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A História da loucura
Hipócrates
LOUCURA: Desarranjo da natureza orgânica
Inicio das considerações médico científicas
Galeno
Cabeça e cérebro são sede das funções psíquicas
Psiquismo deixa de ser considerado espírito ou alma
Neuroanatomia
Idade Média
Loucura estava associada a possessão diabólica
História da Psicopatologia
SEC XV E XVI
LOUCURA: Processo mental que pode se traduzir em comportamentos e idéias.
Doenças mentais: mal funcionamento do cérebro e da circulação sanguínea ou do fluído que se supunha existit nos nervos.
SEC XVIII – PRIMEIRA REVOLUÇÃO PSIQUIÁTRICA DO TRATAMENTO
Phillippe Pinel (1745-1826)
Doença mental
Criador da clínica psiquiátrica
A doença mental podia ser causada pelas experiências de vida, 
corrigíveis num ambiente físico e social adequados.
SEC XIX – XX – SEGUNDA REVOLUÇÃO PSIQUIÁTRICA
Sigmund Freud (1856- 1939)
Psicanálise: ouvir a psicose
CONCEITUAÇÃO
Semiologia psiquiátrica. 
“nós somos um sistema de sinais”
É o estudo dos sintomas e sinais das doenças, que permite ao 
profissional de saúde identificar alterações mentais, ordenar 
os fenômenos observados, formular diagnósticos e empreender 
terapêuticas.
É o estudo dos signos.
Ferdinand saussere (1857-1913)
O signo transcende a língua
Charles W. Morris (1901-1979)
SIGNIFICANTE É UMA CADEIA DE IDÉIAS QUE PODEM GERAR UM SIGNIFICADO.
Signo é um tipo de sinal
Um sinal é sempre provido de significação. 
SINTOMAS E SINAIS
• Sintomas: as vivências subjetivas relatadas pelo paciente, suas 
queixas, aquilo que o sujeito experimenta e, de alguma forma, 
comunica a alguém
•Ícone: é um tipo de signo no qual o elemento significante evoca 
imediatamente o significado
•Símbolo: é um tipo de signo, mas que não guarda nenhuma relação 
entre o elemento significante e o objeto ausente. A relação é puramente 
convencional e arbitrária
•Síndrome: é o agrupamento relativamente constate e estáveis de 
determinados sinais e sintomas. É apenas uma definição descritiva de 
um conjunto momentâneo e recorrente de sinais e sintomas.
•Sinais: o que você interpreta.
NOSOLOGIA
•São os fatores causais que podemos identificar ou presumir 
um curso relativamente homogêneo, mecanismos psicológicos 
e psicopatológicos. (estudo das causas de determinada patologia)
•Objetivo: viabilizar ou facilitar o desenvolvimento de 
procedimento terapêutico e preventivos mais eficazes.
EM PSICOPATOLOGIA
•O Signo de maior interesse são os COMPORTAMENTOS
FORMAS E CONTEÚDOS DOS SINTOMAS
•
FORMA: Estrutura básica, relativamente semelhante nos diversos 
Pacientes. Universal
•CONTEÚDO: é o que preenche a alteração estrutural. São 
contribuições pessoais. Particular.
Assim, sintomas estão relacionados ao temas centrais da existência 
Humana.
Justifique a impossibilidade da existência universal da psicopatologia:
Os conteúdos são particulares dos universais. Não se trata como universal, quando os conteúdos são diferentes
Critérios de Normalidade
• 1. Normalidade como ausência de doença: a ausência de sintomas, sinais ou de doenças é sinônimo de saúde.
•Normalidade ideal: estabelece-se uma norma ideal do que, supostamente, é um sujeito sadio ex: falar alto, quando se tem uma família que fala alto
•Normalidade estatística: o normal é aquilo que se observa com maisfrequênciaex: critério de normalidade para pressão arterial 12x8.
•Normalidade como bem-estar físico, mental e social
•Normalidade funcional (o disfuncional que gera o sofrimento)
•Normalidade como processo (dinâmica do desenvolvimento humano)ex: é normal uma pessoa de 80 anos não ter memória de quando tinha 20 anos.
•Normalidade subjetiva o que prevalece aqui é como o sujeito se percebe em relação ao seu estado de saúde ex: aprender melhor ouvindo música.
•Normalidade como liberdade existencial.
•Normalidade operacional (Proposição de uma escala de normalidade)
INTRODUÇAO AO ESTUDO A PSICOPATOLOGIA
Classificação > Aristóteles > conhecimento > Classificar > unidade e variedade.
Três tipos de fenômenos humanos
Fenômenos semelhantes: iguais para todos
Fenômenos em partes semelhantes e em partes diferentes
Fenômenos qualitativamente diferentes.
Pró-diagnóstico Aristotélico
UNIVERSAL PARTICULAR
ASPECTOS PARTICULARES DO PSICODIAGNÓSTICO
Sempre é baseado em dados clínicos
Não existem sintomas psicopatológicos totalmente específicos 
Por vezes só é possível o diagnostico ao longo da doença 
Deve ser sempre pluridimensional
Confiabilidade, válido (o mais próximo possível da verdade diagnóstica), com alta sensibilidade e especificidade
 
Eixos Diagnósticos do DSMV?
1.Eixo 1: Diagnóstico do Transtorno Mental
2.Eixo 2: Diagnóstico de Personalidade e do Nível Intelectual
3.Eixo 3: Diagnóstico de transtorno Somáticos Associados
4.Eixo 4: Problemas Psicossociais e Eventos da Vida desencadeantes ou associados
5.Eixo 5: Avaliação Global do Nível de Funcionamento Psicossocial
Estudo Dirigido
1.Estabeleça um paralelo entre os conceitos de semiologia, semiologia médica e semiologia psicopatológica.
Semiologia é a ciência dos signos(sinais) de sentido amplo, não se restringe apenas a medicina, psiquiatria e psicologia
Semiologia médica é a ciência dos sintomas e sinais da doença, permitindo os profissionais identificarem alterações físicas e mentais e a partir daí formular diagnósticos e empreender terapêuticas.
Semiologia psicopatológica é o estudo dos sintomas e sinais dos transtrornos mentais. Estuda as cousas e naturezas das doenças. 
2.Quais os signos de maior interesse para a psicopatologia? 
São os sinais comportamentais. Verificados pela observação direta do paciente e os sintomas. Isso é, vivencias subjetivas relatadas pelo paciente, suas queixas e narrativas. Aquilo que o sujeito experimente de alguma forma.
3.Explique a dupla dimensão do sintoma psicopatológico.
Eles são tanto um indicador como um símbolo. O indicador aponta para uma disfunção que está em outro ponto do aparelho psíquico. Além de tal dimensão, os sintomas psicopatológicos, quando nomeados pelo paciente, passam a ser símbolos linguísticos que podem ser compreendidos dentro de um universo cultural.
