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LUTAS PARA O RECONHECIMENTO DAS TERAPIAS ALERNATIVAS
Terapias alternativas são as práticas terapêuticas usadas na medicina tradicional e na psicologia. Essas práticas não tem comprovação científica. As terapias alternativas não tem a sua eficácia comprovada, mas promovem mudanças benéficas, uma resposta que necessita ser analisada. (Texto da revista papeando com a psicologia/grupo papeando (24/08/09). Testes científicos rigorosos acabaram mostrando que a maioria dessas práticas alternativas não tiveram sua eficácia comprovada, exercendo um efeito placebo, tendo um efeito psicológico. (Fonte: revista psicologia e ciência).
As terapias alternativas se proliferam num mercado heterogêneo e apesar da imprecisão do termo “alternativo” é um fenômeno com grande visibilidade no brasil e que vem conquistando adeptos mesmo que alguns setores venham se preocupando com os questionamentos sobre sua eficácia e competência de seus adeptos, os terapeutas. 
Nos anos 90 as disputas envolvendo a legitimidade dessas terapias promoveram várias polemicas entre os profissionais da área da saúde, principalmente entre os médicos os psicólogos e os órgãos que os representam, tentando estabelecer fronteiras entre ás praticas das terapias alternativas sendo psicólogo ou terapeuta alternativo, reivindicando sua legitimidade social numa gama de técnicas e práticas no vasto campo das práticas psicológicas. O conselho federal de psicologia (CFP) e os conselho regionais tem promovido um debate entre essa categoria em que o tema praticas alternativas ocupa um grande espaço em Fóruns e congressos regionais. Esse segmento terapêutico participa de um processo muito grande no desenvolvimento das terapias alternativas num espaço social variado e onde existem critérios que legitimam as práticas terapêuticas. Essa referência ao processo histórico que demarcam as fronteiras que separam aos saberes legítimos e os ilegítimos tido como superstição popular e religiosa não teve muitos problemas porque a partir de critérios que fundamentam a ciência houve um fortalecimento que consolidou a autoridade terapêutica como um trabalho legitimo fazendo uso de técnicas ilegítimas, causando conflitos e concorrência entre os saberes psicológicos e médicos. O crescimento de terapêuticos alternativos vindo desde os anos 60 trazendo um campo heterogêneo de fronteiras imprecisas e de legitimidade social questionada, promovendo um entrelaçamento das novas técnicas às das antigas tradições. 
A necessidade de legitimação pela ciência e a postura de complementar o saber médico num ponto de vista holístico que vá além da perspectiva médica investigando os desdobramentos populares da terapia alternativa no campo do saber psicológico através o posicionamento dos órgãos que a representa. Por causa disso teve seu espaço delimitado, vindo recentemente a 
 adquirir maior força, e mesmo tendo se consolidado entre os psicólogos e terapeutas as terapias alternativas e suas técnicas continuaram tendo grande dificuldade de conhecimento e regulamentação,vindo essa crise de autonomia das terapias a atingir as competências psicológicas comprometendo suas limitações.
O crescimento do mercado das terapias alternativas e sua aceitação cada vez maior pela sociedade teve grande grande repercussão no campo psicológico alcançando visibilidade .
Nos anos 90 houve um evento nacional onde essas práticas que faziam parte de movimentos hippies,que tinham um estilo de vida que combinava várias técnicas terapêuticas como a yoga e a meditação, aliadas à uma alimentação natural como o vegetarianismo e a macrobiótica.
Mesmo tendo uma divulgação precária,sendo feita somente através do " boca a boca" foi um sucesso.
Nos anos 80, nas grandes metrópoles já existiam uma crescente clientela às práticas esotéricas onde as grandes feiras faziam um grande sucesso pela presença em massa do público adepto e curiosos quanto pela cobertura dos grandes jornais. Isso viabilizou a abertura de vários espaços alternativos consolidando os grupos, os cursos e atividades terapêuticas.
