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Da família tradicional à família eudemonista

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2 ADOÇÃO INTERNACIONAL: DA FAMÍLIA TRADICIONAL À FAMÍLIA EUDEMONISTA
O dicionário Houaiss da língua portuguesa, em atualização feita em maio de 2016, modificou a primeira definição do vocábulo família para “núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantêm entre si uma relação solidária”. [2: http://todasasfamilias.com.br/]
A nova definição foi obtida por meio da campanha Todas as Famílias, feita pelos organizadores do dicionário em conjunto com a agência de publicidade NBS. Milhões de brasileiros foram consultados e enviaram suas definições de família, ajudando a chegar a uma definição “livre de preconceitos”, segundo os próprios organizadores.[3: http://todasasfamilias.com.br/]
A referida campanha publicitária revelou uma tendência da sociedade contemporânea: a classificação do afeto como principal elo entre os membros de uma família, em detrimento inclusive dos laços de sangue. É o afeto a razão da construção e da manutenção de uma família.
É nessa concepção de família fundada no amor e na busca pela felicidade de seus membros que se encaixa o instituto da adoção como é conhecido atualmente. Tal instituto é, muito provavelmente, o exemplo mais puro de que o afeto é pilar de sustentação da família.
Entretanto, as relações familiares, sejam biológicas ou afetivas, nem sempre foram vista dessa forma. Desde o surgimento do homem na Terra até os tempos atuais, a família sempre foi a base da sociedade, mas seus fundamentos variaram de acordo com a evolução dos tempos.
Para os cristãos, a primeira família que se tem notícia é aquela surgida da descendência de Adão e Eva, cuja união foi abençoada por Deus. “Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” , o que demonstra o fundamento reprodutivo da união entre um homem e uma mulher.[4: Gênesis, 1:28. P. 49 da Bíblia.]
A perpetuação da espécie continuou sendo a principal função da formação das famílias com o passar dos tempos, o que possibilitou o desenvolvimento da vida em sociedade e da própria humanidade como comunidade.
Assim construiu-se o instituto da família, um instituto cultural que tem estrutura definida pelo Direito, mas não surge do Direito. Muito antes de qualquer elaboração de códigos e compilação de leis, a família já estruturava a vida de todas as sociedades ao redor do mundo. Não existe sociedade sem família por um único motivo: é a família, em sua concepção biológica, que dá vida a todos.[5: DIAS, Maria Berenice. Direito das Famílias. In: Manual de Direito das Famílias. 10. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.]
Como é comum, o Direito tenta se adequar às modificações da sociedade e regulamentá-las de maneira a possibilitar um melhor convívio entre seus integrantes. Assim deu-se a estruturação legal da família, que já era uma situação fática. Homens e mulheres já se uniam, viviam juntos e se reproduziam, o Direito apenas impôs regras a essa convivência e a institucionalizou.[6: Ibidem.]
Localizada no Oriente Médio, entre os rios Tigres e Eufrates, a Mesopotâmia é considerada pioneira no desenvolvimento da vida urbana, com cidades que possuíam mais de mil habitantes já em 4.000 a.C.. Nesse império organizou-se um dos primeiros códigos de leis de que se tem notícia, o Código de Hamurábi.[7: VICENTINO, Cláudio. A vida em cidades. In: História Geral e do Brasil. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2013. ]
A sociedade politeísta da Mesopotâmia tinha na família o exercício da religião, que era de fundamental importância na vida dos indivíduos. Foi com base nesse sentimento religioso que Hamurábi regulamentou em seu código a adoção, tratava-se de um contrato revogável entre adotante e adotado que tinha como objetivo principal garantir que o culto e os deuses daquela família se perpetuassem entre as gerações.[8: Rodrigues, Valéria da Silva. Aspectos legais da adoção internacional.Belo Horizonte, 2011.]
No berço da civilização ocidental, a Grécia antiga, a família também tinha forte cunho religioso e a descendência era necessária para evitar que a família caísse na desgraça de ser extinta, juntamente com seu culto religioso. Assim, a adoção tornou-se de suma importância para aqueles que não conseguiam ter filhos de maneira natural. Entretanto, era forte a diferenciação que se fazia entre os filhos adotivos e os naturais.[9: Rodrigues, Valéria da Silva. Aspectos legais da adoção internacional.Belo Horizonte, 2011.]
