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Exercício Avaliativo 3 prova enap GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Módulo 3 Fiscalização de Contrato

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Painel / Meus cursos
/ Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
/ Módulo 3 - Fiscalização de Contrato / Exercício Avaliativo 3
Iniciado em quinta, 3 mai 2018, 19:57
Estado Finalizada
Concluída em quinta, 3 mai 2018, 20:07
Tempo
empregado 9 minutos 57 segundos
Notas 9,00/10,00
Avaliar 27,00 de um máximo de 30,00(90%)
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
O fiscal do contrato é o representante da
administração mais próximo da relação
contratual estabelecida com um particular, e
deve atuar dentro dos limites estabelecidos
pela legislação, de modo que exerça sua
atividade no intuito de contribuir para a boa
gestão dos recursos públicos.
Marque a alternativa correta acerca do Fiscal de
Contrato.
 
a. O fiscal do contrato e o preposto têm a
mesma função, embora estejam em lados
opostos na relação contratual.
b. A comissão de fiscalização não se
confunde com o fiscal de contrato, pois
apenas este último tem competência legal
para atuar (art. 67 da Lei 8.6661/993),
sendo a comissão mera auxiliar do fiscal.
c. Toda contratação pública deverá ter
um fiscal designado, de modo que a
Administração assegure-se do correto
cumprimento das obrigações assumidas.
d. A designação de servidor como fiscal
de contrato que tenha participado da
licitação que o antecedeu atenta contra o
princípio da segregação de funções. 
Essa é a resposta correta. Como a
atividade de fiscalizar implica em confrontar
procedimentos anteriores da Administração
com os procedimentos praticados pelo
contratado, o princípio da segregação das
funções impõe que a fiscalização de
contratos decorrentes de atos pretéritos da
Administração seja exercida por servidor
diverso daquele que participou da escolha
do ora contratado.
e. A estabilidade funcional é condição
necessária para o servidor ser designado
p g
fiscal de contrato.
Três coisas tem que ser observadas quanto ao
fiscal do contrato: a competência legal para o
exercício da atividade; a distinção com a figura
do preposto; e os destinatários da atividade.
Não há que se questionar a ausência de
dispositivos legais que disciplinem a atividade
de fiscal de contrato quando de sua atuação, e,
com base em documentos produzidos por ele,
decorrer aplicação de sanções ao contratado,
pois além das disposições expressas da Lei
8.666/1993, diversas normas regulamentadoras
e disciplinadoras dos próprios órgãos
contratantes ou órgãos centrais dão amparo
legal para a atuação. Ainda que dela decorra
alcance patrimonial de terceiros, ou seja,
aplicação de penalidades pecuniárias ou
restritivas.
Para que esse arcabouço normativo tenha
efetividade, as formalidades legais devem ser
seguidas a risca, a começar com a designação
pela autoridade competente de pessoa com
capacidade técnica e jurídica para o exercício
da atividade. Está última configurada na
limitação do exercício da atividade apenas por
servidores públicos, restando para terceiros
não integrantes dos quadros da Administração,
apenas a atividade auxiliar e subordinada à
fiscalização.
Por fim, considerando a possibilidade de a
fiscalização ser exercida por comissão, e não de
modo monocrático, é importante destacar que
essa comissão, e mesmo a atividade
fiscalizatória, não se confunde com os
procedimentos de recebimento definitivo do
objeto do contrato, disciplinado pelo art 73, da
Lei 8.666/1993.
Gabarito: A designação de servidor como
fiscal de contrato que tenha participado da
licitação que o antecedeu atenta contra o
princípio da segregação de funções.
Essa é a resposta correta. Como a atividade
de fiscalizar implica em confrontar
procedimentos anteriores da Administração
com os procedimentos praticados pelo
contratado, o princípio da segregação das
funções impõe que a fiscalização de
contratos decorrentes de atos pretéritos da
Administração seja exercida por servidor
diverso daquele que participou da escolha
do ora contratado.
Questão 2
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
De acordo com o que ensina o administrativista
Hely Lopes Meirelles, existem algumas fases
que integram o acompanhamento da execução
do contrato pelo representante da
Administração, as quais são compreendidas
pela fiscalização, orientação, interdição,
intervenção e aplicação de penalidades
contratuais. Do seu ensinamento é possível
extrair os entendimentos abaixo transcritos
para cada uma das citadas ações.
