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03/05/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2048356&classId=931971&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
Fundamentos do comércio
exterior
Aula 4 - Regulamentos do comércio exterior
INTRODUÇÃO
Na última aula, estudamos os órgãos que compõem a estrutura do comércio exterior brasileiro, que operam de acordo
com um conjunto de leis promulgadas, decorrentes dos tratados internacionais �rmados pelo Brasil e das políticas
brasileiras de comércio exterior, de acordo com os interesses nacionais de desenvolvimento.
Nesta aula, contextualizaremos os principais regulamentos legais aplicados ao comércio exterior, que de�nem a sua
operacionalização, em termos administrativos, �scais e cambiais, estabelecendo as condições a serem cumpridas
pelas empresas exportadoras e importadoras.
03/05/2018 Disciplina Portal
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Em seguida, examinaremos como o governo brasileiro vem promovendo a modernização desses processos,
implantando sistemas informatizados, crescentemente integrados, que agilizam os complexos procedimentos a serem
cumpridos, dando-lhes mais transparência.
OBJETIVOS
Descrever os regulamentos do comércio exterior na estrutura institucional da área.
Articular os conceitos básicos e os principais registros do comércio exterior.
Identi�car os principais sistemas informatizados de comércio exterior.
03/05/2018 Disciplina Portal
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HIERARQUIA DAS NORMAS
A organização jurídica do Estado brasileiro de�ne os processos para o estabelecimento das normas a serem
cumpridas pelos cidadãos e instituições privadas e públicas nacionais. O ordenamento jurídico de um país pode ser
de�nido como um sistema piramidal de normas, isto é, um conjunto organizado segundo certos padrões de�nidos, que
lhe conferem unidade (COSTA, s.d.).
Os acordos internacionais, para terem validade no país devem ser aprovados pelo Congresso, para fazerem parte do
ordenamento interno brasileiro (MRE, s.d.). A hierarquia de normas brasileiras segue a ordem:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Estatuto legal básico que orienta todos os ramos do Direito
LEIS COMPLEMENTARES
Destinadas a complementar ou integrar a Constituição
LEIS ORDINÁRIAS
Leis comuns, formuladas pelo Congresso Nacional
MEDIDAS PROVISÓRIAS
Normas do Presidente da República, por relevância e urgência
DECRETOS
Atos administrativos normativos
03/05/2018 Disciplina Portal
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REGULAMENTOS
Disposições para regulamentação baixadas por decreto
PORTARIAS
Instruções para a organização e funcionamento de serviços
INSTRUÇÕES NORMATIVAS
De�nem a forma de cumprimento da portaria
RESOLUÇÕES
São determinações de órgãos colegiados
CIRCULARES
Utilizadas para a transmissão de procedimentos uniformes
O conjunto de normas do Poder Executivo regulamenta diretamente as operações do comércio exterior e é
apresentado por meio de Regulamentos, Portarias, Instruções Normativas, Resoluções e Circulares (SOARES, 2007).
Examinaremos a maneira como os principais órgãos estabelecem as normas referentes ao seu escopo de atuação.
CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR – CAMEX
A Camex, como órgão colegiado superior integrante do Conselho de Governo, �xa diretrizes e coordena as políticas
relativas ao comércio exterior por meio de Resoluções. Alguns exemplos:
Fixação de alíquotas de importação: Resolução nº 21, de 08 de março de 2017.
03/05/2018 Disciplina Portal
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Direitos antidumping: Resolução Camex nº 74, de 30 de agosto de 2017 (Parte
1).
Ex-tarifários (glossário): Resolução Camex Nº 42, de 29 de junho de 2017.
SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR - SECEX
Fonte da Imagem: http://portal.siscomex.gov.br
As normas estabelecidas pela Secex, na condução das políticas de comércio exterior e na gestão do controle
comercial, são efetivadas por meio de Portarias e Circulares.
Cabe ao Departamento de Comércio Exterior (Decex), cuidar do módulo não tributário do Siscomex, o que compreende
praticamente todos os atos administrativos dos despachos de importação e de exportação. Isso inclui o Registro de
Exportação e o Licenciamento de Importação, os dois processos administrativos iniciais dessas operações.
Fase Administrativa da Exportação e da Importação 
Registro de Exportação (RE): “é o conjunto de informações de natureza comercial, �nanceira, cambial e �scal que
caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e de�ne o seu enquadramento. Deve ser obtido previamente
ao embarque das mercadorias, havendo situações previstas em norma quanto à possibilidade de ser efetuado após o
embarque das mercadorias”. 