 A sociedade romana, também fortemente influenciada pela religião e influenciadora direta de toda cultura ocidental, reunia no pai a figura de chefe político, sacerdote e juiz. Com uma cultura patriarcal cujos efeitos perduraram por anos, o homem era chefe não só da casa, já que era o único provedor do sustento da família, mas exercia completo domínio sobre a vida da mulher e dos filhos, podendo dispor das mesmas como bem entendesse. [10: SILVA, Carla Paranhos. Transformações na família. Disponível em: < http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=1220&idAreaSel=5&seeArt=yes>. Acesso em: 01 set. 2016.]
Com o fortalecimento da influência da Igreja Católica na sociedade feudal e monárquica européia, a religião, que ainda era o centro da cultura, migrou do interior das residências para as capelas, o que significou o sacrifício de uma das funções principais do pai, a de sacerdote.[11: Ibidem]
Sob influência do cristianismo, que foi por séculos a religião oficial de toda a Europa, os Estados passaram a aceitar como família apenas a união matrimonial entre um homem e uma mulher. O casamento era união dissolúvel apenas pela morte e tinha a clara finalidade da procriação, que só era considerada legítima se realizada entre o casal abençoado pelo sacramento do matrimônio.[12: Ibidem.]
O antigo modelo patriarcal romano permaneceu e foi incentivado pelo cristianismo. Em tempos de produção rural familiar, era comum que todos os membros da mesma família residissem próximo uns dos outros, no mesmo núcleo, o que facilitava a exploração da terra. Era incentivada a reprodução, já que mais membros significavam mais força de trabalho, o que aumentaria logicamente a produção.[13: DIAS, Maria Berenice. Direito das Famílias. In: Manual de Direito das Famílias. 10. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.]
Nessa época, a adoção com fundo religioso caiu em desuso, já que os ritos fúnebres católicos não exigem a presença de um filho do falecido, como acontecia na Mesopotâmia, na Grécia e em Roma.[14: BARROS, Maria Eduarda Silva; MOLD, Cristian Fetter. Aspectos da Adoção Internacional. IBDFAM, Curitiba, 06 fev. 2012. Disponível em: <http://www.ibdfam.org.br/_img/artigos/Adoção%20internacional%2006_02_2012.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2016.]
A partir do século XVIII, a Revolução Industrial causou a migração das famílias do campo para a cidade, o que reduziu o núcleo familiar a pais e filhos. Isso aumentou as relações afetivas entre os membros da família, que agora estavam mais próximos, de maneira que o afeto tornou-se o principal pilar da instituição familiar.[15: DIAS, Maria Berenice. Famílias Plurais. In: Manual de Direito das Famílias. 10. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.]
Outra importante modificação trazida pela Revolução Industrial foi a chegada das mulheres ao mercado de trabalho, o que significou o começo do fim da soberania patriarcal nas famílias. Agora o homem não era mais o único responsável pelo sustento da casa e passou a influenciar mais na educação dos filhos.
O Código Napoleônico, que data de 1804, é considerado um grande marco na legislação referente à adoção, posto que dedicou à sua regulamentação dezessete artigos. [16: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9729]
Ainda muito diferente de como a conhecemos hoje, a adoção era tratada pelo Código Napoleônico como um contrato que, além de possuir requisitos bastante específicos e depender do consentimento de adotante e adotado, passava por rigoroso procedimento
até sua conclusão.[17: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9729]
A principal finalidade era garantir a descendência do adotante, já que o Código definia que apenas podia adotar o indivíduo que tivesse mais de cinqüenta anos e não possuísse descendência natural à época da adoção. Caso sobreviessem à adoção filhos naturais, estes tinham plenos privilégios em detrimento daqueles.[18: Aspectos Legais.]
Muito influenciado pelo Código Napoleônico, o Código Civil de 1916 foi o responsável por sistematizar as regras referentes às famílias. Com uma visão fortemente patriarcal, mas já dissociada da Igreja, tendo em vista a laicidade do Estado brasileiro, o Código elegeu como única forma legítima de constituição da família o casamento civil indissolúvel entre homem e mulher.[19: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=1220&idAreaSel=5&seeArt=yes]
O Código de 1916 tentou cercar o casamento de toda proteção possível, já que era a única forma legal de constituição de família. Assim, a impossibilidade de dissolução do vínculo, bem como a regra de que só eram legítimos os filhos tidos dentro do matrimônio, eram maneiras de dificultar que existissem relações à margem da legalidade.
Cabia ao homem a chefia da casa e dos bens da família. A ele deviam obediência os filhos e a esposa, que era considerada relativamente incapaz, não podendo sequer administrar eventuais bens que já possuísse antes do casamento. Aliás, o regime legal de bens era a comunhão total, que demonstra a visão de que o casamento era quase como uma união de dois seres em um só.[20: Maria Berenice.]
