico, foi possível coletar algumas informações: Peso usual = 110kg CB = 39 Altura mensurada = 1,90m Peso Atual= 108kg Ccintura = 100cm Cquadril = 106cm %gordura = 36 EXERCÍCIO 2 � Responda: a) Qual o estado nutricional da paciente pelo exame físico b) Qual o diagnóstico pelos exames bioquímicos disponíveis? c) Qual o diagnóstico nutricional pela antropometria? d) Qual o diagnóstico global do paciente? e) Calcule a necessidade energética do paciente sabendo que (20-25kcal/kg de peso – perda de peso; 25-30kcal/kg peso – manutenção; 30-35kcal/kg de peso – ganho de peso) 02/08/2017 38 OBRIGADA
Compartilhar