Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof: Stefanie Alvarenga Santos HIDRÓLISE E BIODEGRADAÇÃO RUMINAL TRG Glicerol Ácidos Graxos AG Saturados Propionato (AGV) hidrólise fermentação H2 + Bactérias não utilizam ácidos graxos como fonte enrgética – impossibilidade de promover a oxidação HIDRÓLISE E BIODEGRADAÇÃO RUMINAL Lipídios saturados Triglicerídeos Lipídios saturados Lipídios insaturados Glicerol Lipídios saturados Lipídios insaturados Lipídios saturados Lipídios PC microbiana Adição de acetatos aos ácidos graxos disponíveis Utilização de ácidos graxos do alimentos após biohidrogenação Não há absorção ruminal de lipídios ou ácidos graxos de cadeias maiores Pool de ácidos graxos, pigmentos, vitaminas, fosfolipídios e lipídios microbianos sintetizados chegarão ao intestino delgado HIDRÓLISE E BIODEGRADAÇÃO RUMINAL Galactolipídios, fosfolipídios, pigmentos e vitaminas lipossolúveis são hidrolisados no rúmen pelas bactérias Liberação de glicerol, galactose fermentados até AGV Ácidos graxos saturados e insaturados se tornam livres no rúmen Ácidos graxos insaturados são biohidrogenados pelas bactérias Apenas ácidos graxos saturados, pigmentos, lipídios adsorvidos às partículas atingem o intestino delgado juntamente com lipídios bacterianos (sintetizados a partir de carboidratos) Com exceção dos pigmentos todas são incorporados à quilomícrons ou VLDL e circulam no sangue via Linfa Em geral os pigmentos são excretados nas fezes juntamente com lipídios microbianos oriundos das bactérias do intestino grosso, Microganismos suceptíveis: Bactérias Gram-posistivas Metanogênicas Protozoários Compostos de maior toxicidade: Ácidos graxos de cadeia média (10-14 C) Ácidos graxos poliinsaturados Maior solubilidade em água que os demais AG Potencial para romper membranas celulares (Afinidade pelas mesmas) Ácidos graxos associam-se com facilidade à partículas hidrofóbicas dos alimentos volumosos – menor toxicidade com alimentação volumosa Formação de sabões de cálcio em pH mais baixo – AG se torna insolúvel Biohidrogenação - utilização de excedente de H – preservação do NAD+ TOXICIDADE DOS ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS Maior nível de Lipídeos na dieta reduz a digestibilidade da fibra Proteção física (associação de lipídeos à partículas hidrofóbicas do alimento) Modificação da população microbiana Inibição da população microbiana por efeito dos ácidos na membrana celular Reduzida disponibilidade de Cátions - Cálcio e Magnésio - 65% do AG formam sabões de Ca ou Mg no rúmen – para insolubilizar e reduzir toxidez Nível ótimo 3 a 5% na MS total LIPÍDEOS x DIGESTÃO DA FIBRA ABOMASO Pequenas partículas (1-2 mm) mais densas Fluxo contínuo de digesta e não pulsátil como nos monogástricos Enzimas digestivas secretadas continuamente em menores concentrações Tempo de permanência pequeno (1-2 horas) – pH 2-2,5 Lipídios da dieta e de origem microbiana - não há digestão no abomaso INTESTINO DELGADO Lipídios no ID – 70% AG livres; 10-20% fosfolipídios; pequenas quantidades de pigmentos e vitaminas Lipase pancreática - hidrólise de triglicerídeos Sais biliares + lipídios + fosfolipídios + colesterol + AG livres + vitaminas = micelas livres Ácido Linoléico Conjugado (CLA) – presente em carne, leite e outros Principal – C18:2, Cis – 9, Trans-11 Importância Biológica para o homem – controla o câncer Efeito inibitório sobre a síntese de gordura do leite – melhora no perfil da gordura A BIOLOGIA DO CLA Ácido linolênico Cis-9, cis-12, cis-15 18:3 Cis-9, trans-11, cis-15 18:3 Trans-11, cis-15 18:2 Ácido linoleico Cis-9, cis-12 18:2 Cis-9, trans-11 CLA Ácido vacênico Trans-11 18:1 esteárico 18:0 Cis-9, trans-11 CLA Trans-11 18:1 Tecidos (Gl, Mamária) Rumen 9 desaturase CLA no leite (endógeno) Passagem para ID > absorção A BIOLOGIA DO CLA A BIOLOGIA DO CLA Isômero CLA % do isômero Trans-7, Cis-9 1,2-8,9 Trans-7, Trans-9 0,1-2,4 Trans-8, Cis-10 0,1-1,5 Trans-8, Trans-10 0,2-0,4 Trans-9, Cis-11 0,1-1,5 Cis-9, Trans-11 72,6-91,2 Trans-9, Trans-11 0,8-0,9 Trans-10, Cis-12 0,1-1,5 Cis-10, Trans-12 0,1-1,5 Trans-10, Trans-12 0,3-1,3 Cis-11, Trans-13 0,2-4,7 Trans-11, Cis-13 0,1-8,0 Trans-11, Trans-13 0,3-4,2 Cis-12, Trans-14 0,1-0,8 Cis-12, Trans-14 0,3-2,8 Lock e Bauman, 2004, Lipids, Volume 39, Issue 12, pp 1197-1206 Dieta que conduz ao baixo pH Inclusão de ácidos graxos poliinsaturados Ateração nas vias de biohidrogenação Redução da secreção de ácidos graxos de cadeias curta e média pela Gland, Mam,, provenientes da síntese de novo de ácidos graxos, Lipogênese na Gl. Mam. Perfil de ácidos graxos no leite de vaca Fonte: Santos et al,, 2001 Rev, bras, zootec,, 30(6):1931-1938, 2001 Lock e Bauman, 2004, Lipids, Volume 39, Issue 12, pp 1197-1206 Alto conteúdo de ácidos graxos de cadeia curta e média 25,2% são de no máximo 14 C Essa síntese de gordura ocorre basicamente pela síntese de novo a partir de acetato e β-hidroxi-butirato a partir da enzima AG sintetase. A reesterificação de ácidos graxos distribuídos por VLDL (Ruminantantes não produzem quilomícrons) ocorre para AG de cadeia média e longa
Compartilhar