O Código de 1916 foi o primeiro diploma legal do Brasil a regulamentar a adoção. Com um tratamento ainda muito distante do que é dado ao instituto atualmente, o principal fundamento da adoção era, assim como no Código Napoleônico, evitar que um indivíduo ou casal ficasse sem descendência. Assim, apenas aqueles maiores de cinqüenta anos que não tivessem filhos legítimos ou legitimados poderiam adotar.[21: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9266]
Quanto às partes, dos adotantes exigia-se que fossem casados civilmente caso desejassem adotar em conjunto. Do contrário, era possível a adoção por uma pessoa solteira, desde que atendidos aos requisitos descritos acima. Era possível a adoção de menores ou maiores, desde que a diferença de idade entre adotante e adotado fosse de, no mínimo, dezoito anos.[22: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9266]
Eram grandes os privilégios do filho natural em detrimento do adotivo. Apenas para exemplificar, os direitos sucessórios do filho adotivo eram reduzidos à metade caso sobreviesse o nascimento de filho natural após a adoção. Comprovando-se que a concepção do filho biológico se deu antes da efetivação da adoção, os efeitos gerados por esta poderiam ser extintos.[23: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9266]
O parentesco gerado pela adoção limitava-se ao adotante e ao adotado, não havendo extensão aos ascendentes, descendentes ou colaterais do adotante, numa outra clara demonstração de discriminação que o legislador fez entre o filho natural e o adotado.[24: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9266]
A Lei nº 3133/57 alterou alguns dispositivos referentes à adoção no Código Civil. As principais modificações têm relação com os requisitos dos adotantes. Teve fim a exigência da inexistência de descendência legítima ou legitimada, diminui-se a idade mínima do adotante para trinta anos, bem como a diferença mínima de idade entre adotante e adotado para dezesseis anos. Entretanto, mantiveram-se as limitações aos direitos sucessórios dos filhos adotados.[25: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9266]
Em 1965, a Lei nº 4.655 veio a admitir a legitimação adotiva, que rompia por completo os vínculos do adotado com sua família biológica, o que era impensável nos moldes do Código de 1916. Em 1979, com o advento do Código de Menores, a legitimação adotiva foi substituída pela adoção plena, que permitiu a inclusão dos nomes dos pais do adotante na certidão do adotado, independentemente de anuência daqueles, deixando assim de limitar o parentesco apenas ao adotante e adotado.[26: Maria Berenice.]
Em 1985, teve início o processo de redemocratização do Brasil a partir do fim do período da ditadura militar. A libertação das amarras impostas pela ditadura em todos os âmbitos da vida do cidadão brasileiro significou também a renovação do sistema legal, com a elaboração de uma nova Constituição, já que a Constituição de 1969, então em vigor, não era compatível com o que se desejava para o Brasil.
Com o advento da Constituição de 1988, apelidada de Constituição Cidadã, houve uma verdadeira revolução na visão dada pela legislação às famílias. O capítulo VII da Carta Magna rompeu por completo com o modelo patriarcal, hierarquizado e patrimonialista do Código de 1916, de maneira que a grande maioria de seus dispositivos referentes à família não foram recepcionados.[27: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=1220&idAreaSel=5&seeArt=yes]
Os parágrafos do artigo 226 da Constituição trouxeram uma das mais significativas mudanças no tratamento dado às famílias: o casamento civil deixou de ser a única forma de constituição de uma família. O legislador constituinte reconheceu o que há tempos já era uma situação comum, a união estável, o que tirou da marginalidade grande parte das famílias brasileiras.[28: Constituição.]
O regime patriarcal do casamento, pelo menos legalmente, também teve fim, uma vez que o parágrafo 5º do artigo 226 da Constituição declarou a igualdade nos direitos e deveres entre o homem e a mulher na sociedade conjugal, o que de certa forma foi apenas um acompanhamento do Direito do que já acontecia nos lares.[29: Ibidem.]
Em relação aos filhos, o mais importante avanço diz respeito ao fim da arcaica desigualdade entre os filhos. O parágrafo 6º do artigo 227 da Constituição declara a total igualdade entre os filhos de um indivíduo. 
Assim, seja a criança fruto da relação conjugal, de união estável, seja natural, adotivo, proveniente de inseminação artificial, seja fruto de relações extraconjugais, de relação duradoura ou repentina, os direitos e deveres são exatamente os mesmo, sendo totalmente vedada qualquer discriminação.[30: Ibidem.]
