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Biblioteca_1256963.pdf Unidade 2: Teoria de Filas Modelos de Filas 2.3-Modelo M/M/c 1 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c Premissas: • Uma única fila e diversos servidores; • Tanto as chegadas quanto o atendimento são marcovianos (Distrib. Poisson ou Exponencial negativa); • Supõe-se que a capacidade de atendimento de cada um dos servidores é a mesma (ou seja = µ ); e • Estudo tanto para os casos de população finita e infinita. 2 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 3 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – População Infinita 4 As fórmulas para esse modelo (M/M/c) são complexas e difíceis de manipular e, assim, a preferência generalizada é pelo uso de gráficos. A seguir, mostramos o gráfico para se obter o número médio de clientes na fila (NF) em função do fator de utilização (ρ) e tendo como parâmetro a quantidade de servidores (c). Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – NF (número médio de clientes na fila) 5 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – NS (número médio de clientes sistema) 6 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c Taxa de Utilização (ρ = λ/c.μ); λ: ritmo de chegada; c: quantidade de servidores; μ: ritmo de atendimento de cada atendente. Considerações: Em ambos os gráficos a ordenada (eixo y) tem escala logarítmica; e Em ambos, o valor da ordenada tende para o infinito quando ρ tende para 1. 7 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c Após o uso dos gráficos, as outras variáveis randômicas fundamentais podem ser obtidas pelas fórmulas de Little: • TF= NF/ λ • TS= NS/ λ 8 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 - Aula Passada, lembras? 9 4) Uma fábrica tem um depósito de ferramentas aonde os operários vão receber as ferramentas especiais para a realização de determinada tarefa. Verificou-se que o ritmo de chegada (λ = 1 operário por minuto) e o ritmo de atendimento (μ= 1,2 atendimentos por minuto) seguem o modelo marcoviano M/M/1. A fábrica paga R$ 9,00 por hora ao atendente e R$ 18,00 ao operário. Pede-se: O custo horário do sistema? • Custo horário= Custo do atendente (R$9,00) + custo operários (NS(5) x R$ 18,00) = R$ 99,00 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 10 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 11 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 12 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 13 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 14 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 15 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 16 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 17 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c 18 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Exercícios Antes (λ1, TS1=0,25 e 0,166h) x Depois (λ₂=16+14=30, TS2=0,117h) 19 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Exercícios (TF e NF →∞, c=3; c=5 e TF=4,8´) 20 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Pop. Finita 21 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Pop. Finita 22 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Fórmulas 23 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Fórmulas 24 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Fórmulas- Exemplo 25 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Fórmulas- Exemplo 26 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c – Fórmulas- Exemplo 27 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c - Conclusões 28 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c - Conclusões 29 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/c - Conclusões 30 Lembre-se, para a situação de conforto, digo, pequenas filas (valor de ρ pequeno), pode-se utilizar o modelo M/M/c para uma primeira aproximação de dimensionamento. Biblioteca_1189646.pdf CCE 0516 - Simulação da Produção e Teoria das Filas Unidade 2: Teoria das Filas Fonte: 1)Teoria das Filas e da Simulação, volume 2, Darci Prado, 5ª edição, Falconi; 2)Pesquisa Operacional, curso introdutório, Daniel Augusto Moreira. 1 Unidade 2: Teoria de Filas O que é? Teoria das filas é um método analítico que aborda o assunto por meio de fórmulas matemáticas, surgindo nos princípios do século XX (1908) em Copenhague na Dinamarca, através do Matemático A. K. Erlang, considerado o pai dessa Teoria, quando trabalhava em uma companhia telefônica estudando o problema de redimensionamento/ congestionamento de centrais em linhas telefônicas. 2 Unidade 2: Teoria de Filas O que é? Teoria de filas consiste na modelagem analítica de processos ou sistemas que resultam em espera e tem como objetivo determinar e avaliar quantidades, denominadas medidas de desempenho, que expressam a produtividade/ operacionalidade desses processo. Entre essas medidas, podem-se citar: número de elementos na fila, tempo de espera pelo atendimento, tempo ocioso dos prestadores do serviço, probabilidade de se ter no máximo um número nº pré-fixado de usuários no sistema, P (N <= n), ... . 3 Unidade 2: Teoria de Filas Potencialidade da Teoria de Filas • Identificação do modelo que se adequa ao sistema sob análise; • Determina-se as medidas de desempenho; • Analisa-se essas medidas por dois pontos de vista muitas vezes conflitantes: o do usuário e o da gerência; 4 Unidade 2: Teoria de Filas Potencialidade da Teoria de Filas • Usuário: Tamanho médio da fila e os tempos médios de espera na fila e de permanência no sistema. (Cu: espera pelo serviço ou atendimento); • Gerência: Volume de serviço realizado, tempo médio de serviço e tempo médio ocioso dos servidores. (Cg: construção, manutenção, operação do sistema). Áreas destinadas às filas são adequadas? Prioridades para certos tipos de clientes? Qtos postos de atendimentos? 5 Unidade 2: Teoria de Filas Análise Um número de postos de atendimento em excesso produz custos gerenciais elevados, que se repassados aos usuários podem inviabilizar o serviço, mesmo com a vantagem de se aguardar pouco tempo por ele. Poucos postos de atendimento, entretanto, provocam a insatisfação do usuário, que se tiver outra opção, geralmente, abandona o sistema por não suportar um tempo de espera excessivo. Por isso, faz-se necessária a construção de uma função de custo total, Ct, que de alguma forma englobe os dois pontos de vista. Por exemplo: Ct= a Cu + b Cg 6 Unidade 2: Teoria de Filas CT = a Cu + b Cg Dimensionado segundo valor mínimo dessa função CT Fonte: Fogliatti et al. (2007) 7 Unidade 2: Teoria das Filas Exemplo: Processo de atracação de navios em um porto. (legislação internacional ) Custo Serviço: é o custo de construir e manter em funcionamento os berços de atracação. (Serviço, Custo). Custo Fila: é o custo que a administração do porto tem pelo pagamento das indenizações aos navios que esperam na fila. (serviço, Custo) 8 Unidade 2: Teoria de Filas Um Balanço O melhor atendimento leva quase sempre a custos maiores, que surgem por causa de um treinamento melhor para as pessoas, pelo uso maior da tecnologia da informação, pela multiplicação de postos de trabalho ou ainda pela compra de máquinas e equipamentos mais sofisticados e, eventualmente, de melhor qualidade. Vale a pena incorrer nesses custos? Talvez sim, se estiver ocorrendo uma grande perda de clientes por causa do não atendimento e da presença das filas. 9 Unidade 2: Teoria das Filas Por que estudar? • As filas são estudadas porque em toda fila, embora nem sempre se perceba, existe embutido um problema econômico e este problema econômico surge porque em qualquer fila existem dois custos envolvidos: o custo da Fila e o custo do Serviço. • A teoria de filas pode ser usada para avaliar o desempenho operacional de sistemas em funcionamento ou para dimensionar eficientemente novos sistemas. 10 Unidade 2: Teoria das Filas Por que estudar? O estudo dessas quantidade é importante na tomada de decisão quanto à modificação ou manutenção da operação do sistema no seu estado atual; facilita também o dimensionamento racional da infraestrutura, de recursos humanos e financeiros, de equipamentos e instalações, visando um melhor desempenho global. 11 Unidade 2: Teoria das Filas Por que estudar? Assim, nosso interesse como Engenheiros é, na maioria das vezes, dimensionar eficientemente: • A quantidade correta de equipamentos e de pessoas; • O melhor layout e fluxo dentro do sistema que está sendo analisado. 