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descoberta dos raios X No final do ano de 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Rõntgen estava desenvolvendo experiências com raios catódicos (elétrons), produzindo-os em um tubo de vidro a vácuo e usando alta voltagem. Ao passar a corrente produzida pela alta voltagem no tubo, notou a presença de um brilho e observou que o brilho provinha da fluorescência de um cartão, que se encontrava sobre seu banco de trabalho, situado a pouca distância do tubo. Esse cartão continha, em sua superfície, uma substância fluorescente, o platinocianeto de bário. Refez o experimento várias vezes, cobrindo o tubo com papel preto e escurecendo, totalmente, o laboratório; mesmo assim, observou a persistência do brilho. Dando continuidade aos experimentos, substituiu o uso do cartão por uma placa fotográfica e, para sua surpresa, conseguiu visualizar os ossos da mão de sua esposa que se ofereceu como voluntária, interpondo-lhe a mão entre o tubo e a placa. Rõntgen atribuiu o aparecimento do brilho a uma radiação, comprovada por experiência, mas desconhecida. Denominou-a de raios X e, mais tarde, raios Roentgen. No ano de 1901, recebeu como recompensa o primeiro Prémio Nobel para físicos, em reconhecimento à sua contribuição para o desenvolvimento da ciência1'2. Os raios X, assim como a luz visível, infravermelha, ultravioleta e raios gama, pertencem ao grupo de radiações eletro-magnéticas. A propagação desse tipo de radiação se dá em forma de onda, em linha reta, em alta velocidade, ionizando a matéria, e pode atravessá-la, ser absorvida ou refletida por essa matéria, dependendo de seu peso atómico e da energia dos raios3. Os tipos de radiação desse espectro diferem-se, basicamente, no comprimento de ondas, sendo as de raios X diagnóstico extremamente curtas. A produção dos raios X se dá no interior do tubo de vidro refratário a vácuo, contendo um eletrodo em cada uma de suas extremidades e ligado à corrente elétrica. A passagem da corrente elétrica estimula o eletrodo ou filamento negativo (catódio) a liberar os elétrons produzidos, que são atraídos em direção ao eletrodo positivo (anódio), movendo-se em alta velocidade, onde se chocam bruscamente, liberando energia. No aparelho de raios X, tal tubo ou ampola, bem como as instalações para cabos elétricos, estão envoltos por uma câmara protetora de chumbo, cuja construção garante a proteção contra os perigos de alta tensão e a saída de raios X, a não ser pelo colimador ou diafragma, abertura regulável, para a passagem do feixe útil. Entre a ampola e a câmara existe uma porção de óleo que tem por função fazer o isolamento elétrico e o resfriamento. Dessa maneira, para que os raios X sejam produzidos, deve haver um gerador e um acelerador de elétrons, bem como um alvo ou anteparo para detê-los, que são os componentes básicos do tubo de raios X: Gerador de elétrons — é um fio de tungsténio, na forma de espiral ou hélice, que, quando aquecido, liberta os elétrons. É o eletrodo negativo e chama-se catódio. Esse metal é especial, apresenta ponto de fusão excessivamente alto (3.280°C) e, por isso, suporta temperatura também muito alta (2.500°C). Quando os elétrons deixam o catódio termoionicamente, estão carregados com quantidades diferentes de energia. Assim, a intensidade da corrente elé-trica a ser utilizada está na dependência "da diferença de potencial entre os dois eletrodos. Acelerador de elétrons — sendo o tubo de raios X um tubo díodo, torna-se necessário que os elétrons sejam acelerados, para que possam colidir no alvo e produzir os raios X. Isto é conseguido estabelecendo-se entre esses dois eletrodos uma energia de alto potencial, obtida de um elevador de alta tensão (transformador) e cuja intensidade variará de acordo com a finalidade dos raios X a serem produzidos. Alvo ou anteparo (anódio ou anticató-dio) — é o local no tubo onde os elétrons são detidos por choque. Parte da energia cinética é transformada em energia radiante, e, além da produção de raios X, há liberação de calor. A produção de raios X é muito baixa, equivalendo, aproximadamente, a IO'9 ZV, onde Z representa o número atómico do material do anódio, e V, o potencial de aceleração. Assim, para um potencial de 250KV e um alvo de tungsténio, apenas 1%, aproximadamente, é o rendimento de produção de raios X Aplicações dos raios X Os raios X têm a propriedade de atravessar, com certa facilidade, os materiais de baixa densidade, como a carne de uma pessoa, e de ser mais absorvidos por materiais de densidade mais elevada, como os ossos do corpo humano, que contém cálcio (material de alta densidade). Em virtude desta propriedade, logo após a sua descoberta os raios X passaram a ser amplamente usados para se obter radiografias. Somente os raios que ultrapassam o corpo alcançam a chapa fotográfica e a impressionam. Obtém-se, desse modo, uma imagem na qual as "sombras" correspondem aos ossos. Os raios X têm grande uso na vida moderna. Além do seu emprego nas radiografias, seu poder de penetração é muito útil também na verificação da qualidade e localização