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resumo av2 Sociologia JJ

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Sistema Eleitoral
O artigo 14 da CF prevê: “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”.
Desse modo, nosso sistema eleitoral está baseado no voto direto e secreto, ou seja, o eleitor (qualquer brasileiro, a partir dos 16 anos, facultativamente) vota diretamente no candidato ao cargo a ser preenchido.   Assim, os representantes de todos os níveis dos poderes Legislativo e Executivo são escolhidos diretamente através do voto. São considerados válidos os votos nominais aos candidatos (por nome escolhido) e os votos nas legendas (partidos). Os votos nulos e em branco são descartados.
CURIOSIDADE:
Sufrágio é o direito que alguém tem de votar e de ser votado.
Voto é o instrumento que possibilita o exercício do direito ao sufrágio por alguém.
Escrutínio é o modo pelo qual alguém pratica o voto, seu procedimento.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
O Senado representa os estados e têm o mesmo número de representantes - três senadores - para cada unidade federativa do Brasil.
Já na Câmara dos Deputados - onde ficam os deputados federais-, o número de cadeiras por Estado é proporcional à sua população, com um mínimo de oito e o máximo de 70 representantes.
Os senadores: são eleitos por meio do chamado voto majoritário: são eleitos os candidatos mais votados em cada Estado, em um único turno. Acontece que o mandato de senador é de oito anos e as eleições são realizadas a cada 4 anos. Assim, em uma eleição são renovados dois terços das 81 cadeiras do Senado (dois senadores por estado). Na eleição seguinte, é renovado apenas um terço, e aí a opção é de apenas um senador.
Deputados e vereadores: Eles são eleitos pelo sistema proporcional de lista aberta. O número de votos para se eleger um deputado ou vereador depende da relação entre o número de eleitores e o número de cadeiras que cada estado (deputados) ou município (vereadores) tem em sua respectiva Casa Legislativa. Cada partido ou coligação conquista um número de cadeiras na Câmara proporcional ao número de votos que obteve.
Isso é justo?
DISTORÇÕES DO SISTEMA ELEITORAL
A compra de voto, a formação de “currais” eleitorais, assistencialismo, voto na legenda, a infidelidade partidária.
A captação ilícita de sufrágio (compra de votos) é ilícito eleitoral punido com a cassação do registro ou do diploma do candidato e multa, de acordo com o artigo 41-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), e inelegibilidade por oito anos, segundo a alínea ‘j’ de dispositivo do artigo 1º da Lei Complementar nº 64/90 (Lei de Inelegibilidades), com as mudanças feitas pela Lei da Ficha Limpa (LC nº 135/2010)
PAPEL DA JUSTIÇA ELEITORAL
 Fiscalizar as eleições, cassar mandatos, a justiça severa na punição da infração da legislação eleitoral, a celeridade na apuração dos votos.
REFORMA POLÍTICA
- O Voto Distrital: Sistema de escolha do candidato que tem que morar em um distrito eleitoral, não podendo colher votos em todos os distritos, visando mais proximidade do eleitor com o eleito, maior fiscalização e menos candidatos no momento da escolha, para facilitar o conhecimento da vida do candidato pelo eleitor.
O Voto Distrital é um sistema eleitoral que irá melhorar a forma como você elege um político e acompanha o que ele faz. Hoje temos um enorme problema onde mais de 90% dos deputados são eleitos sem votação própria. Com o Voto Distrital podemos mudar isto e diminuir as chances de corrupção além de fortalecer a relação entre político e cidadão.
CRISE NO JUDICIÁRIO
Críticas: Justiça lenta, cara, burocrática.
Executivo e Legislativos: Defesa – As Leis Processuais são mal elaboradas e desatualizadas
Questão: Até que ponto a propalada reforma resolverá o problema judiciário?
Abril de 1977: Congresso fechado – Pretexto de reforma no judiciário
Teórica, sem sair do papel, rigoroso sigilo. Criação de Senadores biônicos
Mera modificação na Constituição não bata para resolver a crise do judiciário
- Lentidão da Justiça – Culpa não é exclusiva ao Judiciário. Brasil, Estado mau pagador
São três as principais causas da crise do judiciário, sendo elas:
CAUSAS OPERACIONAIS
As causas operacionais estão relacionadas com a infra-estrutura necessária  do  bom funcionamento da justiça, recursos matérias e financeiros, notoriamente deficientes, principalmente na primeira instância.
É preciso investir em instalações de novos órgãos julgadores, aumentar o número de juízes, controlar a qualidade e a produtividade dos magistrados, modernizar equipamentos, informatizar toda a justiça, treinar e avaliar periodicamente os serventuários, padronizar métodos e procedimentos, melhor aproveitar os recursos humanos e matérias disponíveis, enfim, adotar métodos modernos e eficientes de gerenciamento e administração.
CAUSAS FUNCIONAIS
As causas funcionais dizem respeito ao deficiente sistema recursal brasileiro, cuja reforma é realmente imprescindível para viabilizar o funcionamento do supremo tribunal federal e do supremo tribunal de justiça.
CAUSAS ESTRUTURAIS
Entre as causas estruturais podemos apontar a falta de um conselho nacional de administração da justiça, órgão nacional de planejamento e controle do judiciário, dotado de estrutura leve, eficiente e com funcionamento permanente.
Por fim, enquanto não forem feitas as reformas necessárias, as deficiências infra-estruturais do judiciário fatalmente continuarão acarretando o retardamento dos julgamentos, a realização tardia dos objetivos da justiça ou até mesmo a sua ineficiência; o desprestígio e a perda de confiança no judiciário por parte da coletividade, e a busca de outros meios para se conseguir justiça, provocando, muitas vezes, a volta à justiça privada, feita pelas próprias mãos
 