4.Como se subdivide a semiologia médica/psicopatológica?
semiotécnica e semiogênese.
Semiotécnica engloba a entrevista direta com o paciente, seus familiares e demais pessoas do convívio do paciente. Parte fundamental do processo é a observação minuciosa, atenta e perspicaz do paciente. 
Semiogênese é a investigação do valor diagnóstico e clínico dos sinais e sintomas.
5.Defina psicopatologia e comente suas origens e seu campo de atuação.
 A Psicopatologia é uma área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental. Pode ser definida como um conjunto de conhecimentos referencial ao adoecimento mental do ser humano. Ela foi criada a partir de uma distinção onde um deslizamento dinâmico entre o normal e o patológico, pela medicina, psicologia, psiquiatria e psicanalise, para designar os sofrimentos da alma em termos mais amplos, dos distúrbios do psiquismo do ser humano.
Os campos de atuação são: “Psiquiatria como profissão prática e Psicopatologia como Ciência”, sendo esta última responsável pelo estudo das manifestações da consciência, sejam essas manifestações consideradas normais ou anormais, asseverando que: “Aqui todo trabalho se relaciona com um caso particular”.
6.Discuta os dois aspectos básicos dos sintomas psicopatológicos: forma e conteúdo.
A forma (universal) é a estrutura básica, relativamente semelhante nos diversos pacientes, e o conteúdo( particular) e aquilo que preenche a alteração estrutural
7.Relacione os temas centrais da existência humana com o conteúdo dos sintomas psicopatológicos.
Os temas abordados estão centrados da existência humana tais, como uma sobrevivência e segurança, sensualidade e termos básicos entre a religiosidade eoutras.
Exemplos: A Forma: (alucinações, delírio, ideia observada, e etc.), O Conteúdo: (conteúdosde culpa, religiosidade, perseguição, e etc.)
8.Descreva a ordenação dos fenômenos psicopatológicos em semelhantes, parcialmente semelhantes e qualitativamente novos.
Fenômenos semelhantes- incluem-se características comuns a todas as pessoas, como por exemplo: medo de um animal, ansiedade, desejo, etc.
2. Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes – são fenômenos que o homem comum experimenta, mas é apenas em parte semelhante ao que o doente mental experimenta, como exemplo a tristeza, e uma depressão psicótica.
3. Fenômenos qualitativamente novos – são particularmente próprios apenas a certas doenças e estados mentais, por exemplo: fenômenos psicóticos, alucinações, turvação de consciência e demência.
9.Que áreas da saúde mental estão relacionadas com e implicadas no conceito de normalidade em psicopatologia?
Psiquiatria legal e forense; Epidemiologia psiquiátrica; Planejamento em saúde mental e políticas de saúde; Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria; Orientação e capacitação profissional e Prática clínica.
10.Quais são os principais critérios de normalidade interligados em psicopatologia e quais suas “forças” e “debilidades”?
normalidade ideal(tomada como certa utopia, estabelece uma norma ideal e é socialmente construída por critérios socioculturais);
 normalidade como ausência de doença (o indivíduo que não é portador de um transtorno mental definido, critério falho e redundante);
normalidade estatística (identifica norma e frequência); 
Normalidade como bem-estar físico, mental e social
•Normalidade funcional (o disfuncional que gera o sofrimento)
•Normalidade como processo (dinâmica do desenvolvimento humano)ex: é normal uma pessoa de 80 anos não ter memória de quando tinha 20 anos.
•Normalidade subjetiva o que prevalece aqui é como o sujeito se percebe em relação ao seu estado de saúde ex: aprender melhor ouvindo música.
•Normalidade como liberdade existencial.
•Normalidade operacional (Proposição de uma escala de normalidade)
Aula 02: Processos Psíquicos e suas alterações
Funções Psíquicas
São estudadas por meio de constructos.
Constructo são construções puramente mental.
Os sinais e sintomas são ligados entre si.
Não existe autonomia dos fenômenos mentais. Dessa forma, não existe função psíquica isolada.
Sensopercepção
Definição
Sensação é um fenômeno elementar gerado por estímulos biológicos, que estimula os órgãos receptores. Ex: estímulos visuais, gustativos... (NEURONAL)
Percepção é a tomada de consciência do estímulo sensorial. (NEUROPSICOLÓGICA)
Imagem ≠ Representação: Uma imagem é real, nítida, viva (luz, cores), é estável, provém de um espaço exterior, apresenta o desenho completo e o indivíduo não a altera. Já uma representação, é mnêmica, se caracteriza pela revivescênica de uma imagem sensorial determinada, não está presente, é uma re-apresentação.
Tipos de imagens representativas: 
imagem eidética (=é precisa, guardada na memória, é voluntária, tem nitidez e clareza); 
pareidolias (= voluntariamente visualizadas por estímulos imprecisos). ex de pareidolias 
Imaginação é a evocação da imagem mnêmica ou criação de novas imagens. É uma atividade psíquica geralmente voluntária. 
Fantasia ou fantasma é uma produção organizada na imaginação, onde pode ser consciente ou insconsciente.
Alterações quantitativas da sensopercepção
Hiperestesia – percepções aumentadas de forma anormal. Ex.: um ruído parecer um estrondo.
Hipoestesia – percepções diminuídas de forma anormal, como por exemplo, perceber o mundo com cores pálidas, escuro.
Parestesia – sensações táteis desagradáveis, descritas como formigamentos ou agulhadas.
Analgesia – perda das sensações dolorosas.
Agnosia – déficit no reconhecimento de estímulos sensoriais.
Alterações qualitativas da sensopercepção são elas: ilusões, alucinações, alucinose e pseudo-alucinações
Ilusão é a percepção deformada/alterada de um objeto real e presente. Ocorrem em três condições:
Estado de rebaixamento do nível da consciência (ou seja, por turvação da consciência, a percepção fica imprecisa);
Estado de fadiga grave ou desatenção marcante
Estados afetivos/ ilusões catatímicas (por sua acentuada intensidade, o afeto deforma o processo de sensopercepção)
Alucinação é a percepção de um objeto (voz, ruído, imagem) de forma clara e definida, sem que este esteja presente. 
Alucinose é a alucinação que o paciente percebe como estranha a si própria. Ele permanece consciente de que aquilo é um fenômeno que não tem a ver com a sua pessoa, falta a crença na alucinação. É periférico ao Eu.
Pseudo-alucinações são alucinações onde não é possível distinguir imagens de seu pensamento, se está dentro ou fora de sua mente.
Resumo aula 3 – Psicopatologia
Definição básica de Atenção : Direção da consciência sobre um determinado objeto.
 
•	Concentração : Uso da mente focada em um determinado objeto; é a capacidade de focar um alvo e mantê-lo pelo tempo que desejar
•	Interesse : Os itens devem ser de interesse da pessoa que consentirá em captar. 