12 Unidade 2: Teoria das Filas Objetivo: Em aplicações, o estudo dos modelos de filas tem como objetivo a melhoria de desempenho do sistema, entendida, entre outros aspectos, como: melhor utilização dos recursos de serviço disponíveis, menor tempo de espera e mais rapidez no atendimento. Que o sistema tenha um funcionamento eficiente (solução otimizada e/ou a mais adequada). Por fim, um determinado estudo pode: • Procurar a melhor qualidade do serviço prestado, a qualquer custo; ou • Menor custo dentro de uma faixa aceitável de qualidade para o serviço prestado. 13 Unidade 2: Teoria das Filas Então, vamos ao estudo? Ponto de partida: a correta escolha da qualidade esperada do atendimento, assim como os recursos disponíveis e as limitações de funcionamento. Sendo uma modelagem, então, é feita de modo que não exista nenhum gargalo (ponto de estrangulamento no fluxo que implica numa perda inaceitável para o sistema como todo). 14 Unidade 2: Teoria das Filas Conceitos: Sistema ou processo adequadamente dimensionado significa que está balanceado (balanced system), ou seja, sem gargalos. Entretanto é importante frisar que um sistema balanceado não é obrigatoriamente um sistema otimizado: garante-se, apenas, a prestação de uma certa qualidade de atendimento, mas não o atendimento ótimo. 15 Unidade 2: Teoria das Filas Por derradeiro: Esses estudos são chamados de Modelagem de Sistemas (Teoria das Filas e Simulação) e tem por objetivo obter o melhor dimensionamento e tendo como premissas: conhecer o cenário, as características e as necessidades de todos os envolvidos. 16 Unidade 2: Teoria das Filas Assim, Um sistema com fila é qualquer processo onde usuários oriundos de uma determinada população chegam para receber um serviço pelo qual esperam, se for necessário, saindo do sistema assim que o serviço é completado. 17 Unidade 2: Teoria das Filas O que são filas? Experiências diárias (filas em bancos, supermercados, cinemas, navios aguardando sua vez para entrar em portos,...) E em ambientes de produção: (caminhões em uma mineração esperando, junto a uma carregadeira, a vez de serem carregados com minério); (produtos e peças podem estar aguardando processamento). 18 Unidade 2: Teoria das Filas Filas não são simpáticas Não é agradável entrar em uma fila e esperar pelo serviço (o ideal seria chegar ao local e ser imediatamente atendido). E quando a espera é longa? Ficamos aborrecidos/irritados. E a famosa Lei de Murphy¹? Pela qual passamos a comparar o desempenho da nossa fila com outras. “¹ a fila que anda é a outra, mas não adianta trocar de fila, pois a fila que anda é a outra”. *vídeo* 19 Unidade 2: Teoria das Filas Consequências: Não compramos mais em determinado supermercado; trocamos de agência bancária,...,. Filas são dispendiosas; Altos custos, por exemplo, fila em determinado equipamento fabril pode ocasionar um aumento nos tempos do ciclo de produção, logo teremos atrasos no atendimento aos clientes. Pela ótica do cliente, o ideal seria dimensionar sistemas para a não existência de filas. 20 21 Unidade 2: Teoria das Filas Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 22 Unidade 2: Teoria das Filas Características: Clientes: provenientes de uma população; • Qdo população grande (infinita para efeitos práticos), a chegada de um novo cliente a uma fila não afeta a taxa de chegada de clientes subsequentes, assim as chegadas são independentes. Ex: funcionamento do metrô. ( > 30 ) • Qdo população pequena, o efeito existe e pode ser considerável.Ex: Em uma mineração, na qual uma carregadeira carrega minério em caminhões que chegam. Se existem 3 caminhões e,se ocorrer que todos eles estejam na fila da carregadeira, então não chegará mais nenhum outro caminhão à carregadeira.(<=30) 23 Unidade 2: Teoria das Filas Características e Variáveis: Assim, quando se estudam filas, o ritmo de chegada é uma importante variável randômica.Para quantificar esta variável se usa a letra grega λ (lambda) para significar ritmo médio de chegada e se usa IC para intervalo médio entre chegadas. Por exemplo: λ = 20 clientes por minuto. IC = 3 segundos. Obs: IC =0s (dois clientes chegando juntos) 24 Unidade 2: Teoria das Filas Registra-se que um tipo raro de processo de chegada é o regular, ou seja, aquele em que não existe nenhuma variação entre os valores para os intervalos entre chegadas. Nesta situação, se dissermos que o intervalo entre chegadas é de 10 segundos, teremos que rigorosamente a cada 10 segundos chega um novo cliente. Essa situação ocorre apenas em processos altamente automatizados. 25 Unidade 2: Teoria das Filas Características e Variáveis: O processo de atendimento é também quantificado por uma importante variável randômica. Assim, o ritmo médio de atendimento é identificado pela letra μ (mi) e se usa TA para tempo ou duração média do serviço ou atendimento. Assim, exemplificando: μ = 6 clientes por minuto; TA = 10 segundos por cliente. • É importante ressaltar que o valor desta taxa é considerado como se o servidor estivesse ocupado 100% do seu tempo. • Taxa (número de clientes / unid. tempo) 26 Unidade 2: Teoria das Filas Características e Variáveis: • A razão ρ (rho) é chamada de “Fator de Utilização do Servidor”, o qual representa a fração média do tempo em que o servidor está ocupado. Este fator é a base de cálculo da probabilidade de haver um número K de clientes no sistema, o qual definirá o tamanho da fila e o tempo médio que os clientes permanecem nela e no sistema ( ρ = λ / μ ). 27 Unidade 2: Teoria das Filas Características e Variáveis: • Processo de chegada e de atendimento: Não basta apenas fornecer os valores médios: é necessário também mostrar como os valores se distribuem em torno da média. Assim, para caracterizar um processo de chegada devemos lançar mão de uma distribuição de frequência, como: a distribuição normal, a de Poisson, a exponencial, etc. 28 Unidade 2: Teoria das Filas Processo de atendimento: • Canais ou Postos de Atendimento: Finito (guichês) ou infinito (self-service: cliente e servidor são a mesma pessoa); • Capacidade do sistema: É o número máximo de usuários que o mesmo comporta (incluindo fila e atendimento); • Disciplina de Atendimento: É o critério estabelecido pela gerência do sistema, segundo o qual os usuários que se encontram na fila são atendidos quando um posto fica disponível, ex: FIFO. 29 Unidade 2: Teoria das Filas Processo de atendimento: • Tamanho médio da fila: Característica da fila que mais consideramos ao nos defrontarmos com a opção de escolher uma fila. Ex: Supermercado. O ideal é fila zero, ou seja, cliente chega e é atendido. • Tamanho máximo da fila: quando e onde os clientes devem esperar, alguma área de espera deve existir (cadeiras de uma barbearia, banco, ... ). Sistemas dimensionados para um certa quantidade máxima de clientes. 30 Unidade 2: Teoria das Filas Processo de atendimento: • Tempo médio de espera na fila: causa irritação; ideal é que não exista tempo de espera, mas esta nem sempre é a melhor situação do ponto de vista econômico. Se entrarmos numa fila com 10 pessoas à nossa frente, o tempo de espera será igual ao somatório dos tempos de atendimento de cada um dos clientes à nossa frente ou, possivelmente, será igual a 10 vezes a duração média de atendimento. 31 Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas / Aleatória: • Assim, para as principais variáveis há um valor médio e uma distribuição de probabilidade, que mostra as chances de ocorrências dos valores. • Então, vejamos: 1) Duração média do atendimento é de 10 segundos, não estamos dizendo que todo atendimento é de 10 segundos. 2) Tamanho médio de uma fila é de 5 clientes, não estamos dizendo que o tamanho da fila é sempre de 5 clientes. 32 Unidade 2: Teoria das Filas •É nula a probabilidade de atender um cliente em menos de 5 segundos. •A probabilidade de atender um cliente em 10 segundos é de 18%. •A probabilidade de atender um cliente em 25 segundos é 0,5%. 33 Unidade 2: Teoria das Filas Exercício Exemplificativo 1) Clientes chegam a um posto de serviço a um ritmo de 24 chegadas por hora (ou 1 cliente a cada 2,5 minutos) e são atendidos por um servidor capaz de atender 30 clientes por hora (ou 2,0 minutos para cada cliente). Pergunta-se haverá filas? λ = 24 clientes por hora ( ou IC = 2,5 minutos) μ = 30 clientes por hora ( ou TA = 2 minutos/cliente) Capacidade de atendimento (μ) é superior ao ritmo de chegada (λ). 