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caso 03 V

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RESPOSTA : Faz-se necessário atingir a idade núbil para casar -se, segundo art. 1550, I., o estado de casados implicam responsabilidades que exigem maturidade. Art. 1517 CC. E sse configura o entendim ento da res peitada doutrin a, verbis: Quando a Consti tui ção Federal, em seu arti go 226, §3 º, garante a proteção estatal a todas as forma s famili ares, s ejam elas decorrentes ou não do casamento, cabe aos pro fissionai s do direito encontrar os mei os necessá rios para a observar. É certo, c ontudo, que essa prote ção não signi fica necessariamente uma equiparação t otal e absolu ta às regras do casamento, como d efendem inúmeros dout rinad ores e v árias de cisões judi ciais. Tal insistênci a mostra -se em completo d esacordo com o própri o espíri to constitucional de proteção à d iferença e ao plurali smo. É perfeitam ente possível (e d esejável) que as uniões estáveis tenham um estatuto próprio que observ e sua s peculiari dades, sem qu e se recorra de f orma inexoráv el às n orma s que reg em os casament o. Nessa ordem de pensamento, a própria Constitui ção reconhece ab ertamente que ambos os i nstitutos são diversos, uma vez que não have ria qual quer senti do em afi rmar que a lei deve facilitar a conversão das uni ões estáveis e m casament o se am bos fosse i dênti cos ( metáfora).Quando o legisl ador constitui nte requer do legi slad or ordi nário que cri e mecani smos fa cilit adores da conversão da u nião estável em ca samento, o que ele demonstra é respei to à di ferença e à vontade in dividual. O respeit o ao plurali smo decorre d o reconhecimento de q ue o ca samento e a união estável não são idênticos (igualdad e como di ferença), o que exige do l egisl ador ordi nário e do intérprete o desenvol viment o de regimes jurídi cos e interpretações qu e assegurem as di feren ças próp rias de cada um . XAVIER, Fernanda Di as. Consi derações sobre a impossi bilidade de equi paração da união estável ao casamento. In: BASTOS , E. F., LUZ, A. F . da. Famíli a e Jurisdição

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