O que se percebe é que a Constituição elencou, como define Maria Berenice Dias, o afeto como princípio norteador do Direito das Famílias. Afinal, é ele o responsável não só pela união de pessoas a fim de conviverem, mas também pela manutenção dessa convivência. A união estável, as famílias mosaico e a paternidade socioafetiva são exemplos louváveis de como o afeto supera inclusive os laços sanguíneos.
Nesse quadro, surgiu o conceito de família eudemonista, que se adéqua perfeitamente à realidade das famílias e do tratamento dado a elas pela Constituição. Segundo este conceito, o fundamento da família é a felicidade individual de cada membro, o que leva à felicidade de toda a família.[31: Maria Berenice.]
Segundo Maria Berenice Dias, 
nos dias de hoje, o elemento distintivo da família, que a coloca sob o manto da juridicidade, é a presença de um vínculo afetivo a unir pessoas com identidade de projetos de vida e propósitos comuns, gerando comprometimento mútuo.[32: Ibidem, p. 131.]
A adoção talvez seja uma das formas mais puras de família eudemonista, tendo em vista que cria um vínculo de filiação baseado apenas no afeto, no carinho e na realização pessoal de adotantes e adotados, surgindo uma família gerada não por laços de sangue, mas pelo amor.
Nesse sentido, a adoção internacional guarda a nobreza do afeto e da solidariedade. Pesquisas feitas pela autora Lídia Natália Dobrianskyj Weber
no ano de 1998 na cidade de Curitiba mostraram a discrepâncias entre as preferências dos casais europeus que buscavam adotar uma criança brasileira e dos casais brasileiros.[33: BARROS, Maria Eduarda Silva; MOLD, Cristian Fetter. Aspectos da Adoção Internacional. IBDFAM, Curitiba, 06 fev. 2012. Disponível em: <http://www.ibdfam.org.br/_img/artigos/Adoção%20internacional%2006_02_2012.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2016.]
Enquanto os brasileiros buscavam filhos “idealizados” – meninas brancas, menores de dois anos e sem nenhuma doença ou deficiência – os europeus tendiam a adotar crianças maiores de dois anos, que tivessem irmãos e classificavam a cor da pele como indiferente, constatando-se maior maleabilidade dos estrangeiros em adotar crianças cuja colocação em família nacional brasileira é quase impossível.[34: Ibidem.]
Se a adoção é medida excepcional, a adoção internacional se apresenta como exceção da exceção, uma vez que a regra é que o menor só seja adotado por família residente fora do Brasil quando esgotadas as possibilidades de colocação em família residente em território nacional.[35: BARROS, Maria Eduarda Silva; MOLD, Cristian Fetter. Aspectos da Adoção Internacional. IBDFAM, Curitiba, 06 fev. 2012. Disponível em: <http://www.ibdfam.org.br/_img/artigos/Adoção%20internacional%2006_02_2012.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2016.]
Ainda que possua caráter de extrema excepcionalidade, a adoção internacional é prevista no texto constitucional de 1988, em seu artigo 227, §5º. Já no Estatuto da Criança e do Adolescente, o instituto é definido no artigo 51, caput, como adoção postulada por pessoa ou casal que reside fora do país, podendo se tratar de estrangeiros ou até mesmo brasileiros que residem fora do território nacional, atentando-se para o fato de que estes últimos têm preferência sobre os estrangeiros.[36: Ibidem.]
A Convenção Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, elaborada em Haia, no ano de 1993, da qual o Brasil é signatário, elege o interesse das crianças como superior tem como princípio “preservar a adoção internacional criando mecanismos efetivos de cooperação entre os países como garantia de proteção das crianças candidatas à adoção.”.[37: Ibidem.]
Dessa forma, a proteção às crianças deverá ser estendida até momento posterior à adoção, devendo haver fiscalização das Autoridades Centrais de cada país signatário para verificar se as condições de vida das novas famílias são dignas para o menor.[38: Ibidem.]
Assim, havendo o respeito a todas as fases do procedimento da adoção internacional, comprovando-se a capacidade dos adotantes de oferecer ao menor brasileiro uma estrutura familiar sólida, repleta de carinho, que possibilite o melhor desenvolvimento do menor, não há nenhum risco para a criança ou adolescente brasileiro em ser adotado por casal estrangeiro. 
Nessas condições, a única conseqüência que a adoção internacional traz é a mesma trazida pela adoção nacional: o surgimento de uma família que tem no amor e no respeito às diferenças suas fundações mais sólidas.

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