Marque a alternativa em que o conceito
apresentado NÃO representa o entendimento
do ilustre doutrinador, ou seja, em que o termo
não coincide com descrição da fase dada na
alternativa.
 
a. Termo: interdição 
Descrição da fase: deter a execução do
contrato por estar em desacordo com o
pactuado.
b. Termo: aplicação de penalidade 
Descrição da fase: é dever da Administração
quando é verificada a inadimplência do
contratado em qualquer obrigação.
c. Termo: intervenção 
Descrição da fase: interceder na execução
do contrato.
d. Termo: fiscalização 
Descrição da fase: verificar o material
utilizado e a forma de execução do objeto
do contrato, confirmar o cumprimento das
obrigações tanto no aspecto técnico,
quanto nos prazos de realização.  De
fato, o verbo fiscalizar pode ser entendido
como o ato de vigiar, verificar e examinar. A
fiscalização consiste em examinar uma
atividade para comprovar se cumpre com o
que foi estabelecido no contrato e com e
com as normas em vigor.
e. Termo: orientação 
Descrição da fase: dar e receber
informações sobre a execução do contrato;
estabelecer normas e diretrizes.
É importante lembrar que o acompanhamento
de um contrato não se resume a uma atividade
formal, sendo, além disso, uma garantia de que
o serviço ou produto será prestado ou entregue
de acordo com o previsto no contrato.
Para que um contrato seja bem gerenciado, a
informalidade não poderá se fazer presente, ou
seja, há que se ter atuação dentro dos limites
estabelecidos, registrando e exigindo o
cumprimento do que está contratado. Para
tanto, é fundamental atentar para os conceitos
apresentados pela doutrina de modo a
assegurar a qualidade técnica da fiscalização do
contrato.
Gabarito: Termo: intervenção 
Descrição da fase: interceder na execução
do contrato.
Nesta alternativa, o termo não coincide com
a descrição da fase. Na lição de Hely Lopes
Meirelles, o verbo intervir não tem
conotação de interferir ou interceder, mas
significa o ato de suceder, no sentido de
ocupar o lugar de outro, assumir.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A Instrução Normativa SLTI nº 02/2008 orienta
em vários de seus dispositivos a forma como se
deve proceder quando do acompanhamento e
da fiscalização da execução dos contratos, em
especial quando nele está envolvida a
prestação de serviços com dedicação exclusiva
de mão-de-obra.
Quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas e sociais, cabe ao fiscal realizar as
seguintes verificações, EXCETO:
 
a. Fornecimento de vale transporte e
auxílio alimentação quando cabível.
b. Cumprimento das demais obrigações
dispostas na CLT em relação aos
empregados vinculados ao contrato.
c. Recolhimento da contribuição
previdenciária estabelecida para o
empregador e de seus empregados,
conforme dispõe o artigo 195, § 3o da
Constituição federal, sob pena de rescisão
contratual.
d. Cumprimento das obrigações contidas
na convenção coletiva, no acordo coletivo
ou na sentença normativa em dissídio
coletivo de trabalho.
e. Recolhimento do FGTS referente ao
mês atual.  Na verdade, o recolhimento
do FGTS deve ser feito em relação ao mês
anterior, e não no mês atual, como
afirmado na alternativa.
Para que o fiscal tenha condições de efetuar
seu trabalho de modo a resguardar todos os
interesses da Administração Pública, é muito
importante que ele, além de lançar mão dos
instrumentos de praxe, procure buscar mais
informações e conhecimento por meio da
leitura dos manuais disponibilizadospelos
diversos órgãos públicos, além da Lei, da
doutrina e da jurisprudência, lembrando
sempre de observar as especificidades de cada
contrato nos casos concretos.
Gabarito: Recolhimento do FGTS referente
ao mês atual.
Na verdade, o recolhimento do FGTS deve
ser feito em relação ao mês anterior, e não
no mês atual, como afirmado na alternativa.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho
(TST) deu interpretação diversa da adotada até
então, acerca da responsabilidade do tomador
dos serviços nos contratos chamados de
terceirização, nos quais a entidade contrata
mão de obra para determinadas atividades que
não fazem parte de sua atividade fim.
