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TRABALHISTA DA AREO

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O que é a Reforma Trabalhista ?
A Reforma Trabalhista no Brasil de 2017 foi uma mudança significativa na Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) instrumentalizada pela lei № 13.467 de 2017 e pela medida provisória 808. Segundo o governo, o objetivo da reforma é combater o desemprego e a crise econômica no país. 
O projeto de lei foi proposto e apresentado pelo Presidente da República, Michel Temer, em 23 de dezembro de 2016 na Câmara dos Deputados. Desde então, em sua tramitação no Congresso, vinha passando por sucessivas discussões e também aglutinando emendas ao projeto original, como, por exemplo, a proposta do fim da obrigatoriedade do imposto sindical, de autoria do então deputado federal Paulo Eduardo Martins. 
O projeto foi aprovado na Câmara dos deputados em 26 de abril de 2017 por 296 votos favoráveis e 177 votos contrários. No Senado Federal, foi aprovado em 11 de julho de 2017 por 50 a 26 votos. Foi sancionado pelo Presidente da República, Michel Temer, em 13 de julho de 2017 sem vetos. A lei passou a valer no país a partir de 11 de novembro do mesmo ano (120 dias após sua publicação no diário oficial). 
O Brasil passava por uma forte crise econômica, sendo considerada a pior recessão da história do país, havendo recuo no Produto Interno Bruto (PIB) por dois anos consecutivos.[7][8] O desemprego atingiu seu auge em março de 2017 com uma taxa de 13,6 por cento, o que representava mais de 14 milhões de brasileiros desempregados. 
Comentarios de Especialistas
A redação da Reforma Trabalhista autoriza mulheres grávidas e no período de amamentação a trabalharem em locais insalubres. Para a juíza do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região Valdete Souto, isso significa expor não apenas as mulheres, mas também os bebês aos riscos à saúde causados por esses ambientes. Ao citar locais onde a mão de obra é majoritariamente feminina, Zylberstajn afirma a reforma propõe que mulheres grávidas e lactantes trabalhem apenas sob autorização médica. Para Souto, mesmo que essas autorizações existam, o risco continuaria o mesmo. “O que garantirá ao médico que essa mulher não terá a saúde e a segurança prejudicada?”, questiona.
A reforma também cria novos tipos de contratos de trabalhos, entre eles o intermitente, um dos mais criticados, Enquanto Souto relata que isso fragilizará as relações de trabalho, pois permite que o empregado não tenha vínculo com a empresa, horário e remuneração fixas, Zylberstajn diz que esse trabalho já existe, mas é informal. “Pessoas que montam feiras e trabalham em eventos já têm esse tipo de trabalho, mas estão na informalidade. O que a reforma fará é dar-lhes um emprego formal”, afirma
A contribuição sindical obrigatória passará a ser opcional após a reforma, item visto como positivo pelo professor de Economia, pois fará os sindicatos ter de buscar recursos para seu custeio com o trabalho pela categoria. Já a juíza do Trabalho, o ponto representará o “fim dos sindicatos”, pois não haverá uma garantia contra as demissões dos empregados em atividade sindical. “Quem irá deixar o trabalho para uma reunião do sindicato se depois poderá ser demitido?”, critica.
O projeto ainda prevê que os acordos sindicais tenham prevalência sobre a legislação, o que conforme a juíza do Trabalho poderá ser usado para retirar direitos dos trabalhadores. “Hoje, no Direito do Trabalho, já há a possibilidade de que os acordos coletivos sejam feitos, mas apenas para favorecer os trabalhadores, respeitando a Constituição e a CLT. Agora, o que garantirá que os empregados não façam acordos que os prejudiquem, sob pena de ficarem desempregados? Para mim, essa alteração fará com que eles aceitem piores condições de trabalho, como fracionar férias, não registrar horário e negociar o tempo de intervalo”. Já o professor de Economia afirma que esse item não retira nenhum direito do trabalhador, apenas muda a forma como o trabalhador usufruirá desses direitos. “Ninguém vai tirar um dia de férias do trabalhador, mas ele poderá fracioná-la, se os dois lados quiserem. Todos direitos constitucionais continuam”, explica.
A reforma também cria novos tipos de contratos de trabalhos, entre eles o intermitente, um dos mais criticados, Enquanto Souto relata que isso fragilizará as relações de trabalho, pois permite que o empregado não tenha vínculo com a empresa, horário e remuneração fixas, Zylberstajn diz que esse trabalho já existe, mas é informal. “Pessoas que montam feiras e trabalham em eventos já têm esse tipo de trabalho, mas estão na informalidade. O que a reforma fará é dar-lhes um emprego formal”, afirma
Pontos Positivos 
As férias poderão ser divididas em três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
A reforma exclui a necessidade de homologação da rescisão do contrato de trabalho pelo sindicato ou Ministério do Trabalho, para que o empregado dispensado sem justa causa possa pedir o seguro-desemprego e sacar o FGTS.
Passa a ser permitido que o trabalhador e a empresa possam rescindir o contrato de trabalho por comum acordo. Nessa hipótese, o trabalhador recebe metade do aviso prévio e da indenização pela rescisão (20%) e integralmente as demais verbas.
Pontos Negativos
Como não há mais a necessidade da rescisão do contrato de trabalho ser homologada no sindicato ou no Ministério do Trabalho, o trabalhador perde a assistência gratuita que verificava se as verbas pagas pelo empregador na rescisão estavam corretas
Só terá acesso gratuito à Justiça trabalhista quem receber até 1.659,30 reais (salário igual ou inferior a 30% do teto do INSS). Vale destacar que um processo judicial tem custos que devem ser arcados pela parte perdedora.
O atual entendimento da maior parte dos tribunais trabalhistas é que mesmo o trabalho praticado em “home office” deve ter a jornada controlada, desde que os meios tecnológicos permitam isso.
 A reforma, porém, exclui esse trabalhador do controle de jornada, o que, na prática, pode significar a realização de trabalho superior ao limite legal sem recebimento de horas extras.
Opnião pessoal 
É uma reforma que possui alguns pontos positivos, mas, há mais pontos negativos. Um exemplo é, existem alguns processos de recisão de contrato que agora será muito mais facil, porém, não terá assistencia gratuíta.
Podemos perceber que para cada ponto positivo, existe um negativo.
Favor ou Contra ? 
Contra. Como já foi citado acima, existem varios pontos positivos, mas já sabemos que isso foi mais uma armadilha do governo para benefício próprio.

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