 A atenção é responsavel por :
Seleção - inibição – alternância – sustentação
NATUREZA DA ATENÇÃO :
•	Atenção Voluntária : É a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto
•	Atenção Espontânea : É a atenção suscitada pelo interesse momentâneo
DIREÇÃO DA ATENÇÃO :
•	Atenção Externa : Projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito
•	Atenção Interna : É a que se volta para os processos mentais do próprio indivíduo. Reflexivo, introspectivo, meditativa
AMPLITUDE DA ATENÇÃO :
•	Atenção Focal : Se mantém concentrada sobre um campo determinado e relativamente delimitado e restrito da consciência
•	Atenção Dispersa : Não se concentra em um campo determinado, espalhando-se por um campo menos delimitado
•	Atenção Seletiva : Capacidade de seleção de estímulos e objetos específicos, determinando uma orientação atencional focal
•	Atenção Sustentada : Manutenção da atenção sobre determinada área ou objeto permitindo a execução de tarefas específicas e a obtenção de objetivos fixados.
•	Tenacidade : Capacidade do indivíduo de fixar sua atenção sobre determinada área ou objeto
•	Flutuante: Criado por Freud. Consiste em privilegiar a priori qualquer elemento do discurso ou comportamento do paciente deixando a atenção livre para suspender as motivações, desejos e planos.
 
Anormalidades da Atenção :
•	Hipoprosexia : É a diminuição global da atenção
•	Aprosexia : Total abolição da capacidade de atenção
•	Hiperprosexia : Estado de atenção exacerbada. Há tendência incoercível a obstinar-se
•	Distração : É um sinal de superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos com inibição de tudo mais.
•	Distraibilidade :Contrário da distração. Estado patológico de instabilidade marcante e acentuada da atenção voluntária. A atenção é facilmente desviada de um para o outro. 
DEFINIÇÃO DE ORIENTAÇÃO : A capacidade de SITUAR-SE quanto a si mesmo e ao ambiente é um elemento básico da atividade mental.
 
ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO :
Qualidades da Vivência do Espaço e do Tempo :
Tempo Subjetivo - Sagrado / Tempo Objetivo - Profano
Anormalidades da Vivência do Tempo
Mania: taquipsiquismo | Depressão: bradipsiquismo
Princípios da entrevista e Anamnese em Psicopatologia
Avaliação Psicopatologica
É por meio de entrevista + observação
 Dois aspectos de avaliação:
Anamnese 
É o histórico de sintomas e sinais que o paciente tem apresentado ao longo de sua vida 
Estende-se aos antecedentes pessoais, familiares e meio sociais.
Exame psíquico
É o exame do estado mental atual
Aspectos relevantes 
Avaliação física 
A avaliação física pode ser um excelente “instrumento” de aproximação afetiva entre médico e paciente, principalmente os regredidos.
Algumas doenças são “subdiagnosticadas” por falta de um exame atento, pois não há diferença entre um portador de transtornopsiquiátrico (possuem mais comorbidades que os comuns) daquele que não possui transtornos.
Avaliação Neuropsicológica
Técnicas e habilidades em entrevistas 
Atributo fundamental e insubstituível do profissional de saúde 
Patrimônio intelectual 
Parte aprendida e parte intuitiva
Saber perguntar é a certeza de termos boas respostas 
Capacidade de estabelecer uma relação empática 
O profissional deve ter a condição de acolher o paciente em seu sofrimento, ouvir integralmente suas dificuldades e suas idiossincrasias 
Paciência 
Respeito
Tempera
Habilidade de estabelecer limites para os invasivos e agressivos 
Variações na entrevista em função ...
Do paciente – pela sua personalidade, estado mental, emocional e capacidades cognitivas.
Do contexto institucional – hospital, ambulatórios, consultório, empresa. Clinica psicológica x clinica psiquiátrica 
Dos objetivos da entrevista – diagnostico clinico, transferência, investigação forense.
De personalidade do entrevistado – influencias das habilidades pessoais e profissionais 
Evitar na entrevista 1
Postura rígida e estereotipadas ( o que funciona com um pode não funcionar com o outro)
Atitude excessivamente neutra ou fria 
Reações exageradamente emotiva 
Comentários valorativos( emissão de julgamentos sobre o relato do paciente)
Evitar na entrevista 2
Reações emocionais intensas de pena ou compaixão( pacientes histéricos podem se beneficiar com uma manipulação)
Responder com hostilidade ou agressão
Entrevista excessivamente prolixas ( o profissional deve ter habilidade de interromper uma fala evasiva do paciente que possa ser uma defesa)
Fazer muitas anotações (transmitir uma ideia ao que seria importante e causar incomodo de um registro que possa gerar uma leitura de terceiros)
Três regras de ouro da entrevista psiquiátrica
Pacientes organizados + Inteligência normal
-Entrevista aberta com expressão mais espontânea 
-Entrevistador= Pouca fala 
-Pacientes= Conta sua história
Paciente desorganizado + Nível intelectual baixo 
-Presença de ansiedade e entrevista estruturada 
-Entrevistador=Fala mais
-Paciente= Resposta simples e dirigidas
Primeiro contato 
-Tímidos ansiosos ou paranoides inicia com perguntas neutras e valorizando a cultura popular
Transferência e contratransferência: Ansiedade
Transferência 
Processo inconsciente pelo qual uma pessoa tende a relacionar-se com outra de maneira analógica a um relacionamento primitivo.
Contratransferência
Seria uma resposta as expectativas de transferência do paciente, podendo neutralizar, agravar ou corrigir uma percepção distorcida deste a respeito do analista.
São atitudes do entrevistador em relação a transferência do entrevistado.
“Aula 5”
Definições básicas:
“ Toda pulsão se exprime nos dois registros:
Afeto e representação. (Freud)
“Por tanto amor, por tanta emoção 
A vida me fez assim.
Doce ou atroz, manso ou feroz 
Eu caçador de mim”
“ Quanto mais desejo um beijo seu 
Muito mais eu vejo gosto de viver”(Djavan)
Vida afetiva: a dimensão psíquico que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas.
Vivências afetivas
Humor ou Estado de ânimo
É o tônus afetivo do indivíduo, o estado emocional basal e difuso no qual se encontra a pessoa em determinado momento 
Disposição afetiva 
Dá às vivências do sujeito
Amplia ou reduz o impacto das experiências reais.
Modifica a naturezas.
Paim(1986)
Confluência Vertentes somáticas > < Vertentes psíquicas 
Que se unem de maneira indissolúvel para fornecer um colorido a vida psíquica momentânea.
É vivido corporalmente e se relaciona confortavelmente às condições vegetativas do organismo.
Emoções
Reações afetivas agudas e intensas, monetárias, desencadeadas por estímulos significativos, internos ou externos.
Acompanharam reações somáticas.
Relevam a unidade psicológicas básicas do ser humano .
É uma alteração global da dinâmica pessoal.
