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Brincadeiras ou brinquedos de cada região do Brasil- Região Nordeste – Sergipe

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Brincadeiras ou brinquedos de cada região do Brasil
Região Nordeste – Sergipe
Historia
Pesquisas afirmam a existência deis de tempos antigos, a existência de brinquedos em comunidades da idade da pedra nesta região e em comunidades antigas. Bolas, pinhões, dados e bonecas eram os objetos lúdicos mais comuns. No século XVII, na França, existiam cavalos-de-pau, o cata-ventos, tambores, carruagens com bonecas, animais em miniaturas, jogos de cartas e de salão. No século XVIII os holandeses criaram as casinhas de bonecas. No século XIX já existiam brinquedos de borracha. No século XX os objetos lúdicos são de plástico e de outros materiais sintéticos. Surgem também os jogos educativos.
Assim, com o passar de décadas a influência dos povos antigos, dos familiares e da cultura de um determinado povo, ainda influência nos dias de hoje. Como exemplo: as brincadeiras de rodas, as cantigas. Faz parte da cultura do estado, da região ou até de uma determinada cidade.
Origem
As brincadeiras infantis tradicionais são muito variadas, aquelas que não desapareceram, foram ensinadas por familiares, pelas crianças de áreas vizinhas ou colegas de escola para aqueles que as mantêm vivas na atualidade. No caso, em Sergipe na região nordeste do Brasil, encontramos vários tipos de brincadeiras, atividades e até cantigas diferentes.
As cidades que influenciam muita esta região, podemos citar aqui como exemplo: Aracaju, Lagarto, Estância e Itabaiana. São cada vez mais reconhecidos os benefícios das brincadeiras infantis tradicionais por pais, educadores e psicólogos. Assim, vem aumentando nos últimos tempos, a inclusão de atividades lúdicas nos currículos escolares infantis, favorecendo a preservação das culturas das nossas comunidades. Mas quem ganha mais com isto é a própria criança. Além do prazer, favorece o seu desenvolvimento integral, controla a agressividade, proporciona a realização de desejos, a adaptação ao grupo social de convívio, a afetividade entre os companheiros, experimenta sentimentos diferentes, estimula a curiosidade e a competição, incentiva a busca de soluções e a descoberta de caminhos. Enfim, contribui decisivamente para o seu pleno desenvolvimento como ser social, inteligente e livre.
É brincando que a criança descobre o mundo. Descobre os sons, as cores, o ar, as canções, a linguagem, os gestos, as formas, etc. Logo a escola pode e deve ser um espaço perfeito para o resgate, a redescoberta da maravilhosa lúdica infantil tradicional.
Agora umas das atividades, brincadeiras ou cantigas de Sergipe:
Adivinhas
As adivinhas são manifestações da cultura popular. A maioria delas é do domínio público, não se sabendo quem as inventou: têm passado de boca em boca, dos mais velhos para os mais novos. Muito comum em Sergipe, passado de geração a geração.
São sugeridos enigmas, verdadeiros desafios à inteligência infantil, nas quais existem relações alfabéticas, simbólicas, comparativas, descritivas, opostas, etc. na tentativa de chegar à resposta correta. Vejamos exemplos de algumas das mais conhecidas advinhas ou adivinhações correntes no estado de Sergipe:
Tem escama e não é peixe, tem coroa e não é rainha? - Abacaxi.
Baixinho, gordinho, tem duas asas e não voa? - Açucareiro.
Tem barba e não é bode, tem dente e não morde? - Alho.
Se tem olho não tem cabeça, se tem cabeça não tem olho? - Agulha e alfinete.
Qual é a cidade que tem mais caju? - Aracaju.
Quanto mais tira mais cresce? - Buraco.
Põe na mesa, corta, mas não se come? - Baralho.
Tem quatro pés mas não caminha? - Cadeira.
Pau que nasce em pé e corre deitado? - Canoa.
Tem olho e não vê, tem pé e não anda? - Cana.
Tem carne para dentro e osso para fora? - Caranguejo.
Tem casa de um lado só? - Camisa.
Mais baixo de que uma galinha e mais alto de que um homem? - Chapéu.
Tem boca e não come, tem bico e não belisca, tem asa e não voa? - Chaleira.
Nasce em pé e corre deitado? - Chuva.
Um morre queimado e outro morre cantando? - Cigarro e cigarra.
Branco por dentro, branco por fora e tem uma lagoinha d’água? - Coco.
Tem quatro pernas, dois rabos e voa? - Dois passarinhos.
Corre, corre mas não sai do lugar? - Estrada.
Sai de dentro de casa, bate a cabeça na parede e morre queimado? - Fósforo.
No mato é verde, em casa é preto? - Fumo.
Jeni cai no chão e faz papo? - Jenipapo.
Nasce grande e morre pequeno? - Lápis.
Tem barriga d’água e a cabeça de fogo? - Lampião ou candeeiro.
Tem pico como jaca, é verde como o limo e tem rabo como o rato? - Maxixe.
Uma casinha verde com uma porção de negros dentro? - Melancia.
O que é que tem dente mas não morde e tem cabelo mas não penteia? - Milho.
Limpa, limpa, abre as pernas e bota o nariz dentro? - Óculos.
Uma casinha sem janela. Dona clara mora nela? - Ovo.
Irmão de meu tio, que não é meu tio? - Meu pai.
Verde como o limo e fala como gente? - Papagaio.
Qual é o animal que não fecha os olhos? - Peixe.
De noite está de pé e de dia está deitado? - Pé.
Qual é o país que se come e a capital que se chupa? - Peru, capital Lima.
Verde, encarnada (vermelha), a mãe é mansa e a filha é danada? - Pimenta.
Dá um pulo e se veste de noiva? - Pipoca.
Em casa tá batendo e no mato tá parado? - Um pilão.
Qual é o bicho que come com o rabo? - Todos, nenhum tira o rabo para comer.
Cru não existe e cozido não se come? - Sabão.
Nasci na água, na água me criei e na água morrerei? - Sal.
Qual é o estado que quer ser jipe? - Sergipe.
Na igreja está por dentro e no boi está por fora? - Sino.
Está no céu, está no jogo e mora no quartel? - Soldado.
Quando uma mija todas mijam? - Telha.
Qual é a diferença entre um gato e um tijolo? - Jogue os dois na parede, o que miar é gato.
O que é que nasce branco e morre preto? - Urubu.
O que é que varre e varre e bota no canto? - Vassoura.
Queima pela cabeça e chora pelo pescoço? - Vela.
Tem a boca na barriga e os dentes na cabeça? - Violão.
Qual é a letra do alfabeto que não é cega? - O “v”.
Uma brincadeira Lúdica, bastante típica desta região e bastante praticada na capital de Sergipe em Aracaju é a:
Pem Barra
Com origem em Aracaju, das famílias antigas. Passada de geração em geração, uma brincadeira bastante divertida.
Faz-se uma “risca” (traço, faixa) no chão. Uns ficam de um lado e outros do outro lado. Uns correm para uma “manja” cruzando a “risca”, atrás do grupo adversário, e outros correm para a outra “manja”. Uns ficam esperando ele voltar. Ele vem correndo fazendo dribles, tentando se livrar dos opostos. Se ele cruzar a “risca” e voltar para o seu campo, a sua “linha” (equipe) ganhou.
Referência: SILVA, Mariana; PEREIRA, Yara. Brincadeiras Brasileiras: Regiao Nordeste. 2012. Disponível em: <http://brincadeirasbrasileiras.blogspot.com.br>. Acesso em: 07 set. 2017.

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