Assinale a alternativa que expressa o
entendimento do TST materializados na Súmula
331.
 
a. Para que haja a responsabilização da
Administração tomadora dos serviços, é
preciso que o empregador tenha
inadimplido com suas obrigações, e que a
tomadora do serviço tenha participado da
relação processual que apurou a
irregularidade, bem como reste evidenciada
a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações relativas à fiscalização. 
Essa é a resposta correta. As
condicionantes para a responsabilização da
Administração estão presentes, quais
sejam: inadimplência das obrigações do
empregador; participação na relação
processual; e conduta culposa na
fiscalização.
b. A administração é responsável
solidária pelos débitos trabalhistas havidos
em relação aos empregados que lhe
prestaram serviço, no âmbito do contrato
de terceirização de mão de obra, desde que
não tenha fiscalizado corretamente o
cumprimento das obrigações trabalhistas
pelo empregador.
c. Para caracterização da
responsabilidade subsidiária da
Administração tomadora dos serviços de
mão de obra, é preciso que haja
pessoalidade e subordinação direta dos
empregados com a tomadora dos serviços.
d. Se a empresa terceirizada não cumprir
com as obrigações trabalhistas dos
empregados, a Administração Pública
tomadora dos serviços responde
subsidiariamente em relação aos débitos
trabalhistas daqueles empregados.
e. Os encargos trabalhistas não
adimplidos pela empresa contratada pela
Administração não torna esta última
responsável solidária, mas autoriza o
pagamento direto aos empregados dessas
verbas não pagas pelo empregador.
É importante observar que, enquanto a
responsabilidade subsidiária impõe que
primeiro se busque o cumprimento da
obrigação do devedor principal, para, em não
logrando êxito, cobrar do responsável
subsidiário, na responsabilidade solidária,
ambos são devedores conjuntos. Ou seja, nesta
não há benefício de ordem nem
proporcionalidade, qualquer um (ou todos)
pode ser cobrado pelo todo. Naquela
(subsidiária), há o benefício de ordem:
primeiro se cobra de quem não cumpriu
para depois cobrar daquele que, por alguma
disposição, esteja na situação de
responsável subsidiário.
Importante também destacarmos a
responsabilidade da Administração em duas
situações, que receberam tratamento distinto
da Lei 8.666/1993 acerca dos débitos
trabalhistas e previdenciários, decorrente da
execução do contrato de terceirização: o débito
trabalhista, expresso no art. 71, § 1º, da Lei, e o
Previdenciário, aposto no § 2º do mesmo
artigo.
Se formos ver o texto da Lei, observaremos
que, para os débitos previdenciários, não tem
jeito, se a empresa contratada pela
Administração não pagar, quem vai ter de
pagar é o órgão contratante. 
Já para os débitos trabalhistas, a lei prevê
expressamente que os débitos decorrentes de
uma relação de emprego com a empresa
terceirizada, por exemplo, não transferem tal
obrigação para a Administração. 
No entanto, o Tribunal Superior do Trabalho,
por meio do Enunciado 331, firmou
entendimento de que haveria responsabilidade
do contratante em caso da inadimplência do
empregador, em clara oposição à expressa
disposição da Lei.
No final de 2011, o STF julgou constitucional o §
1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, fazendo com
que a aplicação do enunciado 331 fosse
limitada à análise de cada caso e não mais
automaticamente como vinha sendo aplicado
pela justiça trabalhista, o que levou à retificação
da súmula nos termos atuais, em que ainda
considera a Administração subsidiária quanto a
débitos trabalhistas, mas condicionada à
comprovação de que houve "conduta culposa no
cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais
da prestadora de serviço como empregadora" e
que ela (Administração) tenha participado da
relação processual.
Essa duas condicionantes são fundamentais
para a responsabilização da Administração
Pública nos termos da Súmula mencionada,
pois se não houve conduta culposa, ou seja, se
a Administração tomadora do serviço
terceirizado adotou todas as providências
quanto ao acompanhamento e fiscalização do
contrato, mas ainda assim, ao final da execução
do contrato, e em sede de processo trabalhista,
foi constatado que a empresa estava
inadimplente com as obrigações trabalhistas
relativas aos seus empregados, a
Administração não pode ser responsabilizada.
