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1918314 O BRINCAR NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 915656

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O BRINCAR NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
SILVA, Maria Cícera da	Comment by Usuario: INSERIR NÚMERO INDICATIVO DE NOTA DE RODAPÉ E A FORMAÇÃO DE AMBAS NA NOTA DE RODAPE´.[1: ]
BARBIERI, Sueli Caraçço[2: Graduada em Letras Português-Inglês (Faculdades Integradas de Santo Ângelo - FISA-RS) e Pedagogia pela Universidade de Maringá (UNICESUMAR – PR). Especialista no Ensino de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (CEFET-PR), pós-graduanda em EAD e as novas tecnologias (UNICESUMAR – PR), orientadora de estudos do Programa PNAIC do Governo Federal em Língua Portuguesa e Matemática, orientadora de TCC do Grupo UNINTER.]
RESUMO
O presente artigo pretende analisar e refletir sobre o brincar na educação infantil e analisar e colaborar com o tema: “O brincar na aprendizagem das crianças na Educação Infantil’’, como também sua relação com o processo ensino-aprendizagem. O objetivo deste trabalho é discutir sobre a importância das atividades lúdicas no contexto educacional, onde através dos jogos é possível levar o aluno a aprender a ler e escrever com certa facilidade. Assim, como educar através de atividades lúdicas na escola? Como sabemos, o jogo pode ser usado como recurso didático fundamental para desenvolver o raciocínio lógico da criança, proporcionando-lhe condições concretas de aprendizagens através do brinquedo e do brincar. O estudo utilizou trabalho foi utilizado a pesquisas bibliográficas de alguns autores estudiosos que falam sobre o tema. Ao final constatou-se que 
Palavras-Chave: Brincar. , Atividades Lúdicas., Jogos., Educação Infantil. 	Comment by Usuario: SEPARADAS POR PONTO.
1 INTRODUÇÃO
A Considerando a escola é responsável por grande parte da formação do indivíduo, onde posteriormente pretende torná-lo um cidadão crítico-reflexivo perante a sociedade. Assim, o presente estudo está centrado na importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança. O objetivo deste trabalho é discutir a importância das atividades lúdicas no contexto educacional. O procedimento metodológico foi através de pesquisas bibliográficas voltadas exclusivamente ao desenvolvimento psicomotor da criança levando a mesma para a construção do conhecimento através das atividades lúdicas tanto na escola ou também fora dela. 	Comment by Usuario: O FOCO É EXCLUSIVO PSICOMOTOR?OU VOLTADAS AO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA EM SEUS ASPECTOS COGNITIVOS, SOCIAIS, AFETIVOS, PSICOMOTOR?
Nesse processo de busca e reflexão um questionamento sempre vem à tona, . Porém, como educar através de atividades lúdicas na escola? As possíveis hipóteses mais aproximadas são as seguintes: os jogos são indispensáveis para a evolução da criança; é através do o lúdico , que podem favorecer o desenvolvimento das crianças; as brincadeiras desenvolvem a coordenação motora. O embasamento teórico está fundamentado em alguns autores como, por exemplo: Vygotsky, Wittzorecki, Piaget, Fortuna, entre outros. 	Comment by Usuario: EXCLUIR ESPAÇAMENTO A MAIS ENTRE OS PARÁGRAFOS.FAZER ISSO EM TODO O ARTIGO SEMPRE QUE NECESSÁRIO.
Segundo Wittozorecki (2001), '' jogar é uma das manifestações mais antigas da humanidade'' e pode-se dizer que é um fenômeno universal. Jogou-se e se joga por razões de diversas ordens: por celebração de aspectos sagrados, por diversão, por passatempo, estreitamento dos laços comunitário, por razões pedagógicas, por necessidade de descoberta e conhecimento de si, pela simbolização e projeção de sentimentos, pelo ímpeto de competir, enfim, por diferentes significados, mas, sobretudo pela necessidade de humanizar-se. 
É fundamental destacar também que no cenário brasileiro, jogar ganha diferentes acepções: jogar como ato de brincar, como prática estruturada e ainda como relação estabelecida entre sujeitos que se lançam a um desafio descompromissado com o resultado desse processo. Então, é importante que tenhamos certeza e convicção que ao remetermos à noção de jogo, devemos delimitar sob que aspectos estão abordando. No entanto, boa parte deste artigo, tratamos o jogo enquanto ato de brincar. Portanto, o nosso intuito é tirar proveito das modalidades diversas dos jogos para ajudar a criança no despertar do processo formativo na construção do conhecimento na área da Educação Infantil. 
