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Considerações sobre raciocinio logico

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Prof. Sérgio Carvalho & Prof. Weber Campos 
1  http://www.euvoupassar.com.br      Repita com fé: Eu Vou Passar 
 
Sérgio Carvalho& Weber Campos – Raciocínio Lógico 
Apostila de Raciocínio Lógico – Concurso do INSS/2008 
 
FUNDAMENTOS DE LÓGICA 
# PROPOSIÇÃO 
Denomina-se proposição a toda sentença, expressa em palavras ou símbolos, que 
exprima um juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois 
valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso. 
São exemplos de proposições as seguintes sentenças declarativas: 
O número 6 é par. 
Existe um número ímpar menor que dois. 
Todos os homens são mortais. 
Nenhum porco espinho sabe ler. 
O cão late e o gato mia. 
2 + 8 = 10 
5 > 7 
A Terra é o maior planeta do Sistema Solar. 
A polarização horizontal é indicada para ondas terrestres. 
Míriam quer um sapatinho novo ou uma boneca. 
 
Não são proposições: 
1) sentenças como as interrogativas: “Qual é o seu nome?” 
2) sentenças exclamativas: “Que linda é essa mulher!” 
3) sentenças imperativas: “Estude mais.” 
4) sentenças que não tem verbo: “O caderno de Maria.” 
5) Sentenças abertas: “x é maior que 2”; “x+y = 10”. 
 
# PROPOSIÇÃO SIMPLES 
Uma proposição é dita proposição simples quando não contém qualquer outra 
proposição como sua componente. Não se pode subdividi-Ia em partes menores tais que 
alguma delas seja uma nova proposição. 
 
Exemplo: 
 Fabíola foi ao cinema. 
 Luciana é brasileira. 
 
# PROPOSIÇÃO COMPOSTA 
Uma proposição que contenha qualquer outra como sua parte componente é dita 
proposição composta. Isso quer dizer que uma proposição é composta quando se pode 
extrair como parte dela, uma nova proposição. 
 
Exemplo: 
A sentença "Cínthia é irmã de Maurício e de Júlio" é uma proposição composta pois é 
possível retirar-se dela duas outras proposições: 
"Cínthia é irmã de Maurício" e "Cínthia é irmã de Júlio". 
 
 
Prof. Sérgio Carvalho & Prof. Weber Campos 
2  http://www.euvoupassar.com.br      Repita com fé: Eu Vou Passar 
 
# CONECTIVOS LÓGICOS 
Existem alguns termos e expressões que estão freqüentemente presentes nas 
proposições compostas, tais como "não", "e", "ou", "se ... então" e "se e somente se" aos 
quais denominamos conectivos lógicos. Os conectivos lógicos agem sobre as proposições a que 
estão ligados de modo a criar novas proposições. 
 
Exemplo: 
A sentença "Se x não é maior que y, então x é igual a y ou x é menor que y" 
 é uma proposição composta na qual se pode observar alguns conectivos lógicos ("não", "se 
... então" e "ou") que estão agindo sobre as proposições simples "x é maior que y", "x é igual 
a y" e "x é menor que y". 
 
O valor lógico (verdadeiro ou falso) de uma proposição composta depende somente 
do valor lógico de cada uma de suas proposições componentes e da forma como estas sejam 
ligadas pelos conectivos lógicos utilizados. 
As proposições compostas podem receber denominações especiais, conforme o 
conectivo lógico usado para ligar as proposições componentes, como veremos a seguir. 
São apresentados no quadro abaixo os conectivos lógicos, bem como seus significados e 
a estrutura lógica generalizada da proposição composta respectiva. 
 
linguagem 
idiomática Símbolo Estrutura lógica Exemplo 
E ∧ Conjunção: A ∧ B João é ator e alagoano. 
Ou ∨ Disjunção: A ∨ B Irei ao cinema ou à praia. 
se ... então → Condicional: A � B Se chove então faz frio. 
se e somente se ↔ Bicondicional: A ↔ B 
Vivo se e somente se sou 
feliz. 
Não ~ Negação: ~A O número 2 não é ímpar 
 
 
# CONJUNÇÃO: “A e B” 
Denominamos conjunção a proposição composta formada por duas proposições 
quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo "e". 
 A conjunção “A e B” pode ser representada simbolicamente como: 
A ∧ B 
Exemplo: 
Dadas as proposições simples: 
A: André é pianista. 
B: André é brasileiro. 
 
A conjunção “A e B” pode ser escrita como: André é pianista e brasileiro. 
 
Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da 
conjunção "A e B" para cada um dos valores que A e B podem assumir. 
 
 
 
 
Prof. Sérgio Carvalho & Prof. Weber Campos 
3  http://www.euvoupassar.com.br      Repita com fé: Eu Vou Passar 
 
A B A e B 
V V V 
V F F 
F V F 
F F F 
 
A conjunção "A e B" é verdadeira somente quando A é verdadeira e B é também 
verdadeira. Para que a conjunção "A e B" seja falsa basta que pelo menos uma de suas 
proposições componentes seja falsa. 
 
# DISJUNÇÃO: “A ou B” 
Denominamos disjunção a proposição composta formada por duas proposições 
quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo "ou". 
 A conjunção “A ou B” pode ser representada simbolicamente como: 
A ∨ B 
Exemplo: 
 Dadas as proposições simples: 
A: Alberto fala espanhol. 
 B: Alberto é universitário. 
 
A disjunção "A ou B" pode ser escrita como: Alberto fala espanhol ou é universitário. 
 
Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da disjunção 
"A ou B" para cada um dos valores que A e B podem assumir. 
 
A B A ou B 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
 
A disjunção "A ou B" é falsa somente quando A é falsa e B é também falsa. Para que 
a disjunção "A ou B" seja verdadeira basta que pelo menos uma de suas proposições 
componentes seja verdadeira. 
 
# DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: “ou A ou B” 
 Há um terceiro tipo de proposição composta, bem parecido com a disjunção que 
acabamos que ver, mas com uma pequena diferença. Comparemos as duas sentenças abaixo: 
1ª) “Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta” 
2ª) “ou te darei uma bola ou te darei uma bicicleta” 
 A diferença é sutil, mas importante. Reparemos que na primeira sentença vê-se 
facilmente que se a primeira parte for verdade (te darei uma bola), isso não impedirá que a 
segunda parte (te darei uma bicicleta) também o seja. Já na segunda proposição, se for 
verdade que “te darei uma bola”, então teremos que não será dada a bicicleta. E vice-versa, 
ou seja, se for verdade que “te darei uma bicicleta”, então teremos que não será dada a bola. 
 Ou seja, a segunda estrutura apresenta duas situações mutuamente excludentes, de 
sorte que apenas uma delas pode ser verdadeira, e a restante será necessariamente falsa. 
 
Prof. Sérgio Carvalho & Prof. Weber Campos 
4  http://www.euvoupassar.com.br      Repita com fé: Eu Vou Passar 
 
Ambas nunca poderão ser, ao mesmo tempo, verdadeiras; ambas nunca poderão ser, 
ao mesmo tempo, falsas. 
Na segunda sentença acima, este tipo de construção é uma disjunção exclusiva, pela 
presença dos dois conectivos “ou”, que determina que uma sentença é necessariamente 
verdadeira, e a outra, necessariamente falsa. Daí, o nome completo desta proposição 
composta é disjunção exclusiva. 
E como fica a sua tabela-verdade? Ora, uma disjunção exclusiva só será verdadeira se 
houver uma das sentenças verdadeira e a outra falsa. Nos demais casos, a disjunção exclusiva 
será falsa. 
O símbolo que designa a disjunção exclusiva é o “v”. E a tabela-verdade será, pois, a 
seguinte: 
A B ou A ou B 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
 
 
# CONDICIONAL: “Se A então B” 
Denominamos condicional a proposição composta formada por duas proposições 
quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo "Se ... então" ou por uma de suas formas 
equivalentes. 
A proposição condicional "Se A, então B" pode ser representada simbolicamente como: 
A → B 
Exemplo: 
Dadas as proposições simples: 
A: José é alagoano. 
B: José é brasileiro. 
 
A condicional "Se A, então B" pode ser escrita como: 
A → B: Se José é alagoano, então José é brasileiro. 
 
As seguintes expressões podem se empregar como equivalentes de "Se A, então B": 
Se A, B. A é condição suficiente para B. 
B, se A. B é condição necessária para A. 
Quando A, B. A somente se B. 
A implica B. TodoA é B. 
 
Exemplo: Se chove, então faz frio. São expressões equivalentes: 
 
 Se chove, faz frio. Chover é condição suficiente para fazer frio. 
Faz frio, se chove. Fazer frio é condição necessária para chover. 
Quando chove, faz frio. Chove somente se faz frio. 
Chover implica fazer frio. Toda vez que chove, faz frio. 
 
Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos observar os resultados da proposição 
condicional "Se A então B" para cada um dos valores que A e B podem assumir. 
 
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A B A → B 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
 
Uma condicional "Se A então B" é falsa somente quando a condição A é verdadeira e 
a conclusão B é falsa, sendo verdadeira em todos os outros casos. Isto significa que numa 
proposição condicional, a única situação que não pode ocorrer é uma condição verdadeira 
implicar uma conclusão falsa. 
 
# BICONDICIONAL: “A se e somente se B” 
Denominamos bicondicional a proposição composta formada por duas proposições 
quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo "se e somente se". 
A proposição bicondicional "A se e somente se B" pode ser representada 
simbolicamente como: A↔B . 
 
Exemplo: 
 Dadas as proposições simples: 
A: Mauro é criativo. 
B: Mauro é brasileiro. 
A proposição bicondicional "A se e somente se B" pode ser escrita como: 
A � B: Mauro é criativo se e somente se Mauro é brasileiro. 
 
 Uma proposição bicondicional "A se e somente se B" equivale à proposição composta: 
“se A então B e se B então A”, ou seja, 
“ A � B “ é a mesma coisa que “ (A → B) e (B → A) “ 
 
Podem-se empregar também como equivalentes de "A se e somente se B" as 
seguintes expressões: 
A se e só se B. 
Se A então B e se B então A. 
A somente se B e B somente se A. 
A é condição suficiente para B e B é condição suficiente para A. 
B é condição necessária para A e A é condição necessária para B. 
Todo A é B e todo B é A. 
Todo A é B e reciprocamente. 
 
Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da 
proposição bicondicional "A se e somente se B" para cada um dos valores que A e B podem 
assumir. 
A B A � B 
V V V 
V F F 
F V F 
F F V 
 
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A proposição bicondicional "A se e somente se B" é verdadeira somente quando A e 
B têm o mesmo valor lógico (ambas são verdadeiras ou ambas são falsas), sendo falsa 
quando A e B têm valores lógicos contrários. 
 
# NEGAÇÃO: “não A” 
Dada uma proposição qualquer A denominamos negação de A à proposição composta 
que se obtém a partir da proposição A acrescida do conectivo lógico "não" ou de outro 
equivalente. 
A negação "não A" pode ser representada simbolicamente como: ~A 
 Daí as seguintes frases são equivalentes entre si. 
 Lógica não é fácil. 
 Não é verdade que Lógica é fácil. 
 É falso que Lógica é fácil. 
Uma proposição A e sua negação "não A" terão sempre valores lógicos opostos. 
Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da negação 
"não A" para cada um dos valores que A pode assumir. 
A não A 
V F 
F V 
 
Como se pode observar na tabela-verdade, uma proposição qualquer e sua negação 
nunca poderão ser simultaneamente verdadeiras ou simultaneamente falsas. 
 
Revisão dos Conectivos: 
 Na resolução de várias questões de lógica, devemos conhecer as tabelas-verdade dos 
conectivos, para isso apresentamos abaixo uma tabela-verdade única contendo todos eles. 
Compare os valores lógicos de cada conectivo que isso vai ajuda-lo a memorizar. 
 
A B A e B A ou B ou A ou 
B 
A → B A � B 
V V V V F V V 
V F F V V F F 
F V F V V V F 
F F F F F V V 
 
 No quadro abaixo, apresentamos uma tabela muito interessante a respeito dos 
conectivos, mostrando as condições em que o valor lógico é verdade e em que é falso. 
Estrutura 
lógica É verdade quando É falso quando 
A ∧ B A e B são, ambos, verdade um dos dois for falso 
A ∨ B um dos dois for verdade A e B, ambos, são falsos 
A → B nos demais casos A é verdade e B é falso 
A ↔ B A e B tiverem valores lógicos iguais A e B tiverem valores lógicos diferentes 
~A A é falso A é verdade 
 
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# REPRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES EM LINGUAGEM SIMBÓLICA 
 
EXEMPLO 1: Encontre a representação usando conectivos lógicos para cada uma das 
sentenças apresentadas nos itens de “a” a “h”, considerando que as letras P, Q, R e T 
representam as seguintes proposições: 
 P: Ana é artista R: Jorge é juiz 
 Q: Carlos é carioca S: Breno é alto 
 
a) Jorge é juiz e Breno é alto 
resposta: R ∧ S 
b) Carlos é carioca ou Breno é alto 
resposta: Q ∨ S 
c) Breno é alto e Ana não é artista 
resposta: S ∧ ~P 
d) Ana não é artista e Carlos não é carioca 
resposta: ~P ∧ ~Q 
e) Se Jorge é juiz, então Breno não é alto. 
resposta: R → ~S 
f) Se Ana é artista e Jorge não é juiz, então Breno é alto 
resposta: (P ∧ ¬R) → S 
g) Carlos é Carioca é condição necessária para que Ana seja artista. 
resposta: P → Q 
h) Jorge é juiz se e só se Ana não é artista. 
resposta: R ↔ ~P 
 
EXEMPLO 2: Sejam as proposições P: Carlos é rico , Q: Carlos é alto e R: Carlos fala 
alemão. Traduzir para a linguagem simbólica as seguintes proposições: 
a) Carlos é rico, mas fala alemão 
 resposta: P ∧ R 
b) Carlos não é alto ou rico, mas fala alemão 
resposta: (~Q ∨ P) ∧ R 
c) Carlos é rico ou não é rico, e fala alemão 
resposta: (P ∨ ~P) ∧ R 
d) Carlos é rico ou alto, mas não fala alemão 
resposta: (P ∨ Q) ∧ ~R 
e) Carlos é rico e alto, ou não fala alemão 
resposta: (P ∧ Q) ∨ ~R 
 
# REPRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES EM LINGUAGEM IDIOMÁTICA 
 
EXEMPLO 3: Dadas as proposições P: João é pobre e Q: Laura fala inglês, encontre a 
sentença relacionada com cada representação simbólica dada nos itens abaixo: 
a) ~P � Q 
resposta: Se João não é pobre, então Laura fala inglês 
b) ~~P 
resposta: ~(João não é pobre), daí: João é pobre 
 
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c) ~P ∧ Q � P 
resposta: Se João não é pobre e Laura fala inglês, então João é pobre 
d) P ∨ ~Q 
resposta: João é pobre ou Laura não fala inglês 
e) Q � P 
resposta: Se Laura fala inglês, então João é pobre 
f) P ∨ Q 
resposta: João é pobre ou Laura fala inglês 
g) P � ~Q 
resposta: Se João é pobre, então Laura não fala inglês 
 
# DETERMINAÇÃO DO VALOR LÓGICO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA 
Æ Ordem de Precedência dos Conectivos: 
 1º) ~ (Negação) 
 2º) ∧ (Conjunção) 
3º) ∨ (Disjunção) 
 4º) → (Condicional) 
 5º) ↔ (Bicondicional) 
Exercícios: 
Æ Os valores lógicos de P e Q são V e F, respectivamente, determinar o valor lógico da 
proposição: 
 
01) ~P ∧ Q Æ P 
 
02) (P v Q) ∧ (P Æ Q) 
 
03) Q Æ P ∧ ~P 
 
04) ~(P ∨ Q) ↔ ~P ∧ ~Q 
 
GABARITO: 1.V 2.F 3.V 4.V 
 
# CONSTRUÇÃO DA TABELA-VERDADE PARA UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA 
 
Æ Exemplo 01) ~( P ∧ ~Q) número de linhas = 22 = 4 linhas 
 
P Q ~Q P ∧ ~Q ~(P ∧ ~Q) 
V V F F V 
V F V V F 
F V F F V 
F F V F V 
 
 
 
 
 
Prof. Sérgio Carvalho & Prof. Weber Campos 
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Æ Exemplo 02) ~(P ∧ Q) ∨ ~(Q ↔P) número de linhas = 22 = 4 linhas 
 
P Q (P ∧ Q) (Q ↔ P) ~(P ∧ Q) ~(Q ↔ P) ~(P ∧ Q) ∨ ~(Q ↔ P) 
V V V V F F F 
V F F F V V V 
F V F F V V V 
F F F V V F V 
 
Æ Exemplo 03) (P ∨ ~R) → (Q ∧ ~R ) número de linhas = 23 = 8 linhas 
 
P Q R ~R (P ∨ ~R) (Q ∧ ~R) (P ∨ ~R) → (Q ∧~R) 
V V V F 
V V F V 
V F V F 
V F F F 
F V V V 
F V F V 
F F V V 
F F F F 
 
Chegou o momento de passarmos a conhecer três outros conceitos: Tautologia, 
Contradição e Contingência. 
 
# TAUTOLOGIA: 
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita 
uma Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das 
proposições p, q, r, ... que a compõem. 
Em palavras mais simples: para saber se uma proposição composta é uma Tautologia, 
construiremos a sua tabela-verdade! Daí, se a última coluna da tabela-verdade só apresentar 
verdadeiro (e nenhum falso), então estaremos diante de uma Tautologia. Só isso! 
Exemplo: A proposição (p ∧ q) → (p ∨ q) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira, 
independentemente dos valores lógicos de p e de q, como se pode observar na tabela-verdade 
abaixo: 
p q p ∧ q p ∨ q (p ∧ q) → (p ∨ q) 
V V V V V 
V F F V V 
F V F V V 
F F F F V 
 Observemos que o valor lógico da proposição composta (p ∧ q) → (p ∨ q), que aparece 
na última coluna, é sempre verdadeiro. 
 
# CONTRADIÇÃO: 
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita 
uma contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das 
proposições p, q, r, ... que a compõem. 
 
Prof. Sérgio Carvalho & Prof. Weber Campos 
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Ou seja, construindo a tabela-verdade de uma proposição composta, se todos os 
resultados da última coluna forem FALSO, então estaremos diante de uma contradição. 
Exemplo 1: 
 A proposição (p ↔ ~q) ∧ (p ∧ q) também é uma contradição, conforme verificaremos 
por meio da construção de sua da tabela-verdade. Vejamos: 
p q (p ↔ ~q) (p ∧ q) (p ↔ ~q) ∧ (p ∧ q) 
V V F V F 
V F V F F 
F V V F F 
F F F F F 
 Observemos que o valor lógico da proposição composta (p ↔ ~q) ∧ (p ∧ q), que 
aparece na última coluna de sua tabela-verdade, é sempre Falso, independentemente dos 
valores lógicos que p e q assumem. 
 
# CONTINGÊNCIA: 
Uma proposição composta será dita uma contingência sempre que não for uma 
tautologia nem uma contradição. 
Somente isso! Você pegará a proposição composta e construirá a sua tabela-verdade. 
Se, ao final, você verificar que aquela proposição nem é uma tautologia (só resultados V), e 
nem é uma contradição (só resultados F), então, pela via de exceção, será dita uma 
contingência! 
Exemplo: 
A proposição "p ↔ (p ∧ q)" é uma contingência, pois o seu valor lógico depende dos 
valores lógicos de p e q, como se pode observar na tabela-verdade abaixo: 
p q (p ∧ q) p ↔ (p ∧ q) 
V V V V 
V F F F 
F V F V 
F F F V 
 E por que essa proposição acima é uma contingência? Porque nem é uma tautologia e 
nem é uma contradição! 
 
# NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS 
Um problema de grande importância para a lógica é o da identificação de proposições 
equivalentes à negação de uma proposição dada. 
A negação de uma proposição deve ter sempre valor lógico oposto ao da proposição dada. 
 Em outras palavras, a negação de uma proposição deve ser contraditória com a proposição 
dada. 
 A tabela abaixo mostra as equivalências mais comuns para as negações de algumas 
proposições compostas: 
proposição NEGAÇÃO da proposição 
A e B ~A ou ~B 
A ou B ~A e ~B 
A → B A e ~B 
A ↔ B [(A e ~B) ou (B e ~A)] 
 
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Todo A é B Algum A não é B 
Nenhum A é B Algum A é B 
Algum A é B Nenhum A é B 
Algum A não é
B 
Nenhum A não é B 
(ou Todo A é B) 
 
# PROPOSIÇÕES LOGICAMENTE EQUIVALENTES 
Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes (ou simplesmente que são 
equivalentes) quando são compostas pelas mesmas proposições simples e os resultados de 
suas tabelas-verdade são idênticos. 
Uma conseqüência prática da equivalência lógica é que ao trocar uma dada proposição 
por qualquer outra que lhe seja equivalente, estamos apenas mudando a maneira de dizê-la. 
A equivalência lógica entre duas proposições, p e q, pode ser representada 
simbolicamente como: p ⇔ q , ou simplesmente por p = q. 
Começaremos com a descrição de algumas equivalências lógicas básicas, as quais 
convém conhecermos bem, a fim de as utilizarmos nas soluções de diversas questões. 
¾ Equivalências Básicas: 
1ª) p e p = p 
 Exemplo: André é inocente e inocente = André é inocente 
2ª) p ou p = p 
 Exemplo: Ana foi ao cinema ou ao cinema = Ana foi ao cinema 
3ª) p e q = q e p 
 Exemplo: o cavalo é forte e veloz = o cavalo é veloz e forte 
4ª) p ou q = q ou p 
 Exemplo: o carro é branco ou azul = o carro é azul ou branco 
5ª) p ↔ q = q ↔ p 
 Exemplo: Amo se e somente se vivo = Vivo se e somente se amo 
6ª) p ↔ q = (p Æ q) e (q Æ p) 
 Exemplo: Amo se e somente se vivo = Se amo então vivo, e se vivo então amo 
 
¾ Equivalências da Condicional: 
As duas equivalências que se seguem são de fundamental importância. 
Estas equivalências podem ser verificadas, ou seja, demonstradas, por meio da 
comparação entre as tabelas-verdade. Ficam como exercício para casa estas 
demonstrações. São as seguintes as equivalências da condicional: 
1ª) se p, então q = se não q, então não p. 
 Exemplo: Se chove então me molho = Se não me molho então não chove 
2ª) se p, então q = não p ou q. 
 Exemplo: Se estudo então passo no concurso = Não estudo ou passo no concurso 
 Colocando esses resultados numa tabela, para ajudar a memorização, teremos: 
p → q = ~q → ~p 
p → q = ~p ou q 
 
¾ Leis Associativas, Distributivas e da Dupla Negação: 
1ª) Leis associativas: 
(p e q) e s = p e (q e s) 
 
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(p ou q) ou s = p ou (q ou s) 
 
2ª) Leis distributivas: 
p e (q ou s) = (p e q) ou (p e s) 
p ou (q e s) = (p ou q) e (p ou s) 
 
3ª) Lei da dupla negação: 
~(~p) = p 
 Daí, concluiremos ainda que: 
S não é não P = S é P 
Todo S não é não P = Todo S é P 
Algum S não é não P = Algum S é P 
Nenhum S não é não P = Nenhum S é P 
 Exemplos: 
1) A bola de futebol não é não esférica = A bola de futebol é esférica 
2) Todo número inteiro não é não racional = Todo número inteiro é racional 
3) Algum número racional não é não natural = Algum número racional é natural 
4) Nenhum número negativo não é não natural = Nenhum número negativo é 
natural 
 
¾ Equivalências com o símbolo da negação: 
~(p e q) = ~p ou ~q 
~(p ou q) = ~p e ~q 
~(p → q) = p e ~q 
 
¾ Equivalência entre “nenhum” e “todo”: 
Aqui temos uma equivalência entre dois termos muito freqüentes em questões de 
prova. É uma equivalência simples, e de fácil compreensão. Vejamos: 
1ª) Todo A não é B = Nenhum A é B 
Exemplo: Todo médico não é louco = Nenhum médico é louco. 
2ª) Nenhum A não é B = Todo A é B 
Exemplo: Nenhuma arte não é bela = Toda arte é bela. 
 
¾ Mais Equivalências úteis: 
Algumas outras equivalências que podem ser relevantes são as seguintes: 
1ª) p e (p ou q) = p 
 
2ª) p ou (p e q) = p 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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# Questões de Concurso: 
 
01. (ICMS/SP 2006 FCC) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma característica 
lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica. 
I. Que belo dia! 
II. Um excelente livro de raciocínio lógico. 
III. O jogo terminou empatado? 
IV. Existe vida em outros planetas do universo. 
V. Escreva uma poesia. 
 
A frase que nãopossui essa característica comum é a 
(A) I. (C) III. (E) V. 
(B) II. (D) IV. 
 
02. (BB1 2007 CESPE) Na lógica sentencial, denomina-se proposição uma frase que pode ser 
julgada como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não, como ambas. Assim, frases como 
“Como está o tempo hoje?” e “Esta frase é falsa” não são proposições porque a primeira é 
pergunta e a segunda não pode ser nem V nem F. As proposições são representadas 
simbolicamente por letras maiúsculas do alfabeto — A, B, C etc. Uma proposição da forma 
“A ou B” é F se A e B forem F, caso contrário é V; e uma proposição da forma “Se A então 
B” é F se A for V e B for F, caso contrário é V. 
Considerando as informações contidas no texto acima, julgue os itens subseqüentes. 
1. Na lista de frases apresentadas a seguir, há exatamente três proposições. 
“A frase dentro destas aspas é uma mentira.” 
A expressão X + Y é positiva. 
O valor de 734 =+ . 
Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira. 
O que é isto? 
 
03. (BB2 2007 CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como verdadeira 
(V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são usualmente simbolizadas por 
letras maiúsculas do alfabeto, como, por exemplo, P, Q, R etc. Se a conexão de duas 
proposições é feita pela preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧, então obtém-se a 
forma P∧Q, lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário, é F. Se a 
conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por ∨, então obtém-se a 
forma P∨Q, lida como “P ou Q” e avaliada como F se P e Q forem F, caso contrário, é V. A 
negação de uma proposição é simbolizada por ¬P, e avaliada como V, se P for F, e como F, 
se P for V. 
A partir desses conceitos, julgue os próximos itens. 
1. Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças: 
(I) O BB foi criado em 1980. 
(II) Faça seu trabalho corretamente. 
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade. 
 
2. A proposição simbólica (P∧Q)∨R possui, no máximo, 4 avaliações V. 
 
04. (PETROBRAS 2007 CESPE) Julgue os itens que se seguem. 
1. Considere as proposições abaixo: 
p: 4 é um número par; 
 
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q: A PETROBRAS é a maior exportadora de café do Brasil. 
Nesse caso, é possível concluir que a proposição p ∨ q é verdadeira. 
05. (ICMS/SP 2006 FCC) Considere a proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso”. 
Nessa proposição, o conectivo lógico é 
 
(A) disjunção inclusiva. (C) disjunção exclusiva. (E) bicondicional. 
(B) conjunção. (D) condicional. 
 
06. (TRF 1ª Região Técnico Jud 2006 FCC) Se todos os nossos atos têm causa, então não há 
atos livres. Se não há atos livres, então todos os nossos atos têm causa. Logo, 
(A) alguns atos não têm causa se não há atos livres. 
(B) todos os nossos atos têm causa se e somente se há atos livres. 
(C) todos os nossos atos têm causa se e somente se não há atos livres. 
(D) todos os nossos atos não têm causa se e somente se não há atos livres. 
(E) alguns atos são livres se e somente se todos os nossos atos têm causa. 
 
07. (BACEN 2006 FCC) Sejam as proposições: 
 p: atuação compradora de dólares por parte do Banco Central; 
 q: fazer frente ao fluxo positivo. 
 Se p implica em q, então 
(A) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é condição necessária para 
fazer frente ao fluxo positivo. 
(B) fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente para a atuação compradora de dólares 
por parte do Banco Central. 
(C) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é condição suficiente para 
fazer frente ao fluxo positivo. 
(D) fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária e suficiente para a atuação compradora 
de dólares por parte do Banco Central. 
(E) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central não é condição suficiente e 
nem necessária para fazer frente ao fluxo positivo. 
 
08. (PETROBRAS 2007 CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como 
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são simbolizadas por 
letras maiúsculas do alfabeto, como A, B, C etc., que podem ser conectadas por símbolos 
lógicos. A expressão AÆB é uma proposição lida como “A implica B”, ou “A somente se B”, 
ou “A é condição suficiente para B”, ou “B é condição necessária para A”, entre outras. A 
valoração de AÆB é F quando A é V e B é F, e nos demais casos é V. A expressão ¬A é 
uma proposição lida como “não A” e tem valoração V quando A é F, e tem valoração F 
quando A é V. 
1. A proposição “O piloto vencerá a corrida somente se o carro estiver bem preparado” pode 
ser corretamente lida como “O carro estar bem preparado é condição necessária para que o 
piloto vença a corrida”. 
 
09. (Téc Controle Interno RJ 99 FCC) Dadas as proposições 
I) ~( 1 + 1 = 2 ↔ 3 + 4 = 5 ) 
II) ~( 2 + 2 ≠ 4 ∧ 3 + 5 = 8 ) 
III) 43 ≠ 64 ↔ ( 3 + 3 = 7 ↔ 1 + 1 = 2 ) 
IV) (23 ≠ 8 ∨ 42 ≠ 43) 
V) 34 = 81 ↔ ~ ( 2 + 1 = 3 ∧ 5 x 0 = 0) 
 
A que tem valor lógico FALSO é a 
 
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(A) IV (B) V (C) III (D) II (E) I 
 
10. (TCU _ Tec_Cont_Ext _ 2004 _ CESPE) 
Considere que as letras P, Q e R representam proposições, e os símbolos ¬ , ∧ e Æ são 
operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e e então, 
respectivamente. Na lógica proposicional que trata da expressão do raciocínio por meio de 
proposições que são avaliadas (valoradas) como verdadeiras (V) ou falsas (F), mas nunca 
ambos, esses operadores estão definidos, para cada valoração atribuída às letras 
proposicionais, na tabela abaixo: 
 
P Q ¬P P ∧ Q P Æ Q 
V V F V V 
V F F F 
F V V F V 
F F F V 
 
Suponha que P representa a proposição Hoje choveu, Q represente a proposição José foi à 
praia e R represente a proposição Maria foi ao comércio. Com base nessas informações e no 
texto, julgue os itens a seguir: 
1. A sentença Hoje não choveu então Maria não foi ao comércio e José não foi à praia pode ser 
corretamente representada por ¬P Æ (¬R ∧ ¬Q) 
2. A sentença Hoje choveu e José não foi à praia pode ser corretamente representada por P ∧ 
¬Q 
3. Se a proposição Hoje não choveu for valorada como F e a proposição José foi à praia for 
valorada como V, então a sentença representada por ¬P Æ Q é falsa. 
4. O número de valorações possíveis para (Q ∧ ¬R) Æ P é inferior a 9. 
 