Sentimentos
São estados e configurações afetivas Estáveis
Representações simbólicas
São menos Intenções que as Emoções
São menos Reativos a estímulos passageiros 
Não possuem concomitância somáticos
Dependem? 
São arbitrário
Exemplos: 
 -Sentimentos de Esfera da Tristeza 
Aflição, culpa, melancolia, autoridade
Sentimentos da Esfera da Alegria
Euforia, contentamento,satisfação,confiança
Sentimentos da Esfera da Agressividade
Raiva,revolução,rancor,ódio,ira
Sentimentos Relacionados a atração pelo outro 
Amor,tesão,estima,carinho
Amizade
Contrato tático entre duas pessoas sensíveis
 -Sentimentos associado ao perigo
Temor, receio, desamparo,abandono.
Sentimento do tipo narcísico 
Vaidade,orgulho,arrogância,empatia.
Afetos
É a qualidade e o tônus emocional que acompanham uma ideia ou representação mental.
É o componente emocional de uma ideia.
Paixões
É um estado afetivo extremamente intenso que domina a atividade psíquica como um todo,captando e dirigindo a atenção e o interesse do indivíduo em uma só direção,inibindo os outros interesses.
Pieron: a paixão intensa impede o exercício de uma lógica imparcial. 
Emoção x Razão 
Pensamento ocidental: a emoção se opõe frontalmente à razão 
A emoção cega o homem e o impede de pensar com clareza e sensatez 
A emoção turva a razão, distancia o homem da verdade e da conduta correta.
A emoção seria a dimensão inferior do homem, seria o”resquício animal do homem primitivo
Pensamento Existencial: A dimensão emocional pode contribuir no contato do homem com a realidade
 • O homem é dotado de um certo tipo de compreensão afetiva que se faz por uma sintonização empática 
• Hipervalorização. Conhecemos muito mais pelos sentidos do que pela inteligência. 
• “Há razões que a razão desconhece” 
 
Catatímica 
Refere-se a influência que a vida afetiva,o estado de humor, emoção, sentimentos e paixões exercem sobre as demais funções psíquicas.
REAÇÃO AFETIVA
Sintonização Afetiva
Capacidade do indivíduo ser influenciado afetivamente por estímulos externos.
Irradiação Afetiva
A capacidade do indivíduo tem de transmitir, irradiar ou contaminar os outros com seu estado afetivo momentâneo.
Rigidez Afetiva 
Dificuldade ou impossibilidade tanto de sintonização como de irradiação afetiva
Teorias e dimensões afetivas 
A base das emoções se encontram na periferia do corpo 
O que sobraria da emoção “medo” se não se sentisse o pulsar do coração
Teoria de James- Karl Lange =
Percepção do estímulo desencadeador da emoção ´- O organismo responde - A emoção acontece. 
Ex:
1)COBRA= Estímulo sensorial ; 
2)Olhar para a cobra= Percepção do estímulo; 
3)ESPANTO = Expressão emocional(resposta, somática e visceral)
4) Celebro/ Experiência Emocional= Medo
 
Teoria Papez Maclean 
Primeiro modelo sobre o circuito neuronal das emoções. Os impulsos somáticos originados na periferia seriam levados ao hipotálamo e dos corpos mamilares, daí seriam conduzidos pelo trato mamilo-talâmico aos núcleos anteriores do tálamo e, então, passariam ao giro do cíngulo, na região meso frontal. 
O Sistema Límbico das Emoções
“Grande lobo límbico” de Broca
Amígdala 
•Temporal medial. Tem projeções Aferentes e Eferentes.
 •Associado ao medo condicionado
Porção Medial do Lobo Frontal 
•Importante circuito das emoções.
 •Utiliza informações oriundas das amígdalas
Lobo Parietal Direito
•Lesões nesta área produzem agnosia 
•Gera desconhecimento afetivo da situação 
Padrão Comportamental e Emocional 
1)Comportamentos predatório agressivos Evitação Ativa
2)Controle de impulsos, comportamento de inibição
3)Comportamento de luta e fuga, agressividade defensiva
Área Límbica Envolvida
1)Área septal, feixe prosencefálico medial, hipotálamo lateral 
2)Área septal medial, hipocampo, córtex orbital frontal, núcleo caudato
3)Amígdala, stria terminalis, hipotálamomedial, porção cinzenta central do mesencéfalo
Psicanálise Freud
CONCEPÇÃO FREUDIANA
 Afeto básico emergindo do eterno conflito entre o sujeito, suas pulsões e cultura. 
Mal estar na Civilização
1ª Tópica
Angústia como uma transformação da libido não catexada ou catexada inadequadamente. 
A libido então represada torna-se um subproduto
OBS: Concentração de todas as energias mentais sobre uma representação bem precisa, um conteúdo de memória, uma sequência de pensamentos ou encadeamento de atos; catexe.
2ª Tópica
A angústia como um aviso de perigo iminente ao sujeito que ativa o conteúdo recalcado ou uma defesa do ego.
Psicanálise Melanie Klein
Ênfase: a vida afetiva e sua incidência sobre o funcionamento mental. 
Angústia se associam a fantasias primitiva e sua relação com os objetos
Afetos Primários
Ódio, inveja e medo de retaliação
Afetos da Maturidade
Gratidão, reparação e amor
Fantasias de ataques invejosos e destrutivos ➨ Sentimento de medo, temor ou ansiedade paranoide.
Reconhecimento de inteireza e vida➨Afetos de reparação e gratidão.
ATENÇÃO 
 
Afetividade e suas alterações( Timopatias)
 
Distimia
 Alteração básica do humor, tanto na inibição quanto na exaltação 
HIPERTIMIA e HIPOTIMIA 
Diferente de Transtorno Distimia, que seria um transtorno depressivo leve e crônico.
Sintomas 
Irritabilidade 
Mau humor 
Baixa autoestima 
Desânimo e Tristeza 
Pensamentos Negativos 
Alterações de apetite e do Sono Falta de Energia para agir Isolamento social 
DISTIMIA 
•Para um adulto, humor deprimido ocorre a maior parte do dia durante dois ou mais anos 
•Para uma criança, humor deprimido ou irritabilidade ocorre a maior parte do dia durante pelo menos um ano
Causa 
Diferenças Biológicas
 Química do Cérebro 
Traços Herdados 
Eventos da Vida
Diagnósticos
Exame Físico
 Testes Laboratoriais 
Avaliação Psicológica
Distimia
Designa a alteração básica do humor, tanto na inibição quanto na exaltação. 
HIPERTIMIA e HIPOTIMIA 
Diferente de Transtorno Distimia, que seria um transtorno depressivo leve e crônico.