Com o passar dos anos essas práticas foram sendo redefinidas,aumentando o número de técnicas com cursos de formação com as técnicas tradicionais ganhando uma roupagem mais interessante,abrindo várias vertentes aos grupos e pessoas que aderiram à essas práticas,num mercado de amplitude complexas aderindo à campos terapêuticos como à psicologia e a medicina tradicional ou não, incluindo agentes de cura como pais de santo,benzedeiras e tantos outros, causando reações entre vários setores da sociedade e categorias de profissionais sobre as dificuldades nos limites relativos às áreas de atuação e suas técnicas e o posicionamentos das suas áreas e competências e suas possíveis contribuições entre os profissionais da saúde .
No campo da psicologia vem sendo travado debates intensos quanto aos limites,tendo suas competências questionadas.
No processo que delimita as " novas" competências da terapêutica a área de atuação da psicologia se destaca.
Nos anos 90 esses terapêuticas começaram a ser identificadas pelos órgãos rep representantes da classe que adotaram uma postura não de reconhecimento mas de preocupação mesmo sabendo que que essa questão envolve o campo da psicologia. Esses conselhos utilizaram a estratégia chamar atenção da população alertando as através de cartazes, dos riscos que estaria ocorrendo os usuários dessas práticas, que poderiam estar confundindo as com a psicologia. Essa atitude foi tomada pela Perplexidade de ver o avanço desse movimento que crescia a cada dia mais fazendo com que os profissionais vissem a necessidade de uma conversa mais esclarecedora e aprofundada com os órgãos representativos fazendo os refletir sobre as multiplicidades saber psicológico formando forçando um debate interno entre as categorias E que os conselhos de uma resistência em perceber necessidade dessa discussão. Quem envolvia as terapias alternativas, desafiando o saber psicológico fazendo redefinir seus parâmetros e sua legitimidade.
O Conselho Federal de psicologia em 1993 reconheceu que a sua postura denunciativo ela não era tão eficaz e passou a se preocupar com os embates das terapias alternativas na esfera do exercício profissional dos psicólogos e terapeutas o debate permitiu uma visibilidade maior das categorias através dos jornais dos conselhos entrevistas fazendo o que o Conselho Federal de psicologia fizesse um requerimentode uma opinião técnica a alguns profissionais da área para que pudesse ter uma posição sobre o assunto em emitir afim de emitir normas reguladoras para a categoria.Por meio da resolução 016/95 o Conselho Federal de Psicologia tinha o objetivo de impedir o au momento das terapias alternativas entre os profissionais da psicologia, mas o efeito não foi como esperado,ficou muito abaixo das expectativas . eles não tinham estruturas necessarias para fazer as fiscalizações que eram necessárias porque não tinham um quadro suficiente de fiscalizadores, sendo quase impossível se fazer vistorias aos anúncios que eram ligados às terapias alternativas. Os psicólogos utilizavam estratégias para escapar do esquema de fiscalização não mais fazendo anúncios das atividades exercidas E até mesmo se desligando dos consultórios.havia um outro problema quem pedia fiscalização momento os jornais que falava sobre o tema as terapias alternativas e que eram de circulação restrita onde onde os psicólogo terapeuta se anunciava o seu serviços e os cliente que não passavam pelos funcionários do conselho porque ele se preocupava mais com os anúncios em jornais revistas de grande circulação conselho Federal de Psicologia reconhecia a grandeza dos dos problemas que enfrentava relativo a essas práticas que continuavam a persistir mesmo após a publicação da resolução que tentava coibir essa proliferação de terapias alternativas. Havia também os problemas que delimitavam campo das práticas psicológica que estavam aliadas preocupando conselho e que achava que era necessário tomarnovas providências, provocando assim intensa discussão por parte seguimentos cada vez maiores e a indignação em relação as fiscalizações do Conselho Federal de psicologia que estava indo além de suas atribuições,segundo os profissionais dessa área e que acabou mostrando que a resolução do conselho acabou promovendo um desequilíbrio num problemas que parecia estar em equilíbrio foi quando o segundo Congresso Nacional incluiu em suas teses centrais as terapias alternativas. O congresso foi realizado em Belo Horizonte. O ano de 1996 os conselhos regionais organizavam o segundo Congresso nacional de psicologia os temas onde um dos temas abordados foi a questão das terapias alternativas e suas 