de defeitos estruturais em peças e materiais. Os inspetores de alfândega usam os raios X para examinar embrulhos. Os objetos densos, contidos no embrulho, absorverão mais raios X que os objetos menos densos; o que permite localizar armas ou objetos metálicos. Os raios X são usados ainda no tratamento do câncer, tomografia computadorizada, no estudo da estrutura cristalina da matéria, inclusive a do DNA, na industria e em quase todos os campos na ciência e da tecnologia. Algumas fontes extremamente quentes, tais como algumas estrelas, podem emitir raios X naturalmente, aqueles que alcançam a Terra geralmente são absorvidos pela atmosfera. Como podemos detectar os raios X? Os raios X são invisíveis mas podemos detectá-los de três maneiras: Primeiro, eles ionizam o ar e outros gases; por conseguinte, podemos usar um detetor. Segundo, enegrecem os filmes fotográficos, do mesmo modo que a luz. Terceiro, eles fazem alguns materiais fluorescer, isto é, emitir luz. CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA / 1º MÓDULO. GENERALIDADES: Para se obter uma boa imagem no filme radiográfico, além de um bom posicionamento do paciente ou estrutura a ser radiografada, devemos saber utilizar corretamente os “Fatores radiográficos ou elementos formadores da TECNICA” utilizada para determinado caso, de forma equilibrada e que esteja dentro dos padrões de segurança e tolerância do organismo. Tais elementos são : o kV (kilovolt), a mA (mili amperagem), o t (tempo de exposição em seg.), a “D” (distância em cm) e a constante do aparelho (K). Existem também outros fatores, como por exemplo: o uso ou não de grades, o tipo de Écran (grão fino, médio ou grosso), o EFEITO ANÓDICO e as condições do químico usado para a revelação do filme. Painel ou mesa de comando mostrando os fatores radiográficos, botões seletores de voltagem e bucky, de preparo e disparo, Leds indicadores e Agulhas com escala de leitura. *O QUE SIGNIFICA : A) kV: Fator radiográfico que representa a qualidade dos raios-x, sendo também responsável pelo poder de penetração dos raios-x e pelos contrastes intermediários entre o PRETO e o BRANCO (tons de Cinza). OBS: Quanto mais kV empregado, maior será o poder de penetração, ou seja, nos exames de maior espessura a radiação secundária produzida é proporcional a kilovoltagem empregada. Como calcular o kV ? – Através da fórmula: kV = 2 x e + K, onde : kV é a kilovoltagem que se deseja, multiplica-se a “e” (espessura) por 2 e soma-se com a “K” (constante do aparelho). EX: kV = ? kV = 2 x e + K Resposta: kV = 70. e = 20 cm kV = 2 x 20 + 30 K = 30 kV = 40 + 30 OBS: para encontrar a espessura da região a ser radiografada “e”, utilizamos um instrumento denominado “espessometro”, que nada mais é que um tipo de régua ou escala graduada em “cm”.Caso não disponha deste instrumento, utilize uma fita ou régua para obter a medida. MA: Fator radiografico que representa a quantidade de raios-x produzidos. mAs: Fator radiográfico que representa a quantidade de raios-x, sendo também responsável pelos contrastes fortes (PRETO e BRANCO). Essa quantidade depende do Tempo usado, pois o aumento de um pode ser compensado com a diminuição do outro, daí o termo mAs (mA x tempo). O mA depende do aquecimento fornecido ao CATÓDIO (-), pois quanto maior for o aquecimento, maior será a quantidade de elétrons flutuando sobre o catódio, ou seja, maior será a nuvem eletrônica que será projetada para a superfície do ANÓDIO, produzindo assim maior quantidade de raios-x. Como calcular o mAs ? – Através da fórmula: mAs = mA x t, onde: mAs = é o que se deseja, o mA( miliampere) multiplica-se pelo t (tempo). EX: mAs = ? mAs = mA x t Resposta : mAs = 150 mA = 300 mAs = 300 x 0,5 t = 0,5 s Tempo (t) : Fator radiográfico que caracteriza o “Tempo de exposição em segundos”, está intimamente ligado com a mA, pois é o tempo de aquecimento do CATÓDIO (-), lembre-se ! quanto maior for o aquecimento, maior será a quantidade de elétrons produzidos (nuvem eletrônica), ou seja maior será a quantidade de raios-x que é empregada. O tempo (t) é a duração da emissão dos raios-x e deve ser curto nas radiografias de órgãos em movimento, com por exemplo: Coração, intestino (peristalse), pulmões etc. Constante (K) : Fator radiográfico que caracteriza a constante do aparelho, ou seja, são padrões técnicos dos componentes eletrônicos, de acordo com sua potência (padrões do fabricante). Como calcular a K ? – Através da fórmula usada para calcular o kV: kV = 2 x e + K, por exemplo: kV = 80 kV = 2 x e + K 80 – 50 = K e = 25 cm 80 = 2 . 25 + K Resposta: K = 30 K = ? 