Este artigo encontra-se estruturado em tópicos. No primeiro tópicos destaca a introdução, onde se relatou o tema abordado, sua justificativa, sua problemática, suas hipóteses e seus objetivos na busca de encontrar soluções reais que incentivem o jogo e o brincar diretamente no âmbito escolar. No segundo tópico, aborda a recreação e o brincar com prazer, ou seja, esclarecendo que através dos jogos se podem alcançar o conhecimento. Na sequência o terceiro, buscamos justificar a necessidade do jogo e brincadeiras no desenvolvimento da criança; . E no quarto relatar o brincar, ensinar e aprender; . E no quinto, relata refletir o jogo para Piaget, visando mostrar os tipos e os valores dos jogos para a criança e por fim tecemos as considerações finais da pesquisa realizada indicando os autores que colaboraram e embasaram as reflexões apresentadas. um último sua conclusão e referências. 
2 A RECREAÇÃO E O BRINCAR COM PRAZER
Nunca se falou tanto em brincar na escola como se vem fazendo atualmente. São milhares de textos, artigos, livros, cursos e oficina sobre a importância da brincadeira, principalmente, no ambiente escolar. Assim, na maior parte das vezes, esse abundante discurso apenas reproduz o dilema que sempre caracterizou a brincadeira ao longo da nossa história. Ora, a brincadeira é vista como instrumental, servindo de meio para atingir algo, dando-lhe, assim, utilidade lúdica, isto é, tendo valor por si mesma. 
Considerada a primeira etapa da educação básica, o ingresso da criança na Educação Infantil é de suma importância, pois estas vivenciam o universo lúdico através das brincadeiras, o que ampliará o seu desenvolvimento cognitivo, psicológico e social. 
A esperança de uma criança, ao caminhar para é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder – alguém, muito consciente e que se preocupe com ela e que faça pensar, tomar consciência de si, do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor. (ALMEIDA, 2004, p. 195).
Contudo, as práticas pedagógicas procuram interagir entre o ''brincar para ensinar conteúdos escolares'' e ''brincar por brincar'', deixando-se fixar ora numa outra posição, ambas vivenciadas mutuamente excludentes, ou seja, quando se brincar por brincar não se ensina conteúdos, e vice-versa. 
Porém, essas práticas não conseguem encontrar um lugar para a brincadeira na escola que a preserve como tal, em que isso represente renúncia à sua missão de ensinar, De fato, isso é difícil, pois supõe uma verdadeira revolução na forma de pensar e agir em relação ao jogo aqui como sinônimo de brincadeira e ludicidade. 
Por outro lado, há quem critique a recreação e o brincar na ludicidade da escola: será que a abordagem lúdica do ensino não reforça o individualismo, a competitividade e a busca do prazer imediato, comportamento tão difundido na atualidade e suspeito de ser responsável pala crise ética e moral que acontece no nosso tempo? Diante de tantos e tão necessários novos aprendizados a fazer, brincar na escola não é perda de tempo? A autoridade do professor, tão questionada, não será definitivamente abalada pelo fato de ele promover a brincadeira? 
Estas são apenas algumas indagações que alguns próprios professores fazem ao trabalho do colega como também de alguns pais, por exemplo, ao ver o caderno de seu filho com duas ou nenhuma atividade, acha que o mesmo não produziu nada naquele dia, onde algumas vezes o seu professor usou uma dinâmica, jogo de xadrez, por exemplo, visando estimular seu pensamento através do prazer do brincar. 
A partir da socialização, percebe-se que as crianças necessitam de um mediador no processo de socializaçãocom as demais crianças. Isso implica na participação e importância do educador sendo um mediador entre o conhecimento e o aluno, possibilitando oportunidades de possibilitar a aprendizagem de forma prazerosa das crianças. Com isso, o professor de referência cria um víinculo com a criança, num elo de afetividade e amizade o que passa segurança para elas tornando-as capazes de aprender com prazer.
