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CST em Segurança Pública

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Prévia do material em texto

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL 
 
 
Curso: CST em Segurança Pública Semestre: 3º/2º 
flex 
Disciplinas: 
Sistemas de Informação em Segurança; Expansão da Criminalidade; 
Planejamento Estratégico em Segurança; Direitos Humanos e 
Cidadania; Tópicos em Direito Administrativo; Seminário de Projeto 
Integrado III. 
Professores 
Jaqueline dos Santos Ferrarezi; João Henrique de Almeida Scaff; 
Suzi Bueno de Almeida; Vanessa Vilella Berbel; Janaína Carla 
Vargas Testa. 
Competências: 
Compreender e aplicar conceitos teóricos em situações práticas 
atinentes a Sistemas de Informação em Segurança; Expansão da 
Criminalidade; Planejamento Estratégico em Segurança; Direitos 
Humanos e Cidadania; e Tópicos em Direito Administrativo. 
Habilidades: 
Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá 
desenvolvido as competências e habilidades objetivando: 
 Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar 
estrategicamente, introduzir modificações no processo 
produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar 
conhecimentos e exercer, em diferentes graus de 
complexidade, o processo da tomada de decisão. 
 Desenvolver a capacidade crítico-analítica de avaliação, 
quanto às implicações organizacionais com o advento da 
tecnologia da informação. 
 Desenvolver a iniciativa, criatividade, determinação, vontade 
política e administrativa, bem como a vontade de aprender, 
abertura às mudanças e consciência da qualidade e das 
implicações éticas do seu exercício profissional. 
 Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida 
e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do 
seu campo de atuação profissional, e diferentes modelos 
organizacionais, revelando-se profissional adaptável. 
Objetivos da 
Aprendizagem: 
A produção textual é um procedimento metodológico de ensino-
aprendizagem que tem por objetivos: 
 Favorecer a aprendizagem. 
 Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado 
eficiente e eficaz. 
 Promover o estudo dirigido a distância. 
 Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o 
autoaprendizado. 
 Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem. 
 Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas 
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de 
Graduação. 
 Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de 
problemas práticos relativos à profissão. 
 Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a 
emancipação intelectual. 
 
 
 
Caro Aluno (a) 
 
Para atingir os objetivos desta produção textual, você deverá seguir as instruções 
voltadas a elaboração do trabalho disponibilizadas ao longo do semestre, sob a orientação 
do Tutor a Distância, considerando as disciplinas norteadoras. A sua participação na 
consecução da proposta é fundamental para que haja o pleno desenvolvimento de 
competências e habilidades requeridas em sua atuação profissional. Nessa produção 
textual deverá ser considerado o caso Regime Disciplinar Diferenciado – RDD: Solução 
ou Retrocesso? apresentado na sequência. 
 
Orientações da produção textual 
1. Leitura e interpretação da SGA 
 
a) Na Produção Textual em Individual (PTI) você deverá, em um primeiro momento, 
conhecer a Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) “Regime Disciplinar 
Diferenciado – RDD: Solução ou Retrocesso?” 
 
b) Em um segundo momento, você deverá se envolver com a Situação Geradora de 
Aprendizagem (SGA), inserindo-se nesse contexto para realizar as tarefas previstas. Para 
realizar essas tarefas, siga as orientações fornecidas nesse material e nas 
fundamentações teóricas diversas (livros das disciplinas, teleaulas, web aulas e outros 
materiais complementares, sejam estes indicados pelos professores ou pesquisados por 
você). 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
Regime Disciplinar Diferenciado – RDD: Solução ou Retrocesso? 
 