11. (Agente da Polícia Federal (Regional) 2004 CESPE) Texto para os itens de 01 a 08 
Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que os símbolos ¬, ∧, ∨ e → 
sejam operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e, ou e então, 
respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor (valor-
verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos. 
 
Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir. 
 
1. Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, então a proposição (¬ P) ∨ (¬ Q) também é 
verdadeira. 
2. Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é falsa, então a proposição R → (¬ T) é 
falsa. 
3. Se as proposições P e Q são verdadeiras e a proposição R é falsa, então a proposição (P ∧ R) 
→ (¬ Q) é verdadeira. 
 
 
Considere as sentenças abaixo. 
i. Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam. 
ii. Fumar não deve ser proibido e fumar faz bem à saúde. 
iii. Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido. 
iv. Se fumar não faz bem à saúde e não é verdade que muitos europeus fumam, então fumar 
deve ser proibido. 
v. Tanto é falso que fumar não faz bem à saúde como é falso que fumar deve ser proibido; 
conseqüentemente, muitos europeusfumam. 
 
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Considere também que P, Q, R e T representem as sentenças listadas na tabela a seguir. 
P Fumar deve ser proibido. 
Q Fumar deve ser encorajado. 
R Fumar não faz bem à saúde. 
T Muitos europeus fumam. 
 
Com base nas informações acima e considerando a notação introduzida no texto, julgue os 
itens seguintes. 
4. A sentença I pode ser corretamente representada por P ∧ (¬ T). 
5. A sentença II pode ser corretamente representada por (¬ P) ∧ (¬ R). 
6. A sentença III pode ser corretamente representada por R → P. 
7. A sentença IV pode ser corretamente representada por (R ∧ (¬ T)) → P. 
8. A sentença V pode ser corretamente representada por T → ((¬ R) ∧ (¬ P)). 
 
12. (Anal. Jud. TRT 10ª região 2004 CESPE) Considere que as letras P, Q, R e S representam 
proposições e que os símbolos ¬, ∧ e ∨ são operadores lógicos que constroem novas 
proposições e significam não, e e ou respectivamente. Na lógica proposicional, cada 
proposição assume um único valor (valor-verdade) que pode ser verdadeiro (V) ou falso 
(F), mas nunca ambos. Considerando que P, Q, R e S são proposições verdadeiras, julgue 
os itens seguintes. 
1. ¬P ∨ Q é verdadeira. 
2. ¬ [(¬ P ∨ Q) ∨ (¬ R ∨ S)] é verdadeira. 
3. [P ∧ (Q ∨ S) ] ∧ (¬ [(R ∧ Q) ∨ (P ∧ S)] ) é verdadeira. 
4. (P ∨ (¬ S)) ∧ (Q ∨ (¬ R)) é verdadeira. 
 
13. (Gestor Fazendário MG/2005/Esaf) Considere a afirmação P: 
 P: “A ou B” 
 Onde A e B, por sua vez, são as seguintes afirmações: 
 A: “Carlos é dentista” 
 B: “Se Enio é economista, então Juca é arquiteto”. 
 Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo: 
a) Carlos não é dentista; Enio não é economista; Juca não é arquiteto. 
b) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca não é arquiteto. 
c) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca é arquiteto. 
d) Carlos é dentista; Enio não é economista; Juca não é arquiteto. 
e) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca não é arquiteto. 
 
14. (TRT-PE Analista 2006 FCC) Uma turma de alunos de um curso de Direito reuniu-se em um 
restaurante para um jantar de confraternização e coube a Francisco receber de cada um a 
quantia a ser paga pela participação. Desconfiado que Augusto, Berenice e Carlota não 
tinham pago as suas respectivas partes, Francisco conversou com os três e obteve os 
seguintes depoimentos: 
Augusto: “Não é verdade que Berenice pagou ou Carlota não pagou.” 
Berenice: “Se Carlota pagou, então Augusto também pagou.” 
Carlota: “Eu paguei, mas sei que pelo menos um dos dois outros não pagou.” 
Considerando que os três falaram a verdade, é correto afirmar que 
(A) apenas Berenice não pagou a sua parte. 
(B) apenas Carlota não pagou a sua parte. 
(C) Augusto e Carlota não pagaram suas partes. 
 
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(D) Berenice e Carlota pagaram suas partes. 
(E) os três pagaram suas partes. 
15. (ICMS/SP 2006 FCC) Considere as afirmações abaixo. 
 
I. O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par. 
II. A proposição “(10 < 10 ) ↔ (8 - 3 = 6)” é falsa. 
 
É verdade o que se afirma APENAS em 
(A) I. (C) I e II. 
(B) II. (D) nenhum dos dois. 
 
 
16. (ICMS/SP 2006 FCC) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
p q ? 
V V F 
V F V 
F V F 
F F F 
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
(A) p ∧ q (C) ~(p → q) (E) ~(p ∨ q) 
(B) p → q (D) p ↔ q 
 
 
17. (TRT-9R-2004-FCC) Considere a seguinte proposição: "na eleição para a prefeitura, o 
candidato A será eleito ou não será eleito”. 
Do ponto de vista lógico, a afirmação da proposição caracteriza 
(A) um silogismo. (C) uma equivalência. (E) uma contradição. 
(B) uma tautologia. (D) uma contingência. 
 
 
18. (TRT 16ª região Anal. Jud. CESPE 2005) Considere a proposição: Se meu cliente fosse 
culpado, então a arma do crime estaria no carro. Simbolizando por P o trecho meu cliente 
fosse culpado e simbolizando por Q o trecho a arma estaria no carro, obtém-se uma 
proposição implicativa, ou simplesmente uma implicação, que é lida: Se P então Q, e 
simbolizada por P → Q. Uma tautologia é uma proposição que é sempre V (verdadeira). 
Uma proposição que tenha a forma P → Q é V sempre que P for F (falsa) e sempre que P e 
Q forem V. Com base nessas informações e na simbolização sugerida, julgue os itens 
subseqüentes. 
1. A proposição “Se meu cliente fosse culpado, então a arma do crime estaria no carro. 
Portanto, se a arma do crime não estava no carro, então meu cliente não é culpado.” é uma 
tautologia. 
2. A proposição “Se meu cliente fosse culpado, então a arma do crime estaria no carro. 
Portanto, ou meu cliente não é culpado ou a arma do crime estaria no carro.” não é uma 
tautologia. 
 
 
19. (TRT 9ª Região 2004 FCC) A correta negação da proposição "todos os cargos deste 
concurso são de analista judiciário. é: 
(A) alguns cargos deste concurso são de analista judiciário. 
(B) existem cargos deste concurso que não são de analista judiciário. 
(C) existem cargos deste concurso que são de analista judiciário. 
 
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(D) nenhum dos cargos deste concurso não é de analista judiciário. 
(E) os cargos deste concurso são ou de analista, ou no judiciário. 
20. (AFC 2002 ESAF) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é 
logicamente equivalente a dizer que é verdade que: 
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. 
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. 
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. 
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. 
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto. 
 
21. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu 
levo o guarda-chuva" é: 
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva 
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva 
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva 
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
 
22. (Delegado-Pol Civil PE 2006 - IPAD) A sentença “penso, logo existo” é logicamente 
equivalente a: 
A) Penso e existo. 
B) Nem penso, nem existo. 
C) Não penso ou existo. 
D) Penso ou não existo. 
E) Existo, logo penso. 
 
23. (ISS São Paulo 2007 FCC) Considere a seguinte proposição: 
“Se um Auditor-Fiscal Tributário não participa de projetos de aperfeiçoamento, então ele não 
progride na carreira.” 
Essa proposição é tautologicamente equivalente à proposição: 
(A) Não é verdade que, ou um Auditor-Fiscal Tributário não progride na carreira ou ele 
participa de projetos de aperfeiçoamento. 
(B) Se um Auditor-Fiscal Tributário participa de projetos de aperfeiçoamento, então ele 
progride na carreira. 
(C) Não é verdade que, um Auditor-Fiscal Tributário não participa de projetos de 
aperfeiçoamento e não progride na carreira. 
(D) Um Auditor-Fiscal Tributário não progride na carreira ou ele participa de projetos de 
aperfeiçoamento. 
(E) Um Auditor-Fiscal Tributário participa de projetos de aperfeiçoamento e progride na 
carreira. 
 
24. (Papiloscopista 2004 CESPE) Sejam P e Q variáveis proposicionais que podem ter 
valorações, ou serem julgadas verdadeiras (V) ou falsas (F). A partir dessas variáveis, 
podem ser obtidas novas proposições, tais como: a proposição condicional, denotada por P 
→ Q, que será F quando P for V e Q for F, ou V, nos outros casos; a disjunção de P e Q, 
denotada por P ∨ Q, que será F somente quando P e Q forem F, ou V nas outras situações; 
a conjunção de P e Q, denotada por P ∧ Q, que será V somente quando P e Q forem V, e, 
em outros casos, será F; e a negaçãode P, denotada por ¬P, que será F se P for V e será V 
se P for F. Uma tabela de valorações para uma dada proposição é um conjunto de 
possibilidades V ou F associadas a essa proposição. 
 
 
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A partir das informações do texto acima, julgue os itens subseqüentes. 
 