Sintomas 
Irritabilidade 
Mau humor 
Baixa autoestima 
Desânimo e Tristeza 
Pensamentos Negativos 
Alterações de apetite e do Sono 
Falta de Energia para agir 
Isolamento social 
Causa 
Diferenças biológicas 
Químicas do Cérebro
Traços herdados 
Eventos da Vida
Diagnóstico
Exames físicos 
Teste Laboratoriais 
Avaliação Psicológica
DISTIMIA ➨Pólo depressivo ➨HIPOTIMIA= Disforia /Irritabilidade patológica 
 DISTIMIA➨Pólo maníaco➨HIPERTIMIA=Euforia/Puerilidade/Estado Êxtase/Irritabilidade patológica 
IDEAÇÃO SUICIDA e HUMOR TRISTE
• Ideias relacionadas à morte para que o sofrimento acabe. Presença de planos, atos e tentativas de êxito nas tentativas.
ANSIEDADE, ANGÚSTIA e MEDO
ANSIEDADE 
• Estado de humor desconfortável, uma apreensão negativa em relação ao futuro, uma inquietação interna desagradável. 
• Inclui sintomas somáticos e fisiologia
ANGÚSTIA 
• Relaciona-se diretamente à sensação de aperto no peito e na garganta e sufocamento.
 • Tem conotação mais corporal e mais relacionada ao passado.
MEDO
 • Caracterizado por se referir a um objeto mais ou menos preciso. 
• Diferencia-se por se referir a objetos precisos.
DIFERENCIAÇÃO
 Correntes teóricas de Ansiedade, Angústia e Medo
ESCOLA PSICANALÍTICA
Angústia de Castração Medo inconsciente de perder ou ferir o falo, em contexto do complexo de édipo.
Angústia de Morte ou de Aniquilamento (Escola Kleiniana) 
É a sensação intensa de angústia perante um perigo ou situação (real ou fantasiosa) que indique ao sujeito a iminente morte ou aniquilamento.
Ansiedade Depressiva (Escola Kleiniana) 
É a sensação de temor de perder os “objetos bons” e com isso, ser destruídos juntamente com eles.
Ansiedade Persecutória ou Paranóide (Escola Kleiniana) 
É a ansiedade vivida como temor de retaliação feroz aos ataques imaginários, fantasmáticos que perpetra ações contra seus objetos.
Angústia de Separação (Spitz e Bowlboy) 
Ações emocionais vividas pela criança quando separada da mãe e se manifesta por choro, desespero e aflição
ESCOLA EXISTENCIAL 
Angústia Existencial: 
Estar-no-mundo
 Estar-com-o-outro 
Ser-para-a-morte 
Fato: Somos condenados a ser livres 
Consequência: Fazer com o que fizeram de mim.
ESCOLA COMPORTAMENTALISTAS E COGNITIVAS 
• Ansiedade de Desempenho: Reação de ansiedade a temores em relação ao exercício de uma tarefa. Ser avaliado criticamente por pessoas significativas
 • Ansiedade Antecipatória: Ansiedade vivenciada antes da ocorrência de uma situação estressante, experimentada na IMAGINAÇÃO do indivíduo que fica remoendo como será a futura situação
EMOÇÕES E SENTIMENTOS
 Alterações
Apatia
 • Diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva. É subjetivo.
Hipomodulação do Afeto
 • Incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva de acordo com a situação existencial. É uma rigidez em relação ao mundo
Inadequação do Afeto ou Paratimia 
• É uma reação incongruente a situação existencial ou a determinados conteúdos ideativos, revelando desarmonia profunda da vida psíquica (ataxia intrapsíquica). Ideativa X Afetiva
Pobreza de Sentimentos e Distanciamento Afetivo 
• Perda progressiva e patológica das vivências afetivas. Diz respeito a capacidade de vivenciar as variações sutis das emoções. Presentes na esquizofrenia e demência
Embotamento afetivo e devastação afetiva
 • Perda profunda de todo tipo de vivência afetiva. 
É o contrário da apatia é observável e mensurável. Pertence à esquizofrenia. 
Sentimento de falta de sentimento
 • É a vivência de incapacidade para sentir emoções, experimentada de forma muito penosa pelo paciente. É percebido pelo paciente em depressão graves. 
Anedonia 
• Incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinada atividade de vida. É um sintoma central das síndromes depressivas, podendo ocorrer também nos quadros esquizofrênicos.
 Labilidade Afetiva e Incontinência afetiva
 • Mudanças súbitas e imotivadas de humor, sentimentos ou emoções. O indivíduo oscila abruptamente, de modo rápido e inesperado. São formas de hiperestesia emocional.
Ambivalência afetiva
 •São sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto que ocorrem simultaneamente.
Medo 
•A rigor não seria uma emoção patológica.
 •Mira y LópezSeis fases: 
1.Prudência
 2.Cautela 
3.Alarme
 4.Ansiedade 
5.Pânico 
6.Terror
Fobias 
•Medos desproporcionais e incompatíveis com as possibilidades de perigo real oferecida pelos desencadeantes.
 •Fobia Simples:
 •Fobia Social: 
•Agorafobia: 
•Claustrofobia:
A VONTADE, PSICOMOTRICIDADE 
Definições
VONTADE 
• É uma dimensão complexa da vida mental, ligada aos instintos, a afetividade e a intelectualidade em julgar, avaliar, analisar e decidir.
ATO VOLITIVO OU ATO DE VONTADE
• É o querer ou não querer 
• São os motivos sensu strictu
Intenção ou Propósito
 • Impulsos, desejos, instintos, inclinações e interesse 
Deliberação 
• Ponderação consciente sobre ser positivo ou negativo 
Decisão
 • Processo volitivo. Começo da ação
Execução 
• Psicomotores
PSICOMOTRICIDADE
 • Diz-se do comportamento da criança relativo à aquisição dos reflexos, desenvolvimento e manutenção da postura.
 • Saúde Psicomotora: é a possibilidade da motilidade sem anomalia das vias nervosas periféricas e sem alteração muscular ou óssea
A VONTADE
 Alterações
COMPORTAMENTO MORAL, AGRESSIVIDADE E FUNCIONAMENTO CEREBRAL
Pulei.
ALTERAÇÕES DA VONTADE
HIPOBULIA ou ABULIA 
• diminuição ou até abolição da atividade volitiva 
ATARAXIA 
• estado de indiferença volitiva e afetiva desejada e buscada ativamente pelo indivíduo. Trata-se aqui do estado de imperturbabilidade almejada por místicos, ascetas e filósofos da chamadaescola estóica.
ATOS IMPULSIVOS e ATOS COMPULSIVOS
IMPULSIVIDADE
1)É uma oposição ao ATO VOLUNTÁRIO
2)É a incapacidade de interromper a iniciação das ações
3)Agir sem refletir
4) POLO: Busca do risco e do prazer
5)Predominam as ações psicomotoras automáticas, sem reflexão, ponderação ou decisão prévias, de tipo instantâneo e explosivo.