80 = 50 + K Distancia foco filme: fator radiográfico que caracteriza a distância do foco até o filme (DfoFi), ou seja, relaciona-se com a quantidade de raios-x que saindo do foco chega até o objeto. Essa quantidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância e é um fator que não está relacionado diretamente com a mesa de comando. De acordo com a Lei de Kepler, ao dobrarmos a distância foco-filme (DfoFi), teremos que quadruplicar a intensidade da radiação, para que possamos obter uma radiografia de padrões semelhantes. Lembre-se, a distância é medida em cm ou m, sendo mais comumente usada a distância de 100 cm ou 1 m. Efeito Anódico: Fenômeno que explica os 5 % a mais de radiação no lado do CATÓDIO (-). Relaciona-se com o ângulo de inclinação do alvo ou pista de choque dos elétrons no ANÓDIO (+). Portanto, o CATÓDIO (-) sempre deve estar voltado para a região de maior densidade, por exemplo: Em uma radiografia da coluna tóraco-lombar em AP, o CATÓDIO deve estar voltado para a região lombar, radiografia do joelho em AP, o CATÓDIO voltado para o lado da coxa e etc. Termos Gerais Radiografia: Uma radiografia é um filme ou outro material de base que possui uma imagem processada de uma determinada região anatômica do paciente (produzida pela ação dos raios X no filme). Radiografar: É a produção de radiografias e/ou outras formas de imagens radiográficas Radiografia vs. filme de raios X: Na prática, os termos radiografia e filme de raios X (ou apenas filme) são freqüentemente usados sem distinção entre si. O filme de raios X refere-se especificamente à parte física do material onde a imagem radiográfica será exposta. O termo radiografia inclui o filme e a imagem. Imagens radiográficas: As imagens radiográficas podem ser obtidas, vistas e armazenadas como cópias físicas (radiografias) ou como imagens digitais, que podem ser manipuladas, vistas e armazenadas digitalmente. Aparelhos de RX Aparelho fixo É utilizado em hospitais, clinicas, consiste de um aparelho de raio-x de fixado em uma sala especialmente preparada com blindagem (barita ou chumbo). É composto por mesa de comando, transformador, mesa de exames, estativa vertical , ampola, bucky de parede e de mesa Mesa de comando-É o local onde o técnico ajusta os parâmetros operacionais (técnica radiológica), e dispara o feixe de radiação. Transformador- Responsável pela conversão de energia da rede elétrica (110 ou 220 volts) de acordo com a necessidade solicitada pelo técnico para a produção de radiação. Ex. para realizar uma exposição com 50KV é necessário 50.000 volts. Mesa de exames - É o local onde o técnico posiciona o paciente para realização de determinados exames, podem ser de vários tipos e modelos. Ex. basculantes, fixas, flutuantes. Estativa Vertical - É o local onde o técnico posiciona o paciente para realização de determinados exames, consiste de uma peça de metal fixada no chão e na parede na qual é acoplado uma peça deslizante chamado de bucky. Bucky de parede e mesa - É um tipo de gaveta de metal deslizante composta por uma grade antidifusora onde coloca-se chassis radiográficos para realização de exames radiológicos, encontra-se em mesas de aparelhos fixos, estativas, mesas cirúrgicas. APARELHOS DE RAIOS-X PORTÁTIL É um aparelho de raios-x compacto, leve e de fácil locomoção através de rodas (como um carrinho de supermercado), é utilizado para exames em pacientes que não podem locomover-se para o centro de radiologia. Ex. pacientes em UTI, CTI, durante cirurgias Tem como características pouca potência, painel de comando, ampola e transformador acoplados em um mesmo corpo. Durante sua operação o técnico deve utilizar equipamentos de proteção radiológicas. O exame é efetuado no local em que o paciente encontra-se (leito ou Mesa cirúrgica TOMOGRAFOS É um aparelho fixo em que utiliza-se raios-x em conjunto com um potente computador para gerar imagens trimendicionais do interior do corpo. RESSONANCIA MAGNETICA É um aparelho em que utiliza-se um poderoso campo magnético juntamente com uma freqüência de rádio e um poderoso computador para criar imagens trimendicionais do interior do corpo. Obs. Na ressonância não utiliza-se radiação ionizante (raios-x). MAMOGRAFOS É um aparelho especial para o exames das mamas, provido de uma estativa especial móvel com buck acoplada a ampola, um compressor de mama, um painel de comando, transformador. Obs. É um aparelho exclusivo para exames de mamas. ARCOS CIRURGICOS É um aparelho de raios-x em forma de “C”, utilizados em centro cirúrgicos. Características: Utiliza raios-x, sendo necessário proteção individual durante sua operação. É acoplado a um intensificador de imagens que no momento da exposição transmite a imagem do interior do paciente a um monitor de TV, para que o cirurgião consiga ver o que está acontecendo durante a cirurgia. É portátil, portanto pode ser transportado de um local para outro PROCESSADORAS AUTOMATICAS São máquinas utilizadas para a revelação automática dos filmes radiológicos ficam dentro das câmaras escuras. TERMINOLOGIA RADIOGRÁFICA O posicionamento radiográfico refere-se ao estudo do posicionamento do paciente para demonstrar radiograficamente ou visualizar partes específicas do corpo nos filmes. É essencial que cada pessoa que planeja trabalhar como técnico/ radiologista compreenda claramente o emprego correto da terminologia de posicionamento. Esta parte do Cap. 1 relaciona, descreve e ilustra os termos mais comumente usados de acordo com a terminologia de posicionamento e incidênciaconforme aprovada e publicada pelo American Registry of Radiologic Technologists (ARRT).