Contudo, em meio à á crise geral de educação visível na falta de reconhecimento social do papel do professor e na desconfiança sobre a capacidade de ensinar da escola, é compreensível que uma pedagogia baseada no brincar cause descrédito e preocupação, não apenas nos pais, nos professores e nos próprios alunos, mas na sociedade em geral.
Por isso, faz todo o sentido que, uma vez mais, o tema “O brincar na aprendizagem das crianças da Educação Infantil”, sirva de estudo no ensino fundamental, médio ou superior e seja posto em discussão, se quisermos que as práticas pedagógicas centradas nela sejam bem fundamentadas. 
2.1 3 O BRINCAR, ENSINAR E APRENDER
A primeira questão a esclarecer é defender o brincar na escola. Brincar não significa negligenciar a responsabilidade sobre o ensino, a aprendizagem e o desenvolvimento. O nexo entre brincar, ensinar e aprender se estabelece quando conciliam os objetivos pedagógicos da escola e do professor com as características essenciais da atividade lúdicas e os desejos e necessidades dos alunos. 
Segundo Fortuna (2012, p.32).
Para tanto, eum grande desafio deve ser enfrentado. É necessário encontrar o equilíbrio sempre móvel entre o cumprimento das funções pedagógicas (ensinar conteúdos e habilidades, ensinar a aprender) e psicológicas (contribuir para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do ser humano autônomo e criativo). Tudo isso na moldura do desempenho das funções sociais (preparar para o exercício da cidadania e da vida coletiva, incentivar a busca de justiça social e da igualdade com respeito â diferença), sem negligenciar aquilo que caracteriza a ludicidade propriamente dita. 
Para a autora, defender a presença da brincadeira no ensino e na aprendizagem também não quer dizer fazê-la instrumento ao produto, pois, desse modo, ela corre o risco de deixar de ser brincadeira. Há, porém, que admitir que aprendizagem de conteúdos específicos através do jogo é imprecisa e não controlável. Isso ocorre por causa das características, do ato de brincar, como a imprevisibilidade, a liberdade e a não literalidade. 
Portanto, a desconfiança dos educadores em relação à brincadeira não é de todo sem fundamento e ainda não está inteiramente demonstrado que as aprendizagens dentro do jogo estão a serviço de outras aprendizagens.
Mas, como algumas aprendizagens prévias são evidenciadas no jogo, ele se torna um referente sobre as possibilidades de aprender. Devido à menor pressão social existente na brincadeira, o certo é que, brincando, é possível experimentar comportamento que, em situações normais, talvez jamais fossem tentados, por medo do erro. 
Portanto, a trilogia entre brincar, ensinar e aprender propicia uma aprendizagem de qualidade, onde a criança desenvolve suas atividades escolares, através de brincadeiras voltadas à prática escolar. 
O lúdico não pode ser contemplado só como diversão, pois as atividades são propostas e desenvolvidas através da criação, do imaginário, transpondo suas ideias com alegria compartilhando que se está vivendo com as demais crianças.
Segundo Pinto (2005):
Quem é lúdico leva tudo a sério, tudo o que acontece na brincadeira. Os participantes decidem junto o que fazer, com quem, quando, onde, como e com que materiais realizarem a atividade. Está sempre dialogando sobre o que aconteceu, negociando as regras da atividade, fazendo escolas e tomando decisões em conjunto. (PINTO, 2005, p. 22).
Contudo, a brincadeira é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da criança, pois é indispensável nesse processo alcançando novas possibilidades de viver e observar o mundo que as cerca.
Afinal, quando uma criança brinca, ela fica mais alegre mais solta e pronta para aprender outros assuntos referentes à escola, pelo fato da sua mente estar mais apta e ativa.
2.2 4- A NECESSIDADE DO JOGO E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Por meio de jogos, particularmente os jogos de regras, o professor pode criar situações-problema que desencadeiam a atividade espontânea do aluno, com base no qual as suas estruturas mentais se desenvolvem, à medida que constam erros ou lacunas nos procedimentos adotados por ele e pelos demais jogadores. 
Isso favorece a tomada de consciência, necessária para a construção de novas estratégias. Assim, seu pensamento é desafiado, desencadeando a construção do conhecimento. Além disso, sem mencionar as habilidades relacionais e de ordem psicomotora exigidas nas brincadeiras em algumas delas mais do que outras mobilizando todo o ser do jogador.