Licenciamento de Importação (LI): “Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento,
no entanto, algumas mercadorias ou operações estão sujeitas ao licenciamento automático ou ao licenciamento não
automático, efetuados pela Secex e pelos órgãos anuentes” (RECEITA, 2017).
As normas básicas do controle administrativo são consolidadas na Portaria SECEX nº 23/2011, habitualmente
atualizada por outras portarias, dado o caráter dinâmico do comércio exterior. É organizada nos seguintes capítulos:
Cap. I – Registros e Habilitações 
Cap. II – Tratamento Administrativo das Importações 
Cap. III – Drawback 
Cap. IV – Tratamento Administrativo das Exportações 
Cap. V – Disposições Comuns
RECEITA FEDERAL
03/05/2018 Disciplina Portal
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A Receita Federal estabelece suas normas por meio de decretos, instruções normativas e outros instrumentos. A
administração das atividades aduaneiras, e a �scalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior
são exercidos em conformidade com o disposto pelo Regulamento Aduaneiro. Este Regulamento consolida uma série
de normas e reeditado periodicamente. Vigora o estabelecido pelo Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009.
Alguns conceitos básicos estabelecidos pelo Regulamento Aduaneiro:
RECINTOS ALFANDEGADOS
Dec. 6579 — art. 5º: Os Recintos Alfandegados são os portos, aeroportos e pontos de passagem de fronteira
autorizados pela Autoridade Aduaneira para que se possa, sob controle da autoridade aduaneira:
Isso signi�ca que a entrada e a saída de pessoas e mercadorias em/de território nacional só poderão ser efetuadas
pelas instalações alfandegadas localizadas na zona primária.
PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
Após a fase administrativa, ocorre a fase aduaneira, em que se processa o desembaraço aduaneiro, isto é, a liberação
para entrada da mercadoria em território nacional ou a sua saída, a título de�nitivo ou não. Essa operação, é efetuado
por meio do Despacho Aduaneiro de Importação (glossário) ou de Exportação (glossário), respectivamente.
Nas importações em caráter de�nitivo é efetuado o Despacho para Consumo (glossário), um conjunto de atos que tem
por objetivo satisfazer as exigências legais para nacionalizar a mercadoria, transferindo-a da economia estrangeira
para a nacional.
Fonte: mayrum / Shutterstock
O despacho de exportação poderá ser feito com base na Declaração de Exportação ou na Declaração Simpli�cada de
Exportação, documentos que, junto com a nota �scal e outros, instrui o desembaraço da mercadora, liberando-a para o
embarque. A Declaração Única de Exportação, DU-E, conforme a portariaconjunta RFB/SECEX nº 349, de 21 de março
de 2017, que substituirá os documentos atualmente usados. Sua aplicação, ainda limitada, está se ampliando
(RECEITA, 2017).
03/05/2018 Disciplina Portal
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O despacho de importação é o procedimento mediante o qual é veri�cada a exatidão dos dados declarados pelo
importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação especí�ca, com vistas
ao seu desembaraço aduaneiro e admissão em território nacional (RECEITA, 2017). O processo é iniciado com o
registro da Declaração de Importação (DI) ou da Declaração Simpli�cada de Importação (DSI), contendo informações
relativas à operação e às mercadorias.
O SISTEMA INTEGRADO COMÉRCIO EXTERIOR – SISCOMEX
As operações de exportação e importação são realizadas por meio do Siscomex, “instrumento administrativo que
integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante �uxo
único, computadorizado, de informações” (PORTAL SISCOMEX, s.d.). Foi criado pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro
de 1992, inicialmente voltado apenas para a exportação, passando, em 1997, a atender às importações.
“Novos sistemas foram sendo criados e integrados ao SISCOMEX, a exemplo do SISCOMEX Drawback Web, para a
concessão dos regimes especiais de drawback (glossário), e do SISCOMEX Carga, destinado ao acompanhamento
aduaneiro das cargas que ingressam no Brasil pela via marítima. Outros foram modernizados, como o SISCOMEX
Exportação” (PORTAL SISCOMEX, s.d.).
O Portal Siscomex
O Portal Siscomex tem por objetivo simpli�car o acesso aos serviços e sistemas governamentais e à legislação
pertinentes às operações de comércio exterior. É voltado primordialmente aos operadores de comércio exterior —
exportadores, importadores, transportadores, depositários, despachantes aduaneiros, terminais portuários, entre
outros interessados.