34 Unidade 2: Teoria das Filas • Resumindo, portanto: a fila não se forma tão- somente por um problema de capacidade de atendimento (µ), mas também devido à variabilidade tanto no intervalo entre chegadas (IC) de clientes como no tempo de atendimento (TA) desses clientes. 35 Unidade 2: Teoria das Filas Exercício Exemplificativo 36 Unidade 2: Teoria das Filas No período de meia hora você verificou que chegaram ao sistema 12 pessoas. Os intervalos entre chegadas, a partir do instante zero, foram (valores em minutos): 37 Unidade 2: Teoria das Filas O valor zero (linha intervalo) para o sexto cliente significa que ele chegou junto com o quinto (5º) cliente. 38 Unidade 2: Teoria das Filas A linha “Momento” significa o instante da chegada do novo cliente, obtido a partir de acumulações da linha “Intervalo” acrescido de 1, para significar o início do próximo intervalo de tempo. Assim, o primeiro cliente chegou no início do 3° minuto, o segundo cliente chegou no início do 6º minuto, etc. 39 Unidade 2: Teoria das Filas Assim, o valor médio dos intervalos abaixo é de 2,5 minutos e, portanto, o sistema funcionou com um ritmo médio de 24 chegadas por hora. Ou seja: λ = 24 clientes por hora. IC = 2,5 minutos. 40 Unidade 2: Teoria das Filas • Atendimento: Por outro lado, os dados anotados para cada atendimento são os seguintes ( valores em minutos): 41 Unidade 2: Teoria das Filas O valor médio dos dados abaixo é 2,0 minutos e, portanto, podemos dizer que o servidor tem uma capacidade de atender 30 clientes por hora. Ou seja: 42 μ = 30 clientes por hora TA = 2 minutos. Unidade 2: Teoria das Filas Finalmente, o sistema funcionou conforme figura abaixo: 43 Unidade 2: Teoria das Filas Os tempos de fila foram: Total de clientes atendidos: 12. Tempo média na fila(TMF)= (3+4+3+1+3+2)/12 pessoas =1,33. Número médio na fila (NMF)=(3+4+3+1+3+2)/35’ =0,46. 44 Unidade 2: Teoria das Filas Uma constatação curiosa!! 45 Unidade 2: Teoria das Filas Uma abordagem amadora Imagine agora que o mesmo problema fosse proposto ao leitor da seguinte forma: clientes chegam a um posto de serviço a um ritmo de 24 chegadas por hora (ou 1 cliente a cada 2,5 minutos) e são atendidos por um servidor capaz de atender 30 clientes por hora (ou 2,0 minutos para cada cliente). Pergunta-se, haverá fila? 46 Unidade 2: Teoria das Filas De posse apenas desses dados, a nossa tendência é inferir que o sistema se comportara conforme figura abaixo, na qual tanto o processo de chegada como o de atendimento são regulares e, portanto, não haverá formação de filas. 47 Unidade 2: Teoria das Filas Processos como esse são raros na vida real. Assim, a existência de filas ocorre em decorrência do fato de que os processos não são regulares e a aleatoriedade ocasiona tanto filas quanto longos períodos de inatividade para o servidor. 48 Unidade 2: Teoria das Filas Uma comparação interessante entre as figuras 2.3 (slide 42) e 2.4 (slide 46) : • Caso o processo fosse regular, todos os clientes teriam sido atendidos em 32 minutos. • Devido ao fato de o processo ser randômico, houve filas e o tempo total foi de 35 minutos. • Esse foi o preço pago pela aleatoriedade do processo. 49 Unidade 2: Teoria das Filas Vamos observar melhor o preço pago pela aleatoriedade do processo: • O prazo total foi acrescido em 3 minutos (35’-32’); • O prazo médio de atendimento individual (2 minutos) foi acrescido pelo tempo médio de fila de 1,33 minuto. Ou seja, na média um cliente gasta 3,33 minutos dentro do banco (sistema). 50 Unidade 2: Teoria das Filas Por fim, quando efetuamos dimensionamento de sistemas, procuramos minimizar tais efeitos pela modificação de fluxos, pela colocação de mais atendentes, pela utilização de melhores atendentes, etc. Certamente, dentro de uma ótica de prestar o atendimento adequado dentro de uma faixa de custos adequada. 51 Unidade 2: Teoria das Filas 52 Unidade 2: Teoria das Filas 53 Unidade 2: Teoria das Filas 54 Biblioteca_1229760.pdf Unidade 2: Teoria de Filas Disciplinas de Atendimento • FIFO (First-In-First-Out) ou FCFS (first come, first served): primeiro cliente a chegar à fila será o primeiro a ser atendido. • LIFO (Last-In-First-Out) ou LCFS (last come, first served): o último cliente a chegar à fila é o primeiro a ser atendido. Ex: Retirada de compras do carrinho no supermercado para passagem no caixa. • SIRO (Service-In-Random-Order): Ordem aleatória. Ex: Contemplação de consórcios e a seleção de ganhadores em concursos populares. 1 Unidade 2: Teoria de Filas Disciplinas de Atendimento • SPT (Shortest-Processing-Time first): o cliente a ser atendido em primeiro lugar será aquele cujo tempo de atendimento é menor. • PR (Priority Rules): o atendimento faz-se de acordo com as regras de prioridades pré- estabelecidas. Ex: Internação hospitalar ou cirurgias. 2 Unidade 2: Teoria de Filas • Sistemas Estáveis A abordagem matemática das filas pela teoria de filas exige estabilidade no fluxo de chegada e no processo de atendimento, ou seja, os valores de λ e μ devem se manter constante no tempo. Do contrário, devemos nos valer da simulação por computador. 3 Unidade 2: Teoria das Filas •Funcionamento de um banco; •Fluxo de chegada de clientes varia durante o horário bancário. Ou seja, não existe estabilidade para o ritmo de chegada no período das 10 às 16h; • Filas x Simulação ( λ e μ não constantes no tempo); • λ e µ constantes no tempo, então, filas. 4 Unidade 2: Teoria de Filas Ou seja, não existe estabilidade para o ritmo de chegada no período das 10:00 às 16:00h, portanto não podemos analisar seu funcionamento pela teoria das filas, a menos que usemos alguns artifícios, por exemplo, retalhar o período global em períodos parciais. Infelizmente, isso torna ainda mais complexa a abordagem pela teoria das filas. Conforme dissemos, para esses casos a simulação por computador é a ferramenta adequada. 5 Unidade 2: Teoria de Filas Outra exigência para que o processo seja estável é que os atendentes sejam capazes de atender o fluxo de chegada. No caso de “uma fila e um atendente” isso significa dizer que μ > λ ( a capacidade de atendimento é maior que o ritmo de chegada). Caso isso não ocorra, o tamanho da fila aumentará infinitamente. 6 Unidade 2: Teoria de Filas Resumindo: Sistemas Estáveis: Fluxo médio de entrada (λ) constante; Ritmo médio de atendimento (μ) constante; μ > λ (uma fila e um atendente) . 7 Unidade 2: Teoria de Filas Em processos randômicos estáveis, μ e λ representam valores médios e, para entender a razão da ocorrência de filas, quando μ > λ é necessário ter em mente que sempre é possível a ocorrência de fatos “ruins”, por exemplo: i. Em determinado instante podem chegar mais clientes que a capacidade de atendimento daquele momento, gerando filas temporárias. 8 Unidade 2: Teoria de Filas Em processos randômicos estáveis, μ e λ representam valores médios e, para entender a razão da ocorrência de filas, quando μ > λ é necessário ter em mente que sempre é possível a ocorrência de fatos “ruins”, por exemplo: ii. O atendimento de determinado cliente pode ser muito mais moroso que a média, obrigando os clientes que chegam posteriormente a ficar em fila. 9 Unidade 2: Teoria de Filas Por fim, em sistema estáveis, todas as características randômicas das filas se mantêm estáveis o tempo todo, significando que oscilam em torno de um valor médio. Isso se aplica a tamanho médio da fila, tempo médio da fila, tempo médio de espera, tempo médio de atendimento, etc. 10 Unidade 2: Teoria de Filas DIMENSIONANDO FILAS Conforme afirmamos anteriormente, estudamos filas para dimensionar sistemas com o objetivo de prestar um melhor atendimento aos clientes ou para obter uma redução de custos do funcionamento do sistema. Assim, as considerações a seguir valem para qualquer situação: sistemas estáveis ou não. 11 Unidade 2: Teoria de Filas A escolha inicial: A qualidade do atendimento Essa escolha geralmente está ligada à capacidade de atendimento a ser implantada e que deverá atender os clientes que chegam. As opções são: • Atendimento para a média de chegada; • Atendimento para o pico de chegada; • Atendimento para momentos especiais. 