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*
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Prof.ª Lucila Nunes Faria Massoni
*
O QUÉ O PSF?
Uma estratégia de política de saúde que incorpora e reafirma princípios básicos do SUS, destacando-se:
Universalização.
Eqüidade no acesso.
Integralidade de ações.
Participação da comunidade.
*
QUANDO SURGIU NO BRASIL?
Esta estratégia foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Em JANEIRO DE 1994, por iniciativa do MS, foram formadas as primeiras Equipes de Saúde da Família (ESF), incorporando e ampliando a atuação dos agentes comunitários.
Apenas NOB-96 cria condições reais.
*
POR QUE SURGIU?
Para reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases.
Substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias.
Melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
*
OBJETIVOS PRINCIPAIS
Possibilitar ações de prevenção de doenças, promoção da qualidade de vida e recuperação da saúde das pessoas de forma integral e contínua.
Gerar práticas de saúde que integrem ações individuais e coletiva.
*
COMO CUMPRI-LOS?
Criando vínculos de co-responsabilidade entre profissionais de saúde e população, facilitando a identificação e o atendimento aos problema de saúde da comunidade.
Utilizando o enfoque de risco como método de trabalho, visando adequação de recursos às necessidades locais.
*
O QUE EXIGE?
Profissional com visão sistêmica e integral do indivíduo, da família e da comunidade na qual esta família está inserida.
Prática humanizada, competente e resolutiva.
Permanente interação com comunidade, mobilizando-a e estimulando sua participação.
*
O QUE MAIS ENVOLVE?
Habilidade para articular diversos setores relacionados à promoção da saúde.
Capacidade para planejar, organizar, desenvolver e avaliar ações de saúde.
Avaliação permanente, por meio do acompanhamento de indicadores de saúde da área de abrangência.
*
COMO SE ESTRUTURA O PSF?
A partir da Unidade de Saúde da Família (USF), com base em:
Territorialização e cadastramento da clientela.
Integralidade e hierarquização.
Equipe multiprofissional.
*
TERRITORIALIZAÇÃO E CADASTRAMENTO DA CLIENTELA
Área de abrangência previamente definida.
Cadastramento e o acompanhamento da população adscrita a esta área.
Uma equipe se responsabilizará por, no máximo, 4.500 pessoas.
Entre 600 e 1.000 famílias.
Um agente: em média 575 pessoas.
*
CARTÃO DA FAMÍLIA
NOME: quem respondeu ao ACS na hora do cadastramento.
Escrever atrás, nome de todos os membros da família.
*
SIAB – FICHA A
Cadastramento das famílias
*
*
INTEGRALIDADE E HIERARQUIZAÇÃO
Insere-se no primeiro nível de ações e serviços do sistema local de assistência:
Atenção básica.
Deve estar vinculada à rede de serviços, garantindo:
Referência e contra-referência para clínicas e serviços de maior complexidade, quando assim for necessário.
*
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Equipe mínima:
1 Médico.
1 enfermeiro.
2 auxiliar técnico de enfermagem.
6 agentes comunitários de saúde (ACS).
Outros profissionais (dentista, fisio, assistente social, psicólogo...) podem ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio.
*
ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO
Atender a todos os integrantes de cada família, independente de sexo e idade.
Desenvolver com os demais integrantes da equipe, ações preventivas e de promoção da qualidade de vida da população.
*
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
Supervisionar o trabalho do Agente Comunitário de Saúde e do Auxiliar de Enfermagem e orientações quando necessário.
Realizar consultas de enfermagem na unidade de saúde.
Assistir pessoas que necessitem de cuidados de enfermagem, no domicílio ter conhecimento da necessidade abrangente. 
*
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
Contato com a comunidade ..
Planejamento e estratégias de atuação com a equipe.
Participação social.
Responsabilidade e Liderança com equipe.
*
ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM
Realizar procedimentos de enfermagem na unidade básica de saúde e no domicílio.
Executar ações de orientação sanitária e outros.
*
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES
Realizar mapeamento de cada micro-área.
Cadastrar as famílias.
Visitar cada domicílio pelo menos um vez por mês.
Estimular a comunidade para práticas que proporcionem melhores condições de saúde e de vida.
Fazer a ligação entre as famílias e o serviço de saúde.
*
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE
Conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável, por meio de cadastramento e diagnóstico de suas características sociais, demográficas e epidemiológicas.
Identificar os principais problemas de saúde e situações de risco aos quais a população que ela atende está exposta.
*
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE
Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, organizada ou espontânea:
Na USF.
Na comunidade.
No domicílio.
Acompanhar atendimento nos serviços de referência ambulatorial ou hospitalar.
*
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE
Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para enfrentar os determinantes do processo saúde-doença.
Desenvolver ações educativas e inter-setoriais para enfrentar os problemas de saúde identificados. 
*
ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Identificar áreas prioritárias para a implantação do programa.
Mapear número de habitantes em cada área.
Calcular número de equipes e de agentes necessários.
*
ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Adequar espaços e equipamentos para a implantação e o funcionamento do programa.
Solicitar formalmente à SES adesão do município ao PSF.
Selecionar, contratar e capacitar os profissionais que atuarão no programa – cursos introdutórios!
*
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EM UMA ESF
ALGUMAS SUGESTÕES
*
PARA O MÉDICO
Cinco períodos de atendimento em consultório, agendados na recepção ou pelo ACS:
Para cada 4 horas de atendimento, agendar 12 consultas, deixando espaço para 4 atendimentos eventuais. (n=16)
Agendar 3 pacientes a cada hora, com espaço para um acolhimento a cada hora.
*
PARA O MÉDICO
Três períodos de visita domiciliar, realizada a partir da orientação da necessidade:
Pacientes com dificuldade de locomoção.
