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Economia - Segundo Sem.

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Economia – 2º Semestre
Tendência à queda da taxa de lucro:
O constante aumento do consumo é essencial para a acumulação do capital.
Para aumentar o consumo seria necessário aumentar o salário do trabalhador, o que causaria aumento de custos ao produtor, logo diminuição de lucros. Desta forma o sistema capitalista mantém a acumulação do Capital ampliando o mercado consumidor (expandindo seu mercado).
Para aumentar ainda mais o lucro, ocorre a substituição do trabalho vivo pelo trabalho morto, decorrente do aumento da tecnologia e produtividade.
As empresas devem agir conforme o capitalismo coage, sempre buscando aumentar seu mercado consumidor, capital, tecnologia etc., caso contrário a concorrência irá dizimar a empresa.
- Crises capitalistas: as crises no sistema capitalista, desde sua consolidação (Revolução Industrial), são de caráter mundial, devido a grande interação global de mercado.
Com o aumento da tecnologia, logo, a troca do trabalho vivo pelo trabalho morto o preço da mercadoria tende a diminuir, pois apenas o trabalho vivo agrega valor ao produto, no entanto, o nível de desemprego aumentará, causando, então, uma queda no mercado consumidor, fazendo com que as empresas diminuam a produção, caso contrário haverá uma crise de superprodução. Se de fato uma empresa diminui o salário do trabalhador ou demiti-lo, esse consumirá menos ou até mesmo irá parar de consumir, logo, o sistema diminui o salário mesmo sabendo que requere a renda do trabalhador para o consumo, causando uma divergência de fato.
No capitalismo concorrencial as empresas baseavam-se no modelo proposto por Adam Smith, onde o mercado solto/concorrencial estabilizaria o preço das mercadorias. No entrando empresas monopolizadoras destruíam essa teoria com preços extraordinários. 
Com a necessidade de um mercado consumidor amplo causado pela divergência de fato entre salário do trabalhador e lucro da empresa, a capitalismo inicia sua fase imperialista, classificada pela busca de novos mercados, causando então, além de crises, as duas grandes guerras.
As empresas sempre tendem aumentar seu mercado consumidor, para isso usam a técnica da centralização e concentração do capital.
-Concentração do capital: as empresas, visando o acúmulo de capital, tendem a aplicar parte do excedente gerado na produção para que esse se transforme em novo capital (excedente se transforma em novo capital). 
-Centralização do capital: ocorre devido a luta concorrencial e vantagens de poucas empresas de grande porta em relação um determinado produto.
Pós Segunda Guerra:
- Surge organismo para controlar a economia. Ex.: FMI, BIRD, GATT etc.
- Welfare State: termo serve basicamente para designar o estado assistencial de caráter público que garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social a todos os cidadãos.
 Mercadorias tipicamente capitalistas:
No escravismo e no feudalismo a produção era voltada à subsistência; no capitalismo toda produção é voltada para o mercado. 
Ex.: as empresas produzem, pois elas veem a oportunidade de lucrar, não exatamente para suprir as necessidades de uma determinada parcela da sociedade. Por esse motivo o governo oferece subsídios em alguns campos de produção.
A sociedade não possui os meios de produção, a não ser sua própria força de trabalho. Para satisfazer suas necessidades (comprar mercadorias) será necessário, então, vender sua força de trabalho. 
Elementos essenciais para o capitalismo: terra e força de trabalho.
Aquisição da Terra e venda da força de trabalho: Nas Américas aquisição da terra foi feita por parte dos colonizadores, que mais tarde, seria transformada em um objeto legal (privado) de um determinado sujeito.
Na Europa, com a queda dos feudos, os lotes de terra se voltam para a produção de matéria-prima para as indústrias. No final da Idade Média o comercia cresce extraordinariamente, fazendo com que seja necessário o aumento da produção para suprir a necessidade de matéria-prima das fábricas. Os srs. Feudais não eram fazendeiros pois não organizavam sua produção, isso fez com que fossem substituídos de seu território por especialistas em produção, fazendo com que os servos, para suprir suas necessidades, tenham que vender sua força de trabalho.
O mercado da terra:
John Locke: Liberal tanto em relação a intervenção do Estado na economia quanto ao individualismo de cada pessoa. 
Locke dizia que a terra deveria ser do burguês, pois este essa racional, ou seja, conseguiria trazer produtividade a terra (se contrapondo a organização do sistema feudal).
Rosseau: “o verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que tendo cercado um terreno lembrou-se de dizer: isto é meu; e encontraram pessoas simples o suficiente para aceitar”.
Marx: afirmava que o capital é uma riqueza previamente acumulada. A aquisição da terra permite essa acumulação, provoca formação de mercado de trabalho, surgimento dos códigos civil e penal que acusavam o não trabalhador por crime de vadiagem.