6)São incontroláveis, mas desejados
COMPULSIVIDADE
1)É visto como ATO INVASIVO
2)É a incapacidade de interromper ações em andamento 
3)Desejo sem freio . Exagero
4)POLO: fuga do risco e do sofrimento
5)Reconhecido pelo indivíduo como indesejável e inadequado, assim como pela tentativa de refreá-lo ou adiá-lo.
6)São incontroláveis, mas indesejados.
CARACTERÍSTICAS DOS ATOS IMPULSIVOS
Sem fase prévia de intenção, deliberação e decisão
 Egossintônica 
À incapacidade de tolerância à frustração
CARACTERÍSTICAS DOS RITUAIS COMPULSIVOS
Desconforto subjetivo 
Egodistônicos 
Tentativa de resistir Alívio ao realizar o ato compulsivo 
Associados a idéias obsessivas
RELACIONAIS PATOLÓGICOS COM IMPULSOS E COMPULSÕES
agressivasauto ou heterodestrutivas
 à ingestão de substâncias ou alimentos
 ao desejo e comportamento sexual 
Outros impulsos e compulsões
Agressivas auto ou heterodestrutivas
Automutilação •Comportamento de autolesão voluntária. 
Frangofilia •destruir os objetos que circundam o indivíduo 
Piromania •impulso de atear fogo a objetos, prédios, lugares
 Suicídio
à ingestão de substâncias ou alimentos
Dipsomania •bebe seguidamente até ficar inconsciente
 Bulimia •impulso irresistível de ingerir rapidamente grande quantidade de alimentos 
Potomania •compulsão de beber água ou outros líquidos sem que haja sede exagerada 
Polidipsia •sede exagerada, geralmente devido a alterações metabólicas em seu organismo
ao desejo e comportamento sexual
fetichismo •impulso e o desejo sexual concentrado em (ou exclusivamente relacionado a) partes da vestimenta ou do corpo da pessoa desejada. de autolesão voluntária.
voyeurismo •impulso de obter prazer pela observação visual de uma pessoa que está tendo relação sexual, ou simplesmente está nua ou se despindo.
Satiríase •desejo sexual quantitativamente muito aumentado no homem
PSICOMOTRICIDADE
 Alterações
Estupor 
•perda de toda a atividade espontânea, que atinge o indivíduo globalmente, na vigência de um nível de consciência aparentemente preservado 
Catalepsia
 •acentuado exagero do tônus postural, com grande redução da mobilidade passiva dos vários segmentos corporais e com hipertonia muscular global de tipo plástico
Cataplexia
 •perda abrupta dotônus muscular, geralmente acompanhada de queda ao chão
Estereotipia Motora
Maneirismo 
• Movimentos bizarros e repetitivos, geralmente complexos, que buscam certo objetivo, mesmo que esdrúxulo 
Tiques
 • são atos coordenados, repetitivos, resultantes de contrações súbitas, breves e intermitentes
 • Acentuam-se muito com a ansiedade 
Transtorno de Tourette
 • Tiques múltiplos, motores e/ou Vocais
Conversão Motora
 • ocorre geralmente em situação estressante, de ameaça ou conflito intrapsíquico ou interpessoal significativos para o indivíduo
APRAXIA 
impossibilidade ou a dificuldade de realizar atos intencionais, gestos complexos, voluntários, conscientes, sem que haja paralisias, paresias ou ataxia
Lógica do Pensar 
O que é pensar?
Concepção filosófica - Aristóteles e Hegel
Concepção psicológica:
Elementos
Conceitos
Juízos
Raciocínio
Processos ou dimensões
Curso
Forma
Conteúdo
Normalidade
Elementos do Pensamento
Elementos propriamente intelectivo
CONCEITOS 
Se formam a partir da aquisiçãos representações.
Portanto não são percepções e sem resquício de sensação.
Impossível: imaginar e contemplar
Exprimem apenas caracteres mais GERAIS dos objetos e dos fenômenos.
FORMAÇÃO DOS CONCEITOS 
Eliminação dos caracteres de sensorialidade.
Generalização.
*O conceito é o elemento estrutural básico do pensamento.
JUÍZOS
É o processo que conduz ao estabelecimento de relações significativas entre os conceitos básicos.
Função básica: formular uma relação unívoca entre um sujeito é um predicado.
RACIOCÍNIO
É a função que relaciona os juízos. 
Função: 
Ligar os conceitos em sequências de juízo
Encadear os conhecimentos
O processo Psicológico do Pensar
Processos ou dimensões
CURSO
Modo como o pensamento flui, velocidade e ritmo ao longo do tempo.
FORMA
É a arquitetura do pensamento. A estrutura básica preenchida pelos diversos conteúdos e interesses do indivíduo.
CONTEÚDO
É o que dá substância ao pensamento pelo TEMAS e ASSUNTO.
O que é pensamento normal? 
NORMALIDADE
Aristóteles:
Princípios básicos do pensamento lógico-formal 
Princípio da identidade
Princípio da causalidade
Lei da parte e do todo
Hegel:
Principais leis da dialética
Lei da transformação da quantidade em qualidade
Toda afirmação encerra em si mesma o princípio da sua negação
Tudo é, a um só tempo, causa e efeito de si mesmo
Aristóteles 
Princípio da identidade:
Princípio da não-contradição 
Ex.: Se A é A e B é B, logo A não pode ser B.
Princípio da Causalidade:
Se A é causa de B, A não pode ser ao mesmo tempo efeito de B; ou dito de outra forma, se A é causa de B, então B não pode ser ao mesmo tempo causa de A.
Lei da parte e do todo:
Se A é parte de B, então B não pode ser parte de A.
Alterações dos Elementos
Constitutivos do pensamento
Alterações dos conceitos
Desintegração do conceitos
Condensação dos conceitos
Alterações dos juízos
Juízo deficiente ou prejudicado
Juízo de realidade ou delírio
Alterações do raciocínio
Pensamento mágico
Pensamento dereístico
Pensamento concreto ou concretismo
Pensamento inibido
Pensamento vago
Pensamento prolixo
Pensamento deficitário ou oligofrênico
Pensamento demencial
Pensamento confusional
Pensamento desagregado
Pensamento obsessivo
ALTERAÇÕES DOS CONCEITOS
Desintegração dos conceitos:
Paim (1986),
Os conceitos se desfazem, e uma mesma palavra passa a ter significados cada vez mais diversos.
O sujeito passa a utilizar palavras de forma totalmente pessoal e idiossincrática.
A desintegração dos conceitos é bastante característica da esquizofrenia e pode ocorrer também nas síndromes demencias.
Condensação dos conceitos:
Quando dois ou mais conceitos são fundidos, o paciente involuntariamente condensa duas ou mais idéias em um único conceito, que se expressa por uma nova palavra. - Neologismo
ALTERAÇÕES DOS JUÍZOS
Juízo deficiente ou prejudicado:
Elaboração dos juízos é prejudicada por deficiência intelectual ou pobreza cognitiva do indivíduo. 
