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Aula 3 - Hidroginastica

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METODOLOGIA DA HIDROGINÁSTICA
Aula 03: Propriedades físicas aplicadas
AULA 03: Propriedades físicas aplicadas
Metodologia da hidroginástica
AULA 03: Propriedades físicas aplicadas
Metodologia da hidroginástica
Temas desta aula
AULA 03: Propriedades físicas aplicadas
Metodologia da hidroginástica
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Arrasto (resistência)
O arrasto é a resistência que experimentamos ao realizarmos movimentos na água. De acordo com a AEA (2014), a viscosidade, a forma e o tamanho frontais, e a velocidade relativa entre o aluno e a água geram o arrasto.
A viscosidade está relacionada ao atrito entre as moléculas do líquido, fazendo com que elas se unam entre si (coesão) e também a um objeto submerso (adesão). Em temperaturas mais altas, a viscosidade diminui, mas as pequenas mudanças de temperatura que ocorrem nos exercícios aquáticos não são decisivas para reduzi-la. É justamente o atrito entre as moléculas de água que gera a resistência aos movimentos.
Outro fator importante é a forma e o tamanho de um objeto contra a água. Este objeto pode ser uma parte do nosso corpo, como as mãos, ou um equipamento específico, como halteres e caneleiras. Quanto maior o objeto, mais resistência ele encontrará para se mover. 
AULA 03: Propriedades físicas aplicadas
Metodologia da hidroginástica
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Arrasto (resistência)
Pense na forma padrão de embarcações: eles são pontudos na frente; ou seja, têm sua área de superfície reduzida, gerando menos turbulência (fluxo caracterizado pelo choque aleatório entre as moléculas de água, que se desorganizam e formam redemoinhos). Na hidroginástica, devemos aumentar a área de superfície para melhor aproveitamento da resistência, bem como gerar mais fluxo turbulento (assunto que será discutido mais à frente).
 Hall (1999) denomina o arrasto de “resistência dinâmica” e diz que ele obedece à lei do quadrado teórico, onde a resistência imposta pelo meio aumenta com o quadrado da velocidade relativa do movimento. Incrementar a velocidade de movimento é, portanto, uma variável de intensidade que pode ser utilizada pelo profissional de hidroginástica nas suas aulas. 
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Arrasto (resistência)
Soares (2002) cita que a resistência dinâmica é muito interessante para ajudar no fortalecimento muscular sem a necessidade de usar equipamentos, usando técnicas que aumentam a resistência do meio aquático aos movimentos, “como por exemplo o aumento da área de superfície de uma região do corpo em contato com a água e a velocidade de execução de exercícios (p. 23)”. 	
Graças ao arrasto, para qualquer direção que movimentamos nossos segmentos corporais, encontraremos uma sobrecarga natural, favorecendo o trabalho dos músculos agonistas e antagonistas, o que é muito importante para o equilíbrio muscular. 
Ao realizar a flexão do cotovelo em pé a partir da posição anatômica e sem equipamentos, tanto o bíceps (na flexão) como o tríceps (no retorno à posição inicial) são solicitados. Em todos os exercícios nos quais a resistência da água seja a única sobrecarga, os pares musculares são responsáveis pela produção do movimento articular.
AULA 03: Propriedades físicas aplicadas
Metodologia da hidroginástica
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Tensão superficial
Tensão exercida pelas moléculas da superfície da água;
Forma uma “película” que gera maior gasto de energia para romper a superfície;
Na hidroginástica, é um fator que pode gerar sobrecarga nas articulações envolvidas nos movimentos (geralmente o ombro);
A AEA (2014) recomenda que o profissional de fitness aquático selecione exercícios abaixo ou acima da superfície da água, evitando alternar seguidamente os dois níveis.
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Densidade relativa e gravidade específica
Também denominada de “gravidade específica”, é essa propriedade que determina se um objeto ou uma pessoa flutuarão no meio aquático (BATES & HANSON, 1998).
A gravidade específica, segundo Becker (2000) é a relação entre a densidade de uma substância e a densidade da água, que a 4 graus Celsius tem por definição uma gravidade específica igual a 1. Essa é praticamente a mesma gravidade específica nas temperaturas utilizadas em aulas de hidroginástica conforme a recomendação da AEA (não há diferença significativa). 
A densidade relativa é geralmente expressa em kg/m3 e às vezes em g/cm3, e também depende da temperatura, sendo de aproximadamente 0,99 g/cm3 aos 20 graus Celsius. 
A densidade média do corpo humano é um pouco menor do que da água, tendo um valor aproximado de 0,974.
Quando um objeto imerso tem a densidade menor do que a da água, ele pode flutuar; se for maior, ele afundará.
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Densidade relativa e gravidade específica
 A gravidade específica também indica o quanto do volume de um objeto ou pessoa irá flutuar sob a água: uma pessoa flutuando com gravidade específica de 0,95 tem 95% do seu corpo abaixo da linha da superfície e 5% acima. 