SISTEMA DE ESCOLHA DOS MAGISTRADOS
 
Função pública que exige alta qualificação técnica e moral. Além de profundo conhecedor do direito positivo, deve ter um comportamento íntegro, pautado na ética e no compromisso com a justiça. É, em grande parte, a interpretação dada pelo magistrado que dará sentido as leis.
Existem 3 sistemas de escolha dos magistrados no mundo: 
1) Eleição: São escolhidos através de eleições diretas
- Vantagens: democrático, rapidez e pouco oneroso. Obs: esse sistema está em desuso no mundo. O sistema eletivo apresenta uma série de problemas: Não se tem como garantir a escolha dos melhores; A necessidade de se tornar popular para poder ser eleito; Estará sujeito as pressões do eleitorado;
2) Sistema de nomeação: Ingresso através da escolha pelo poder executivo. 
- Vantagens: Rapidez e não oneroso Desvantagens: Antidemocrático, torna o juiz dependente do chefe do poder executivo.
3) Sistema de concurso público: O ingresso na magistratura se dá através de concurso público de provas e títulos. 
- Vantagens: (democrático, possibilita, em tese, a escolha dos melhores, garantia de independência (?) para exercer sua função de julgar.)
É o principal sistema de escolha dos magistrados na Europa. O SISTEMA ADOTADO NO BRASIL Na primeira instância, por determinação constitucional, se dá através de concurso público de provas e títulos. Os magistrados integrantes dos tribunais superiores - STF, STM, TST, STJ, são nomeados pelo presidente da república, após aprovação pelo Senado Federal. Obs: Temos no Brasil um sistema misto de escolha. Nos tribunais de justiça dos estados e nos de Alçada, um quinto dos membros são escolhidos pelo chefe do executivo estadual(governador), mediante lista tríplice organizada pelo respectivo tribunal de justiça. Nos tribunais de justiça dos estados e nos de Alçada, um quinto dos membros sãoescolhidos pelo chefe do executivo estadual (governador), mediante lista tríplice organizada pelo respectivo tribunal de justiça. APRIMORAMENTO DO NOSSO SISTEMA- Necessidade de estágio profissional; - Escolas de magistraturas, cursos de aperfeiçoamento...PERFIL DA MAGISTRATURA BRASILEIRA- Pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros destaca: maioria oriundos de famílias simples (56,4%).Aumento da participação feminina...- Segundo O Globo (2000), o juiz brasileiro é destacado como tendo um perfil conservador. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), O Juiz é apresentado com um perfil liberal
GARANTIA CONSTITUCIONAIS DO MAGISTRADOS
Razões: Garantir a imparcialidade e a autonomia nas decisões, evita suborno, e pressão política e financeira. São adquiridas após 2 anos de judicatura. (Exercício da magistratura) 
 - durante o estágio probatório – substituto (2 anos)
JUIZ (togado)
 - após o estágio probatório – Titular (recebe as garantias) 
Comarca de 1ª entrância – vara única (município) fórum regional da barra da tijuca, comarca da capital.
> GARANTIAS:
1) VITALICIEDADE: (art. 95 I CF) O juiz, a princípio, não pode perder o seu cargo salvo por voto de dois terços dos membros do tribunal a que ele estiver vinculado (durante o estágio probatório) ou decisão judicial transitada em julgado (após o estágio probatório).
2) INAMOVIBILIDADE: (art. 95 II CF) O juiz não pode ser removido compulsoriamente de sua área de atuação (vara e/ou comarca). Não pode sair da civil e ir para criminal sem a vontade dele e vice e versa, salvo por voto da maioria absoluta do tribunal e interesses públicos. 
 3) IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOS: (art. 95 III CF) Salário do juiz não pode sofrer redução. 
(A partir da constituição de 88 os vencimentos do funcionalismo público em geral passaram a ser irredutíveis.)

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