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Faculdade de Pinhais
DIREITO EMPRESARIAL II
PROFESSOR ELIEL EZIDIO
ALUNA: Luiza Renata S. Martins Braz.
Pinhais, abril de 2018.
Sociedade Simples
A sociedade é a parceria entre profissionais para explorar uma atividade econômica. A sociedade só será válida após o contrato social o qual deverá constar os serviços que devem ser prestados e os bens adquiridos. Pode também sem considerada uma sociedade personifica e não personificada, para ganhar o status de uma sociedade personificada deverá ser registrada no Cartório de Registro Civil passando a ter personalidade jurídica, a partir do momento em que a sociedade se torna personificada surge a distinção do patrimônio da sociedade em relação ao dos sócios.
“A sociedade simples é a pessoa jurídica de direito privado que visa ao fim econômico ou lucrativo, pois o lucro obtido deverá ser repartido entre os sócios, sendo alcançado com o exercício de certas profissões ou pela prestação de serviços técnicos”(DINIZ, 2012, p. 53).
Algumas sociedades que se encaixa nos requisitos da sociedade simples são por exemplo as sociedades feitas por médicos e advogados.
No contrato deverá estar as responsabilidades de cada sócio, conforme art. 977, VIII do CC, porem o art. 1023 do CC dispõe que “Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária”. Ou seja, se o patrimônio da sociedade não for o suficiente para quitar as dívidas da sociedade poderá o patrimônio dos sócios ser penhorados.
O sócio que quiser se retirar da sociedade deverá notificar os demais sócios com o prazo de 60 (sessenta) dias de antecedência. (art. 1.029 do CC) Já o sócio que deixar de cumprir suas obrigações ou estiver incapaz será excluído da sociedade. (art. 1030 do CC).
Quanto a administração da sociedade se não houver a distribuição de competência determinado no contrato, caberá os sócios se reunirem para a tomada de decisões, o número de voto será contado de acordo com a sua quota.
O professor Armando Luiz Rovai menciona que existem três situações específicas a respeito da responsabilidade do administrador:
1) quando estiver ciente (ou apresentar condições para estar) de que sua atuação está em desacordo com a maioria dos sócios, ele responderá por perdas e danos perante a sociedade
2) o administrador será responsabilizado pelo seu ato se possuir interesse contrário ao da sociedade e, ainda assim, tomar parte na deliberação
3) os administradores são obrigados, sob pena de responsabilização, a prestar contas justificadas de sua administração e apresentar o inventário anual – justamente com o balanço patrimonial e o balanço econômico – aos sócios. (ROVAI, 2011, p. 11)
Se houver morte de um dos sócios, sua quota não poderá ser liquidada caso o contrato dispuser diferente, se os sócios optarem pela dissolução da sociedade ou se pôr acordo com herdeiros for solicitada a substituição do sócio falecido.
Apesar da morte constituir dissolução parcial da sociedade, o herdeiro do sócio falecido ainda irá responder, “no limite das forças da herança, pelas obrigações sociais anteriores até dois anos da averbação da resolução da sociedade em relação ao sócio falecido (art. 1.032) e não pelas posteriores, independentemente do fato de ter havido averbação, ou não, do óbito no registro competente” (DINIZ, 2012, p. 67).
A dissolução da sociedade pode acontecer quando houver o vencimento do contrato, o consenso dos sócios, a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado, a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias e a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
Para Jose Edwaldo Tavares Borba o termino do prazo de duração da sociedade não mais determina a sua dissolução de pleno direito, tanto que, não havendo oposição de qualquer dos sócios, ocorrerá a sua prorrogação por prazo indeterminado. O sócio que se opuser fará jus, naturalmente, a uma apuração de haveres. (p. 80)
REFERENCIAS: 
BORBA, José Edwaldo Tavares. Direito societário. 8a ed. Rev., aum. E atual. Rio de Janeiro, Editora Renovar, 2003.
DINIZ, Maria Helena. Lições de direito empresarial. 2a ed. São Paulo, Editora Saraiva, 2012.
ROVAI, Armando Luiz. Curso de iniciação ao direito de empresa. 2a ed. Rio de Janeiro, Editora Elsevier, 2011.

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