1. As tabelas de valorações das proposições P∨Q e QƬP são iguais. 
2. As proposições ¬(P → (¬Q)) e Q → (¬P) possuem tabelas de valorações iguais. 
3. O número de tabelas de valorações distintas que podem ser obtidas para proposições com 
exatamente duas variáveis proposicionais é igual a 24. 
 
25. (IBAMA 2004 CESPE) Com relação às estruturas lógicas, julgue os seguintes itens. 
1. Se é verdade que P → Q , então é falso que P ∧ (¬ Q). 
 
2. ¬ (P → (¬ Q)) é logicamente equivalente à Q → (¬P). 
 
3. Considere a seguinte proposição. 
Ocorre conflito ambiental quando há confronto de interesses em torno da utilização do meio 
ambiente ou há confronto de interesses em torno da gestão do meio ambiente. 
 
A negativa lógica dessa proposição é: Não ocorre conflito ambiental quando não há 
confronto de interesses em torno da utilização do meio ambiente ou não há confronto de 
interesses em torno da gestão do meio ambiente. 
 
4. Considere a seguinte assertiva. 
Produção de bens dirigida às necessidades sociais implica na redução das desigualdades 
sociais. 
 
A negativa lógica dessa assertiva é: A não produção de bens dirigida às necessidades sociais 
implica na não redução das desigualdades sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIAGRAMAS LÓGICOS 
Consideramos que uma questão é de Diagramas Lógicos, quando ela traz diagramas ou 
quando temos que usar diagramas para chegarmos a solução da questão. Os diagramas 
geralmente são círculos, mas também podem ser outras figuras: quadrado, triângulo, ... . 
Os diagramas lógicos serão bastante usados nas soluções das questões que envolvem 
os termos: todo, algum e nenhum. 
 
# PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS 
As proposições formadas com os termos todo, algum e nenhum são chamadas de 
proposições categóricas, e são elas: 
Æ Todo A é B 
Æ Nenhum A é B 
Æ Algum A é B 
Æ Algum A não é B 
 
Æ Todo A é B 
 Proposições do tipo Todo A é B afirmam que o conjunto A está contido no conjunto B, 
ou seja, todo elemento de A também é elemento de B. 
 Atenção: dizer que Todo A é B não significa o mesmo que Todo B é A. 
Todo gaúcho é brasileiro ≠ Todo brasileiro é gaúcho 
Æ Nenhum A é B 
 Enunciados da forma Nenhum A é B afirmam que os conjuntos A e B são disjuntos, 
isto é, A e B não tem elementos em comum. 
 Dizer que Nenhum A é B é logicamente equivalente a dizer que Nenhum B é A. 
 Exemplo: 
Nenhum diplomata é analfabeto = Nenhum analfabeto é diplomata 
Æ Algum A é B 
 Por convenção universal em Lógica, proposições da forma Algum A é B estabelecem 
que o conjunto A tem pelo menos um elemento em comum com o conjunto B. 
 Contudo, quando dizemos que Algum A é B, pressupomos que nem todo A é B. 
Entretanto, no sentido lógico de algum, está perfeitamente correto afirmar que “alguns alunos 
são ricos”, mesmo sabendo que “todos eles são ricos”. 
 Dizer que Algum A é B é logicamente equivalente a dizer que Algum B é A. 
 Exemplo: 
Algum médico é poeta = Algum poeta é médico 
 Também, são equivalentes as expressões seguintes: 
Algum A é B = Pelo menos um A é B = Existe um A que é B 
 Exemplo: 
Algum poeta é médico = Pelo menos um poeta é médico = Existe um poeta que é médico 
 
Æ Algum A não é B 
 Proposições da forma Algum A não é B estabelecem que o conjunto A tem pelo 
menos um elemento que não pertence ao conjunto B. 
 Dizer que Algum A não é B é logicamente equivalente a dizer que Algum A é não B, 
e também é logicamente equivalente a dizer que Algum não B é A. 
 Exemplo: 
 
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Algum fiscal não é honesto = Algum fiscal é não honesto = Algum não honesto é fiscal 
 
 Atenção: dizer que Algum A não é B não significa o mesmo que Algum B não é A. 
 Exemplo: Algum animal não é mamífero ≠ Algum mamífero não é animal 
 
IMPORTANTE: Nas proposições categóricas, usam-se também as variações gramaticais dos 
verbos ser e estar, tais como é, são, está, foi, eram, ..., como elo de ligação entre A e B. 
# Revisão 
Como mais adiante teremos várias questões envolvendo as palavras todo, algum e 
nenhum, resolvemos listar algumas regras que já foram vistas. 
Todo A não é B é equivalente a Nenhum A é B 
Nenhum A não é B é equivalente a Todo A é B 
 
A negação de Todo A é B é Algum A não é B (e vice-versa) 
A negação de Algum A é B é Nenhum A é B (e vice-versa) 
 
# REPRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS 
 As proposições categóricas serão representadas por diagramas de conjuntos para a 
solução de diversas questões de concurso. 
 Cada proposição categórica tem um significado em termos de conjunto, e isso é quem 
definirá o desenho do diagrama; e veremos adiante que uma proposição categórica pode 
possuir mais de um desenho. 
 Relembremos os significados, em termos de conjunto, de cada uma das proposições 
categóricas: 
Todo A é B = todo elemento de A também é elemento de B. 
Nenhum A é B = A e B não tem elementos em comum. 
Algum A é B = o conjunto A tem pelo menos um elemento em comum com o conjunto 
B. 
Algum A não é B = o conjunto A tem pelo menos um elemento que não pertence ao 
conjunto B. 
 Junto com as representações das proposições categóricas, analisaremos a partir da 
verdade de uma das proposições categóricas, a verdade ou a falsidade das outras. 
 
1. Se a proposição “Todo A é B” é verdadeira, então temos duas representações possíveis: 
 
 O conjunto A dentro do conjunto B O conjunto A é igual ao conjunto B 
 
 
 
 
 
 
 
Æ Os valores lógicos das outras proposições categóricas são os seguintes: 
Nenhum A é B é necessariamente falsa. 
Algum A é B é necessariamente verdadeira. 
Algum A não é B é necessariamente falsa. 
A 
B 
A = B 
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2. Se a proposição “Nenhum A é B” é verdadeira, então temos somente a representação: 
 
 
 Não há elementos em comum entre os dois conjuntos (Não há intersecção!) 
 
 
 
 
 
Æ Os valores lógicos das outras proposições categóricas são os seguintes: 
Todo A é B é necessariamente falsa. 
Algum A é B é necessariamente falsa. 
Algum A não é B é necessariamente verdadeira. 
 
 
3. Se a proposição “Algum A é B” é verdadeira, temos quatro representações possíveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Æ Os valores lógicos das outras proposições categóricas são os seguintes: 
Nenhum A é B é necessariamente falsa. 
Todo A é B é indeterminada, pois pode ser verdadeira (em 3 e 4) e falsa (em 1 e 2). 
Algum A não é B é indeterminada, pois pode ser verdadeira (em 1 e 2) e falsa (em 3 e 4). 
 
4. Se a proposição “Algum A não é B“ é verdadeira, temos três representações possíveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A B 
A = B 
1 
A B 
B 
A 
B 
A 
1 Há elementos em comum entre os 
dois conjuntos 
2 O conjunto A dentro do conjunto B 
3 O conjunto B dentro do conjunto A  4 O conjunto A é igual ao conjunto B 
1 
A B 
A 
B 
Há elementos em comum entre os 
dois conjuntos 
2 O conjunto B dentro do conjunto A 
 
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Æ Os valores lógicos das outras proposições categóricas são os seguintes: 
Todo A é B é necessariamente falsa. 
Nenhum A é B é indeterminada, pois pode ser verdadeira (em 3) e falsa (em 1 e 2). 
Algum A é B é indeterminada, pois pode ser verdadeira (em 1 e 2) e falsa (em 3). 
 
 Alguém vai perguntar: preciso decorar tudo isso? Na realidade, o melhor é buscar 
entender tudo isso! A rigor, conforme veremos pela resolução das questões abaixo, 
conseguiremos solucionar os problemas deste assunto praticamente mediante o desenho dos 
diagramas lógicos! 
 Ou seja, a coisa é bem mais fácil do que aparenta. Passemos a um exemplo! 
Exercício: (Especialista em Políticas Públicas Bahia 2004 FCC) Considerando “todo livro é 
instrutivo” como uma proposição verdadeira, é correto inferir que: 
a) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira. 
b) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira. 
c) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa. 
d) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa. 
e) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira. 
Sol.: 
 Temos que a proposição “todo livro é instrutivo” é verdadeira. Baseando-se nesta 
proposição, construiremos as representações dos conjuntos dos livros e das coisas 
instrutivas. Como vimos anteriormente há duas representações possíveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pode haver questão mais fácil que esta? 
 A opção A é descartada de pronto: “nenhum livro é instrutivo” implica a total 
dissociação entre os diagramas. E estamos com a situação inversa! 
 A opção B é perfeitamente escorreita! Percebam que nos dois desenhos acima os 
conjuntos em vermelho e em azul possuem elementos em comum. Resta necessariamente 
perfeito que “algum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira. 
 Resposta: opção B. 
 Já achamos a resposta correta, mas continuaremos a análise das outras opções. 
 
A B 
3 Não há elementos em comum entre os dois conjuntos 
livro 
instrutivo 
livro instrutivo = 
a b 
 
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# Questões de Concurso: 
 
01. (ICMS São Paulo 97) Todo A é B, e todo C não é B, portanto: 
a) algum A é C; d) algum B é C; 
b) nenhum A é C; e) nenhum B é A; 
c) nenhum A é B; 
 
02. (TRE/MS Tec Jud 2007 FCC) Considere que as seguintes afirmações são verdadeiras: 
“Alguma mulher é vaidosa.” 
“Toda mulher é inteligente.” 
Assim sendo, qual das afirmações seguintes é certamente verdadeira? 
(A) Alguma mulher inteligente é vaidosa. 
(B) Alguma mulher vaidosa não é inteligente. 
(C) Alguma mulher não vaidosa não é inteligente. 
(D) Toda mulher inteligente é vaidosa. 
(E) Toda mulher vaidosa não é inteligente. 
 
