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Desigualdade de renda

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Teoria do Desenvolvimento Econômico: Desigualdade Social
Aluno: Arley Cristian Bezerra Carvalho 
Matrícula:354478
Turno: Diurno
Professor: Jair do Amaral Filho 
A desigualdade de renda está entre o tema principal de economistas da academia mundial, sendo que não há um consenso entre os economistas se este é um processo natural que as nações tem que passar para se desenvolver. 
Segundo, Simon Kuznets, economista ganhador do prêmio Nobel, quando uma economia emergente cresce, ela naturalmente seria desigual, pois os capitalistas ou os donos de terras teriam lucro com a propriedade de seus recursos. Contudo quando estas economias se desenvolvessem, uma parcela maior da população teria acesso a um emprego de maior valor agregado o que resultaria em uma redução na desigualdade. 
Outro grande exemplo de política a favor da desigualdade veio do Brasil na época do regime militar, no qual houve uma grande concentração de renda e a justificativa para essa fato veio de uma frase de Delfim Netto que afirmava querer “fazer o bolo crescer, para depois dividi-lo”.Este pensamento baseia-se no argumento que os ricos tenderiam a poupar uma parcela maior de sua renda, pois precisam gastar proporcionalmente menos com bens indispensáveis como alimentação. Esta poupança se reverteria em novos investimentos que gerariam inovações e promoveriam o desenvolvimento.  
 Contudo no primeiro caso, recentes estudos sobre desigualdade mostram que até em países ricos a desigualdade de renda vem aumentando. O estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) feito em 2015 mostra que os países da OCDE, os 10% mais ricos ganham 9,6 vezes mais do que os 10% mais pobres. Nos anos 80, a proporção era de sete vezes mais e na década de 2000, de 9,1.Já no segundo caso, de fato a poupança no regime militar aumentou porém, não fomentou o desenvolvimento nacional e atualmente o Brasil possui alta desigualdade e baixo investimento e poupança. 
O Fundo Monetário Internacional se posicionou diante do aumento da desigualdade social vista no mundo e analisou algumas medidas feitas por governos que “aceitavam a desigualdade” pois acreditavam numa medida chamada  trickledown que  consiste na ideia de que se a camada mais rica da sociedade enriquecer, esse crescimento será distribuído, de forma gradativa, para todos os setores da sociedade. Foi visto que essa concentração não se distribui para as classes mais baixas e que se por outro lado esse crescimento de renda fosse em classes mais baixas ou médias se evidenciaria efeitos mais positivos para o crescimento econômico.Em contraste,o baixo crescimento econômico está ligada ao fato que os pobres e a classe média tendem a consumir mais que sua renda e quando estes são privados de consumir, isso afeta a oferta e demanda de bens que ficam mais retraídas e assim reduzem a capacidade econômica do país. 
A globalização e as novas tecnologias ajudam no processo de desigualdade segundo o FMI,pois a natureza do mercado de trabalho foi mudada e gerações de duas ou três décadas atrás não acompanharam o que se acontece num mundo mais global e moderno,sendo cada vez mais comum pessoas de 40 anos voltando a escola para se requalificar e entrar novamente no mercado de trabalho,logo o investimento em capital humano é necessário para se diminuir a desigualdade. 
Em relação aos dados brasileiros a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua feita em 2016 mostra números preocupantes em relação a desigualdade de renda sobre as regiões brasileiras,sobre gênero,cor e escolaridade. 
Em relação as regiões o Sudeste, com R$ 132,7 bilhões, apresentou a maior parcela, superior inclusive à soma das demais regiões, sendo Nordeste (R$ 43,8 bilhões), Sul (R$ 43,5 bilhões), Centro-Oeste (R$ 21,8 bilhões) e Norte (R$ 13,5 bilhões). A explicação para esse fato se dá pela concentração industrial e pelo número de habitantes. 
A desigualdade de gênero se torna mais evidente quando as mulheres representam mais da metade da população em idade de trabalhar e contudo, os homens preenchem 57,5% dos postos de trabalho. As mulheres também são desfavorecidas em relação ao sexo masculino quando recebem, em média, R$ 1.836, o equivalente a 22,9% menos do que os homens (R$ 2.380). O Sudeste teve a maior média de rendimento para homens (R$ 2.897) e mulheres (R$ 2.078), porém teve a maior desigualdade, com as mulheres ganhando 28,3% menos do que os homens.
Quando se trata de cor ou raça a disparidade de renda se acentua mais ainda, o rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas brancas (R$ 2.810) foi aproximadamente 45% maior do que o das pessoas pretas (R$ 1.547) e pardas (R$ 1.524). Os brancos apresentaram rendimentos 30,8% superiores à média nacional (R$ 2.149), enquanto pretos e pardos receberam, respectivamente, 28,0% e 29,1% menos.
Ao considerar a escolaridade da população ocupada, os trabalhadores com ensino superior completo tinham rendimento médio mensal de R$ 5.189, cerca de três vezes mais do que aqueles com somente o ensino médio completo (R$ 1.716), e cerca de seis vezes acima daqueles sem instrução (R$ 884). 
As explicações para conseguir diminuir de forma significativa a desigualdade passa por políticas que promovam crescimento e mais equidade para a população.Uma das formas é através da reforma tributária,essa reforma tem que ser mais progressiva e assim tributar mais dos ricos ou seja, aumento da alíquotas de impostos sobre renda e propriedade, enquanto que alíquota para bens de consumo devem ser mais suavizada pois, essa tributações recai mais para a classe baixa e média. Políticas de transferência de renda são importantes ao combate a desigualdade e o Bolsa Família é um destes exemplos que foi bem sucedido logo, a continuação desse programa é de suma importância para a melhoria da qualidade de vida das classes mais baixas. 
O investimento em educação básica e secundária tem que ser prioritário para o governo pois, esta reforma amplia o capital humano e melhora os padrões de vida da população, além de diminuir a desigualdade de renda e do trabalho.Sem contar que gastos na educação fazem que os trabalhadores se conscientizem mais sobre sua saúde e assim tratem mais dela,logo esse investimento em educação reduziria o gasto do governo em ter que arcar com tratamentos clínicos que poderiam ser evitados caso houvesse um maior esclarecimento da população,um exemplo é o câncer de pulmão que é muitas vezes decorrido do uso de cigarro e a população mais alfabetizada teria mais chances de não utilizar este produto e outros que pudessem prejudicar sua saúde,além que o trabalhador mais qualificado e com uma saúde boa tende a ser mais produtivo.Outras formas de ajudar no trato com a educação é conceder maior responsabilidade para as escolas, melhorar formação de professores, e fornecer apoio especial para os alunos em risco de abandono escolar. 
Um fator que tinha que ser revisto entre as autoridades brasileiras é o gasto da saúde e a sua dedução do imposto de renda,logo as classes mais altas tendem a não pagar por esse serviço e assim contribuir para a desigualdade visto que as classes mais baixas não tem estas mesmas condições.
Por fim trago mais dois pontos que acho interessante sobre o tema,o primeiro seria a taxação de heranças e de doações inter-vivos e que esta receita seja utilizada tanto para a educação básica, quanto para o saneamento básico e saúde,o segundo e ultimo ponto está ligado a ideia de Atkinson de que os países ricos elevassem em 1% do PIB a contribuição para a assistência de países pobres.

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