Resistentes a tratamento.
Paciente de grupo de risco.
Domicílios com necessidade de intervenção.
Realizar 6 visitas por período.
*
PARA O MÉDICO
Dois períodos para alternar:
Reuniões de equipe.
Reuniões com coordenação, setor de vigilância, Gerência Regional.
Grupos operativos, instituições...
*
PARA O ENFERMEIRO
Quatro períodos para consultas de enfermagem na unidade, agendadas na recepção ou pelo ACS:
Para cada 4 horas de atendimento, agendar 8 consultas, deixando espaço para 4 atendimentos eventuais.(n=12)
Agendar 2 pacientes a cada hora, com espaço para um acolhimento a cada hora.
*
PARA O ENFERMEIRO
Quatro períodos de visitas domiciliares específicas e para supervisão das ações do auxiliar.
Realizar 6 visitas por período.
Dois períodos para alternar:
Reuniões de equipe.
Reuniões com coordenação, setor de vigilância, Gerência Regional...
Grupos operativos e instituições.
*
PARA O AUXILIAR
Seis períodos de atividade na unidade com necessidade de rodízio de suas funções em sala de vacina, farmácia básica, coleta de exames etc.
Dois períodos de visita domiciliar:
Retirada de pontos, troca de curativo...
Dois períodos para alternar reuniões de equipe com reuniões fora da unidade, grupos operativos.
*
PARA OS ACS
Oito períodos de visitas domiciliares, com organização geográfica e garantia da periodicidade.
Dois períodos para alternar reuniões de equipe com reuniões fora da unidade, grupos operativos, instituições...
*
PARA A EQUIPE
Reuniões diárias e rápidas para orientações práticas do dia-a-dia.
Reuniões semanais, em dia fixo, com duração máxima de 2:30h, visando:
Planejamento de ações, estabelecimento de metas e tomadasde decisões.
Discussão de casos.
Participação de terceiros: mini-cursos!
*
PARA O COORDENADOR
Reuniões mensais, em dia fixo (por exemplo: toda última segunda-feira do mês), com todas as equipes para:
Planejar ações conjuntas.
Discutir problemas.
Estabelecer metas e fazer propostas regionais.
*
PARA O COORDENADOR
Reuniões trimestrais por categoria, visando:
Troca de experiências.
Discussão do papel da categoria no processo de trabalho em ESF.
Realização de mini-cursos temáticos solicitados pelo grupo com convidados (internos ou externos).
*
PARA O COORDENADOR
Reuniões semestrais na regional com coordenação, médicos, enfermeiros e representantes de instituições formadoras para:
Discussão técnico-científica de casos.
Planejamento e estabelecimento de metas.
Criar ou rever protocolos estabelecidos.
Realização de mini-cursos.
*
PARA O GESTOR
Promover seminários anuais para todas as equipes e profissionais.
Fazer avaliação bi-anual por meio da contratação de um observador externo.
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PROCESSO DE TRABALHO EM USF
Trabalho em equipe.
Organização da demanda.
Atenção domiciliar.
Grupos operativos.
Educação permanente em saúde.
Alimentação e análise de banco de dados (SIAB).
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TRABALHO EM EQUIPE
RESPEITO PROFISSIONAL
Poder, status e formação técnica do médico não pode submeter prática clínica e vivencia humanista dos demais membros da equipe.
O conhecimento sobre a dinâmica, valores e dificuldades da comunidade do ACS é fundamental.
*
ILUSTRAÇÃO
O conhecimento do ACS não deriva da clínica, nem por isso ele é o membro menos importante da equipe.
Resolve situações emocionais aflitivas, de aconselhamento e de necessidades de contato social.
Idosos.
*
ORGANIZAÇÃO DA DEMANDA
“Desafogar” unidade de demanda espontânea:
Organizando fluxo de demanda.
Fazendo abordagem coletiva de grupos humanos prioritários.
Monitoramento de doenças crônicas.
Elaboração de protocolos clínicos e de consulta de enfermagem.
*
EXEMPLOS DE FLUXOGRAMAS
SAÚDE DA MULHER
*
ATENÇÃO DOMICILIAR
Permite monitoramento da situação de saúde de cada família.
Realizada cotidianamente pelo ACS.
Resultado de cada visita é encaminhado à equipe para condução de casos.
Consultas médicas e de enfermagem são então agendadas.
Pacientes com dificuldade de locomoção.
Grupos de risco.
*
GRUPOS OPERATIVOS
Organizado a partir da lógica de:
Ciclos de vida:
Adolescentes, gestantes, idosos...
Patologias referidas:
Hipertensão, diabetes...
Tem por objetivo permitir expressão de sentimentos e trocas de experiências ou vivências.
*
GRUPOS OPERATIVOS
Não é simples.
Deve utilizar elementos da cultura local.
Mobilizar e sensibilizar comunidade sobre cuidados de saúde e situações que com ela interferem:
Saneamento.
Alcoolismo e drogas.
Práticas de exercícios...
*
METODOLOGIA PARA GRUPOS OPERATIVOS
Teatro, vídeos, literatura de cordel.
Gincanas, programas de rádio.
Grupos de auto-ajuda.
Oficinas ou dinâmicas de grupo.
Trabalhos artesanais.
Mutirões, passeatas.
Caminhadas.
Bailes.
*
RESULTADOS ESPERADOS
Prestar atendimento de bom nível.
Evitar internações desnecessárias.
Impacto nos indicadores de saúde.
Resolubilidade de 85% dos problemas de saúde em sua comunidade.
Melhorar a qualidade de vida da população por ela assistida.
Satisfação de usuário e profissionais.

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