* Além disso, esses termos são compatíveis com aqueles usados no Canadá, de acordo com a Canadian Association of Medical Radiation Technologists (CAMRT), com exceção do termo "visão".(Consultar sumário de termos que podem ser usados erroneamente no fim desta seção.) Ao longo do texto, o uso de posições denominadas (nomes próprios de pessoas que descreveram primeiro uma posição específica ou procedimento) é referido como um método, como métodos de Towne, Waters e Caldwell. Tanto o ARRT quanto a CAMRT concordam com o uso do nome de um método entre parênteses após o termo de incidência ou de posição. Fig. 1.32 Radiografia de tórax. Termos Gerais Radiografia Uma radiografia é um filme ou outro material de base que possui uma imagem processada de uma determinada região anatômica do paciente (produzida pela ação dos raios X no filme). Radiografar: É a produção de radiografias e/ou outras formas de imagens radiográficas.Radiografia VS. filme de raios X: Na prática, os termos radiografia e filme de raios X (ou apenas filme) são freqüentemente usados sem distinção entre si. O filme de raios X refere-se especificamente à parte física do material onde a imagem radiográfica será exposta. O termo radiografia inclui o filme e a imagem.Imagens radiográficas: As imagens radiográficas podem ser obtidas, vistas e armazenadas como cópias físicas (radiografias) ou como imagens digitais, que podem ser manipuladas, vistas e armazenadas digitalmente. Fig. 1.33 Exame radiográfico.Exame ou procedimento radiográfico Um técnico/radiologista é mostrado posicionando o paciente para um exame de rotina de tórax 1-Posicionamento da parte do corpo e alinhamento do raio central (RC) 2. Seleção de medidas de proteção contra a radiação 3-Seleção dos fatores de exposição (técnica radiográfica) no painel de controle 4-Instrução do paciente para respirar e, em seguida, início da exposição 5-Revelação do filme Posição anatômica Em posição vertical, braços aduzidos (para baixo), palmas para a frente, cabeça e pés virados exatamente para a frente. Essa posição corporal específica é usada como referência para outros termos de posicionamento (Fig. 1.34). Observação: Quando se referir a uma parte específica do corpo em relação a outras partes, o técnico/radiologista sempre precisa pensar na pessoa em posição ortostática e anatômica, mesmo quando for descrever as partes de um paciente que está deitado; caso contrário, pode ocorrer confusão ao realizar a descrição.Exame das radiografias: Uma regra geral para se estudar uma radiografia é exibi-Ia de forma que o paciente fique de frente para o observador, com o paciente em posição anatômica. Isso será mais bem descrito adiante neste capítulo. Fig. 1.34 Posição anatômica 15- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO Planos Corpóreos, Cortes e Linhas Os termos de posicionamento que descrevem os ângulos do raio central (RC) ou as relações entre as partes do corpo são freqüentemente relacionados aos planos imaginários que passam através do corpo em posição anatômica. O estudo de uma TC (tomografia computadorizada) e de uma RM (ressonância magnética) enfatiza a anatomia seccional, que também envolve os planos primários e os cortes descritos a seguIar. PLANO: SUPERFíCIE EM LINHA RETA QUE -- UNE DOIS PONTOS Quatro planos comuns são usados em radiologia: Plano sagitalUm plano sagital é qualquer plano longitudinal que divide o corpo em uma parte direita e uma parte esquerda. O plano mediossagital, por vezes chamado também de plano mediano, é um plano sagital que passa pela linha média dividindo o corpo em duas partes iguais, uma direita e uma esquerda.Ela passa aproximadamente através da sutura sagital do crânio. Qualquer piano paralelo ao plano mediano ou mediossagital é chamado de piano sagital. Plano caronal Um plano coronal é qualquer plano longitudinal que divida o corpo em partes anterior e posterior.O plano mediocoronal divide o corpo em partes anteriores e posteriores iguais. É denominado plano coronal porque passa aproximadamente através da sutura coronal do crânio. Qualquer plano paralelo ao plano mediocoronal ou frontal é denominado plano coronal. Plano horizontal (axial) Um plano horizontal (axial) é qualquer plano transverso que passa através do corpo em ângulo reto ao plano longitudinal, dividindo o corpo em porções superior e inferior. Plano oblíquo Um plano oblíquo é um plano longitudinal ou transverso que está angulado ou inclinado e não paralelo aos planos sagital, coronal ou horizontal. CORTE: UMA SUPERFíCIE DE "CORTE" OU "FATIA" Cortes longitudinais - sagital, coronal e oblíquo Esses cortes são feitos longitudinalmente na direção do eixo longitudinal do corpo ou de qualquer uma de suas partes, independentemente da posição do corpo (em pé ou deitado).Os cortes longitudinais podem ser feitos nos planos sagital, coronal ou oblíquo. Cortes transversais ou axiais Os cortes são feitos em ângulo reto ao longo de qualquer ponto do eixo longitudinal do corpo ou de qualquer uma de suas partes. Imagens sagital, coronal e axial: As imagens por TC e de RM são obtidas nessas três incidências ou orientações comuns. (Cortes