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CLASSIFICAÇÃO DA NUTRIÇÃO ENTERAL Adriana Salum Carla Dadalt Daniele Hermes 1. Tipo Industrializada Não industrializada ou artesanal ou caseira Classificação da NE 3. Complexidade de Nutrientes Polimérica Oligomérica ou semi-elementar Monomérica ou elementar 2. Grau de especialização Padrão Especializada Sist. aberto Sist. fechado Nefropatia Hepatopatia Diabetes Pneumopatia Sist. aberto Classificação da NE 6. Osmolalidade Hipotônica Isotônica Hipertônica 5. Densidade calórica Hipocalórica Normocalórica Hipercalórica Poli, oligo ou monomérica Especializada ou não 4. Composição Completa Incompleta Suplementos Módulos Proteínas Carboidratos Lipídeos Fibras Dietas industrializadas Dietas acondicionadas em latas, embalagens tetra pack, frascos ou bolsas, geralmente estéreis Necessitam ser reconstituídas em água ou em outro líquido Dietas não-industrializadas, caseiras ou artesanais Industrializada x não industrializada OOO Modo de preparo Vantagem Desvantagem Industrializada - Práticas - Nutricionalmente completas - Seguras quanto ao controle microbiológico e composição centesimal - Alto custo - Menor individualização do tratamento Não industrializada - Baixo custo - Permite maior Individualização do tratamento (composição nutricional e volume) - Inserção social - Risco elevado de contaminação - Composição nutricional não definida - Perda de nutrientes no preparo - Maior tempo de preparo - Necessita pessoal treinado Cuidados no preparo Fórmulas Depende: • Doença de base e situação clínica • Idade • Capacidade funcional do TGI (digestiva e absortiva) • Gasto energético • Necessidades nutricionais do indivíduo • Posicionamento e calibre da sonda enteral • Disponibilidade do produto • Custo e relação custo x benefício Seleção da Fórmula Composição da Fórmula Composição da Fórmula - PTN Composição da Fórmula - PTN Composição da Fórmula - CHO Composição da Fórmula - LIP Composição da Fórmula - Fibras Composição da Fórmula - Água Recomendações: 1 mL/kcal 35 mL/kg Composição da Fórmula – Nutrientes imunomoduladores • Conceito: São nutrientes que exercem efeitos sobre o sistema imunológico e a resposta inflamatória • Exemplos: Arginina Glutamina Ácidos graxos ômega-3 Nucleotídeos Antioxidantes (vit. A, vit. C, vit. E, Zn e Se) Composição da Fórmula – Nutrientes imunomoduladores Densidade calórica ▪ Densidade calórica: quantidade de calorias x volume total da dieta. Ex: 1.000 kcal / 1.000 mL DC = 1,0 kcal / mL Densidade Calórica das Fórmulas Enterais -------------------------------------------------------------------------------------------- Densidade calórica Valor (kcal/mL) -------------------------------------------------------------------------------------------- Hipocalórica 0,6 – 0,8 Normocalórica 0,9 – 1,2 Hipercalórica 1,3 – 1,5 Acentuadamente hipercalórica > 1,5 -------------------------------------------------------------------------------------------- Fonte: BAXTER, Y.C., 1997. ▪ A taxa de esvaziamento gástrico pode ser menor para fórmulas com alta densidade calórica Osmolaridade/Osmolalidade ▪ ▪ [ ] de partículas osmoticamente ativas na solução mOsm/L da solução mOsm/kg da solução Ambas são medidas de pressão osmótica exercida pela solução e, para efeitos de aplicação clínica podem ser considerados equivalentes Fórmulas enterais segundo valores de osmolaridade da solução (mosm/L de água) ------------------------------------------------------------------ Hipotônica < 300 Isotônica 300 – 350 Levemente hipertônica 350 – 750 Hipertônica 550 – 750 Acentuadamente hipertônica > 750 Osmolaridade/Osmolalidade - Poliméricas: macronutrientes estão em sua forma intacta - Oligoméricas ou Parcialmente hidrolisadas: macronutrientes estão parcialmente hidrolisados,pacientes com capacidade digestiva e absortiva parcial - Elementar: macronutrientes estão em sua forma totalmente hidrolisados - Especializadas: desenvolvidas para disfunções orgânicas específicas - Módulos: indicados para suplementar fórmulas e individualizar a formulação. Ex: módulo de proteína Classificação das Fórmulas Complicações Sonda mau posicionamento entupimento saída Dieta diarréias náuseas cólicas regurgitação Metabólicos hiperglicemia hipercalemia hipofosfatemia hipomagnesemia Complicações da NE Classificação das complicações da TNE Gastrointestinais • Náuseas • Vômitos • Estase gástrica • RGE • Distensão abdominal, cólicas, empachamento, flatulência • Diarréia/ Obstipação Metabólicas • Hiperidratação/Desidratação • Hiperglicemia/Hipoglicemia • Anormalidades de eletrólitos • Alterações da função hepática Mecânicas • Erosão nasal e necrose • Abscesso septonasal • Sinusite aguda, rouquidão, otite • Faringite • Esofagite, ulceração esofágica, estenose • Fístula traqueoesofágica • Ruptura de varizes esofágicas • Obstrução da sonda • Saída ou migração acidental da sonda Infecciosas • Gastroenterites por contaminação microbiana no preparo, nos utensílios e na administração da fórmula Respiratórias • Aspiração pulmonar com síndrome de Mendelson (pneumonia química) ou pneumonia infecciosa Psicológicas • Ansiedade • Depressão • Falta de estímulo ao paladar • Monotonia alimentar • Insociabilidade • Inatividade • Peso (3 x/semana) • Sinais de edema (diariamente) • Sinais de desidratação (diariamente) • Ingestão e eliminação de fluido (diariamente) • Ingestão de calorias, macro e micronutrientes (2x/semana) • Balanço de nitrogênio (semanalmente) • Resíduos gástricos (a cada 4 horas) • Eliminação e consistência das fezes (diariamente) • Glicose urinária ( a cada 6 hs até que a máxima velocidade de alimentação seja estabelecida e, então, diariamente para diabéticos) • Eletrólitos, uréia, creatinina e hemograma ( 2-3 x/semana) • Perfil bioquímico: proteínas sérica, cálcio, magnésio, fósforo sérico total, AST, ALT e Gama-GT ( semanalmente) Bradford S. in Mahan Scott-Stump, 1998 Monitoração • Aplicáveis na prática? • Cabeceira da cama elevada em 45 graus, ou se possível, sentado, durante todo o período de infusão da dieta e 60 minutos após o término; • Verificar resíduo gástrico (6/6h) em casos em que a sonda está no estômago Volumes residuais elevados sugerem a possibilidade de esvaziamento gástrico inadequado, risco potencial de refluxo e aspiração. Atenção • Previne a secreção de hormônios catabólicos • Preserva o estado nutricional com manutenção do peso e massa muscular com diminuição do balanço N – • Evita complicações relativas à NP • Promove a integridade da mucosa intestinal • Melhora a tolerância à NE • Melhora a cicatrização • Reduz o tempo de hospitalização • Reduz a incidência de infecções, sepse e translocação bacteriana • Suprime a resposta hipermetabólica Enfim NE precoce... EnfermeiroMédico Nutricionista Farmacêutico INDIVÍDUO TERAPIA NUTRICIONAL
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