De toda forma, na aula com jogos e brincadeiras cabe ao professor à a tarefa de zelar pela brincadeira, impedindo que se transforme em jogo ensinado e, assim, surge sua dimensão lúdica. 
Se todo jogo ainda é, em amplo sentido educativo, é preciso acrescentar que, quando submetido rigidamente dos propósitos do ensino, ainda que enfeitado e bem intencionado, arrisca-se a tornar-se apenas um jogo ensinado, podendo, no limite deixar de ser jogo.
Por isso, é relevante distinguir com nitidez o papel do professor em relação aos jogos: suas atitudes perante o jogo são fundamentais para que uma aula seja lúdica. 
Reforçando esta afirmativa, Fortuna (2012, p.35) nos afirma:
Sem ser intrusivo, tampouco omisso, o professor que zela pela brincadeira na aula lúdica realiza uma intervenção aberta, baseada na provocação e no desafio. Também se corrigir ou determinar as ações dos alunos, ele as problematiza, apoiando-o em sua realização. 
Muito frequentemente, a melhor contribuição do professor para a promoção da aprendizagem dos alunos é afastar-se, não muito, mas o suficiente para que os alunos possam movimentar-se com maior espontaneidade e independência. 
Essa atitude, porém, não pode confundir-se com abandono por sinal, muitos frequentes nas práticas pedagógicas nas quais a brincadeira se faz presente. O professor, sem saber o que fazer diante do seu aluno que brinca, prefere afastar-se completamente, acreditando, assim, preservar a exatidão da brincadeira e, ao mesmo tempo, dar serventia ao seu próprio tempo, sentido como desocupado se relacionado ao brincar.
De um modo geral, assim como a oferta de um objeto como brinquedo ou uma atividade concebida como lúdica pode despertar a brincadeira, pode também provocar a aprendizagem. Mas esta á é apenas uma possibilidade, porém, jogar ajuda na coordenação psicomotora da criança colaborando com sua saúde e a mesma passa a ficar mais atenta na sala de aula. 
Constata-se que Vygotsky realizou uma análise histórico-social do brincar infantil em sua obra. Um brincar compreendido com uma atividade social da criança, cuja natureza e origem específica seriam elementos fundamentais para seu desenvolvimento cultural. O brincar com compreensão da realidade.
O brinquedo para o autor é o principal meio de desenvolvimento cultural da criança: ''o brinquedo dirige o desenvolvimento''. A imaginação é o brinquedo sem ação. 	Comment by Usuario: EM AÇÃO?
O processo de imitação existe no brincar e possibilita à criança conhecimentos aprendidos, atuando, assim, nas zonas de desenvolvimento proximal e real, não se constituindo de forma alguma em atividade puramente mecânica; perceber o que está sendo aprendido, reproduzido, imitado pela criança no brincar é uma forma de averiguar como a criança está pensando, construindo seu conhecimento através das relações sociais. 
Brincar é uma realidade na vida das crianças e, para que elas brinquem, é suficiente que não sejam impedidas de exercitar sua imaginação. A imaginação é um instrumento que permite às crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades coma realidade de um mundo que poucos conhecem; é o meio que possuem para interagir com o universo dos adultos, universo que já existia quando elas nasceram e que somente aos poucos puderam compreender.
Por isso, a brincadeira expressa a à forma como uma criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo à sua maneira. É também um espaço onde a criança pode expressar, de modo simbólico, suas fantasias, seus desejos, medo, sentimentos agressivos e os conhecimentos que vai construindo, a partir das experiências que vivem.
 Assim sendo, desde o momento em que nascem e à á medida que crescem, as crianças esforçam-se para agir e relacionar-se com o ambiente físico e social que as rodeia um mundo de objetos, relações e sentimentos que, pouco a pouco, vai-se ampliando e que elas procuram todo o tempo, compreender. Nesse esforço, constroem conhecimentos sobre a realidade e podem se perceber como indivíduos únicos entre outros indivíduos. 
Segundo Vygotsky, quando uma criança brinca de professor, geralmente, reproduz formas de agir de professores que já a ensinaram, ou que ensinaram pessoas com as quais convive. Quando a mesma representa um professor sua ação reproduz não um professor particular, mas, um professor ''em geral, '' que realiza ações que ela pôde observar em suas diferentes experiências com professores.