Além disso, e esse aspecto é muito importante,
para que a Administração seja responsabilizada
é preciso que ela tenha integrado a relação
processual, ou seja, ela tenha sido arrolada no
processo trabalhista que busca o pagamentos
das verbas trabalhistas sonegadas dos
empregados. Nada mais justo que esses
condicionantes, pois atentaria contra o
princípio do processo legal se a Administração
fosse compelida a fazer algo (no caso pagar os
direitos trabalhistas dos empregados do
contrato) sem que tivesse a oportunidade do
contraditório e da ampla defesa.
Gabarito: Para que haja a responsabilização
da Administração tomadora dos serviços, é
preciso que o empregador tenha
inadimplido com suas obrigações, e que a
tomadora do serviço tenha participado da
relação processual que apurou a
irregularidade, bem como reste evidenciada
a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações relativas à fiscalização.
Essa é a resposta correta. As condicionantes
para a responsabilização da Administração
estão presentes, quais sejam: inadimplência
das obrigações do empregador; participação
na relação processual; e conduta culposa na
fiscalização.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Algumas orientações fixadas na Instrução
Normativa SLTI nº 02/2008 e nos Manuais do
Ministério da Fazenda, do Superior Tribunal de
Justiça, do Instituto Federal de Educação da
Ciência e Tecnologia Farroupilha do Ministério
da Educação e o Tribunal de Contas da União,
dentre outras e a depender do objeto
contratado, são fundamentais para que o fiscal
de contrato possa conduzir eficientemente o
processo de fiscalização.
Marque a alternativa que corresponde a uma
dessas orientações.
 
a. Conhecer detalhadamente o contrato e
as principais cláusulas nele estabelecidas,
sanando quaisquer dúvidas com os demais
setores responsáveis pela Administração,
objetivando o fiel cumprimento do
contrato.
b. Anotar em livro próprio as ocorrências
relacionadas com a execução do contrato,
determinando o que for necessário à
regularização das faltas ou defeitos
observados.  A alternativa está correta.
O fiscal deve anotar em livro próprio (livro
de ocorrências) todas as ocorrências
relacionadas com a execução do contrato,
determinando o que for necessário à
regularização das faltas ou defeitos
observados. Assim, terá como provar que
exerceu corretamente suas atribuições, no
caso de surgirem problemas posteriores
em função das ocorrências observadas.
c. Realizar, juntamente com o
contratante, as medições dos serviços nas
datas estabelecidas, antes de atestar as
respectivas notas fiscais.
d. Comunicar à autoridade superior
atrasos iguais ou superiores a 30 dias nos
prazos de entrega ou de execução do
objeto.
e. Receberem mãos as notas fiscais e
demais documentos relativos à execução
do contrato, de modo garantir a integridade
e a autenticidade da documentação.
Para que o fiscal tenha condições de efetuar
seu trabalho de modo a resguardar todos os
interesses das partes do contrato, sobretudo
da Administração Pública, é muito importante
que ele, além de lançar mão dos instrumentos
de praxe, procure buscar mais informações e
conhecimento por meio da leitura dos manuais
disponibilizados pelos diversos órgãos públicos,
além da Lei, da doutrina e da jurisprudência,
lembrando sempre de observar as
especificidades de cada contrato nos casos
concretos.
Na biblioteca deste curso estão disponíveis
alguns documentos que poderão ser uteis para
a atuação dos Gestores e Fiscais do Contrato.
Gabarito: Anotar em livro próprio as
ocorrências relacionadas com a execução do
contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou
defeitos observados.
A alternativa está correta. O fiscal deve
anotar em livro próprio (livro de
ocorrências) todas as ocorrências
relacionadas com a execução do contrato,
determinando o que for necessário à
regularização das faltas ou defeitos
observados. Assim, terá como provar que
exerceu corretamente suas atribuições, no
caso de surgirem problemas posteriores em
função das ocorrências observadas.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Qual dos documentos a seguir não é essencial
para o exercício da fiscalização de contratos?
