Plano Bresser

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PLANO BRESSER
O Plano Bresser foi desenvolvido por Luiz Carlos Bresser Pereira, que teve seu cargo assumido em Abril de 1.987.
Em Junho de 1.987, Bresser desenvolveu um novo plano econômico, com a tentativa de estabilizar os preços. Entre algumas medidas estavam:
Congelar os preços e salários por um período de 90 dias;
Congelar as tarifas do setor público;
Congelar o câmbio, evitando a supervalorização da moeda que poderia prejudicar as exportações do país
Bresser tinha como intuito desvalorizar o câmbio, podendo assim conter as importações, que haviam feito um grande estrago no Plano Anterior (Plano Cruzado). O que Bresser não contava era que, com o câmbio congelado, a desvalorização cambial era repassado aos preços pelos empresários e que esses reajustes estavam valendo somente para os salários.
O Plano Bresser tentou manter a economia em processo de desaceleração, realizando um controle de preços em três etapas:
Congelamento de três meses;
Flexibilidade de preços em três meses;
Estabilização da indexação adiantada à inflação
Em Julho de 1.987, Bresser propôs grandes cortes de gastos e de subsídios, demitindo pessoas do setor público e cortando investimentos públicos. 
Já em meados do segundo semestre, após algumas greves de trabalhadores e protestos empresariais, alguns reajustes foram liberados para tarifas e preços.
Bresser cogitou uma possível reformulação tributária, afim de minimizar os gastos públicos. Porém ele não teve apoio do até então, Ministro José Sarney (o qual pediu demissão em Dezembro do mesmo ano.
O Plano Bresser pode ser visto como uma tentativa frustrada de conciliar a redução dos salários reais com a queda da inflação, onde entendemos que a inflação foi contida por pouco tempo, e estava caminhando para um crescimento , chegando a Hiperinflação.