de RM são mostrados da Fig. 1.37 até a Fig. 1.39.) TERMOS PARA AS PORÇÕES POSTERIOR E ANTERIOR DO CORPO Posterior ou dorsal Refere-se à metade dorsal do paciente, ou aquela parte do corpo observada quando vemos uma pessoa de costas; inclui as plantas dos pés e o dorso das mãos na posição anatômica Anterior ou ventral Refere-se à metade frontal do paciente, ou aquela parte do corpo observada quando vemos uma pessoa de frente; inclui o dorso dos pés e as palmas das mãos na posição anatômica TERMOS PARA SUPERFíCIES DAS MÃOS E DOS PÉS Três termos são usados em radiologia para descrever superfícies específicas dos membros superiores e inferiores como descritos a seguir: Plantar Refere-se à região plantar ou à superfície posterior do pé Dorso Pé: Refere-se à parte de cima ou à superfície anterior do pé Mão: Refere-se à parte de trás ou à parte posterior da mão.Observação: Os termos dorso ou dorsal em geral referem-se à parte posterior ou vertebral do corpo. Entretanto, quando usado em relação aos pés, o dorso refere-se especificamente à superfície superior, ou aspecto anterior, do pé em oposição à sola, mas, para a mão, à parte de trás ou posterior é a superfície oposta à palma. Palmar (volar) Refere-se à palma da mão; na posição anatômica, é o mesmo que superfície anterior ou ventral da mão. Fig. 1.42 Superfícies dorsal e palmar da mão. PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO Incidências Radiográficas Incidência é um termo de posicionamento que descreve a direção ou trajetória do RC da fonte de raios X quando estes atravessam o paciente, projetando uma imagem no filme. TERMOS COMUNS DE INCIDÊNCIA Incidência póstero-anterior (PA) É a incidência do RC de trás para a frente. A combinação desses dois termos, posterior e anterior, em uma única palavra é abreviada como PA. O RC penetra na superfície posterior e sai na superfície anterior (incidência em PA). Obtém-se uma PA verdadeira quando não há rotação intencional precisando o RC estar perpendicular ao plano coronal do corpo e paralelo ao plano sagital, a menos que algum termo que qualifique como oblíqua ou em rotação seja usado para indicar em contrário Incidência ântero-posterior (AP) É uma incidência do RC de frente para trás, o oposto de PA. A combinação desses dois termos, anterior e posterior, em uma única palavra descreve a direção do RC, que penetra na superfície anterior e sai pela superfície posterior (incidência em AP) Obtém-se uma AP verdadeira quando não há rotação intencional, a menos que algum termo que qualifique seja também usado indicando que seja uma incidência oblíquaIncidências oblíquas AP ou PA É uma incidência em AP ou em PA dos membros superiores ou inferiores que seja oblíqua ou rodada, não sendo uma AP ou PA verdadeira. Por esse motivo, é preciso haver um adjetivo indicando para que lado está rodada, como rotação medial ou lateral (de AP ou PA, conforme a posição anatômica) (Figs. 1.45 e 1.46). Incidências médio-lateral e látero-medial Uma incidência lateral descrita segundo a trajetória do RC Dois exemplos são as incidências médio-lateral do tornozelo (Fig. 1.47) e látero-medial do punho (Figo 1.48). A determinação do lado medial ou lateral é novamente baseada na posição anatômica do paciente. PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO Posições do Corpo Em radiologia, o termo posição é usado de duas formas, a primeira como uma posição geral do corpo, como descrito a seguir, e a segunda como uma posição específica do corpo (p. 19). POSiÇÕES GERAIS DO CORPO As oito posições gerais do corpo mais comumente usadas em radiologia são: Decúbito dorsal Deitado de costas, com a face anterior do corpo para cima Decúbito ventral Deitado de frente, com a face anterior do corpo para baixo (a cabeça pode estar virada para um lado) Ereta Na posição vertical, em pé ou sentado com o tronco ereto Decúbito (reclinado) Deitado em qualquer posição (decúbito) . Decúbito Dorsal: Deitado sobre o dorso . Decúbito Ventral: Deitado sobre o abdome . Decúbito Lateral: Deitado de lado (lateral esquerda ou direita) Trendelenburg* Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em um nível mais baixo do que os pés Posição de Sim (posição de semidecúbito ventral) É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente se deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna esquerda esticada e o joelho direito parcialmente fletido A posição de Sim modificada é usada para a inserção de um tubo retaI para enema baritado (ver Cap. 15). Posição de Fowlert É uma posição de decúbito em que o corpo é inclinado de forma que a cabeça esteja em um nível superior ao dos pés Posição de litotomia É uma posição de decúbito dorsalna qual os joelhos e o quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada externamente, apoiada pelo suporte para os tornozelos PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO POSiÇÕES ESPECíFICAS DO CORPO Além das posições gerais do corpo, a segunda parte do assunto posição é usada em radiologia em referência a algumas posições específicas do corpo descritas pela parte do corpo restrita ao filme (oblíquas