 
O Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) consiste em uma modalidade de 
sanção disciplinar com especificidades que o difere dos demais regimes apresentados na 
Lei de Execução Penal (LEP), sendo instituído com o objetivo central de combater o crime 
organizado, sendo aplicado, inicialmente, ao combate do crime organizado e a líderes de 
 
 
facções criminosas que de dentro dos presídios continuavam a dar ordens e a incitarem 
seus comparsas em liberdade à prática de delitos graves de todos os tipos. 
Originado no Estado de São Paulo, a partir da Resolução nº 26/2001 que, 
posteriormente, tornou-se a Lei nº 10.792/2003, o RDD prevê: a) duração máxima de 360 
dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o 
limite de um sexto da pena aplicada; b) recolhimento em cela individual; c) visitas 
semanais de duas pessoas, sem contar crianças, com duração de duas horas; d) direito 
de saída da cela para banho de sol por duas horas diárias (art. 52, I a IV da Lei 7.210/84). 
Podem se submeter a este regime tanto condenados como presos provisórios, que 
apresentem alto risco para ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade, 
podendo se estender, inclusive, a presos estrangeiros provisórios ou condenados, bem como 
aqueles que estiverem envolvidos ou participarem com fundadas suspeitas, a qualquer título, 
de organizações criminosas, quadrilha ou bando (atual associação criminosa, com 
fundamento na Lei nº 12.850/2013 (art. 52, §§ 1º e 2º LEP). 
É inquestionável que não se pode tratar integrantes de crime organizado como se 
fossem delinquentes comuns, e ainda que o RDD seja considerado constitucional em 
virtude de entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ). Todavia, tal regime é alvo de críticas e de opiniões divergentes (a favor ou 
contra), em razão das peculiaridades que envolvem sua aplicação. 
Neste contexto, após constatação mediante intensa investigação sobre como 
líderes da facção estariam comandando as ações do crime organizado nas ruas, mesmo 
detidos em prisões de segurança máxima, a Justiça do Estado de São Paulo com a 
anuência do Ministério Público, determinou em julho do ano de 2017 a transferência de 
onze líderes de uma facção criminosa para o chamado RDD. 
Interessado pelo tema, um jornalista constatou que ao longo do cumprimento da pena 
sob as novas regras do RDD sete destes onze presos já haviam desenvolvido problemas 
psiquiátricos. 
Ao levantar a hipótese de que o estado de saúde dos presos poderia ter relação com 
as condições próprias do regime, decidiu iniciar uma investigação mais profunda, buscando 
compreender o posicionamento das instituições envolvidas. Desse modo, ao confrontar estes 
dados junto ao diretor de um dos estabelecimentos, obteve a seguinte resposta: 
 
 
“Em que pese este quadro, a medida é essencial e eficaz para evitar 
que estes indivíduos considerados como de ‘alta periculosidade’ 
continuem atuando de forma a comprometer a ordem e segurança 
pública. Assim, o isolamento destes presos considerados mais 
perigosos, a partir de uma execução penal diferenciada é visto não só 
por esta direção, mas por muitos especialistas como uma medida 
importante para inviabilizar um possível contato com seus comparsas”. 
 
Isto porque, o isolamento total no RDD é considerado capaz de enfraquecer a 
estrutura da organização criminosa, desestabilizando-a à medida que atinge os líderes da 
facção – que, até então, seriam capazes de comandar a atuação dos seus comparsas caso 
estivessem presos em penitenciárias comuns. 
No entanto, têm-se também posicionamentos contrários, conforme apontou ao 
jornalista um integrante do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM): 
“As características e normas do RDD faz com que os detentos 
desenvolvamproblemas psiquiátricos... Ou seja, vai contra a premissa 
de que o sistema prisional deveria ‘ressocializar’ o indivíduo. Ainda, 
esse regime diferenciado não resolve totalmente o problema frente às 
facções criminosas, pois, geralmente, com a prisão do líder, 
rapidamente é colocado outro líder em seu lugar”. 
 
Partindo de tal contextualização, é possível verificar que a aplicação do RDD e as 
próprias especificações do regime podem ser analisadas a partir de diferentes óticas as quais 
podem considerar o regime como eficiente ou não, dado o contexto da aplicação da sanção. 
 
