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Caso concreto – Semana 11 Questão objetiva (TRT 20 região 2016 ? Analista Judiciário ? Administrativa) Considere: I. Governador do Estado de Sergipe. II. Confederação Sidical ?XXX?. III. Procurador-Geral da República. IV. Mesa da Câmara dos Deputados. V. Prefeito da cidade de Lagarto. De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: a) I, II e III. b) I, II, III e IV. c) I, III, IV e V. d) III, IV e V. e) I, III e IV R.: Item b. CASO 2 - Questão discursiva (OAB ? XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. A) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso? R.: Não. Segundo alude a Lei n° 9.868/99 em seu art. 14, a petição inicial da Ação Declaratória de Constitucionalidade deverá demonstrar, entre outros requisitos, a existência de controvérsia judicial que esteja em risco a presunção da constitucionalidade da norma impugnada, não cabendo, pois, a mera existência de controvérsia doutrinária ou a presunção de ajuizamento de diversas ações que tenham por finalidade a declaração de inconstitucionalidade da norma em editada. Importa mencionar que a controvérsia judicial supramencionada pode-se dar tanto pela afirmação da inconstitucionalidade da lei em diversos órgão do Poder Judiciário quanto pela ocorrência de pronunciamentos contraditório de órgãos jurisdicionais diversos acerca da constitucionalidade da norma. B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? R.: Sim, o art. 21 da Lei n° 9.868/99 prevê que o STF, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. Essa suspensão perdurará apenas por 180 dias contados da publicação da parte dispositiva da decisão no DOU, prazo esse definido pela lei para que o tribunal julgue a ação declaratória. Findo tal prazo, sem julgamento, cessará a eficácia da medida cautelar. Quanto a abrangência e a temporariedade, a medida cautelar na ADC terá eficácia “erga omnes”, efeitos vinculantes e “ex nunc”.
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