O Portal interliga todos os sistemas componentes do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), bem como
os demais sistemas governamentais destinados à obtenção de autorizações, certi�cações e licenças para exportar ou
importar. Por meio dele, os operadores do comércio exterior também contam com acesso simpli�cado às normas que
regem as importações e exportações brasileiras, organizadas por órgão responsável pela edição ou administração da
norma em questão.
É muito útil para o pro�ssional em formação na área de comércio exterior, pois conjuga todas as informações mais
recentes referentes à área.
ATIVIDADE
Associe as ações e os documentos respectivamente ao Controle Administrativo (Adm) ou ao Controle Aduaneiro (Adu):
a) (    ) Declaração de Importação (DI). 
b) (    ) Registro de Exportação (RE). 
c) (    ) Despacho de Importação. 
d) (    ) Desembaraço de Mercadoria. 
e) (    ) Licença de Importação (LI).
Obs: Anote as respostas em seu caderno, ou em um papel à parte.
Resposta Correta
BANCO CENTRAL DO BRASIL
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Fonte da Imagem:
O Banco Central do Brasil estabelece as normas relativas à moeda e ao câmbio. As regulamentações sobre o câmbio, a
partir das leis e decretos, são promulgadas por Resoluções e Circulares. Essa norma era consolidada no Regulamento
do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI), que foi revogado em 2/2/2014. Com isso, as normas
aplicáveis estão dispersas em diversos instrumentos, localizáveis no site do Banco Central.
A Resolução 3.568, de 29/5/2008, dispõe sobre o mercado de câmbio e dá outras providências, e é complementada
pela Circular 3.691, de 16/12/2013.
Fonte:
As operações de câmbio são registradas, pelos agentes �nanceiros autorizados, no Sistema de Informações do Banco
Central (Sisbacen).
O Sisbacen é o conjunto de recursos de tecnologia da informação, interligados em rede, utilizado pelo Banco Central do
Brasil na condução de seus processos de trabalho, servindo ao Banco em no cumprimento de suas funções
controladora, reguladora e �scalizadora (BRASIL, 2004).
EXERCÍCIOS
Questão 1: O conjunto de normas, aplicável às operações habituais de comércio exterior, é efetuado por meio de:
a) Constituição Federal, Leis Complementares, Leis Ordinárias e Medidas Provisórias.
b) Decretos, Portarias, Instruções Normativas, Resoluções e Circulares.
c) Apenas Decretos e Portarias.
d) Apenas Leis Ordinárias.
e) Leis Complementares, Leis Ordinárias, Resoluções e Circulares.
Justi�cativa
Questão 2: O ato �nal que permite a entrada de mercadorias estrangeiras em território nacional chama-se:
a) Despacho aduaneiro de importação.
b) Despacho para consumo.
c) Desembaraço aduaneiro.
d) Despacho aduaneiro de importação.
e) Conferência aduaneira.
Justi�cativa
Questão 3: Assinale o par de documentos que pode ser usado em conjunto em uma operação de comércio exterior:
03/05/2018 Disciplina Portal
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a) LI e DSE
b) DSE e DU-E
c) RE e DI
d) LI e DI
e) RE e DU-E
Justi�cativa
Glossário
EX-TARIFÁRIOS
Lista de exceções, mantida pelos membros do Mercosul, às alíquotas de�nidas pela TEC, para mercadorias determinadas e com
período de vigência limitado.
ZONA PRIMÁRIA
Área delimitada pela autoridade aduaneira por onde se processa, em território nacional, a saída e entrada de mercadorias e
pessoas.
PORTOS SECOS
03/05/2018 Disciplina Portal
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Os Portos Secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação,
armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem sob o controle aduaneiro. Foram criados com o objetivo de
desafogar a movimentação de mercadorias nas zonas primárias.
DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
Procedimento �scal pelo qual se processa o desembaraço aduaneiro da mercadoria importada, a título de�nitivo ou não, para
entrada no país.
DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
Procedimento �scal pelo qual se processa o desembaraço aduaneiro da mercadoria a ser exportada, a título de�nitivo ou não,
liberando-a para embarque.
DESPACHO PARA CONSUMO
Caso particular do despacho aduaneiro de importação, em que a mercadoria é nacionalizada, a título de�nitivo, sendo posta à
disposição do comprador para seu uso ou consumo.
DRAWBACK
Incentivo à exportação que consiste na isenção dos impostos na importação de bens destinados a compor produtos a serem,
necessariamente, exportados.

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