2. Agora, é com você! 
Partindo dos seus conhecimentos frente ao tema – o RDD e sua aplicação 
permeada por posições conflitantes no que tange à sua efetividade ou não – você deverá 
analisar as premissas centrais que sustentam o regime diferenciado em questão, 
analisando-o criticamente a fim de construir um posicionamento favorável ou contrário à 
sanção sendo que, tal posicionamento, deve estar ancorado por informações e dados que 
defendam seus argumentos. 
Verifique as respostas dadas ao jornalista pelos entrevistados apresentadas na 
contextualização, as quais ilustram dois argumentos diferentes frente ao regime, e busque 
outras fontes que apresentem dados relevantes no que diz respeito ao tema a fim de 
nortearem, inicialmente, o caminho que irá seguir (a favor, ou contra). A missão consiste 
então em analisar o RDD de maneira detalhada a partir dos aspectos descritos a seguir, 
 
 
imprimindo o seu posicionamento crítico em cada aspecto, argumentando e sustentando 
suas análises. 
 
a) DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: 
A Constituição elenca no inciso XLVII de seu artigo 5º algumas garantias voltadas 
à pessoa presa. Nesse sentido, com o intuito de garantir a inviolabilidade do direito à vida, 
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, há previsão constitucional de que 
não existirão, no Brasil, penas dos seguintes tipos: a) de morte, com exceção nos casos 
de guerra declarada; b) perpétua; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis. 
Além disso, vale destacar que o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e 
Políticos de 1966 que foi ratificado pelo Brasil em 1992, centrado na dignidade da pessoa 
humana, é um mecanismo jurídico que tem, como um de seus principais objetivos, fazer 
com que os direitos humanos estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos 
Humanos tornem-se leis vinculantes por meio da sua incorporação como direitos 
fundamentais. Desse modo, é possível localizar na Constituição Federal brasileira, mais 
precisamente em seu Título II: “Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos”, esses 
direitos que estão divididos em cinco grandes grupos, quais sejam: 
1. Direito à vida; 2. Direito à liberdade; 3. Direito à igualdade; 4. Direito à segurança; e 5. 
Direito à propriedade. 
Sob a perspectiva do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966), 
em especial em relação ao direito à vida, no qual contempla-se a dignidade da pessoa 
humana, redija um texto crítico acerca do RDD considerando: 
 
 O conceito de Direitos Humanos, explicando o limite de sua extensão aos 
privados de liberdade por determinação judicial; 
 Os Direitos Humanos também são aplicados à população carcerária? 
 Possíveis aspectos conflitantes (ou não) entre o RDD e o Pacto Internacional 
sobre Direitos Civis e Políticos (1966) e a Constituição Federal/1988, 
enfatizando o direito à vida e a dignidade da pessoa humana; 
 Contemple em seu texto uma análise do caso relatado confrontando-o com o 
artigo 5º, inciso XLVII da Constituição Federal; 
 Faça o fechamento do texto com o posicionamento do grupo a respeito da 
análise jurídica acerca da compatibilidade ou incompatibilidade do RDD com 
 
 
as normas constitucionais e internacionais que você está analisando neste 
momento. 
 
b) SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SEGURANÇA: 
Falar em sistemas e tecnologias da informação no âmbito dos sistemas prisionais 
brasileiros requer compreender a complexidade na qual o tema está imerso. Isto porque, 
a utilização de tecnologias nas penitenciárias ainda enfrenta algumas dificuldades frente 
ao atingimento dos objetivos almejados com relação à promoção da segurança. 
Em outras palavras, a fim de tornar mais claro a afirmativa acima, associe os 
conhecimentos apreendidos na disciplina Sistemas de Informação em Segurança ao 
contexto de uma penitenciária comum e de uma penitenciária de segurança máxima, sob 
o regime disciplinar diferenciado. A princípio, à medida que conhecemos as tecnologias 
de informação utilizadas em segurança, podemos inferir que sistemas de monitoramento 
por câmeras podem ser amplamente utilizados, bem como sistemas de vigilância por 
perímetro, sistemas de alarme, entre outros. No entanto: 
Tais tecnologias da informação podem ser igualmente empregadas nestes dois 
tipos de sistemas prisionais? Para responder a este questionamento inicial, pense nos 
seguintes aspectos: 
 Como se dá o emprego das tecnologias da informação voltadas para à 
promoção da segurança em uma penitenciária sob o RDD? Câmeras de 
monitoramento podem ser alocadas em todos os ambientes? E em uma 
penitenciária comum? O direito à privacidade, regulamentado por Lei e descrito 
no artigo 5º da CF88, se aplica neste contexto, podendo restringir em alguma 
medida o uso de tecnologias para monitoramento dos detentos? 
 Nas penitenciárias comuns existem sistemas e tecnologias da informação 
eficientes no que diz respeito à captação de informações essenciais que sejam 
capazes de subsidiar investigações criminais de delitos que ocorrem no interior 
dos sistemas penais (o que envolve o uso e tráfico de drogas e utilização de 
aparelhos celulares, por exemplo)? Se não, como elas poderiam sem 
empregadas? 
 
Caminhando nesta análise para outro ponto relevante, são frequentes as notícias 
de detentos utilizando telefones celulares no interior das penitenciárias, mesmo que tais 
 
 
aparelhos sejam proibidos e existam políticas e práticas de fiscalização voltadas para 
coibir a entrada destas e outras ferramentas que permitam à comunicação entre presos e 
o meio externo. Tal fato consiste em um dos fatores determinantes para a transferência 
de presos para presídios de segurança máxima, visto que, no RDD, o isolamento não 
permite que os detentos continuem a dar ordens aos seus comparsas, incitando e 
controlando à prática de crimes. No entanto, a comunicação por meio de telefones 
celulares dentro dos ambientes penais configura uma polêmica em constante discussão 
frente ao bloqueio de sinais de telefonia móvel e internet próximo aos presídios que, ao 
mesmo tempo em que inibiria a comunicação dos detentos, também prejudicaria, de certo 
modo, as comunidades próximas e até mesmo os agentes públicos. Frente este contexto: 
 Como no RDD este problema é tratado e como tratá-lo no contexto dos 
sistemas prisionais comuns? 
 
A missão neste tópico é redigir um texto crítico e argumentativo contemplando 
todos os pontos aqui citados, sustentando então como o RDD se mostra vantajoso no que 
diz respeito à utilização de sistemas e tecnologias da informação se comparados aos 
sistemas prisionais comuns, ou, apresentando possíveis soluções aos sistemas comuns 
a fim de que o RDD não seja necessário no contexto em que é aplicado. 
 
c) EXPANSÃO DA CRIMINALIDADE: 
Lucas da Costa, vulgo "foguinho", foi condenado pela prática dos crimes de 
organização criminosa, homicídio e tráfico de drogas, durante o cumprimento de sua 
pena, as autoridades tomaram conhecimento que este planejava a execução de agentes 
penitenciários federais e arquitetava a própria fuga, motivo que ensejou aaplicação do 
regime disciplinar diferenciado (RDD) ao condenado. A defesa do Sr. Lucas da Costa 
impetrou Habeas Corpus alegando, entre outros argumentos, a inconstitucionalidade do 
RDD, os advogados sustentam que " nossos representantes no legislativo entendem que 
os encarcerados precisam se isolar do mundo para que suas penas sejam cumpridas da 
forma correta, o que fere direitos previstos na lei de execução penal, bem como os 
dispositivos constitucionais, sustentam que seu cliente está sofrendo sérios abalos a sua 
saúde psíquica, e que a sua submissão a um regime violente não atenderá aos propósito 
de ressocialização objetivados pela execução penal, além de violar o princípio da 
dignidade da pessoa humana". O recurso é encaminhado para a manifestação do 
 
 
Ministério Público que pugna pelo indeferimento do pedido. Concluso os autos, cabe ao 
magistrado apreciar o pedido. 
Conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal 
Federal, o regime disciplinar diferenciado é ou não constitucional? 
 
d) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SEGURANÇA: 
Para um bom diagnóstico de uma determinada situação é fundamental analisar 
os pontos fortes e os fracos para saber em que se pode melhorar. Com o foco na RDD 
faça a análise dos ambientes internos e externo, monte a matriz SWOT e faça a análise 
de cada variável. 
 Ambiente Interno: Quais são os Pontos Fortes e Pontos Fracos da RDD? 
 Ambiente Externo: Quais são as Ameaças e Oportunidades da RDD? 
 Como você avalia a situação atual da RDD em relação ao planejado, ou seja, 
a RDD está no caminho certo? 
 Como você avalia a estrutura organizacional da RDD (organograma). Está 
adequado ao seu tamanho? Ex. muitos chefes e poucos subordinados (isso é 
um problema). 
 O sistema possui indicadores de desempenho de processo? 
 
e) TÓPICOS EM DIREITO ADMINISTRATIVO: 
 Sabe-se que é dever constitucional do Estado proteger a sociedade, garantir 
eficiência à atuação estatal frente à solução de conflitos sociais, bem como respeitar e 
criar medidas em prol da efetivação dos direitos fundamentais. 
A eficiência estatal, no contexto da implantação do RDD, deve ser vista sob três 
ângulos: 01) Na garantia de um sistema prisional eficiente no combate da criminalidade; 
02) Na proteção da integridade física e psicológica do preso; 03) na proteção da 
sociedade e da coletividade, por meio de políticas eficientes de segurança pública. 
 
 
A partir dessas premissas, analise o RDD sob o viés do princípio da eficiência da 
Administração Pública, previsto no artigo 37, caput, da Constituição Federal, em relação 
aos três ângulos destacados acima. 
É importante que você se posicione sobre o RDD, analisando de forma crítica se 
ele é ou não um sistema que atende ao princípio da eficiência do Estado. 
 
ORIENTAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO 
 
 O trabalho será realizado individualmente; 
 A produção textual é um trabalho original e, portanto, não poderá haver trabalhos 
idênticos ao de outros alunos; 
 O trabalho deve ser postado na pasta específica (pasta atividades 
interdisciplinares), obedecendo o prazo limite de postagem conforme disposto no 
cronograma do curso. Não existe prorrogação para a postagem da atividade; 
 É importante que você leia os materiais disponíveis das disciplinas do semestre; 
 Além da pesquisa nos materiais das disciplinas, lembre-se de que a Biblioteca 
Digital tem excelentes obras que tratam dos temas propostos. (A pesquisa é 
fundamental para o bom desenvolvimento do trabalho); 
 A Produção Textual deverá ser desenvolvida inteiramente dentro das Normas da 
ABNT (Capa, Folha de rosto, Sumário, Desenvolvimento, Conclusão, Referências, 
etc). 
 
 ORIENTAÇÕES PARA FORMATAÇÃO DO TRABALHO 
 CONFIGURAÇÕES DO TRABALHO: mínimo 8 e no máximo 15 páginas; A 
estrutura do trabalho deverá ser a seguinte: Capa, Folha de rosto; Apresentar o 
relatório contendo um diagnóstico dos fatos analisando detalhadamente os 
seguintes aspectos pertinentes a cada disciplina; Referências (caso necessário); 
 O trabalho deve ser realizado de acordo com as normas da ABNT; acesse a 
Biblioteca Digital, clique em “Padronização” e escolha as opções “Trabalhos 
acadêmicos – Apresentação” e “Modelo para elaboração de Trabalho Acadêmico”. 
 
Lembre-se que seu tutor à distância está à disposição na sala do tutor para lhe atender em suas dúvidas 
e também repassar orientações sempre que você precisar. Aproveite esta oportunidade para realizar 
um trabalho com a qualidade exigida de um trabalho acadêmico de nível universitário. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal.14. ed. rev., 
atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2017. 
 
 
 
Bom trabalho! 
Equipe de professores

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