e laterais) ou pela superfície onde o paciente está deitado (decúbito). Posição lateral Refere-se ao lado, ou à visão lateral São as posições laterais específicas como a parte restrita ao filme, ou à parte do corpo onde o RC incide (Figs. 1.55 e 1.56). Uma posição lateral verdadeira estará sempre a 90° ou perpendicular ou em ângulo reto à verdadeira incidência AP ou PA. Se não for uma lateral verdadeira, será uma posição oblíqua. Posição oblíqua É uma posição angulada em que nem o plano sagital nem o plano coronaldo corpo são perpendiculares ou em ângulo reto com o filme As posições oblíquas do tórax, abdome ou pelve são descritas pela parte restrita ao filme, ou à parte do corpo onde o RC incide. Posições oblíquas posteriores esquerda e direita (OPE e OPD) Descreve uma posição oblíqua específica em que o aspecto Posterior esquerdo ou direito do corpo é restrito ao filme (Figs. 1.57 e 1.58) O feixe de raios X sai na face direita ou esquerda do corpo Observação: Essas também poderiam ser denominadas incidências oblíquas AP porque o RC penetra na superfície anterior e sai posteriormente. Isso, entretanto, não é uma descrição completa e também exige uma discriminação específica da posição, como posição OPO ou OrE. Por esse motivo, ao longo do livro, as oblíquas serão referidas como posições e não como incidências.Todavia, as oblíquas de membros inferiores e superiores são corretamente descritas como oblíquas AP ou PA, mas precisam de uma descrição adicional como rotação medial ou lateral (Figs. 1.45 e 1.46). Posições oblíquas anteriores direita e esquerda (OAD e OAE) Referem-se àquelas posições oblíquas em que o aspecto anterior direito ou esquerdo do corpo é restrito ao filme e pode ser na posição ereta ou nas posições gerais de decúbito (Figs. 1.59 e 1.60). Observação: Essas também podem ser descritas como incidências oblíquas em PA se uma especificação da posição for adicionada, como posição em OAD ou OAE. Não é correto o uso desses termos oblíquos ou abreviações OrE, oro, OAD ou OAE sozinhos como incidências porque eles não descrevem a direção ou caminho do RC-. PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO Posição de decúbito A palavra decúbito significa literalmente "deitado", ou a posição presumida como estando deitado. Essa posição do corpo, que significa aparado em uma superfície horizontal, é designada segundo a superfície onde o corpo se encontra deitado. Isso portanto refere-se ao paciente deitado em uma das seguintes superfícies do corpo: costas (dorsal), frente (ventral) ou lado (lateral esquerda ou direita). No posicionamento radiográfico, o decúbito é sempre usado com uma fonte horizontal de raios X. As posições em decúbito são fundamentais para a detecção de níveis hidroaéreos ou ar livre nas cavidades do corpo, como tórax ou abdome, onde o ar se mobiliza para a porção superior da cavidade. Posição de decúbito lateral direito ou esquerdo (incidência AP ou PA) Nessa posição, o paciente deita-se de lado e a fonte de raios X é posicionada horizontalmente de anterior para posterior (AP) (Fig. 1.61) ou de posterior para anterior (PA) (Fig. 1.62) A posição AP ou PA entre parênteses é importante como especificação do termo para denotar a direção do RC. Essa posição serve tanto para o decúbito lateral esquerdo (Fig. 1.61) como para o decúbito lateral direito (Fig. 1.62). Isso é designado de acordo com o lado dependente (o lado na posição inferior). Observação: Isso é semelhante à posição de decúbito lateral, exceto pela fonte emissora de raios X, que é direcionada horizontalmente, tornando-a uma posição de decúbito lateral (incidência AP ou PA). Posição de decúbito dorsal (lateral esquerda ou direita) Nessa posição, o paciente está deitado de costas sobre uma superfície com o feixe de raios X direcionado horizontalmente, saindo do corpo do lado mais próximo do filme (Fig. 1.63). A posição é denominada de acordo com a superfície sobre a qual o paciente está deitado (dorsal ou ventral) e pelo lado mais próximo do filme (direito ou esquerdo). Observação: É semelhante à posição de decúbito dorsal, exceto pelo fato de que o feixe de raios X está direcionado horizontalmente e sai pelo lado do corpo, indicando que essa é uma posição lateral de decúbito dorsal. Posição de decúbito ventral (lateral direito ou esquerdo) Nessa posição, o paciente está deitado na superfície ventral (anterior), com os raios X direcionados horizontalmente, saindo do lado mais próximo ao filme (Fig. 1.64). A posição é designada de acordo com a superfície na qual o paciente está deitado (ventral ou dorsal) e com o lado mais próximo ao filme (direito ou esquerdo). PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO Termos de Relação A seguir, foram emparelhados termos de posicionamento e/ou anatômicos descrevendo as relações das partes do corpo com seus significados opostos: Medial versus lateral: Em direção versus distante do centro, ou do plano mediano. Na posição anatômica, o aspecto medial de qualquer parte do corpo é à parte "de dentro" mais próxima ao plano mediano e a parte lateral é a mais distante do plano mediano