03. (MPU Técnico 2007 FCC) Considere que as seguintes afirmações são verdadeiras: 
– Todo motorista que não obedece às leis de trânsito é multado. 
– Existem pessoas idôneas que são multadas. 
Com base nessas afirmações é verdade que 
(A) se um motorista é idôneo e não obedece às leis de trânsito, então ele é multado. 
(B) se um motorista não respeita as leis de trânsito, então ele é idôneo. 
(C) todo motorista é uma pessoa idônea. 
(D) toda pessoa idônea obedece às leis de trânsito. 
(E) toda pessoa idônea não é multada. 
 
04. (AFCE TCU 99 ESAF) Se é verdade que "Alguns escritores são poetas" e que "Nenhum 
músico é poeta", então, também é necessariamente verdade que 
a) nenhum músico é escritor d) algum escritor não é músico 
b) algum escritor é músico e) nenhum escritor é músico 
c) algum músico é escritor 
 
05. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, 
que todo B é C. Segue-se, portanto, necessariamente que 
a) todo C é B c) algum A é C 
b) todo C é A e) algum A não é C 
 
06. (Nossa Caixa Nosso Banco 2002 Vunesp) Todo torcedor do time A é fanático. Existem 
torcedores do time B que são fanáticos. Marcos torce pelo time A e Paulo é fanático. Pode-
se, então, afirmar que: 
a) Marcos é fanático e Paulo torce pelo time A. 
b) Marcos é fanático e Paulo torce pelo time B. 
c) Marcos também torce pelo time B e Paulo torce pelo time A. 
 
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d) Marcos também torce pelo time B e o time de Paulo pode não ser A nem B. 
e) Marcos é fanático e o time de Paulo pode não ser A nem B. 
07. (TRF 3ª Região Téc. Jud. 2007 FCC) Considerando "todo livro é instrutivo" uma proposição 
verdadeira, é correto inferir que 
(A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. 
(B) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. 
(C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. 
(D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. 
(E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. 
 
08. (TRT Paraná (cargo N13) 2004 FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que 
existem corruptos. Admitindo-se verdadeira a frase "Todos os corruptos são desonestos”, é 
correto concluir que 
(A) quem não é corrupto é honesto. 
(B) existem corruptos honestos. 
(C) alguns honestos podem ser corruptos. 
(D) existem mais corruptos do que desonestos. 
(E) existem desonestos que são corruptos, 
 
09. (Nossa Caixa Nosso Banco 2002 Vunesp) Todos os estudantes de medicina são estudiosos. 
Alguns estudantes de medicina são corintianos. Baseando-se apenas nessas duas 
afirmações, pode-se concluir que: 
a) Nenhum estudioso é corintiano. 
b) Nenhum corintiano é estudioso. 
c) Todos os corintianos são estudiosos. 
d) Todos os estudantes de medicina são corintianos. 
e) Existem estudiosos que são corintianos. 
 
10. (PETROBRAS 2007 CESPE) Considere as seguintes frases. 
I Todos os empregados da PETROBRAS são ricos. 
II Os cariocas são alegres. 
III Marcelo é empregado da PETROBRAS. 
IV Nenhum indivíduo alegre é rico. 
Admitindo que as quatro frases acima sejam verdadeiras e considerando suas implicações, 
julgue os itens que se seguem. 
1. Nenhum indivíduo rico é alegre, mas os cariocas, apesar de não serem ricos, são alegres. 
2. Marcelo não é carioca, mas é um indivíduo rico. 
3. Existe pelo menos um empregado da PETROBRAS que é carioca. 
4. Alguns cariocas são ricos, são empregados da PETROBRAS e são alegres. 
 
11. (PETROBRAS 2007 CESPE) Julgue o item seguinte. 
1. Admitindo-se que as proposições funcionais Nenhuma mulher é piloto de fórmula 1 e 
Alguma mulher é presidente sejam ambas V, então é correto concluir que a proposição 
funcional Existe presidente que não é piloto de fórmula 1 tem valoração V. 
 
 
 
 
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ARGUMENTO 
 Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em 
uma outra proposição final, que será conseqüência das primeiras! 
Dito de outra forma, argumento é a relação que associa um conjunto de proposições p1, 
p2, ... pn , chamadas premissas do argumento, a uma proposição c, chamada de conclusão 
do argumento. 
 No lugar dos termos premissa e conclusão podem ser também usados os 
correspondentes hipótese e tese, respectivamente. 
 Vejamos alguns exemplos de argumentos: 
 Exemplo 1) p1: Todos os Nerds são Zem. 
 p2: Nenhum Hari é Zem. 
 C : Nenhum Nerd é Hari. 
Exemplo 2) p1: Todos os alunos do curso foram aprovados no concurso. 
 p2: André não é aluno do curso. 
 C : André não passou no concurso.O tipo de argumento ilustrado nos exemplos acima é chamado silogismo. Ou seja, 
silogismo é aquele argumento formado por duas premissas e a conclusão. 
 Estaremos, em nosso estudo dos argumentos lógicos, interessados em verificar se eles 
são válidos ou inválidos! É isso o que interessa. Então, passemos a seguir a entender o que 
significa um argumento válido e um argumento inválido. 
# ARGUMENTO VÁLIDO: 
Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), 
quando a sua conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de 
premissas. 
Veremos em alguns exemplos adiante que as premissas e a própria conclusão poderão 
ser visivelmente falsas (e até absurdas!), e o argumento, ainda assim, será considerado 
válido. Isto pode ocorrer porque, na Lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a 
verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a 
validade deste. 
Exemplo 03: O silogismo... 
 p1: Todos os homens são pássaros. 
 p2: Nenhum pássaro é animal. 
 c: Portanto, nenhum homem é animal. 
... está perfeitamente bem construído, sendo, portanto, um argumento válido, muito 
embora a validade das premissas e da conclusão sejam totalmente questionáveis. 
Repetindo: o que vale é a construção, e não o seu conteúdo! Ficou claro? Se a 
construção está perfeita, então o argumento é válido, independentemente do conteúdo das 
premissas ou da conclusão! 
Agora a questão mais importante: como saber que um determinado argumento é 
mesmo válido? Uma forma simples e eficaz de comprovar a validade de um argumento é 
utilizando-se de diagramas de conjuntos. Trata-se de um método muito útil e que será usado 
com freqüência em questões que pedem a verificação da validade de um argumento qualquer. 
Vejamos como funciona, usando esse exemplo acima. 
Quando se afirma, na premissa p1, que “todos os homens são pássaros”, poderemos 
representar essa frase da seguinte maneira: 
 
 
 
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 Observem que todos os elementos do conjunto menor (homens) estão incluídos, ou 
seja, pertencem ao conjunto maior (dos pássaros). 
 E será sempre essa a representação gráfica da frase “Todo A é B”. Dois círculos, um 
dentro do outro, estando o círculo menor a representar o grupo de quem se segue à palavra 
todo. Ficou claro? Pois bem! Façamos a representação gráfica da segunda premissa. 
Temos, agora, a seguinte frase: “Nenhum pássaro é animal”. Observemos que a 
palavra-chave desta sentença é nenhum. E a idéia que ela exprime é de uma total dissociação 
entre os dois conjuntos. Vejamos como fica sua representação gráfica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Será sempre assim a representação gráfica de uma sentença “Nenhum A é B”: dois 
conjuntos separados, sem nenhum ponto em comum. 
 Tomemos agora as representações gráficas das duas premissas vistas acima e as 
analisemos em conjunto. Teremos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, comparemos a conclusão do nosso argumento – Nenhum homem é animal – 
com o desenho das premissas acima. E aí? Será que podemos dizer que esta conclusão é uma 
conseqüência necessária das premissas? Claro que sim! Observemos que o conjunto dos 
homens está totalmente separado (total dissociação!) do conjunto dos animais. 
Conjunto dos 
Animais 
Conjunto dos 
Pássaros 
Homens 
 Pássaros 
Animais 
Conjunto dos 
pássaros 
Conjunto dos 
homens 
 
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Resultado: este é um argumento válido! 
 
Para testar a validade do argumento acima, consideramos as duas premissas como 
verdadeiras, mesmo sabendo que eram absurdas. Perceberam? 
Num raciocínio dedutivo (lógico) não é possível estabelecer a verdade de sua 
conclusão se as premissas não forem consideradas todas verdadeiras. Determinar a 
verdade ou falsidade das premissas é tarefa que incube à ciência, em geral, pois as 
premissas podem referir-se a qualquer tema, como Astronomia, Energia Nuclear, 
Medicina, Química, Direito, etc., assuntos que talvez desconheçamos por completo! E 
ainda assim, teremos total condição de averiguar a validade do argumento! 
Ficou entendido? Agora, vejamos o conceito de argumento inválido. 
 
# ARGUMENTO INVÁLIDO: 
Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal 
construído, falacioso ou sofisma – quando a verdade das premissas não é suficiente 
para garantir a verdade da conclusão. 
Entenderemos melhor com um exemplo. 
Exemplo 04: 
p1: Todas as crianças gostam de chocolate. 
p2: Patrícia não é criança. 
c: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate. 
 
Veremos a seguir que este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as 
premissas não garantem (não obrigam) a verdade da conclusão. 
Patrícia pode gostar de chocolate mesmo que não seja criança, pois a primeira premissa 
não afirmou que somente as crianças gostam de chocolate. 
 Da mesma forma que utilizamos diagramas de conjuntos para provar a validade do 
argumento anterior, provaremos, utilizando-nos do mesmo artifício, que o argumento em 
análise é inválido. Vamos lá: 
 Comecemos pela primeira premissa: “Todas as crianças gostam de chocolate”. Já 
aprendemos acima como se representa graficamente esse tipo de estrutura. Teremos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Analisemos agora o que diz a segunda premissa: “Patrícia não é criança”. O que temos 
que fazer aqui é pegar o diagrama acima (da primeira premissa) e nele indicar onde poderá 
estar localizada a Patrícia, obedecendo o que consta nesta segunda premissa. 
 Vemos facilmente que a Patrícia só não pode estar dentro do círculo das crianças. É a 
única restrição que faz a segunda premissa. Isto posto, concluímos que a Patrícia pode estar 
em dois lugares distintos do diagrama: 1º) Fora do conjunto maior; 2º) Dentro do conjunto 
maior (sem tocar o círculo das crianças!). 
Vejamos: 
crianças 
Pessoas que 
gostam de 
chocolate 
 
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 Finalmente, passemos à análise da conclusão: “Patrícia não gosta de chocolate”. Ora, o 
que nos resta para sabermos se este argumento é válido ou não, é justamente confirmar se 
esse resultado, ou seja, se esta conclusão, é necessariamente verdadeira! O que vocês dizem? 
 É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta de chocolate? Olhando para o 
desenho acima, respondemos que não! Pode ser que ela não goste de chocolate (caso esteja 
fora do círculo maior), mas também pode ser que goste (caso esteja dentro do círculo maior)! 
 Enfim, o argumento é inválido, pois as premissas não garantiram a veracidade da 
conclusão! 
 
# MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DOS ARGUMENTOS 
 Os diferentes métodos utilizados para testar a validade de um argumento são 
mostrados a seguir: 
 
1) Utilizando diagramas de conjuntos 
 Esta forma é indicada quando nas premissas do argumento aparecem as palavras todo, 
algum e nenhum, ou os seus sinônimos: cada, existe um, .... 
 Consiste na representação das premissas por diagramas de conjuntos, e posterior 
verificação da verdade da conclusão. 
 
2) Construindo a tabela-verdade do argumento 
 Esta forma é mais indicada quando não se puder resolver pelo método descrito acima, 
que ocorre quando nas premissas não aparecem as palavras todo, algum e nenhum, mas 
sim, os conectivos “ou” , “e”, “→” e “�”. 
 Baseia-se na construção da tabela verdade, destacando uma coluna para cada premissa 
e outra para a conclusão. 
 Após a construção da tabela verdade, verificar quais são as linhas da tabela em que os 
valores lógicos das premissas têmvalor V. Se em todas essas linhas, os valores lógicos 
relativos a coluna da conclusão, forem também V, o argumento é válido. Se ao menos uma 
daquelas linhas tiver na coluna da conclusão um valor F, então o argumento é inválido. 
 Este método tem a desvantagem de ser mais trabalhoso, principalmente quando 
envolve várias proposições simples, mas através deste método podemos observar e entender, 
claramente, a validade do argumento. 
 
3) Considerar premissas verdadeiras e verificar o valor lógico da conclusão 
 Esta forma é bem fácil e rápida para mostrar a validade de um argumento, mas só 
devemos utilizá-la na impossibilidade do primeiro método. 
 Este método inicia-se considerando as premissas como verdades, e através de 
crianças 
Pessoas que 
gostam de 
chocolate 
x Patrícia x Patrícia 
 
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operações lógicas com os conectivos, descobrir o valor lógico da conclusão, que deve resultar 
em verdade para que o argumento seja válido. 
 Na seqüência, um quadro que resume os quatro métodos, e quando se deve lançar mão 
de um ou de outro, em cada caso. Vejamos: 
 Deve ser usado 
quando... 
Não deve ser 
usado 
quando... 
O argumento é válido 
quando... 
 
1º Método 
Utilização dos 
Diagramas 
(circunferências) 
 
 
o argumento apresentar 
as palavras todo, 
nenhum, ou algum 
 
 
o argumento 
não apresentar 
tais palavras. 
 
a partir dos diagramas 
verificarmos que a 
conclusão é uma 
conseqüência obrigatória 
das premissas. 
 
2º Método 
Construção da 
Tabela-Verdade do 
argumento 
 
 
 
em qualquer caso, mas 
preferencialmente 
quando o argumento tiver 
no máximo duas 
proposições simples. 
 
 
 
o argumento 
apresentar 
mais de três 
proposições 
simples. 
 
nas linhas da tabela em 
que os valores lógicos 
das premissas têm valor 
V, os valores lógicos 
relativos a coluna da 
conclusão forem também 
V. 
 
 
3º Método 
Considerando as 
premissas 
verdadeiras e 
verificando o valor 
lógico da conclusão 
 
o 1º Método não puder 
ser empregado, e houver 
uma premissa... 
...que seja uma 
proposição simples; ou 
... que esteja na forma de 
uma conjunção (e). 
 
 
 
nenhuma 
premissa for 
uma 
proposição 
simples ou 
uma 
conjunção. 
 
 
o valor encontrado para 
a conclusão é 
obrigatoriamente 
verdadeiro. 
 
Exercícios: Classifique os seguintes argumentos como válido ou inválido. 
1. P ∨ Q 
 ~P___ 
 Q 
 
2. P → Q 
 Q____ 
 P 
 
3. P → Q 
 ~P____ 
 ~Q 
 
4. P → Q 
 R → ~Q 
 R______ 
 ~P e R 
 
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Gabarito:  1.válido  2. inválido  3. inválido  4. válido   
Sentenças Abertas e Quantificadores 
Há expressões como: 
a) x + 1 = 7 
b) x > 2 
c) x3 = 2x2 
que contêm variáveis e cujo valor lógico (verdadeira ou falsa) vai depender do valor atribuído 
à variável. 
 
Nos exemplos citados temos: 
a) x + 1 = 7 é verdadeira se trocarmos x por 6 e é falsa para qualquer outro valor dado a x; 
b) x > 2 é verdadeira, por exemplo, para x =4. 
c) x3 = 2x2 é verdadeira se trocarmos x por 0 (03 =2.02) ou 2 (23 =2.22) e é falsa para 
qualquer outro valor dado a x. 
 
Sentenças que contêm variáveis são chamadas funções proposicionais ou sentenças 
abertas. Tais sentenças não são proposições, pois seu valor lógico (Vou F) é discutível, 
dependem do valor dado às variáveis. 
 Há, entretanto, duas maneiras de transformar sentenças abertas em proposições: 
1) atribuir valor às variáveis 
2) utilizar quantificadores 
 
O Quantificador Universal 
 O quantificador universal, usado para transformar sentenças abertas em proposições, é 
indicado pelo símbolo ∀ que se lê: "qualquer que seja", "para todo", "para cada". 
 
Exemplos 
 
1) (∀ x)(x + 1 = 7) que se lê: "qualquer que seja o número x, temos x + 1 = 7". (Falsa) 
 
2) (∀ x)(x3 = 2x2) que se lê: "para todo número x, x3 = 2x2 ". (Falsa) 
 
3) (∀ a) ((a + 1)2 = a2 + 2a + 1) que se lê: 
 "qualquer que seja o número a, temos (a + 1)2 = a2 + 2a + 1". (Verdadeira) 
 
4) (∀ y)(y2 + 1 > 0) que se lê: "para todo número y, temos y2 + 1 positivo". (Verdadeira) 
 
 
O Quantificador Existencial 
 O quantificador existencial é indicado pelo símbolo: ∃ que se lê: "existe", "existe pelo 
menos um", "existe um". 
 
Exemplos 
1) (∃ x)(x + 1 = 7) que se lê: "existe um número x tal que x + 1 = 7" . (Verdadeira) 
 
2) (∃ x)(x3 = 2x2) que se lê: "existe um número x tal que x3= 2x2 ".. (Verdadeira) 
 
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3) (∃ a)(a2 + 1 ≤ 0) que se lê: "existe um número a tal que a2 + 1 é não positivo". (Falsa). 
 
4) (∃ m)(m(m + 1) ≠ m2 + m) que se lê: 
 "existe pelo menos um número m tal que m(m + 1) ≠ m2 + m ". (Falsa) 
 Algumas vezes utilizamos também outro quantificador: ∃| que se lê: "existe um único”, 
"existe um e um só", "existe só um", 
 
Exemplos 
1) (∃| x)(x + 1 = 7) que se lê: "existe um só número x tal que x + 1 = 7". (Verdadeira) 
 
2) (∃| x)(x3 = 2x2) que se lê: "existe um só número x tal que X3 = 2X2" (Falsa) 
 
3) (∃| x)(x + 2 > 3) que se lê: "existe um só número x tal que x + 2 > 3". (Falsa) 
 
Negação de Proposições Quantificadas 
 a) Uma sentença quantificada com o quantificador universal, do tipo (∀x)(P(x)), é 
negada assim: substitui-se o quantificador pelo existencial e nega-se P(x), obtendo: 
(∃x)(¬P(x)). 
 
Exemplos 
1) sentença: (∀ x)(x + 3 = 5) 
 negação: (∃ x)(x + 3 ≠ 5) 
 
2) sentença: (∀ x)(x(x + 1) = x2 + x) 
 negação: (∃ x)(x(x + 1) ≠ x2+ x) 
 
3) sentença: Todo losango é um quadrado 
 negação: Existe um losango que não é quadrado 
 
 b) Uma sentença quantificada com o quantificador existencial, do tipo (∃ x) (P(x)), é 
negada assim: substitui-se o quantificador pelo universal e nega-se P(x), obtendo: 
(∀x)(¬P(x)). 
Exemplos 
1) sentença: (∃ x)(x = x) 
 negação: (∀x)(x ≠ x) 
 
2) sentença: (∃ a)(1/a ∈ IR) 
 negação: (∀ a)(1/a ∉ IR) 
 
Exemplo 01: Julgue as proposições seguintes quanto ao seu valor lógico (verdadeiro ou 
falso): 
1. )94)(( >+∈∀ xRx 10. )054)(( 2 =−−∈∃ xxNx 
2. )0)(( 2 ≥Ν∈∀ xx 11. )73)(( +=+∈¬∃ xxRx 
3. )02)(( 2 >+∈∀ xRx 12. )12)(|( =∈∃ xRx 
 
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4. )32)(( +>+∈∃ xxRx 13. ∃ x ∈ Z | x + 7 = 78 
5. )315)(( xxRx −=−∈∃ 14. ∀ x ∈ R, x > 708 
6. )342)(( +=+Ν∈∃ xxx 15. ∀ x, y ∈ R, x > y 
7. )342)(( +=+Ζ∈∃ xxx 16. ∀ x ∈ Z, ∃ y ∈ N | x < y 
8. )04)(( 2 =−Ν∈∃ xx 17. ∀ x ∈ Z, ∃ y ∈ N | x > y 
9. ))(( 2 xxRx =∈∃ 
 