Ela imita nossa fala, nossos gestos, maneira de andar e se vestir, ou seja, como se o professor fosse o seu espelho. No entanto, devemos tomar cuidados para que esta criança não se inspire no lado negativo e sim no lado positivo do professor.
Portanto, a brincadeira é desta forma, um espaço de aprendizagem onde a criança age além do seu comportamento cotidiano e do espaço das crianças de sua idade. Ela age seguindo e criando regras construindo e reconstruindo novas brincadeiras dentro da sua própria realidade
2.3 5 - O JOGO PARA PIAGET
Mais recentemente, ou melhor, no século XX, em sua obra de 1946, ''a formação do símbolo na criança”, '' Jean Piaget relaciona a brincadeira e o jogo com o desenvolvimento cognitivo da criança. 
Para esse teórico, a criança adapta a realidade e os fatos às suas possibilidades e esquemas de conhecimento manifestando isso também no brincar. 
Piaget classificou o jogo em quatro tipos: jogos de exercício, jogos de construção, jogos simbólicos e jogos de regras. Vejamos agora um pouco mais sobre cada jogo: 
a) o jogo de exercício é a ação da criança sobre seu próprio corpo e sobre o objeto, visando predominante a satisfação de necessidades. Um exemplo dessa forma de jogo é o ato de chupar chupeta: ainda que isso não lhe dê alimento, trata-se de uma ação que lhe dá a muito prazer e lhe permite descobrir suas potencialidades e possibilidades corporais. Ocorre predominantemente no período sensório- motor, de zero a dois anos;
b) o jogo de construção consiste na manipulação de objetos para criar algo. Não é específico de uma determinada fase e diferentes autores afirmam que ele mantém- se ao longo do ciclo de desenvolvimento do indivíiduo. Pode ser um ato desde juntar cubos até a montagem de um quebra-cabeça de grande complexidade;
c) o jogo simbólico consiste na representação corporal do imaginário. São os jogos em que a criança lança mão do faz-de-conta, usufruindo da imaginação e da fantasia para assimilar e compreender a realidade. 
Nesses jogos, tendem a reproduzir as relações e valores que vivenciam em seu contexto, permitindo assim, manifestar seus medos, conflitos, frustrações e descobertas.
São exemplos de jogos simbólicos: brincar de ser professor, papai e mamãe, médico, super-herói ou abrindo os braços, simular ser um avião, imitar animais. Ocorre constantemente no período pré-operatório entre os dois e seis anos;
d) o jogo de regras começa a se desenvolver precisamente a partir dos sete anos, na etapa das operações concretas. O componente simbólico cede parte de sua centralidade nas brincadeiras para o regramento colocando pelo grupo, pressupondo a existência de ações articuladas com os companheiros de delimitações de tempo e espaço. Enfim, intensifica-se uma forma de jogar que é de forma coletiva e que exige fazer combinações.
 É importante notar que mesmo sendo um jogo de regras, este pode carregar um componente simbólico. O jogo ''polícia-ladrão, '' por exemplo, pode reunir uma série de combinações e negociações, mas apresenta também um elemento simbólico que define papéis.
Arminda Aberastury (1992) nos diz que ao brincar, a criança projeta para o exterior suas angústias, temores e conflitos, construindo possibilidades de manejá-los por meio da ação sobre objetos e brinquedos ao jogar, ao brincar.
E ainda no mesmo tópico, Aberastury, reforça a ideia que quantdo mais a criança brinca mais expõe seus medos, tristezas e problemas, ou seja, superando-os através dos jogos, brinquedo e brincadeiras de acordo com as experiências da autora.	Comment by Usuario: FINALIZE ESSE TÓPICO COLOCANDO AS TUAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O QUE FOI TRATADO, DIALOGANDO COM OS AUTORES INDICADOS.
2.4 METODOLOGIA
	Comment by Usuario: A METODOLOGIA DEVE SER INDICADA EM TÓPICO PRÓPRIO DE ACORDO COM O MANUAL (INCLUSIVE COM FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA):2.1 METODOLOGIA (Recomenda-se fonte Arial, tamanho 12, maiúscula – sem negrito, espaçamento 1,5cm) Neste tópico, devem ser descritos os procedimentos realizados na pesquisa, bem como o tipo de pesquisa realizada (se bibliográfica ou de campo). Devem ser descritos os instrumentos de coleta de dados, no caso de uma pesquisa de campo, assim como a descrição dos sujeitos da pesquisa. Outro ponto importante relaciona-se ao cunho da pesquisa, ou seja, explicar se as análises possuem cunho quantitativo ou qualitativo.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 6- CONCLUSÃO
Ao tratarmos da importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança, foi possível reconhecer o quanto o jogo é necessário para o desempenho do ser humano, principalmente da criança Dos desde os primeiros meses de vida.