ou linha média do corpo. Exemplos: Na posição anatômica, o polegar está no aspecto lateral da mão. A parte lateral do abdome e do tórax é distante do plano mediano. Proximal versus distalO proximal está próximo da origem ou do início, e distal está distante do mesmo. Em relação aos membros superiores e inferiores, proximal e distal devem significar as partes mais próximas ou distantes do tronco, da origem ou início do membro. Exemplos: O cotovelo é proximal ao punho. A articulação do dedo mais próxima à palma é chamada de articulação interfalangiana proximal (IFP), e a articulação próxima da parte final do dedo é chamada de articulação interfalangiana distal (lFD). (Ver Cap. 4.) Cefálico versus caudal Cefálico significa em direção, enquanto caudal significa distante da cabeça. O ângulo cefálico é qualquer ângulo em direção à cabeça (Figs. 1.79 e 1.81). (Cerólico significa literalmente cabeça ou em direção à cabeça.) O ângulo caudado é qualquer ângulo em direção aos pés ou distante da cabeça (Fig. 1.80). (Caudal ou caudado deriva de cauda, que li teralmente significa "rabo".) Na anatomia humana, os termos cefálico e caudado também podem ser descritos como superior (em direção à cabeça) e inferior (em direção aos pés). Observação: Conforme mostrado nas ilustrações, esses termos são corretamente empregados para descrever a direção do RC para todas as incidências axiais ao longo de toda a extensão do corpo, não apenas incidências da cabeça. - PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO Marcadores de Imagem e Identificação do Paciente No mínimo dois tipos de marcadores devem ser impressos em todas as radiografias. São eles (1) a identificação do paciente e a data e (2) os marcadores do lado anatômico. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E DATA (SISTEMAS CONVENCIONAIS DE FilME/CHASSI) Geralmente essa informação do paciente, que inclui informações como nome, data, número do caso e instituição, é feita através de um cartão identificador e então lampejada no filme em um espaço reservado para o bloco de chumbo no porta-filme. Cada chassi ou porta-filme deve ter um marcador em seu exterior indicando a área onde a identificação do paciente, incluindo a data, será fotografada (Fig. 1.104). É preciso cuidado para que essa área não cubra a anatomia essencial a ser evidenciada. Ao longo deste texto, a localização preferida desse marcador de identificação do paciente é mostrada em relação à parte do corpo. Uma regra geral para radiografias de tórax e abdome é colocar os dados de identificação do paciente na margem superior do filme quando for de tórax e na margem inferior quando for de abdome (veja setas pequenas na Fig. 1.105). Esse marcador deve ser sempre colocado onde for menos provável a cobertura de uma estrutura anatômica essencial. MARCADOR DO LADO ANATÔMICO Um marcador radiopaco à direita (D) ou à esquerda (E) tem de aparecer sempre em todas as radiografias, indicando apropriadamente o lado direito e o lado esquerdo do paciente ou qual membro está sendo radiografado, se o direito ou o esquerdo. Isso pode ser feito tanto escrevendo literalmente "Direito" ou "Esquerdo" ou apenas pelas iniciais "D" ou "E". Esse marcador de lado deve preferencialmente ser posicionado diretamente no filme, dentro da porção colimada do lado que está sendo identificado, de forma que o marcador não fique superposto sobre uma anatomia essencial.Lembre-se de que esses são marcadores radiopacos e, portanto, têm de ser colocados dentro do campo de colimação, de forma que serão expostos ao feixe de raios X e incluídos na imagem. Os dois marcadores, a identificação do paciente e o marcador do lado anatômico, devem estar corretamente posicionados em TODAS as radiografias. Geralmente, não é uma prática aceitável escrever tais informações na imagem após o seu processamento por causa de problemas legais e de responsabilidade de possíveis erros de marcações. Uma radiografia feita sem esses dois marcadores teria de ser repetida, o que obviamente resulta em exposição desnecessária do paciente à radiação, sendo isso portanto um sério erro. OUTROS MARCADORES OU IDENTIFICAÇÃO Alguns outros marcadores ou identificadores podem ser também usados, como as iniciais do técnico/radiologista, que são geralmente posicionadas no marcador à direita ou à esquerda para identificar o profissional responsável pelo exame. Às vezes, o número da sala de exame pode também ser incluído. Indicadores de tempo são também comumente usados para anotar os minutos transcorridos em uma série, como 1 min, 5 min, 1 5 min e 20 min, como ocorre na urografia excretora. Outro importante marcador em todas as posições de decúbito é um marcador de decúbito ou algum tipo de indicador como uma seta que identifique o lado de cima. Um marcador "vertical" ou "ereto" também tem de ser usado para identificar as posições eretas de tórax e de abdome comparadas com a posição deitada, além de ter uma seta indicando qual o lado voltado para cima. Os marcadores de inspiração (lNSP) e expiração (EXP) são usados para comparações especiais em incidências em PA do tórax. Marcadores indicando interno (lNT) e externo (EXT) podem ser usados para incidências de rotação, tais como para a porção proximal do úmero e do ombro. Amostras de marcadores podem ser vistas na Fig. 1.106. ACESSORIOS RADIOGRAFICOS CHASSIS E CASSETES Chassi : Equipamento utilizado como suporte/protetor do filme radiográfico que ainda não foi processado. Tamanhos mais utilizados 18x24, 24x30,30x40,35x35,35x43. Cassete : Equipamento semelhante ao chassi utilizado para radiografias digitais ± nãoutiliza filmes radiográficos. CARACTERÍSTICAS DOS CHASSIS - Possui uma face ativa constituída de material que permite a entrada dos raios x e a consequente sensibilização do filme nele contido.