	O mercado de trabalho:
Após o fim dos laços servis em relação ao servo e Sr. Feudal, os servos são obrigados a vender sua força de trabalho, fazendo com que as legislações apareçam, tornando estes não apenas servos, mas “sujeitos de direitos”.
O avanço da tecnologia faz com que uma reserva de trabalhadores apareça e o salário mínimo mantenha-se estagnado em um valor baixo, pois sempre haverá uma demanda pelo trabalho.
PIA: População em Idade Ativa – deve ter mais de 10 anos.
PINA: População em não Idade Ativa – menos de 10 anos.
PEA: População economicamente ativa - população funcional (empregados, conta própria, não remunerados e população desocupada); deve ter mais de 10 anos.
PNEA: População Não Economicamente Ativa – pessoas não classificadas como ocupadas ou desocupadas (estudantes, aposentados, dona de casa/rendista etc.)
	O mercado de capitais:
O mercado no capitalismo é abstrato, pois a mercadoria possui tanto valor de uso quanto valor de troca, diferente do mercado concreto onde as mercadorias possuem apenas valor de troca. 
O capital é uma riqueza previamente acumulada com finalidade de gerar mais riqueza e sua única função é ser aplicado (deve ser aplicado). No sistema capitalista há um mercado especifico o mercado de capital (bolsa de valores, banco etc.).
Os empréstimos de capital tem função de crescimento produtivo, ou seja, devem ser aplicados em alguma atividade produtiva.
- Agentes superavitários: famílias (agentes e elementos do sistema econômico) que possuem riquezas além de suas necessidades. Os agentes podem emprestar seu capital para quem quiser investir no mercado de produção (cobrando juro). Ex.: uma empresa dificilmente será autônoma, pois sempre haverá um capital aplicado nela, que por sua vez, será de alguma unidade familiar que cobrará juro pelo empréstimo.
-Superávit: Exportar mais do que importar.
-Déficit: Importar mais do que exportar.
	Juro e Lucro:
Lucro: é a mais-valia acumulada na atividade produtiva, ou seja, um retorno positivo em relação à aplicação (resultado da atividade produtiva/excedente não remunerado ao trabalhador). 
 Juro: remuneração que os agentes superavitários recebem por emprestar capital. O juro faz parte de uma riqueza previamente acumulada de uma unidade familiar, que é emprestada, em seguida, devolvida com acréscimos chamado juro.
- Bancos: o banco é um agente intermediário, ou seja, o credor não sabe a quem será destinado sua riqueza previamente acumulada.
Bancos geralmente são:
	Comerciais: são os chamados bancos de varejo; oferecem produtos e serviços para pessoas físicas; realizam transações diretamente com os consumidores. 
	Poupança: são os bancos de garantia/hipotecários.
	Investimento: são os bancos por excelência no mercado de capital. Ex.: BNDS.
- Bolsas de valores: não há intermediários entre a relação de empréstimo, ou seja, um agente desintermediário. 
	Ações ou títulos de propriedades: as empresas vendem ação (partes de sua empresa) para gerar capital e investir em si mesma. Não é umempréstimo, pois o pagamento que a empresa fará é chamado de dividendo. Caso haja lucro na empresa o comprador da ação receberá sua participação nos lucros, caso contrário não haverá retorno.
	Bonus, debêntures ou títulos de dívidas: caso a empresa não queira vender parte sua companhia, os títulos são vendidos com finalidade de investimento. Porém o comprador do título não será aclamado com dividendo, mas com o valor inicialmente comprado e um acréscimo de juro. 
	Setores de Atividade:
Em outros modos de produção não havia separação entre os setores, até mesmo, pois o acumulo de excedente não era o objetivo.
Não existia um mercado específico de cada mercadoria, devendo cada indivíduo passar por etapas de produção de um determinado produto.
A partir do momento que o mercado de produção se generaliza, o aumento da complexidade faz com que o trabalhador não produza sozinho, mas através de um processo produtivo dividido em várias etapas.
- cada unidade produtiva faz parte de uma cadeia produtiva, sendo que, algumas dessas cadeias possuem poucas etapas produtivas, outras são complexas.
Ex.: indústria metalmecânica: até o final da produção de um carro, as etapas são longas e complexas.
Indústria sucroleseiras: etapas menos complexas, pois a própria indústria planta, colhe, refina etc.
- Setor Primário: deve ser interpretado com o começo da cadeia produtiva, por exemplo: agricultura, pecuária e extração vegetal.
-Setor Secundário: de um modo geral, toda indústria que transforma os insumos em mercadorias para consumo, alem da extração mineral e construção civil. 
O setor secundário está dividido em dois departamentos:
	- Departamento I: fornece tudo que as outras indústrias precisam, ou seja, bens intermediários.
Fabricam, por exemplo, prensas para outras empresas produzirem carros, que pó sua vez, precisará de equipamentos para produzir seu próprio maquinário.
A produção do departamento I não é visível à sociedade, pois a sociedade usufrui do produto final, não pensa na cadeia de produção por traz dele.