12 Unidade 2: Teoria de Filas Obtenção de dados: o tamanho da amostra Para estudar um sistema, é necessário ter alguns dados para, de posse deles, deduzir os outros necessários ao dimensionamento. Para efetuar um correto dimensionamento, é necessário que os dados sejam confiáveis. Para isso, a escolha de um correto tamanho de amostra é fundamental. A não observância desse item pode confundir, porque produz diferentes valores para uma mesma variável. 13 Unidade 2: Teoria de Filas Obtenção de dados: o tamanho da amostra Por exemplo, em um sistema estável podemos ter um tempo médio de espera na fila de 5 minutos. Para chegar a essa conclusão, foi necessário observar o funcionamento do sistema durante um longo período, no qual inúmeros clientes foram atendidos. Se observarmos apenas o atendimento de uns poucos clientes, poderemos encontrar um valor bastante diferente para o tempo médio de espera na fila. 14 Unidade 2: Teoria de Filas Tipo da fila e quantidade de servidores Quando desejamos dimensionar um sistema, podemos escolher diversas opções para o atendimento: • Uma única fila e um único servidor; • Uma única fila e diversos servidores; • Diversas filas e os correspondentes servidores; • Filas especiais; • Alteração dinâmica no sistema de atendimento. 15 Unidade 2: Teoria de Filas A escolha entre as opções anteriores vai depender das características do sistema em estudo, pois o que pode ser ótimo em uma situação pode ser péssimo em outra ou, então, inadequado. 16 Unidade 2: Teoria de Filas Em situações em que a distribuição do tempo de atendimento pode variar dentro de uma larga faixa de valores, não se recomenda o uso de diversas filas, e sim uma fila única. É o caso de bancos, correios, etc., em que sempre pode ocorrer que alguns clientes apresentem uma carga de serviço muito grande, portanto o tempo de atendimento para eles será exageradamente maior que a média. Sendo assim, uma fila única com diversos atendentes é a melhor solução. 17 Unidade 2: Teoria de Filas Em outas situações, é conveniente modificar dinamicamente a quantidade de atendentes conforme aumente ou diminua o fluxo de chegada de clientes. Bancos têm usado esse expediente, tornando disponíveis atendentes extras nos horários de pico. (verdade para o usuário?) 18 Unidade 2: Teoria de Filas Às vezes a fila única é impraticável, como no caso de supermercados. Aqui a existência de “caixas expressos”, para clientes com poucos itens de compra, representa uma maneira de prestar um bom serviço, além de conquistar clientes que, do contrário, não se sujeitariam a filas morosas para adquirir poucos itens. ( solteiros, famílias cada vez menores, recessão econômica, etc.) 19 Unidade 2: Teoria das Filas Vamos continuar com as considerações conceituais, agora com enfoque matemático, no qual apresentaremos as chamadas variáveis randômicas fundamentais. λ = Ritmo médio de chegada; µ = Ritmo média de atendimento; c = Capacidade de atendimento ou quantidade de atendentes. 20 Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 21 Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 22 Variáveis referentes ao sistema: • TS = Tempo médio de permanência no sistema; • NS = Número médio de clientes no sistema; Variáveis referentes ao processo de chegada: • λ = Ritmo médio de chegada; • IC = Intervalo médio entre chegadas; • Por definição: IC = 1/ λ. Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 23 Variáveis referentes à fila: • TF = Tempo médio de permanência na fila; • NF = Número médio de clientes na fila; Variáveis referentes ao processo de atendimento: • TA = Tempo médio de atendimento ou de serviço; • c = Capacidade de atendimento ou quantidade de atendentes; • NA= Número médio de clientes que estão sendo atendidos; Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 24 Variáveis referentes ao processo de atendimento (cont.): • µ = Ritmo médio de atendimento de cada atendente; • Por definição: TA= 1/µ. Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 25 Relações Básicas: • NS= NF + NA; • TS= TF + TA; Pode-se demonstrar também que: • NA= λ/µ= TA/IC • Logo, • NS= NF+ NA = NF+(λ/µ) ou = NF + (TA/IC) Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 26 Taxa de utilização dos atendentes (conceito): • Para o caso de uma fila/um atendente, chamamos de taxa de utilização do atendente a expressão: ρ = λ / μ , na qual λ = ritmo médio de chegada e μ = ritmo médio de atendimento. (c=1) • Já para o caso de uma fila/vários atendentes, a expressão se torna: ρ = λ / c.μ, em que c é o número de atendentes. Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 27 Taxa de utilização dos atendentes (conceito): • Assim, ρ representa a fração média do tempo em que cada servidor está ocupado. Ex: Sistema com 1 atendente, λ = 4 clientes/hora, µ = 10 clientes/hora, dizemos, então, que a taxa de utilização é 0,40 e podemos afirmar que o atendente fica 40% do tempo ocupado e consequentemente 60% do tempo livre. Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 28 Taxa de utilização dos atendentes (conceito): Visto que estudaremos apenas sistemas estáveis (os atendentes sempre serão capazes de atender o fluxo de chegada, ou seja, µ > λ (sistemas estáveis), logo,sempre teremos ρ < 1. E quando ρ = 1? R: O atendente trabalhará 100% do tempo! (Máquina?) Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 29 Intensidade de tráfego ou número mínimo de atendentes (i): • Chamaremos de intensidade de tráfego a expressão, usada na indústria telefônica: i = l λ / μ l = l TA / IC l , medido em “erlangs”. Em que i é o próximo valor inteiro que se obtém, ou seja, o valor absoluto. • Na prática i representa o número mínimo de atendentes necessários para atender um dado fluxo de tráfego. Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 30 Intensidade de tráfego ou número mínimo de atendentes , i = l λ / μ l = l TA / IC l ; • Por exemplo, se λ = 10 clientes/hora e TA= 3 minutos, qual seria o valor de i ? (0,5, logo 1 atendente é suficiente). • Agora, se o fluxo aumentar λ = 50 clientes/hora e TA= 3 minutos, então, i? (2,5, logo 3 atendentes). Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 31 Fórmulas de Little J.D.C.Little demonstrou que, para um sistema estável (μ > λ) de filas, temos: • NF = λ x TF • NS = λ x TS Fórmulas importantíssimas, pois fazem referências a quatro das mais importantes variáveis randômicas de um sistema de filas: NS, NF, TS e TF. Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 32 Fórmulas de Little (cont.) • NF = λ x TF • NS = λ x TS • É importante salientar que as fórmulas acima independem da quantidade de servidores e do modelo de fila, pois são fórmulas básicas. Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 33 O aluno pode observar que existe uma semelhança entre as fórmulas de Little e a fórmula sobre velocidade da física clássica: • Little: λ = NF/ TF; • Física: velocidade = espaço / tempo; Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 34 Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 35 Exercício: ( NF=5,2 clientes, NS= 6 clientes e NA=0,8 cliente.) 1. Em uma fábrica observou-se o funcionamento de uma dado setor, em que λ = 20 clientes por hora, µ = 25 clientes por hora e TS = 0,3 hora. Pede-se o tamanho médio da fila (NF), o número médio de clientes no sistema (NS) e o número médio de clientes que estão sendo atendidos (NA)? Unidade 2: Teoria das Filas Por little, λ= 0,5 chegada por minuto. 36 2. Em uma mineração cada caminhão efetua um ciclo em que é carregado de minério por uma das carregadeiras, desloca-se para o britador (sistema em estudo) onde efetua o descarregamento e retorna às carregadeiras. Verificou-se que o tempo médio (TS) dos caminhões junto ao britador é de 12 minutos e que, em média, existem 6 caminhões (NS) nesse setor. Qual a taxa de chegada de caminhões? Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 37 Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 38 • Ciclo Chamamos de ciclo o tempo gasto para que um caminhão, partindo de um ponto de referência qualquer, percorra todo o sistema e volte ao mesmo ponto. Consequentemente, esse também é o tempo necessário para que todos os caminhões passem pelo mesmo ponto. • Duração do ciclo = (quantidade de caminhões)/ λ Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 39 3. No mesmo sistema do exercício 2 (mineração/britador), existindo um total de 30 caminhões em serviço, qual a duração do ciclo, sabendo que λ= 0,5 chegada por minuto? Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 40 4. No mesmo sistema do exercício 3 (mineração/britador), qual o tempo fora do sistema (TFS)? Observa-se que o sistema em estudo é o britador. Dado do exercício 2, TS = 12 minutos. TFS + TS = Ciclo Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 41 Unidade 2: Teoria das Filas Variáveis Randômicas Fundamentais 42 Um caminhão está fora do sistema quando não ocupa o espaço citado. Assim: • Um ciclo corresponde à soma do tempo dentro do sistema (TS=12) mais o tempo fora do sistema (TFS). Logo: TFS + TS = Ciclo Unidade 2: Teoria das Filas **Substituir NS por NF na 1º fórmulas de Little 43 Unidade 2: Teoria das Filas Postulados Básicos (μ > λ, estabilidade) 44 Unidade 2: Teoria das Filas Lista de Exercício - Exercício 1 45 Unidade 2: Teoria das Filas Exercício 2 46 Unidade 2: Teoria das Filas Exercício 3 47 Unidade 2: Teoria das Filas Exercício 4 48 Biblioteca_1256964.pdf Biblioteca_1251414.pdf Prof. Carlos Roberto Lista Inicial de Exercícios – Teoria de Filas 1) Em uma praça de pedágio chegam 1200 automóveis a cada hora. Pode-se dizer que a taxa média de chegada em minutos é de: 2) Não constitui uma variável aleatória discreta A) Número de dias com sol em um ano; B) Medida em centímetro de uma mesa; C) Número de clientes dentro de um supermercado; D) Quantidade de lápis dentro de um estojo; E) Número de clientes numa fila. 3) Uma copiadora num escritório recebe cerca de 50 papéis por hora, satisfazendo uma distribuição aproximada de Poisson. O atendimento é feito numa razão de 80 por hora. Calcule a ocupação do sistema. 4) Dos vetores abaixo qual é vetor de probabilidade? a = (1/3 0 - 1/6 1/2 1/3) b = (1/3 0 1/6 1/2 1/3) c = (1/3 0 0 1/6 1/2) d = (0 0 0 0 0) e = (1 1 1 1 1) 5) Durante um período de observação de 1 hora, 40.000 pacotes foram encaminhados por um terminal que tem a capacidade de atender 200 pacotes por segundo. Qual a utilização do terminal? 6) Uma recepcionista num escritório recebe cerca de 50 ligações por hora, satisfazendo uma distribuição aproximada de Poisson. O atendimento é feito numa razão de 80 por hora. Calcule o tempo médio de atendimento? 7) Um ortodontista programa seus pacientes para um atendimento a cada 15 minutos e limita sua capacidade em 10 pacientes por dia. Ele leva 12 minutos atendendo o primeiro, mas a cada paciente, demora um minuto a mais. Determine o número médio de pacientes em espera e o tempo médio que cada paciente fica esperando, supondo que todos chegam exatamente na hora marcada. (Resolva via gráfico) 8) Quando a taxa de atendimento é inferior a taxa de chegada podemos dizer que temos: A) Sistema com a fila num processo decrescente; B) Sistema sem filas; C) Instabilidade total do sistema, com a fila crescendo sem parar; D) Estabilidade do sistema com a fila de tamanho constante; E) Tempo de atendimento inconstante. 9) O exemplo que melhor representa o modelo de disciplina da fila tipo LIFO é: A) Atendimento no banco segundo caixa com prioridade; B) Senha distribuída por ordem de chegada num restaurante; C) Distribuição aleatória de resultados do vestibular; D) Atendimento no banco segundo caixa com prioridade; E) Retirada de compras do carrinho no Supermercado para passagem no caixa. 10) Não é considerada variável de decisão importante para a análise do desempenho de um sistema é: A) Número de clientes na fila; B) Ociosidade dos atendentes; C) Tempo que um cliente permanece na fila; D) Número de clientes no sistema; E) Tempo que um cliente permanece fora do sistema. Prof. Carlos Roberto 11) Um caixa único de um Banco atende em média 5 clientes a cada 30 minutos. Sabe- se que entram no banco para atendimento no caixa, 8 clientes por hora. Qual o número médio de clientes no sistema (NS)? 12) Pessoas chegam a uma bilheteria de um cinema a um ritmo de 15 por hora. O tempo médio de atendimento da bilheteria é de 3 minutos. Qual o tempo médio de espera na fila? 13) Um posto bancário emprega um caixa. Chegam, em média, 20 clientes por hora. O atendimento demora, em média, 2 minutos. Qual o número médio de clientes no banco (NS)? 14) Um caixa único de um Banco atende em média 5 clientes a cada 30 minutos. Sabe- se que entram no banco para atendimento no caixa, 8 clientes por hora. Qual o tempo médio gasto no sistema por cliente? 15) Durante um período de 1 hora, um servidor de nomes de um sistema distribuído recebeu 10.800 consultas. O tempo médio de resposta observado para cada consulta foi de 1/4 s. Qual o número médio de consultas no servidor (NS)? 16) Pessoas chegam a uma bilheteria de um cinema a um ritmo de 15 por hora. O tempo médio de atendimento da bilheteria é de 3 minutos. Qual o tamanho da fila? 17) Num posto de saúde temos uma atendente. Chegam, em média, 20 pacientes por hora. O atendimento demora, em média, 2 minutos. Quanto tempo cada paciente pode estimar que vai esperar na fila? 18) Um caixa único de um Banco atende em média 5 clientes a cada 30 minutos. Sabe- se que entram no banco para atendimento no caixa, 8 clientes por hora. Qual a probabilidade de ter 2 clientes no sistema(P2) ? 19) Carlos é aluno da Universidade Estácio e presta alguns serviços para complementar sua renda. Ele recebe solicitações de serviço a cada cinco dias (λ) em média, mas o tempo entre solicitações segue uma distribuição exponencial. O tempo para concluir um trabalho também segue uma distribuição exponencial com média de 4 dias (TA). Qual é a probabilidade do Carlos ficar sem serviço? 20) Prof. Carlos Roberto Gabarito 1) 20 automóveis/minuto; 2) Letra “b”; 3) 62,50%; 4) Letra “c”; 5) 5,6%; 6) 45 segundos; 7) 0,205 pacientes e 3 minutos e 30 segundos; 8) Letra “c”; 9) Letra “e”; 10) Letra “e”; 11) 4 clientes; 12) 09 minutos; 13) 02 clientes; 14) 30 minutos; 15) 03 consultas; 16) 2,25; 17) 04 minutos; 18) 12,8%; 19) 1/5; 20) λ µ NF Fábrica 20 30 1,33 Inspeção 20 40 0,50 Reparo 08 15 0,61 Lista Modelo: M/M/1 – Teoria de Filas 1) O número médio de carros que chegam a um posto de informações é igual a 10 carros/hora. Assumir que o tempo médio de atendimento por carro seja de 4 minutos, e ambas as distribuições de intervalos entre chegadas e tempo de serviço sejam exponenciais. Responder as seguintes questões: a - Qual a probabilidade do posto de informações estar livre? 1/3 b - Qual a quantidade média de carros esperando na fila? 4/3 c - Qual o tempo médio que um carro gasta no sistema?1/5 h ou 12’ d - Quantos carros serão atendidos em média por hora?15 carros/hora 2) Supondo-se que a chegada de um navio ao berço portuário siga a distribuição de Poisson, com uma taxa de 6 navios por dia. A duração média de atendimento dos navios é de 3 horas, seguindo-se a distribuição exponencial. Calcule os seguintes valores: a – Qual a probabilidade de um navio chegar ao porto e não esperar para atracar? Po=25% b – Qual é a quantidade média de navios na fila do porto? NF=2,25 navios c – Qual é a quantidade média de navios no sistema portuário? NS= 3navios d – Qual é a quantidade média de navios utilizando o porto? NS-NF=3-2,25=0,75 navio e - Qual é o tempo médio de um navio na fila? TF= 0,375 dia ou 9 horas f – Qual deve ser a taxa de chegada de um navio para que o tempo médio na fila seja de 3 horas? λ = 4 navios/dia, TF= 3h ou 1/3 dia g – Qual é a probabilidade do berço portuário estar em uso? (1- Po)=2/3 Prof. Carlos Roberto 3) Uma distribuidora de combustíveis utiliza caminhões para transportar o seu produto. Sabendo-se que esta empresa só tem um ponto de abastecimento dos caminhões, que os ritmos de chegada e de atendimento seguem as distribuições do modelo Markoviano, que a taxa de chegada dos caminhões é de 4 unidades por hora, que a taxa de atendimento é de 5 unidades por hora, que os custos horários do funcionário que abastece o veículo é de 5,00 unidades monetárias e do motorista é de 12,00 unidades monetárias, calcule o custo horário do sistema (CHS) e a probabilidade do funcionário que abastece ficar sem nenhum caminhão para abastecer. chs=53,00 e Po=20% 4) Um técnico de laboratório gasta 30 minutos em média para reparar relés. Considerar que o tempo distribui-se conforme uma distribuição marcoviana. Os relés chegam à recepção do laboratório segundo a distribuição de Poisson a uma taxa média de 10 relés por dia. Considerar um turno de 8 horas de trabalho. Eles