 
a. Proposta da contratada e planilha de
preços do contrato.
b. Edital de licitação.
c. Mapa comparativo das propostas de
preços da licitação.  Essa é a resposta
correta. O documento é auxiliar nos
procedimento de adjudicação do objeto da
licitação ao concorrente que apresentou a
melhor proposta da licitação, não
interferindo na fiscalização do contrato.
Logo, não é essencial para o exercício da
fiscalização de contratos.
d. Termo de contrato e seus aditivos.
e. Projeto básico ou termo de referência.
Documentos essenciais para a fiscalização são
aqueles que dão ao fiscal de contratos as
informações de que ele necessita para
acompanhar, comparar, conferir, medir o
objeto, notificar o contratado, comunicar ao
ordenador de despesa, enfim, exercer sua
atividade segundo as exigências da atividade.
Logo, não interessa para o fiscal a verificação
de informações sem relação de pertinência
com a execução do objeto, a exemplo das
propostas dos demais licitantes preteridos no
processo de escolha do fornecedor.
Diversamente, documentos como contratos e
seus aditivos, planilha de preços, termo de
referência, projetos e orçamentos são
fundamentais para a correta fiscalização do
contrato.
Gabarito: Mapa comparativo das propostas
de preços da licitação.
Essa é a resposta correta. O documento é
auxiliar nos procedimento de adjudicação
do objeto da licitação ao concorrente que
apresentou a melhor proposta da licitação,
não interferindo na fiscalização do contrato.
Logo, não é essencial para o exercício da
fiscalização de contratos.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A atividade de fiscalização depende da
interação com vários setores do órgão
contratante, de modo que o fiscal deve
conhecer quais os procedimentos e
providências devem ser adotados para a
correta execução do contrato.
Indique a alternativa que contém um item que
não é essencial para a atividade de fiscalização
de contratos.
 
a. Publicação do extrato do contrato.
b. Publicação da Portaria de nomeação
de fiscal do contrato.
c. Emissão da nota de empenho.
d. Relação dos contratos vigentes no
órgão.  Essa é a resposta correta.
Outros contratos que não o fiscalizado não
interferem diretamente na atividade do
fiscal de contrato, exceto, por exemplo, se
comprometesse a capacidade de
pagamento do próprio órgão, hipótese
minimizada pela adoção de providências
prévias impostas pela legislação, a exemplo
da Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, o
documento não é essencial para atividade
de fiscalização do contrato.
e. Relação dos equipamentos que serão
utilizados na execução do contrato.
A partir do conhecimento dos documentos
necessários para a boa fiscalização dos
contratos, e, principalmente, do teor desses
documentos, o fiscal de contratos pode, por
meio de técnicas de fiscalização, comparar o
que fora contratado com o que está sendo
executado.
Veja que sem o domínio dos termos do
contrato, ele não tem como aferir, por
comparação, se as condições de execução do
contrato estão em conformidade com o que foi
ofertado na licitação e ajustado no contrato.
A portaria (ou equivalente) de designação não
está diretamente vinculada à operacionalização
da fiscalização. No entanto, é de extrema
relevância para que o fiscal possa ter
legitimidade de atuação e competência para
agir.
Gabarito: Relação dos contratos vigentes no
órgão.
Essa é a resposta correta. Outros contratos
que não o fiscalizado não interferem
diretamente na atividade do fiscal de
contrato, exceto, por exemplo, se
comprometesse a capacidade de pagamento
do próprio órgão, hipótese minimizada pela
adoção de providências prévias impostas
pela legislação, a exemplo da Lei de
Responsabilidade Fiscal. Assim, o
documento não é essencial para atividade
de fiscalização do contrato.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Apesar de o § 1º art. 71 da Lei 8.666/1993
dispor que a inadimplência do contratado com
suas obrigações trabalhistas não transfere para
a Administração contratante a responsabilidade
pelo seu pagamento, a Justiça do Trabalho, em
reiterados julgamentos, desconsidera a norma
expressa na Lei de Licitações e atribui a
responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto aos encargos trabalhistas não
adimplidos, amparada na Súmula TST 331.