GABARITO: 1.F 2.V 3.V 4.F 5.V 6.F 7.V 8.V 9.V 10.V 11.V 12.V 13.V 14.F 15.F 16.V 17.F 
 
Exemplo 02: (AFTN 1998) Indique qual das opções abaixo é verdadeira. 
a) Para algum número real x, tem-se que x < 4 e que x > 5 
b) Para todo número real y, tem-se que y < 3 e que y > 2 
c) Para algum número real x, tem-se que x < 4 e que x2 + 5x = 0 
d) Para algum número real k, tem-se que k > 5 e que k2 – 5k = 0 
e) Para todo número real positivo x, tem-se que x2 > x 
 
Exemplo 03: (TCM-RJ 2003 – FGV) Uma afirmação verdadeira a respeito do conjunto U= {-1 
, 0 , 1} é: 
A) para todo x, existe y tal que x+y = 0 
B) existe x tal que para cada y, x+y = 0 
C) existe x tal que para todo y, x>y 
D) para todo x e todo y, x+y ∈�U 
 
Exemplo 04: (TCM-RJ 2003 – FGV) Considere os conjuntos A={1 , 3 , 5} e B={1 , 2 , 4 , 6}. 
A partir destes dados, é correto concluir que: 
A) todo elemento de A é maior que algum elemento de B 
B) nenhum elementode A é menor que algum elemento de B 
C) nenhum elemento de A é menor que qualquer elemento de B 
D) todo elemento de A é menor ou igual a qualquer elemento de B 
 
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INTRODUÇÃO À TEORIA DOS CONJUNTOS 
 
Agora relembraremos alguns tópicos da teoria dos conjuntos, para nos familiarizarmos 
com a linguagem e a simbologia. 
 
Relações de pertinência (relacionam elemento com conjunto): 
∈ (pertence), ∉ (não pertence) 
 
Relações de inclusão (relacionam um conjunto com outro conjunto): 
⊂ (está contido), ⊃ (contém), ⊄ (não está contido), ⊃ (não contém) 
 
Subconjunto: diz-se que A é subconjunto de B se todo elemento de A é também elemento de 
B. 
 
Conjunto das partes de um conjunto: chama-se conjunto das partes de um conjunto A, 
denotado por P(A), o conjunto cujos elementos são todos as partes de A, isto é: P(A) = {x | x 
⊂ A}. 
O número de subconjuntos de um conjunto A é dado por 2n, em que n é o número de 
elementos de A. 
 
Operações com conjuntos: dados os conjuntos A, B e o conjunto-universo S, denomina-se: 
- União (∪): A ∪ B = {x / x∈A ou x∈B} 
- Interseção (∩): A ∩ B = {x / x∈A e x∈B} 
- Diferença ( - ) : A - B = {x / x∈A e x∉B} 
- Complementar (A'): A' = {x∈S | x∉A} 
 
Exemplo 1: 
Considere o diagrama acima onde o retângulo representa o conjunto-universo S e os círculos 
representam os conjuntos A e B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora determine: 
a) o conjunto A d) o número de elementos de B g) A ∪ B j) B - A 
b) o conjunto B e) o número de subconjuntos de A h) A ∩ B l) A' 
c) o número de elementos de A f) o número de subconjuntos de B i) A – B m) B' 
 
Solução 
a) A = {a, b, c, d, e} b) B = {d, e, f, g, h, i} c) n(A) = 5 
d) n(B) = 6 e) 2n = 25 = 32 f) 2n = 26 = 64 
B 
f 
g 
d 
 
m 
n 
l 
j 
S 
a 
b 
A 
 
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g) A ∪ B = {a, b, c, d, e, f, g, h, i} h) A ∩ B = {d, e} i) A - B = {a, b, c} 
j) B - A = {f, g, h, i} l) A' = S - A = {f,g,h,i,j,l,m,n} m) B' = S - B = {a,b,c,j,l,m,n} 
 
Exemplo 2: Construa um diagrama representativo de três conjuntos A, B e C contidos no 
conjunto universo S, tais que: A ⊄ B , B ⊄ A , C ⊂ A e C ⊂ B 
 
Solução: 
 
 
 
 
 
 
 
# Questões de Concurso: 
 
01. (TRT PARANÁ (cargo S17) 2004 FCC) Uma empresa divide-se unicamente nos 
departamento A e B. Sabe-se que 19 funcionários trabalham em A, 13 trabalham em B e 
existem 4 funcionários que trabalham em ambos os departamentos. O total de 
trabalhadores dessa empresa é 
(A) 36 (D) 28 
(B) 32 (E) 24 
(C) 30 
 
02. (MPE/PE técnico 2006 FCC) Dos 63 alunos que concluíram o curso técnico no ano passado, 
em uma escola, 36 têm formação na Área Informática e 40 na Área Eletrônica. Somente 6 
deles não têm formação nessas áreas. Sobre esses alunos, é verdade que 
(A) mais de 16 têm formação só na Área Informática. 
(B) menos de 20 têm formação só na Área Eletrônica. 
(C) o número dos que têm formação nas duas áreas é um número par. 
(D) o número dos que têm formação em pelo menos uma dessas duas áreas é maior que 58. 
(E) o número dos que têm formação só na Área Informática ou só na Área Eletrônica é um 
número ímpar. 
 
03. (Técnico BACEN 2005 FCC) Para um grupo de funcionários, uma empresa oferece cursos 
para somente dois idiomas estrangeiros: inglês e espanhol. Há 105 funcionários que 
pretendem estudar inglês, 118 que preferem espanhol e 37 que pretendem estudar 
simultaneamente os dois idiomas. Se 1/7 do total de funcionários desse grupo não 
pretende estudar qualquer idioma estrangeiro, então o número de elementos do grupo é 
(A) 245 (D) 224 
(B) 238 (E) 217 
(C) 231 
 
 
 
 
 
 
A  B 
C 
S 
 
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04. (Analista Judiciário TRT/MT 2004 FCC) Em uma pesquisa sobre hábitos alimentares 
realizada com empregados de um Tribunal Regional, verificou-se que todos se alimentam 
ao menos uma vez ao dia, e que os únicos momentos de alimentação são: manhã, almoço 
e jantar. Alguns dados tabelados dessa pesquisa são: 
 
- 5 se alimentam apenas pela manhã; 
- 12 se alimentam apenas no jantar; 
- 53 se alimentam no almoço; 
- 30 se alimentam pela manhã e no almoço; 
- 28 se alimentam pela manhã e no jantar; 
- 26 se alimentam no almoço e no jantar; 
- 18 se alimentam pela manhã, no almoço e no jantar. 
 
Dos funcionários pesquisados, o número daqueles que se alimentam apenas no almoço é 
(A) 80% dos que se alimentam apenas no jantar. 
(B) o triplo dos que se alimentam apenas pela manhã. 
(C) a terça parte dos que fazem as três refeições. 
(D) a metade dos funcionários pesquisados. 
(E) 30% dos que se alimentam no almoço. 
 
 
 
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PORCENTAGEM 
 
 Vejamos um pouco da teoria deste assunto e, logo a seguir, conheceremos questões 
recentes de prova sobre porcentagem! Ok? Vamos lá! 
 
# RAZÃO CENTESIMAL – é a razão cujo denominador é igual a 100. 
 
Exemplos: 
100
5
 , 
100
50
 , 
100
135
 , 
100
5,33
. 
 
 Æ Existe ainda outra forma de representar essas razões centesimais: 
 %5
100
5 = (cinco por cento) 
 
 %50
100
50 = (cinquenta por cento) 
 
 %170
100
170 = (cento e setenta por cento) 
 
 %5,33
100
5,33 = (trinta e três e meio por cento) 
 
 Tais razões estão expressas em taxas percentuais. 
 
 Æ Toda percentagem está associada a um número decimal. 
 
Exemplos: 48% = 0,48 ; 0,7% = 0,007 ; 7% = 0,07 ; 70% = 0,7 ; 700% = 7 
 
Observação: A porcentagem, quando escrita na forma de 15% , por exemplo, é chamada de 
forma percentual, enquanto que seu equivalente 0,15 é dito forma unitária ou decimal. 
 
# Transformar razões comuns em taxas percentuais. 
 
 Multiplicando-se a razão por 100%, obtém-se a taxa percentual. 
Exemplos: 
a) 
4
3
 = %75%253%100
4
3 =×=× 
 
b) 
5
7
 = %140%207%100
5
7 =×=× 
 
c) 
3
2
 = %67,66%
3
200%100
3
2 ==× 
 
 
 
 
 
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# Porcentagem sobre Valores 
 
 Calcular uma percentagem de uma quantidade qualquer, significa multiplicá-la, pelo 
número decimal associado àquela percentagem. 
15% de 200 = 0,15 x 200 = 30 ou 30215200
100
15 =×=× 
 
74% de 3.000 = 0,74 x 3.000 = 2220 ou 222030743000
100
74 =×=× 
 
Exemplo: Numa escola de 1200 alunos, 60% são meninos. Quantas são as meninas? 
 
Temos que 40% do total de alunos são meninas. 
Daí, o número de meninas é 40% de 1200 = 0,4 x 1200 = 4 x 120 = 480 
 
# Acréscimos e decréscimos percentuais 
 
 Se um número N sofre aumento percentual i, seu novo valor passa a ser: ( ) Ni ⋅+1 . Da 
mesma forma, se o número N sofre um decréscimo percentual i, passa a valer ( ) Ni ⋅−1 . 
 
Exemplo: Um produto que custava R$ 40,00 e sofreu um aumento de 15%, passou a custar: 
 (1 + 0,15) x 40,00 = 1,15 x 40,00 = 46,00. 
 
Exemplo: Se você reduzir o número 120 em 30%, ele passará a valer: 
 (1 - 0,30) x 120,00 = 0,70 x 120 = 84. 
 
Exemplos: Se queremos aumentar o preço de um objeto em: 
a) 35% - Basta multiplicar por (1 + 0,35) = 1,35. 
b) 81% - Multiplicamos por 1,81. 
c) 5% - Multiplicamos por 1,05. 
d) 300% - Multiplicamos por (1 + 3) = 4. 
 
Exemplo: O preço de uma bicicleta é de R$ 400,00. Qual o novo preço após um aumento de 
30%? 
 Basta multiplicar

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