das práticas profissionais naquele momento,e que graças a esse congresso novas possibilidades de posicionamento foram abertas,numa discussão nacional,onde as alternativas de dirigir essa questão não sejam impostas pela autarquia. Uma mudança do conselho federal de psicologia de posicionamento em relação às terapias alternativas causou um otimismo que fortaleceu a categoria configurando mesmo o posicionamento oficial dos conselhos. Havia uma grande expectativa com a chegada do dia que seria realizado o congresso nacional de psicologia,onde a categoria debateria as questões pertinentes à classe. Houve um posicionamento do congresso sobre as práticas alternativas que foi a mudança de linha da discussão mostrando a ampliação do debate. Os conselhos apresentaram argumentos para o redirecionamento da sua posição indicando que seria realizado um fórum nacional relativo à essas questões no intuito de fazer uma nova resolução onde seria homologada pelo conselho federal até o final do ano de 1997 que foi:
" A função do conselho é a normalização do exercício profissional,é o elo de ligação entre o profissional e a comunidade científica. É ele que que cuida dos valores e obrigações da profissão,fornecendo subsídios para que essa profissão seja cumprida, tendo conhecimento do que foi validado e das normas,sendo considerado as técnicas que foram reconhecidas, as que estão em processo para serem reconhecidas e as que estão ainda em pesquisa. Ficando o conselho também responsável por empenhar se para que a comunidade científica discuta e pesquise as várias práticas alternativas,executar ações públicas para que todos os conselhos de saúde,juntos possam possibilitar a discussão e regulamentação sobre como utilizar esses recursos que são exclusivos dessa profissão mas que enquanto pratica podem beneficiar várias profissões de saúde.
O conselho regional de psicologia da quarta região promoveu o fórum " à psicologia discute", onde o tema era "as práticas alternativas ou emergentes"? sendo esse evento noticiado amplamente pelo jornal do conselho regional de psicologia.
Duas resoluções: a 019/97 que estabelece normas para o exercício da profissão do psicólogo e normas para divulgação e publicidade,aliadas à práticas que não aceitas pela avaliação científica firmada no campo psicológico que só permite a divulgação de técnicas reconhecidas pela psicologia e as não reconhecidas usadas somente como complemento,isto se estiverem sendo pesquisada,utilizando os critérios da resolução 196/96 feitas pelo ministério da saúde.
e a 011/97 fala sobre as pesquisas com técnicas e métodos não aceitas pela psicologia que permite que o psicólogo possa fazer uso dessas técnicas desde que regulamentada num protocolo de pesquisa. Essas resoluções 
foram formuladas como resultado do fórum nacional e implementavas pelo cfp.
A resolução 029/95 que era proibitiva e foi imposta pelo cfp. Foi revogada. Outras resoluções embora legítimas não ofereciam alternativas que ajudassem na situação dos muitos psicólogos que se utilizavam das terapias alternativas na sua profissão,dificultando a regularização de muitas técnicas 
e que os protocolos de pesquisa dificultam o uso dessa estratégia, fazendo com que muitos psicólogos continuem tendo sua atividade aliada a essas técnicas não aceitas e promovendo encontros sobre essas terapêuticas. Consequentemente os conselhos ainda continuam as fiscalizações aos psicólogos que não estão seguindo as normas do cfp,mas com um objetivo mais de orientação do que de fiscalização.

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