Acerca da Súmula 331 do Tribunal Superior do
Trabalho, indique a alternativa correta.
 
a. Se uma empresa de terceirização de
mão de obra de vigilante é contratada por
um órgão da Administração Pública e não
paga as verbas trabalhistas dos vigilantes
alocados nesse contrato, esse órgão público
que firmou contrato com a empresa será
responsabilizado pelo pagamento dessas
verbas trabalhistas, desde que tenha
participado da relação processual e não
tenha exercido corretamente sua obrigação
de fiscalizar o contrato, conforme previsto
no art. 67, da Lei 8.666/1993.  Essa é a
resposta correta. Conforme itens IV e V da
Súmula TST 331, há duas condições para
que órgãos da Administração Pública sejam
responsabilizados subsidiariamente por
inadimplência trabalhista resultante de
contratos de natureza continuada: tenha
sido incluída no polo passivo da relação
processual trabalhista e não tenha
fiscalizado corretamente o referido
contrato de modo a evitar a referida
inadimplência.
b. Os empregados que prestam serviços
de limpeza e conservação, por meio de
empresa terceirizada, não formam vínculo
trabalhista com o tomador dos serviços,
ainda que haja pessoalidade e
subordinação desses empregados com o
tomador dos serviços.
c. A contratação de empregados por meio
de empresa interposta gera vínculo
empregatício qualquer que seja o
empregador contratante, desde que não
seja para atividade-meio, a exemplo de
serviços de vigilância e conservação.
d. Se a empresa de terceirização de mão
de obra (de vigilância, por exemplo) não
pagar as obrigações trabalhistas de seus
funcionários alocados em um contrato de
vigilância patrimonial firmado com um
terceiro, esse terceiro que contratou a
empresa pode ser compelido a pagar tais
obrigações, independentemente de cobraça
anterior ao empregador, em face do
instituto da solidariedade de ambos pelas
obrigações trabalhistas.
e. Para a caracterização da
responsabilidade subsidiária da
Administração Pública por débitos
trabalhistas decorrentes de obrigações do
empregador não adimplidas em relação aos
seus empregados, postos para a execuçãode serviços terceirizados contratados pela
Administração, basta a simples ocorrência
do inadimplemento, ou seja, do não
pagamento.
Como vimos, o art. 71 da Lei 8.666/1993
estabelece as responsabilidades por diversos
encargos decorrentes da execução de um
contrato administrativo.
Destaco, por mais relevantes, e que demandam
maiores considerações, os débitos trabalhistas
e previdenciários.
Vamos observar que o teor da Lei traz a
responsabilidade solidária da Administração
contratante em relação a débitos
previdenciários, mas em relação aos débitos
trabalhistas sequer atribui responsabilidade
do tomador dos serviços, igualando-o aos
débitos fiscais e comerciais decorrentes do
contrato.
No entanto, a Justiça do Trabalho,
considerando o princípio da hiposuficiência do
empregado nas relações de trabalho, deu
interpretação diversa de modo que passou a
condenar a Administração, de forma
subsidiária, quando da ocorrência de débitos
trabalhistas decorrentes da execução de
contratos administrativos, enunciando esse
entendimento na Súmula 331. Posterior,
modificou o teor da súmula condicionando essa
responsabilidade a ocorrência de inação da
Administração quanto à sua obrigação de
fiscalizar o contrato de terceirização de mão de
obra.
Nesse sentido, a atividade de fiscalização de
contratos assume, ainda mais, uma
importância capital, de modo a prevenir que
eventuais demandas trabalhistas decorrentes
da relação de emprego entre o empregado e a
empresa de terceirização de mão de obra
venham a alcançar órgãos da Administração
Pública tomadores desses serviços. 
Com vistas a minimizar ocorrências que levem
à responsabilidade subsidiária, diversos órgãos
da Administração têm editado normas
disciplinando as atividades de fiscalização de
contratos, especificamente os contratos de
terceirização de mão de obra, a exemplo da IN
SLTI/MPOG 02/2008 (alterada pela IN
SLTI/MPOG 6/2013) e da Portaria TCU
297/2012.