- A parte posterior é metálica e funciona como barreira aos raios-X evitando a radiação retroespalhada.- Internamente possui uma camada de feltro que permite um maior contato entre o filme e o écran. ÉCRAN - Os raios X por terem um grande poder de penetração tornam-se difíceis de serem registrados. Uma folha de filme radiológico absorve apenas de 1 à 2% do feixe do raiosX.- Assim introduziu-se os ECRANS que transformam os raios X incidentes em luz visível e sensibilizam melhor o filme radiográfico permitindo reduzir a dose ao paciente bem como o tempo de exposição. CONSTITUIÇÃO: 1) Um suporte feito de cartão ou plástico; 2) Uma capa de fósforo microcristalino, fixo com uma cola apropriada, que é aplicado uniformemente 3) Uma capa protetora (plástico) a qual é aplicada sobre o fósforo para: prevenção contra eletricidade estática, proteção física e permitir a limpeza sem danificar a capa de fósforo. CARACTERÍSTICAS DOS ÉCRANS LUMINESCÊNCIA: É definida como a habilidade de uma substância absorver radiação de comprimento de onda curto, e convertê-la em radiação de comprimento de onda mais longo,no espectro visível, assim como no ultravioleta. Fluorescência: É a forma de luminescência na qual,certos materiais apresentam enquanto estão expostos à luz e/ou a radiação. Exemplo: placas de sinalização de trânsito. Fosforescência: É quando a emissão de luz continua algum tempo depois de se remover a radiação excitante. Capacidade que certos materiais têm de permanecer luminoso mesmo depois da retirada da fonte de luz. Ex: pulseiras fosforescentes. Nos ECRANS este é um efeito não desejado já que produz imagens múltiplas e pode até velar partes do filme. FÓSFORO: fósforo é um sólido cristalizado natural ou artificial que exibe a propriedade de luminescência quando exposto aos raios X. Classes de Fósforo: Por muito tempo os cristais de fósforo de maior uso nos ECRANS eram de Tungstato de Cálcio (CaWO4).Hoje as terras raras como o Lântano, Gadolínio, Itérbio, etc., são os novos elementos que se usam nos ECRANS FUNCIONAMENTO: Absorção: os fótons incidentes de raios X são absorvidos no fósforo pelo Efeito Comptom o que resulta na emissão de elétrons livres Conversão: a energiaque se obtém deste elétron é então convertida em fótons de luz através do processo de luminescência OUTROS ACESSORIOS RADIOLOGICOS ALFABETO DE CHUMBO Com base em PVC contendo 5 (cinco)letras de cada, com trilho metálico para composição da palavra. Tamanhos: 06,08 e 10mm de altura ou especial. Cilindro de extensão para seios da face, em latão cromado e base em aço inoxidável revestido com chumbo,adaptável a qualquer equipamento de Raios X. Observação : O tamanho da base do cone de extensão será de acordo como colimador do aparelho onde o acessório será utilizado. CILINDRO DE MASTIDE Cilindro para mastóide, em aço inoxidável, com base em aço inox revestido com chumbo, adaptável à qualquer equipamento de Raios X. Observação : O tamanho da base do cone de extensão será de acordo como colimador do aparelho onde o acessório será utilizado. Goniometros: Serve para delimitar ângulos de estruturas e também do Raio Central na ampola. Espessometro: Serve para medir a espessura de uma estrutura Regua escanometria: utilizada para a realização de exame escanometrico EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RADIOLOGICA (PRINCIPAIS) Avental padrão 0,50mmpb normatizadoc/ca 110x60cm Avental padrão 110x60cm para profissional,com proteção na frente de 0,50mmpb e com proteção nos ombros de 0,25mmpb.acabamento em nylon impermeável. Luva plumbífera tipo escudo 0,50mmpbc/Ca Luva tipo escudo, confeccionada emborracha plumbífera flexível com equivalência em chumbo de 0,50mm,acabamento em nylon lavável, tamanho padronizado. Biombo curvo 1800x800x1mm com visor Biombo de proteção curvo de 1mm,construído em chapa de aço tratado e pintado, com visor de vidro plumbífero Tamanho 7,5x13,0cm, montado sobre rodízios. dimensões: largura - 80cm; altura:180cm Biombo reto 1800x800x2mm com visor Biombo de proteção plumbífera reto de 2mm,construído com estrutura de alumínio e acabamento em eucaplac, com visor de vidro plumbífero de 7,5x13,0cm, montado sobre rodízios. dimensões: altura - 180cm; largura:80cm. Protetor de tireoides Visa proteção da região do pescoço onde estão localizadas as glândulas tireoides. Oculos Plumbliferos: Servem para a proteção dos cristalinos.
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