Como nos disse Wittozorecki (1998), que ''jogar é uma das manifestações mais antigas”. '' Por isso, hoje em pleno século XXI, o jogo continua sendo um objeto de estudo mais qualificado do que na antiguidade sendo mais educativo do que competitivo, onde o indivíduo desenvolve suas habilidades cognitivas, motoras com mais facilidade através dos brinquedos e das brincadeiras. 
Já Fortuna, nos fala que temos que zelar pela brincadeira, pois através dela, podemos alcançar o conhecimento. Para Vygotsky, o brincar é uma atividade social da criança que pode levá-la à compreensão da realidade. E para Piaget, exercício, símbolo e regra são as três grandes fases que caracterizam as classes de jogos, de acordo com as estruturas mentais da criança.
Constatamos nesta pesquisa que é possível mostrar ao aluno, o mundo dos jogos e brincadeiras com o apoio do professor, da família e da comunidade, podemos analisar ao longo deste artigo que a partir do conhecimento prévio do próprio aluno é muito provável o mesmo desenvolver habilidades significantes que possam alcançar o conhecimento a partir da sua própria realidade. 
Desde então, nossa reflexão foi encaminhada para elaborar uma visão do jogo, da brincadeira e do brincar na escola, uma inter-relação entre o brincar e o aprender no processo da construção do conhecimento.
Recordamos que o brincar ocorre num contexto cultural, ficando impossível separarmos afeto e cognição, forma e conteúdo na ação do sujeito.
Nesse contexto, voltamos ao pensamento de Vygotsky, quando, fala que o brinquedo desempenha várias funções no desenvolvimento, por exemplo: permitir o envolvimento da criança num mundo ilusório, favorecer a ação no ciclo cognitivo, fornecer um estágio de transição entre pensamento e objeto real, possibilitar maior autocontrole da criança, uma vez que, ao brincar, a criança lida com conflitos relacionados às regras sociais e aos seus próprios impulsos.
Sendo assim, é através da atividade lúdica, ou, seja, jogo e brincadeira que a criança interage consigo e com o outro, constrói normaspara si e para o outro, cria e recria a cada nova brincadeira o mundo que a cerca.
Desta forma, o jogo ou a brincadeira refletem o desenvolvimento da personalidade infantil, porque durante o brincar a criança resolve situações-problema e elabora estratégias de ação frente às mesmas.
Isto significa que todos participantes têm de entrar em acordo com outras pessoas que experimentam e refletem diferentes formas de relação emotiva, percepção e valorização das situações. 
Finalmente, desejamos que este artigo fomente e incentive outros docentes a valorizar a importância dos jogos e das brincadeiras no desenvolvimento da criança porque os jogos proporcionam sensações agradáveis e desafiadas levando o indivíduo a uma aprendizagem significativa.
REFERÊNCIAS
ABERASTURY, Arminda. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis: Vozes, 2004.	Comment by Usuario: POR EXTENSO.
FORTUNA, Tânia Ramos. A importância de brincar na infância. In HORN. Claúdia Inês et al. Pedagogia do brincar. Porto Alegre: Editora Mediação, 2012. 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias São Paulo: Pioneira, 1998.
MARCELLINO, Nélson Carvalho. Lazer e educação. Campinas: Papirus, 1987. 
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2005.
PINTO, L. M. S. M. Convivência no Morro: caderno de atividades lúdicas de esportes e arte. Belo Horizonte: Lastro, 2005. 	Comment by Usuario: NOME AUTOR POR EXTENSO.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.	Comment by Usuario: POR EXTENSO.
WERNECK, Christiane Luce. Lazer, trabalho e educação: relações históricas, questões contemporâneas. Belo Horizonte: Edit. UFMG, 2000. 
WITTIZORECKI, Elissando Schltz. Disciplina de jogos, recreação e lazer. Rio Grande do Sul. Editora da UFRG, 1998.

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