Gabarito: Se uma empresa de terceirização
de mão de obra de vigilante é contratada
por um órgão da Administração Pública e
não paga as verbas trabalhistas dos
vigilantes alocados nesse contrato, esse
órgão público que firmou contrato com a
empresa será responsabilizado pelo
pagamento dessas verbas trabalhistas,
desde que tenha participado da relação
processual e não tenha exercido
corretamente sua obrigação de fiscalizar o
contrato, conforme previsto no art. 67, da
Lei 8.666/1993.
Essa é a resposta correta. Conforme itens IV
e V da Súmula TST 331, há duas condições
para que órgãos da Administração Pública
sejam responsabilizados subsidiariamente
por inadimplência trabalhista resultante de
contratos de natureza continuada: tenha
sido incluída no polo passivo da relação
processual trabalhista e não tenha
fiscalizado corretamente o referido contrato
de modo a evitar a referida inadimplência.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A inexecução, total ou parcial, do contrato
administrativo dá motivo para que a
Administração adote medidas punitivas em
desfavor do contratado, bem como a rescisão
contratual, autorizada pelo art. 78 da Lei
8.666/1993, que elenca os casos passíveis da
adoção da medida.
Das alternativas abaixo, indique a situação que
configura inexecução contratual.
 
a. Os materiais utilizados nos serviços do
projeto hidráulico foram aplicados em
quantitativos diferentes do licitado e
contratado, apesar de obra ter sido
concluída.  Essa é a resposta correta.
Ainda que a obra tenha sido concluída, a
execução de serviços com quantitativos
menores do que o que fora licitado e
contratado configura inexecução parcial do
contrato.
b. Em face de uma greve deflagrada por
uma categoria profissional estranha ao
contrato, mas que impede os trabalhadores
da contratada de chegarem até o local, a
obra foi paralisada.
c. Atraso no início dos serviços, em razão
da não liberação o terreno da
Administração em que seria realizada a
obra.
d. Falta de cumprimento de ordens do
fiscal do contrato dadas aos empregados
da contratada, devidamente mencionadas
na reunião mensal com o gerente da
empresa.
e. A saída de um dos sócios da empresa,
mantendo-se a estrutura e o objetivo social.
Uma das dificuldades de caracterizar
inexecução contratual está em definir
corretamente quais as ocorrências se
caracterizam claramente como
descumprimento de cláusulas da avença.
Algumas delas são facilmente identificadas, de
acordo com o tipo de objeto do contrato, ou da
circunstância de sua ocorrência. No entanto, as
situadas no 'zona cinzenta', trazem uma
dificuldade adicional para aqueles que se
deparam com a situação.
A melhor maneira de lidar com tais questões é
definir, previamente, no edital e no contrato, as
situações passíveis de serem consideradas
como inexecução contratual e as respectivas
consequências para as partes quando de suas
ocorrências.
Além disso, todas as ocorrências devem ser
formalizadas e de conhecimento da contratada,
de modo que, em havendo as condições para a
rescisão do contrato, a formalização da
motivação para a medida deverá estar
amparada nos documentos, sobre os quais o
contratado poderá exercer o contraditório e a
ampla defesa, conforme previsto no parágrafo
único do art. 78, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Os materiais utilizados nos
serviços do projeto hidráulico foram
aplicados em quantitativos diferentes do
licitado e contratado, apesar de obra ter
sido concluída.
Essa é a resposta correta. Ainda que a obra
tenha sido concluída, a execução de serviços
com quantitativos menores do que o que
fora licitado e contratado configura
inexecução parcial do contrato.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A importância da presença do Fiscal do
Contrato está em acompanhar de perto a
execução do objeto da avença pela empresa
contratada, de modo que as eventuais
ocorrências tenham o tratamento correto e
tempestivo, não vindo a constituírem em um
problema para a Administração. Para isso, o
Fiscal usa seus conhecimentos técnicos e
habilidades para bem conduzir a relação entre
a Administração e a empresa.
Das situações a seguir, escolha a alternativa
que melhor expressa o procedimento correto
aplicado na fiscalização de um contrato.
