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CASO PRÁTICO SEMANA 12: Q - Augusto é titular de conta corrente conjunta com sua esposa, Bruna, e emitiu um cheque no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) em favor de uma clínica médica. Posteriormente, a beneficiária verificou que não constava da cártula o local de emissão, porém, mesmo com tal omissão, foi promovida execução em face de Bruna, já que esta havia se utilizado do serviço prestado. 1. Há alguma implicação legal na omissão apontada? Não, pois conforme o art. 2º, II, da lei 7.357/85 diz que “não indicando o lugar da emissão” considera-se emitido o cheque no lugar indicado junto ao nome do emitente e também conforme o entendimento da Súmula 387 do STF, diz que “a cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto.”. 2. Será procedente a execução do cheque realizada contra Bruna, por se tratar de conta corrente conjunta? Será improcedente a execução da cobrança em face de Bruna. Porque, conforme o entendimento do STJ, na hipótese da cártula em que se baseia a execução ter sido emitida por apenas um dos cotitulares, ainda que o cheque seja de conta corrente conjunta, apenas aquele que efetivamente assinou (principio da literalidade) o título é que possui legitimidade passiva. QUESTÃO OBJETIVA: O cheque pré-datado (A) não pode ser avalizado ou endossado. (B) pode ser apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão, e pagável no dia da apresentação. (C) não é considerado cheque, em razão da pré-datação. (D) para ser pago é necessário o seu depósito em conta corrente
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