são reparados de acordo com a ordem de chegada. a) Qual a folga média do técnico por dia de trabalho? Po=0,375 b) Em média, quantos relés se encontram na oficina aguardando reparação? NF=1,04 aparelhos 5) Em uma mineradora verificou-se que o tempo médio dos caminhões junto a um sistema de carregadeiras tipo M/M/1 é de 3 minutos e que, em média, existem 6 caminhões neste sistema. Qual é a taxa de chegada dos caminhões? Resp. 2 caminhões/minuto 6) Numa sala de espera, com 1 médico atendendo, há 15 clientes em média. A taxa de chegada é de 1 cliente a cada 30 segundos. Qual é o tempo médio de espera dos clientes na sala? Os clientes são atendidos por ordem de chegada (FIFO). Resp.: 7,5 minutos 7) Um sistema para atendimentos está associado a 100 computadores. O tempo médio para resposta à requisição do computador ao sistema de atendimento é de 0,6 segundos. No horário de pico são efetuadas 20 consultas/minuto. Qual é a probabilidade do sistema de atendimento estar livre? Resp. 80% 8) Um operador logístico recebe, em média, 4.000 itens de produtos em uma hora. O ponto de entrada desses itens é único para recebimento e avaliação crítica. Existe um único atendente para este ponto de entrada. Ele tem capacidade para atender 4.200 itens por hora, em média. Sabendo-se que a chegada e o atendimento podem ser representados por distribuição de Poisson, determine: a) Qual a fração média do tempo que o atendente está ocupado? 95% b) Qual a quantidade média dos itens na fila? NF=19 itens c) Qual a quantidade média dos itens no sistema? NS=20 itens d) Qual o tempo médio dos itens na fila? TF=17,28s e) Qual o tempo médio dos itens no sistema? TS=18s f) Qual a probabilidade de não existirem itens no sistema? 5% g) Qual deverá ser a taxa de chegada dos itens para uma redução do tempo no sistema de 30%? 3914,3 itens/h Biblioteca_1022443.pdf 1 ROTEIRO DE ESTUDO SIMPLIFICADO SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS OBJETIVOS Estabelecer a aprendizagem da simulação como meio auxiliar à tomada de decisão entre tantas possibilidades, como: empresa, loja, comércio, serviços, produção. ORIENTAÇÕES GERAIS Nesta disciplina, discutiremos a importância da tomada de decisão em ambientes que são interdependentes de pessoas, como esperas para atendimentos hospitais, lojas, comércio, serviços, controles da produção entre outros. As Filas, no contexto geral, são dispendiosas e não são simpáticas, tanto para o prestador de serviço, fornecedor, indústria quanto para o cliente ou consumidor final. Desse modo, é fundamental que você reserve tempo e consolide sua dedicação no processo de aprendizado e no acompanhamento das atividades da disciplina em sala de aula e no processo de autoestudo, a partir das indicações feitas neste roteiro de estudo. PLANO DE ESTUDO Unidade 1: Introdução O conteúdo inicial desta disciplina está direcionado para a introdução dos temas, contemplando, nesta fase, os conceitos de Simulação e conceitos de Filas (Teoria das Filas). Todos, de algum modo já esperamos em filas em bancos, para pagamentos em supermercados, aguardando a conta do restaurante, loja de departamentos, filas para a compra de carne, à espera de um produto comprado pela internet, fila do ônibus, de saída para o trabalho ou trânsito em época de feriado, entre tantos outros exemplos. Todos esses itens podem ser analisados conforme os estudos de tempos e movimentos de Taylor, na área da Administração Científica, quando as indústrias não faziam o controle e o monitoramento da produção dos operários. Há de se observar, por outro lado, que pessoas são imprevisíveis e têm horários variados, predefinidos em um sistema (como uma cidade, um estado, em aeroportos, rodovias etc.). 2 INDICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO Introdução e conceitos básicos: ARAÚJO, Eduardo; FLORES, Juliano; JAEGER, Luís. Teoria das Filas. Disponível em: https://pt.slideshare.net/jerfrs/teoria-das-filas-39504122 Acesso em: 25 mai. 2017. GARAY, Aldo William Medina. Introdução aos processos estocáticos. Disponível em: http://www.ime.unicamp.br/~hlachos/ME323-Teoria%20Filas.pdf, acesso em: 20 mai. 2017. PARREIRA JÚNIOR, Walteno Martins. Teoria das filas e simulações. Disponível em: http://www.waltenomartins.com.br/ap_mad_fila.pdf, acesso em 20 mai. 2017. QUADROS, André; BASÍLIO, Viviane; LORENZO, Juliana et al. Teoria das Filas. Disponível em: https://pt.slideshare.net/vivibasilio2/teoria-das-filas Acesso em 25 mai. 2017. Sumário de livro: PRADO, Darci. Teoria das Filas e da Simulação. São Paulo: Falconi, 2004. Nesse link você pode verificar o sumário do livro e a indicação do livro na bibliografia. O sumário traz informações importantes quanto ao livro e assuntos ligados da disciplina. Disponível em: https://www.falconi.com/wp- content/uploads/2013/05/Sumario_Teoria_Filas.pdf Acesso em: 25 mai. 2017. TAYLOR, Frederick W. Princípios da Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1995. Disponível em: http://www.enfoquenet.com.br/administracao-2/principios-da- administracao-cientifica-frederick-w-taylor/ Acesso: 25 mai. 2017 Vídeo: Teoria das Filas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ybZe4spMFfk Acesso em: 25. Mai. 2017. Artigos: CAMELO, Gustavo Rossa; COELHO, Antônio Sérgio; BORGES, Renata Massoli; SOUZA, Rosimeri Maria de Souza. Teoria das filas e da simulação aplicada ao embarque de minério de ferro e manganês no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_tn_sto_129_830_14824.pdf Acesso em 25 mai. 2017. _________________________________________________________________________ 3 Unidade 2: Simulação de sistemas Teoria das filas Conforme Andrade (1998), um sistema de filas é caracterizado por seis componentes. A Teoria de Filas é um ramo da Pesquisa Operacional que estuda as relações entre as demandas em um sistema e os atrasos sofridos pelo usuário desse sistema (ARENALES et al. 2007). A Teoria de Filas é um ramo da probabilidade que estuda a formação de filas, por meio de análises matemáticas precisas e propriedades mensuráveis das filas. (WIKIPÉDIA) A Teoria das Filas pode nos ajuda a encontrar um ponto de equilíbrio entre a satisfação do “cliente” e a “viabilidade econômica” para uma empresa de produtos ou serviços. A simulação é uma técnica utilizada tanto para projeto e avaliação de novos sistemas, como para reconfiguração física ou mudanças no controle e/ou nas regras de operação de sistemas existentes. As suas aplicações têm crescido em todas as áreas, auxiliando os gestores na tomada de decisão em problemas complexos e possibilitando melhor conhecimento dos processos nas organizações (SAKURADA; MIYAKE, 2009). Winston (1993) define que um sistema é um conjunto de entidades que agem e interagem com um determinado propósito. Linhas de Produção é a área que tem apresentado a maior quantidade de aplicações de modelagem. Inúmeros cenários se encaixam neste item, desde empresas manufatureiras até minerações. INDICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ESTUDO COMPROBATÓRIO da Teoria das Filas pela Simulação de Eventos Discretos. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/244_Fabio_Seget.pdf Acesso em: 25 mai. 2017. GUINEA, Jon Cambra; SILVA, Pedro Matos. Simulação de Sistemas. Noções sobre Teoria das Filas. Disponível em: http://www.ime.unicamp.br/~sandra/MS614/handouts/apresentacao22set2016.pdf Acesso em: 25 mai. 2017. SAKURADA, Nelson; MIYAKE, Dario Ikuo. Aplicação de simuladores de eventos discretos no processo de modelagem de sistemas de operações de serviços. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 530X2009000100004&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 25 mai. 2017. _________________________________________________________________________ Unidade 3 Teoria das filas Nesse roteiro, discutiremos introdução de Sistemas de Filas O modelo M/M/1 e O modelo M/M/c. Indicamos um vídeo com dois exercícios com os Modelos O modelo M/M/1 e M/M/c. 4 O material didático anterior também é um indicativo para esse estudo. INDICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO SIMULAÇÃO de Sistemas. Disponível em: http://simulacao.net/arquivos/02teoriadasfilas.pdf Acesso em: 25 mai. 2017. Artigo: FONTANELLA, Gisele; MORABITO, Reinaldo. Modelagem por meio de Teoria de Filas do tradeoff entre investir em canais de atendimento e satisfazer o nível de serviço em provedores internet. V.4, n.3, p. 278-295, dez. 1997. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v4n3/a03v4n3.pdf Acesso em: 25 mai. 2017. Vídeo: Teoria das filas (Ex: M/M/1) Parte 1. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9XxTMe5iHwo Acesso em 25 mai. 2017. Teoria das filas (Ex: M/M/1) Parte 2. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qHwymNUf7FY Acesso em 25 mai. 2017. Teoria das filas M/M/1 (1º exercício resolvido). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9hK2m5RVcCY Acesso em: 25 mai. 2017. Teoria das filas - M/M/1 (2º exercício resolvido). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ukjRRnw5oX0 Acesso em: 25 mai. 2017. _________________________________________________________________________ Unidade 4 O Método de Monte Carlo “O Método ou a Simulação de Monte Carlo ou Método de Monte Carlo (MMC) é uma metodologia estatística que se baseia em uma grande quantidade de amostragens aleatórias para se chegar em resultados próximos de resultados reais. Isso quer dizer que ele permite que você faça testes com variáveis um número suficientemente grande de vezes para ter, com mais precisão, a chance de algum resultado acontecer. Como fazer uma Simulação de Monte Carlo Para situações com algum nível de incerteza e para utilizar a simulação de Monte Carlo são quatro passos: 1. Modelar o problema; 2. Gerar valores aleatórios para as incertezas do problema; 3. Substituir as incertezas por valores para calcular o resultado; 4. Obter uma estimativa para a solução do problema. 5 Por ser um método muito matemático e que demanda softwares específicos para a grande quantidade de simulações, pode ser possível fazer simplificações no para obter resultados práticos sem um trabalho muito grande”. ÁVILA, Rafael. O que é a simulação de Monte Carlo. Disponível em: http://blog.luz.vc/como-fazer/simulacao-de-monte- carlo/ Acesso em: 25 mai. 2017. INDICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO SCHMIDT, Mateus. O Método de Monte Carlo. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact= 8&ved=0ahUKEwj1nsS7qoLUAhWEipAKHWRsC84QFghIMAM&url=http%3A%2F%2Fw3.uf sm.br%2Flabtmc%2Fj%2Findex.php%3Foption%3Dcom_phocadownload%26view%3Dcate gory%26download%3D53%3Ao-metodo-de-monte-carlo-aplicacoes-do-algoritmo-de- metropolis-no-modelo-de-ising%26id%3D3%3Amaterial-dos- seminarios%26Itemid%3D27&usg=AFQjCNHqrDYea-NhuTCzSOjmgIeli_UH7g Acesso em 25 mai. 2017. SIMULAÇÃO de Monte Carlo. Disponível em: http://blog.luz.vc/como-fazer/simulacao-de- monte-carlo/#sthash.34xI5XaN.dpuf Acesso em: 25 mai. 2017. Planilhas (versões demonstração e pagas): Estudo de viabilidade. Disponível em: https://luz.vc/planilhas-empresariais/planilha-de- estudo-de-viabilidade-economica Acesso em: 25 mai. 2017. Vídeos: Distribuição de Probabilidade Simulação de Monte Carlo no Excel. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rFtyUpTz3v0 Acesso em: 25 mai. 2017. Introdução à Simulação de Monte Carlo & Otimização Estocástica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=u9Oy0z69tK8 Acesso em: 25 mai. 2017. Método de Monte Carlo para Simulações no Excel. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ajsTUHZ8c4Y Acesso em: 25 mai. 2017. _________________________________________________________________________ 6 Unidade 5 Processos estocásticos e elementos fundamentais das filas Processos de chegada e de atendimento “"Fila é qualquer agregado de sujeitos (no caso, clientes) que espera a função de um serviço (atendimento, pelo caixa)" (ESCUDERO, Laureano F. Aplicaciones de la teoría de colas. Bilbao, España, Ediciones Derroto, 1972). "A formação da fila ocorre quando a demanda corrente de clientes excede à oferta corrente de serviços" (HILLER, R. S.; LIEBERMAN, G. J. Introduction to operations research. São Francisco, Holden-Day, Inc., 1967). Mesmo que a fila não siga a forma geral um cliente atrás de outro e se apresente como um aglomerado frente ao ponto de serviço, ainda assim é uma fila, se houver o pressuposto de uma ordem de atendimento”. AMIDANI, Luiz Ricardo. A teoria das filas aplicada aos serviços bancários. Rev. adm. empres. vol.15 nº5 São Paulo set/out. 1975. Processos Estocásticos “O caráter aleatório dos fenômenos das filas de espera indica, como principal instrumento de investigação, o cálculo de probabilidade” (LEE, Alec M. Applied queueing theory. New York, St. Martin's, 1966). É importante conhecer o comportamento teórico de chegadas e saídas, e as distribuições adequadas para tratar estes eventos no sistema em exame. Tanto para as chegadas, como para o tempo de serviço, pode-se pensar numa sequência de intervalos aleatórios definidos por chegadas ou saídas; a sucessão desses intervalos vai nos dizer qual a distribuição de probabilidade para estas variáveis.” AMIDANI, Luiz Ricardo. A teoria das filas aplicada aos serviços bancários. Rev. adm. empres. vol.15 nº5 São Paulo set/out. 1975. INDICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO AMIDANI, Luiz Ricardo. A teoria das filas aplicada aos serviços bancários. Rev. adm. empres. vol.15 nº5 São Paulo set/out. 1975. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901975000500003 Acesso em: 25 mai. 2017. DOILE, Luiz Fernando Pacheco. Teoria de filas: analisando o fluxo de atendimento e o número de atendentes em um supermercado. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/29741 Acesso em: 25 mai. 2017. SILVA, Ramon Gomes; OLIVEIRA, Alef Berg; FARIAS, Thulio de Oliveira; SILVA, Igor Cruz. Aplicação da teoria das filas no sistema de filas de uma empresa do ramo de panificação de médio porte. Disponível em: 7 http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_211_252_26684.pdf Acesso em: 25 mai. 2017. _________________________________________________________________________ Unidade 6 Elementos de uma fila “A teoria das filas de espera é um método estatístico que permite estimar as demoras que ocorrem quando um serviço tem de ser proporcionado a clientes cuja chegada se dê ao acaso, como, por exemplo, fregueses que esperem para ser atendidos numa loja e automóveis que se congestionem num posto de pedágio.” TORRES, Oswaldo Fadigas. Elementos da teoria das filas. Rev. adm. empres. vol.6 nº 20 São Paulo jul/set. 1966 São estruturas de dados do tipo FIFO (first-in first-out), em que o primeiro elemento a ser inserido, será o primeiro a ser retirado, ou seja, os itens são adicionados no fim e removidos no início. INDICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO FARIAS, Ricardo. Estrutura de dados e algoritmos. Disponível em: http://www.cos.ufrj.br/~rfarias/cos121/filas.html Acesso em: 25 mai. 2017. FILAS. Disponível em: http://www.di.ufpb.br/liliane/aulas/filas.html Acesso em: 25 mai. 2017. TORRES, Oswaldo Fadigas. Elementos da teoria das filas. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/v6n20/v6n20a05.pdf Acesso em: 25 mai. 2017. TORRES, Oswaldo Fadigas. Elementos da teoria das filas. Rev. adm. empres. vol.6 nº20 São Paulo jul/set. 1966. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034- 75901966000300005&script=sci_arttext Acesso em: 25 mai. 2017. SOUZA. Adriano Teixeira. Estrutura de dados. Disponível em: https://pt.slideshare.net/adrianots/estrutura-de-dados-filas Acesso em: 25 mai. 2017. Vídeos: Estrutura de dados Filas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ju8jdYwd8lo Acesso em: 25 mai. 2017. Estrutura de dados Pilhas e Filas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RMSDm-Rgavk Acesso em: 25 mai. 2017. Estrutura de dados aula 01. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QPDgwEENvD8 Acesso em: 25 mai. 2017. Estrutura de dados aula 02. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eY6AQWBcWxM Acesso em: 25 mai. 2017. 8 Estrutura de dados aula 03. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WYp8f8QSZQY Acesso em: 25 mai. 2017. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos, 2000. ALBERNAZ, Marco Aurélio. Teoria das Filas Apontamentos da Disciplina Pesquisa Operacional II. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica, 2004. COSTA, Luciano Cajado. Teoria das Filas. São Luís: Universidade Federal do Maranhão, Centro Tecnológico. Disponível em: http://www.deinf.ufma.br/~mario/grad/filas/TeoriaFilas_Cajado.pdf Acesso em: 21 mai 2017. COSTA, Renato Aurélio Castro. Determinação de Estoques. Dissertação de Mestrado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2003. FOGLIATTI, Maria Cristina; MATTOS, Neli Maria Costa. Teoria de filas. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. GRIGOLETTI, Pablo Souza. Cadeias de Markov. Pelotas: Escola de Informática Universidade Católica de Pelotas, 2004. PEREIRA, Cláudia Rossana Velosa. Uma Introdução às Filas de Espera. Mestrado em Matemática. Portugal: Universidade da Madeira Departamento de Matemática e Engenharias, 2009. PRADO, Darci Santos do. Teoria das Filas e da Simulação. Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços LTDA, 2004. PRADO, Darci. Teoria das Filas e da Simulação. 5. ed. Série Pesquisa Operacional vol. 2. São Paulo: Falconi, 2014. Biblioteca_1229761.pdf Unidade 2: Teoria de Filas Modelos de Filas 1 Unidade 2: Teoria das Filas Notação de um Sistema com Fila por Kendall (1953) A/B/c/D/E A e B (Literais); c e D (Numéricos); E (Disciplina de atendimento). A: Tempo entre chegadas sucessivas (distribuição dos intervalos); B: Tempo de Atendimento/Serviço; c: Capacidade de Atendimento ou quantidade de atendentes; D: Capacidade máxima do sistema (nº máximo de clientes no sistema); 2 Unidade 2: Teoria das Filas Escolhas mais comuns de A e B, podem-se citar: D: Distribuição determinística ou degenerada; M: Distribuição exponencial (Poisson ou Markoviana); Ek: Distribuição Erlang do tipo K; G: Distribuição geral (não especificada). 3 Unidade 2: Teoria das Filas Simplificação de notação • Omitem as letras D e E. ( Ex: A/B/C) Nesse caso, assume-se um sistema com capacidade infinita (D) e disciplina de atendimento FIFO (E). Ex: M/G/1/∞/FIFO ou M/G/1 4 Unidade 2: Teoria das Filas Aproveitando o exemplo..... Ex: M/G/1/∞/FIFO ou M/G/1 Representa um sistema onde os tempos entre chegadas sucessivas seguem uma distribuição exponencial (M), o tempo de atendimento, uma distribuição geral (G) e há um (1) único posto de atendimento, o sistema possui capacidade infinita e a disciplina de atendimento empregada é a FIFO. 5 Unidade 2: Teoria das Filas Mais um exemplo..... Ex: M/E₃/4/8/LIFO Representa um sistema onde os tempos entre chegadas sucessivas seguem uma distribuição exponencial (M), o tempo de atendimento, uma distribuição Erlang do tipo 3 (E₃), existem 4 postos de atendimento em paralelo, o sistema comporta no máximo 8 usuários (quatro na fila e quatro sendo atendidos) e a disciplina de atendimento empregada é a LIFO. 6 Unidade 2: Teoria das Filas Outro exemplo..... Ex: M/E2/5/20/FIFO Representa um sistema onde os tempos entre chegadas sucessivas seguem uma distribuição exponencial (M), o tempo de atendimento, uma distribuição Erlang do tipo 2 (E2), existem 5 atendentes, o sistema comporta no máximo 20 usuários e a disciplina de atendimento empregada é a FIFO. 7 Unidade 2: Teoria das Filas Exemplo: Caracterize 8 Unidade 2: Teoria das Filas Resposta: M/M/3/∞/FIFO. 9 Unidade 2: Teoria das Filas Processo de Chegada e de Atendimento • 60 anotações sobre a chegada de veículos a um pedágio; •Os valores da tabela mostram quantos veículos chegaram a cada intervalo de 1 minuto entre 7 e 8 horas da manhã; •Chegaram 120 veículos; •Logo, λ= (120/60) = 2 veículos/minuto; • Menor valor: zero chegada/minuto( 9 vezes); •Maior valor: 8 chegadas/minuto( 1 vez); 10 Unidade 2: Teoria das Filas Processo de Chegada e de Atendimento • Uso da Estatística; •Desejamos não apenas conhecer o valor médio, mínimo e máximo, como também saber como os valores se distribuem em torno da média; • Frequência Absoluta x Relativa (análise adequada); • Fre.abs: 3 veículos(chegada) foi de 9; •Freq. Relativa (3 veículos) = 0,15 ou 15%. •∑=60, nº total de observações. 11 Unidade 2: Teoria das Filas 12 Unidade 2: Teoria das Filas •Qual é a distribuição estatística que mais se aproxima dos dados reais anterior? •Critério de aceitação: teste de excelência de ajustamento baseado no quadrado de x. •Assim, a distribuição que mais se aproxima é a de Poisson . •A distribuição de Poisson tem se mostrado aplicável a inúmeros tipos de processos de chegadas na vida prática e, assim, seu uso é bastante difundido em modelagem de filas. 13 Unidade 2: Teoria das Filas 14 Fórmula da Distribuição de Poisson • F(x) é a frequência relativa (ou probabilidade) em que ocorrem x chegadas na unidade de tempo; • Distribuição discreta, definida apenas para valores inteiros de x; • Curvas por questão didática, pois a rigor não existe curva (valore inteiros); •Poisson tende para distribuição Normal à medida que cresce o valor de λ. 15 Fórmula Matemática da Distribuição Exponencial Negativa • F(t) é a função densidade, sendo λ o ritmo de chegada e t o tempo. 16 Unidade 2: Teoria das Filas Poisson 17 Distribuição de Poisson 18 Unidade 2: Teoria das Filas 19 Unidade 2: Teoria das Filas 20 Unidade 2: Teoria das Filas Exponencial Negativa 21 • Exemplo: Dado que λ = 2 chegadas por minuto ou 0,033 chegadas por segundo ou IC = 30 segundos. • A) Qual a probabilidade de que o intervalo entre duas chegadas seja de até 30 segundos (0,5 min), seguindo a distribuição exp. negativa? • Resposta: F(0,5)= 2.e-2.0,5 =0,735 ou 73,5% Unidade 2: Teoria das Filas Exponencial Negativa 22 • Exemplo: Dado que λ = 2 chegadas por minuto ou 0,033 chegadas por segundo ou IC = 30 segundos. • B) Cálculo da probabilidade de que o intervalo entre duas chegadas seja maior que 30 segundos, conforme distribuição exp. negativa? • Resposta: 1 - F(0,5)= 1- 2.e-2.0,5 = 0,265 ou 26,5% Unidade 2: Teoria das Filas Exponencial Negativa 23 • Exemplo: Dado que λ = 2 chegadas por minuto ou 0,033 chegadas por segundo ou IC = 30 segundos. • C) Cálculo da probabilidade de que o intervalo entre duas chegadas esteja compreendido entre 12 e 24 segundos (isto é, entre 0,2 e 0,4 minutos)? Resposta: F(0,2) - F(0,4)= 2.e-2.0,2 - 2.e-2.0,4 = 1,341 - 0,899 = 0,442 ou 44,2%. Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 24 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 Premissas: • Tanto as chegadas quanto o atendimento são marcovianos (Poisson ou Exponencial negativa); • Temos um único atendente; • Estudo tanto para os casos de população finita e infinita. 25 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 26 Unidade 2: Teoria das Filas *erro no TF Modelo M/M/1 - Fórmulas População Infinita (>30) 27 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 • Taxa de Utilização (ρ= λ/μ) Relação entre o ritmo médio de chegada (λ) e o ritmo médio de atendimento (μ). λ < μ, sistemas estáveis, assim, ρ < 1. 28 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 - Gráfico (NF x ρ) 29 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 Relacionamento entre NF e ρ: • NF= λ² / μ( μ- λ) = ρ²/ 1-ρ, se ρ →1 (λ = μ), a fila tende a aumentar infinitamente. • Em situações práticas, quando isso ocorre (por exemplo, pelo crescimento do ritmo de chegada causada por um aumento da demanda), deve-se ficar alerta, pois, se NF cresce exponencialmente, isso significa que o mesmo ocorrerá com o tempo na fila (TF) e com o tempo no sistema (TS). 30 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 - Aplicações práticas 31 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 - Aplicações práticas * TA 32 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 - Aplicações práticas 33 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 - Aplicações práticas 34 Unidade 2: Teoria das Filas Modelo M/M/1 - Aplicações práticas 35 Unidade 2: Teoria das Filas EXERCÍCIOS: M/M/1 36 Unidade 2: Teoria das Filas EXERCÍCIOS: M/M/1 P(3) ou P(4) 37 Unidade 2: Teoria das Filas * NS EXERCÍCIOS: M/M/1 38 4) Uma fábrica tem um depósito de ferramentas no qual os operários vão receber as ferramentas especiais para a realização de determinada tarefa. Verificou-se que o ritmo de chegada (λ = 1 operário por minuto) e o ritmo de atendimento (μ= 1,2 atendimentos por minuto) seguem o modelo marcoviano M/M/1. A fábrica paga R$ 9,00 por hora ao atendente e R$ 18,00 ao operário. Pede-se: a) O custo horário do sistema? Sabe-se que o custo horário do sistema é igual à soma do custo horário do atendente mais o custo horário dos operários que, por ficarem no sistema (na fila ou sendo atendido pelo servidor), não estão produzindo em seus postos de trabalho. Logo, Custo horário= Custo do atendente + custo operários (NS x R$)
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