Os conceitos são inconsistentes; e o raciocínio pobre e defeituoso.
DISTINÇÃO FUNDAMENTAL:
ERRO SIMPLES versus DELÍRIO
O erro provém da ignorância, do julgamento apressado, de premissas falsas.
O erro ocorre quando:
Confusão de coisas semelhantes
Tomam-se coisas parecidas ou semelhantes por iguais ou idênticas 
Força de relações consistentes de causa-efeito
Atribui-se a coincidências ocasionais ou fortuitas
Erros por enganos dos sentidos
Aceitar ingenuamente as impressões de nossos sentidos como verdades indiscutíveis
PRECONCEITO
Paim (1993),
“Um juízo a priori, sem reflexão, um ajuizamento apressado com base em premissas falsas, 'uma opinião precipitada que transforma-se numa prevenção’”.
Racismo
Sexismo
Etnocentrismo
Classissismo
Preconceito religioso
CRENÇAS CULTURAIS E SUPERSTIÇÕES
Crenças culturalmente sancionadas são descritas como partilhadas por um grupo cultural (religioso, político, étnico, grupo de jovens, grupo místico ou outro agrupamento social).
Superstições: Elas são, de modo geral, motivadas por fatores afetivos (desejos, temores, etc).
Juízo de relaidade ou delírio:
Delírio é um juízo falso.
Alterações do juízo da realidade
Ajuizar - Produzir juízo - Julgar
Atividade humana por excelência
Nobrede Melo (1979), por meio dos juízos o ser humano:
Afirma a sua relação com o mundo,
Discerne a verdade do erro,
Assegura-se da existência ou não de um objeto perceptível (juízo de existência),
Como distingue uma qualidade de outra (juízo de valor).
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO JUÍZO
Ideias prevalentes ou sobrevaloradas
*Ideias prevalentes X Ideias obsessivas, pois são egossintônicas, aceitas pelo indivíduo que as produz.
Algumas características:
A ideia é sustentada com forte convicção (mas menos que em um delírio).
A ideia prevalente ou sobrevalorada é egossintônica(comparável q muitas ideias obsessivas)
É associada a um alto grau de emoção ou afeto (ansiedade ou raiva, quando há a ameaça de perda de uma pessoa ou do objetivo expresso na ideia).
Geralmente se desenvolve em personalidade alterada.
Em geral, é compreensível a partir das experiências passadas do indivíduo e de sua personalidade.
Causa sofrimento ou disfunção no sujeito ou naqueles que com ele convivem.
Geralmente induz o indivíduo a agir.
Pode, eventualmente, progredir para delírio verdadeiro.
O paciente não baixa ajuda por conta dessas ideias.
Assemelha-se a convicções religiosas ou políticas apaixonadas.
DELÍRIO
O delírio é um erro do ajuizar.
Jaspers (1979)
Três indícios externos do delírio:
Convicção extraordinária 
Certeza subjetiva
Impossível a modificação do delírio pela experiência
Delírio é irremovível
O conteúdo é impossível
O delírio é uma produção associal, geralmente se trata de uma convicção de um só homem.
DIMENSÕES DO DELÍRIO
Grau de convicção
Extensão
Bizarrice ou implausibilidade
Desorganização
Pressão ou preocupação
Resposta afetiva ou afeto negativo
Comportamento desviante
ESTRUTURA DO DELÍRIO
Delírio Primário 
Ideias delirantes verdadeiras 
É o verdadeiro delirio, é um fenómeno primário
Jaspers (1979),
É psicologicamente incompreensível
É impenetrável
É inteiramente novo
Percepção delirante
Atribuição de significado novo, anormal de um objeto
Representação delirante
Significado anormal a uma recordação de um objeto real
Cognição delirante
Convicção de uma revelação imediata de conexões significativas de dados perceptíveis 
Delírio Secundário
São os chamados delírios compartilhados da loucura a dois (folie à deux).
Ideias deliroides e os delírios compartilhados 
Diferindo deste por não se originar de alteração primária do pensamento, do ajuizar, mas de alterações profundas em outras áreas da atividade mental (afetividade, consciência, etc), que indiretamente fazem com que se produzam juízos falsos. É fruto de condições psicologicamente rastreáveis e compreensíveis (Leme Lopes, 1982).
ESTRUTURA GERAL DOS DELÍRIOS
Delírios simples (monotemáticos)
Delírios complexos (pluritemáticos)
Delírios sistematizados 
RELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÃO DE HUMOR E TEMÁTICA DELIRANTE
Maníaco e Depressivo
Surgimento do Delírio
Do Pensamento
Mecanismos constitutivos do Delírio
O delírio é uma CONSTRUÇÃO
Tal como construção está inserida em um processo de tentativa de reorganização do funcionamento mental: o esforço que o aparelho psíquico do paciente empreende no sentido de lidar com a desorganização que a doença de fundo produz.
*O delírio é uma tentativa de CURA e não uma manifestação da DOENÇA.
É um modo de lidar com a castração, um vínculo frouxo.
Sobre a constituição do delírio devemos saber:
Interpretação: delírio interpretativo
Intuição: delírio intuitivo
Imaginação: delírio imaginativo
Afetividade: delírio catatimico
Memória: delírio mnemônico
Alteração da consciência: delírio onírico
Alterações sensoperceptivas: delírio alucinatório
Percepção delirante
CONSTITUIÇÃO DO DELÍRIO
INTERPRETAÇÃO: Delírio interpretativo 
Deve-se quase que exclusivamente a uma distorção radical na interpretação de fatos e vivências; tecendo o indivíduo, a partir de múltiplas interpretações dos fatos da vida, um delírio mais ou menos complexo.
INTUIÇÃO: Delírio intuitivo
Capta de forma imediata novo sentido nas coisas, percebe nova realidade totalmente convincente e irredutível.
IMAGINAÇÃO: Delírio imaginativo
O indivíduo imagina determinado episódio ou acontecimento e, a partir disso, pela interpretação vai construindo o delírio.
AFETIVIDADE: Delírio catatímico
Passa a viver em um mundo fortemente marcado por esse estado afetivo.
MEMÓRIA: Delírio mnemônico
O delírio é construído por recordações e elementos da memória (verdadeiros ou falsos) que ganham dimensão delirante.
ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA: Delírio onírico
São os delírios associados a quadros de turvação da consciência, ricos em vivências oníricas com alucinações cênicas, ansiedade intensa e certa confusão do pensamento.
ALTERAÇÕES SENSOPERCEPTIVAS: Delírio alucinatório
De experiências alucinatórias ou pseudo-alucinatórias intensas, como alucinações auditivas de conteúdo persecutório ou alucinações visuais muito vívidas.
PERCEPÇÃO DELIRANTE: 
Surge a partir de uma percepção normal que recebe, imediatamente ao ato perceptivo, significação delirante. É vivenciada como uma revelação.