 
a. Os bens contratados são entregues
regularmente, o responsável pelo
almoxarifado atesta a entrega na nota
fiscal. As especificações são conferidas
quando é feita requisição do produto para
uso. Quando há discordâncias em relação
ao que fora especificado, o fiscal do
contrato se encarrega de devolver o
produto para o almoxarifado para
reclamação posterior junto ao fornecedor.
b. A execução dos serviços de
conservação e limpeza da sede do órgão
contratante é atestada pelo presidente da
CPL responsável pela licitação que
precedeu a contratação, já que foi ele quem
elaborou o Termo de Referência com as
especificações do serviço. Quando há uma
reclamação acerca da qualidade do serviço,
o chefe do setor onde houve a ocorrência
liga para a empresa para relatar o fato.
c. A execução do contrato de serviços de
copeiragem transcorria sem ocorrências
dignas de registro, até que um dos
empregados da empresa terceirizada
passou a faltar sem a devida substituição, o
que motivou a comunicação à empresa,
feita pelo fiscal por meio de ofício. Foi
pedida explicação ao preposto da empresa.
Como a explicação não foi aceita,
encaminhou ao ordenador de despesa um
relatório com a ocorrência e a propositura
de desconto das faltas havidas na próxima
fatura.  Essa é a resposta correta. O
procedimento do fiscal em comunicar a
empresa por meio de ofício, amparou o
seu relatório de ocorrências encaminhado
ao ordenador de despesas do órgão com a
proposta de desconto dos valores
correspondentes na fatura da empresa.
Procedendo assim, além de dar a
oportunidade da empresa se manifestar
antes de uma medida com impacto
financeiro na execução, cria um histórico
documental das ocorrênciasque pode vir a
ser utilizado em outras situações.
d. A empresa contratada para a execução
das obras de construção do novo edifício
anexo encaminhava regularmente os
boletins de medição com os serviços
realizados, que eram conferidos pelo Fiscal
do Contrato, tomando como referência o
orçamento da licitação.
e. Para relatar ocorrências de
descumprimento de cláusulas do contrato,
o representante da Administração
conversava com o preposto da empresa
contratada sobre os problemas ocorridos
no mês anterior, procedimento que se
mostrava proveitoso, pois nos dias
seguintes à reunião as ocorrências
diminuíam bastante. Certo dia o Fiscal
informou que iria aplicar multa à empresa
em face dos reiterados descumprimentos
de cláusulas contratuais. Não se
conformando, a empresa apresentou
recurso administrativo ao ordenador de
despesa contra a medida adotada pelo
Fiscal.
A atuação do fiscal deve ser baseada em regras
e procedimentos, pois é uma atividade que
depende de sistematização para que tenha
efetividade. No entanto, o fiscal de contrato
não deve limitar sua ação às formalidades
prescritas nos procedimentos, mas agir de
modo a contribuir para que o contrato cumpra
a sua finalidade, seja exigindo estrita
observância de normas e procedimentos, seja
adotando procedimentos de acordo com as
circunstâncias, sempre tendo em mente o
interesse público.
Devemos lembrar que a boa aplicação dos
recursos públicos que custeiam os contratos
administrativos depende de uma boa
fiscalização, pois as falhas na execução
comprometem a qualidade do produto final
contratado, sem falar nas hipóteses de desvios
e ganhos indevidos em detrimento do erário.
Gabarito: A execução do contrato de
serviços de copeiragem transcorria sem
ocorrências dignas de registro, até que um
dos empregados da empresa terceirizada
passou a faltar sem a devida substituição, o
que motivou a comunicação à empresa,
feita pelo fiscal por meio de ofício. Foi
pedida explicação ao preposto da empresa.
Como a explicação não foi aceita,
encaminhou ao ordenador de despesa um
relatório com a ocorrência e a propositura
de desconto das faltas havidas na próxima
fatura.
Essa é a resposta correta. O procedimento
do fiscal em comunicar a empresa por meio
de ofício, amparou o seu relatório de
ocorrências encaminhado ao ordenador de
despesas do órgão com a proposta de
desconto dos valores correspondentes na
fatura da empresa. Procedendo assim, além
de dar a oportunidade da empresa se
manifestar antes de uma medida com
impacto financeiro na execução, cria um
histórico documental das ocorrências que
pode vir a ser utilizado em outras situações.

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