Para nós, interessa conhecer a densidade relativa ou gravidade específica dos principais tecidos corporais, já que é a composição de um objeto que vai determinar seu potencial de flutuação.	
Assim, o tecido adiposo tem uma gravidade específica de 0,8, o tecido muscular de 1,0 e o tecido ósseo, de 1,5 g/cm3. Daí, conclui-se que pessoas com maior percentual de gordura terão facilidade para flutuar, e aquelas com desenvolvimento aumentado da massa muscular (hipertrofia) e do tecido ósseo apresentarão dificuldades.
Isso explica a maior facilidade para flutuar apresentada tanto pelas mulheres (têm maior percentual de gordura do que os homens, na média) e pelos idosos, cuja densidade corporal também é reduzida pelos efeitos do envelhecimento (redução da massa muscular e óssea e aumento da gordura corporal.
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Flutuação
O princípio da flutuação foi descoberto por Arquimedes (287-212 a.C.) e explica por que flutuamos. Além disso, é a flutuação que faz com que um objeto pareça pesar menos dentro da água, o que traz muitas vantagens para a realização de movimentos por pessoas obesas, por exemplo.
Segundo Bates & Hanson (1998, p. 22), “o princípio de Arquimedes estabelece que quando um corpo está total ou parcialmente imerso em um fluido em repouso, ele experimenta um empuxo de baixo para cima igual ao volume de fluido deslocado”. Quanto maior a profundidade de imersão, maior é a ação do empuxo, atuando como força contrária à gravidade.
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Flutuação
Assim, há redução do impacto articular, descompressão articular, sensação de leveza e facilidade para a execução de movimentos.
A flutuação facilita os movimentos realizados para cima (assistência), e resiste àqueles direcionados para o fundo da piscina (resistência). Ela também funciona como suporte ou apoio quando se equivale à força da gravidade, o que ocorre quando aplicamos exercícios de abdução e de adução horizontal dos ombros na linha da superfície.
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Flutuação
Na figura ao lado, vemos como a flutuação dá suporte, assiste ou resiste a um movimento;
Imagem A: assistência (flutuação assistida);
Imagem B: resistência (flutuação resistida);Imagem C: apoio ou suporte (flutuação suportada).
Fonte: Bates, A. & Hanson, N. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998.
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Flutuação
Quando estamos na água, nosso corpo está sujeito a duas forças verticais: a da flutuação representada pelo empuxo de baixo para cima, que atua através do centro de flutuação (localizado na região do tórax) e a da gravidade, cujo centro localiza-se na região abdominal, próximo à cicatriz umbilical.
Para mantermos o equilíbrio e uma boa posição corporal nos exercícios de hidroginástica, esses centros devem estar alinhados. Quando isso não acontece, o corpo rola ou até que novamente o equilíbrio seja recuperado. É mais comum que o desequilíbrio acima explicado ocorra quando usamos equipamentos flutuantes nos membros inferiores. 
De acordo com a AEA (2014), ao provocarmos o desalinhamento dessas forças para alterações do equilíbrio devemos ser cuidadosos, a fim de diminuir o risco de lesão. Também é importante prestarmos atenção aos tipos de transições e de movimentos de deslocamento para que uma boa posição corporal possa ser mantida, especialmente nos formatos de aula com o corpo em suspensão.
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Flutuação
A flutuação está diretamente relacionada com a profundidade de imersão: quanto maior ela for, mais água será deslocada e a força de empuxo será mais significativa.
Quando estamos imersos até o pescoço, apenas cerca de 10% do nosso peso corporal é suportado; até a linha do peito, entre 25% a 35%; até a linha da cintura, por volta de 50% (AEA, 2014). As variações nesses percentuais se dão em função do gênero (masculino ou feminino) e da composição corporal.
Quanto maior a profundidade de imersão, mais importantes serão a consciência sobre os próprios movimentos e músculos com boa estabilidade. Na piscina rasa, a linha da água na profundidade do tórax ou das axilas é bastante adequada e os movimentos são feitos confortavelmente, pois podem ser controlados pelo efeito da gravidade ainda existente (peso corporal suficiente). À medida em que a profundidade aumenta em aulas de shallow water, tanto controle do movimento como a velocidade são prejudicados (AEA, 2014). 
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Metodologia da hidroginástica
AULA 03: Propriedades físicas aplicadas
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AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION. Fitness aquático: um guia completo para profissionais. Barueri, SP: Manole, 2014.
Sugestões de leitura
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Referências
AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION. Fitness aquático: um guia completo para profissionais. Barueri, SP: Manole, 2014.
BATES, A. & HANSON, N. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998.
BECKER, B. E. Princípios físicos da água, p. 17-27. In: RUOTI, R. G.; MORRIS, D. M.; COLE, A. J. Reabilitação aquática. Barueri, SP: Manole, 2000.
HALL, S. J. Biomecânica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
SOARES, J. S. Diferenças dos efeitos da hidroginástica e da ginástica localizada sobre a flexibilidade em mulheres adultas. Dissertação de Mestrado, Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, 2002.
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Refração
Calor específico
Pressão hidrostática
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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