TEMA OU CONTEÚDO DO DELÍRIO
OS GRANDES GRUPOS
Delírios de perseguição
Delírio de mecanismo de projeção
Delírio depressivo
Delírio de tipos menos frequentes
DELÍRIOS DE PERSEGUIÇÃO
Delírio de perseguição ou delírio persecutório
Delírio de prejuízo ou delírio de referência (alusão)
DELÍRIO DE MECANISMO DE PROJEÇÃO
Delírio de relação: aparenta uma teoria da conspiração
Delírio de influência ou delírio de controle
Delírio de grandeza
Delírio místico ou delírio religioso 
Delírio de ciúmes ou delírio de infidelidade
Delírio erótico ou eurotomania
DELÍRIO DEPRESSIVO
Delírio de culpa ou delírio de auto-acusação
Delírio de ruínas
Delírio somático ou hipocondríaco
Delírio de negação de órgãos
DELÍRIO DE TIPOS MENOS FREQUENTES
Delírio se reivindicação ou querelância
Delírio de invenção ou delírio de descoberta 
Delírio de reforma ou delírio de salvacionismo
Delírio cenestopático
Delírio de infestação
Delírio fantástico ou mitomananíaco
TEORIA DAS ETIOLOGIAS 
DO DELÍRIO
Escolas teóricas:
Modelo psicanalítico ou psicodinâmico
Modelo existencial
Modelo cognitivo
Modelo neuropsicológico
SOBRE O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Ideias prevalentes X Ideais delirantes
Ideias obsessivas X Ideias delirantes
Mitomania X Ideais delirantes
Pseudologia fantástica X Ideias delirantes 
ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
RACIOCÍNIO
Tipos alterados de pensamento - Raciocínio
Pensamento mágico
Pensamento dereístico
Pensamento concreto ou concretismo
Pensamento inibido
Pensamento vago
Pensamento prolixo
Pensamento deficitário (ou oligofrênico)
Pensamento demencial
Pensamento confusional
Pensamento desagregado
Pensamento obsessivo
PENSAMENTO MÁGICO
É aquele que fere frontalmente os princípios da lógica formal, bem como os indicativos e imperativos da realidade.
James Trazer (1911 - 1982): Magia de Contágio e Magia Imitativa - o pensamento mágico pressupõe que a uma relação puramente subjetiva de ideias corresponda uma associação objetiva de fatos.
Lei da contigüidade: se o ato mágico agir sobre um objeto que pertenceu a uma pessoa (roupa, adorno, móvel, etc.) há crença de que estará, de fato, agindo sobre a própria pessoa.
Lei da similaridade: a ação ou pensamento mágico pensa produzir efeito desejado por imitação da ação real.
PENSAMENTO DEIRÍSTICO
Um tipo de pensamento que se opõe marcadamente ao pensamento realista 
O pensar volta+se muito mais ao mundo interno do sujeito, suas fantasias e seus sonhos, manifestando-se como um devaneio, no qual tudo é possível e favorável ao indivíduo.
PENSAMENTO CONCRETO
Indivíduo não consegue entender ou utilizar metáforas, o pensamento é muito aderido ao nível sensorial da experiência
PENSAMENTO INIBIDO
Inibição do raciocínio, com diminuição da velocidade e do número de conceitos, juízos e representações
Ocorre em quadros demenciais e depressivos graves
PENSAMENTO VAGO
O paciente não consegue chegar a qualquerconclusão sobre o tema de que está tratando, senão após muito tempo e esforço. O paciente dá longas voltas ao redor do tema, e mescla, de forma imprecisa, o essencial com o supérfluo
A tangencialidade ocorre quando o paciente responde às perguntas de forma oblíqua e irrelevante, não sabendo discriminar o supérfluo do essencial.
A circunatancialidade descreve o raciocínio e a digressão do paciente como “rodando em volta do tema”, sem entrar nas questões essenciais e decisivas.
PENSAMENTO DEFICITÁRIO OU OLIGOFRÊNICO
No pensamento deficitário não há distinção pormenorizada e precisa de categorias como: essencial é supérfluo; necessário ou acidental; causa e efeito; o todo e as partes; o real e o imaginário; o concreto e o simbólico.
Indivíduo tende ao raciocínio concreto; os conceitos são escassos e utilizados em sentido mais literal que abstrato ou metafórico.
Esse fenômeno de extensa memorização mecânica é denominado ilhotas de memória, ocorrendo geralmente em deficientes mentais e autistas que, em função de tal habilidade eram chamados de idiotas-sábios.
PENSAMENTO DEMENCIAL
Pensamento pobre, porém tal empobrecimento é desigual
PENSAMENTO CONFUSIONAL
Devido a turvação da consciência, um pensamento incoerente, de curso tortuoso, que impede que o indivíduo apreenda de forma clara e precisa os estímulos ambientais.
PENSAMENTO DESAGREGADO
Pensamento radicalmente incoerente, no qual os conceitos e os juízos não se articulam minimamente de forma lógica
Mistura aleatória se palavras, que nada comunica ao interlocutor
PENSAMENTO OBSESSIVO
Predomina ideias ou representações que, apesar de terem conteúdo absurdo ou repulsivo para o indivíduo, se impõe à consciência de modo persistente e incontrolável. Isso determina uma luta constante entre ideias obsessivas, que volt de forma recorrente a consciência, e o indivíduo, que se esforça por bani-las de sua consciência, gerando um estado de angústia constante.
ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
PROCESSOS DO PENSAR
Grupos dos processos ou dimensões:
Curso do pensamento
Forma do pensamento
Conteúdo do pensamento
CURSO DO PENSAMENTO
Aceleração do pensamento
Lentificação do pensamento
Bloqueio ou interceptação do pensamento
Roubo do pensamento
FORMA DO PENSAMENTO
Fuga de ideias: uma ideia se segue a outra de forma extremamente rápida, perturbando-se as associações lógicas entre os juízos e os conceitos
Dissociação do pensamento: passam progressivamente a não seguir uma sequência lógica e bem organizada, e os juízos não se articulam de forma coerente uns com os outros.
Afrouxamento das associações: afrouxamento dos enlaces associativos. 
Descarrilhamento do pensamento: pensamento passa a extraviar-se se seu curso normal, Roma atalhos colaterais, desvios, pensamentos supérfluos, retomando aqui e acolá ao seu curso original. Geralmente está associado a marcante distraibilidade.
Desagregação do pensamento: sobre apenas “pedaços” de pensamentos, conceitos e ideias fragmentadas, muitas vezes irreconhecíveis, sem qualquer articulação racional.
CONTEÚDO DO PENSAMENTO
Persecutório
Depreciativos
Religiosos
Sexuais
De poder, riqueza, prestígio ou grandeza
De ruína ou culpa
Conteúdos hipocondríacos

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