	- Departamento II: destinado ao consumo final, isto é, os bens de consumo duráveis e não duráveis. 
Obsolescência programada: na produção final do setor II, o produto teoricamente deveria ser de longa duração, porém, em sua produção, ele é pré-programado para durar um determinado tempo. O produto em sua fabricação já está programado para sua obsolescência, visando a troca do produto por parte da sociedade a fim de movimentar o mercado consumidor.
-Setor Terciário: caracterizados por mercadorias intangíveis (imateriais). Ex.: serviços de telefonia, cinema, rede elétrica, teatro, cabeleireiro etc.
	- Serviços destinados à produção: são destinados a outras empresas, como serviços de propaganda, marketing, administrativo etc.
	- Serviços de distribuição: destinados a outras empresas, como serviços de logísticas, distribuição etc. (usar serviços de outra empresa, de modo geral)
	- Serviços sociais: possuem uma função/finalidade na sociedade, por exemplo: água, eletricidade, saneamento etc.
	- Serviços pessoais: são usados diretamente pela sociedade, assim como os cabeleireiros, manicure etc.
	Estrutura de mercado:
“O preço e a quantidade de equilíbrio de um bem depende de sua oferta e demanda, mas também das estruturas de mercado.”
Estrutura de mercado é o modo que as empresas se organizam. Algumas estruturas são criadas pelo direito, outras evitadas pelo ordenamento.
- Mercado de ampla concorrência: o preço é flutuante (muito variável), pois, se aumenta a demanda o preço subirá, até o produto começar a faltar e as empresas produzirem em excesso, acarretando a queda do preço e assim por diante. (Esse equilíbrio desconsidera diversas variantes)
Características da ampla concorrência:
Homogêneo: substituível
Grande número de vendedores: diferente do monopólio, por exemplo, com sua liberdade de definir o preço do produto.
Fragmentado: fácil de achar outros produtos.
Sem barreiras de entrada: não é necessário um grande investimento para ingressar no mercado, por isso a ampla concorrência.
Informações disponíveis: informações não são sigilosas, fazendo com que os produtos sejam muito parecidos, impossibilitando a cobrança de um preço extraordinário. Ex.: pão francês.
-Oligopólio: maioria dos mercados é organizada em oligopólio, onde poucas empresas dominam mercado como um todo, ou, muitas empresas, porem algumas dominam.
	Oligopólio Concentrado: produtos homogêneos, assim como o de ampla concorrência, porém há barreiras de entrada pois o que se produz no mercado oligopolista exige muita tecnologia/capital, diferente da ampla concorrência, ou seja, é necessário mais técnica na produção. O produto é sempre produzido em grande escala para gerar lucro, por exemplo: Papel e Celulose ou Uísque de 12 anos.
Como os produtos são homogêneos (praticamente iguais) é necessário de um forte marketing, pesquisas, força da marca para diferenciar o produto dos diversos apresentados ao mercado, ou seja, a propaganda em si é muito importante para um mercado oligopolista. Ex.: automóveis.
	Oligopólio competitivo: muitas empresas produzem, porém poucas dominam o mercado. As empresas que não dominam o mercado produzem em pequena escala. Por se tratar de um mercado muito concorrente, não há muitas barreiras para fazer parte dele.
Ex.: refrigerantes.
-Monopólio: apenas uma empresa ou grupo de empresa domina o mercado, fazendo com que seu lucro seja extraordinário.
	Monopólio por patentes: uma empresa investe em pesquisas e descobre, por exemplo, um novo remédio, logo, a legitimidade para produção deste produto será exclusiva de sua empresa. (Geralmente muito comum no ramo farmacêutico).
	Monopólio por legitimidade: o direito protege o monopólio, por exemplo: Petrobras.
	Monopólio Natural: há uma dificuldade grande para entra e se estabelecer no mercado, portanto o monopólio estruturado decorre de um fato natural. Ex.: rede de distribuição de energia.
- Concorrência monopolista: Intermediário entre monopólio e ampla concorrência, porem, não é oligopólio. 
Há muitos concorrentes, porém, algumas empresas podem subir extraordinariamente o preço em relação as outras. Ex.: médico (cardiologistas que cobram mais que outros).
De um modo geral há um poder monopolista de alguns produtores.
Não há barreiras de entrada.
	Quanto ao mercado de fatores de produção:
Monopsônio: as empresas buscam fatores de produção, diferente do monopólio onde vendem mercadorias. 
Ex.: Se uma única empresa em uma cidade pequena possui o monopsônio de compra da força de trabalho. (O mesmo seria o monopólio em relação a venda de um determinado produto).
Existe apenas um vendedor e diversos compradores, fazendo com que o monopsônista garanta grande poder de mercado.
Oligopsônio: poucas empresas, muitos insumos. (Há um certo controle de preços).
Poucos compradores, porém, muitos vendedores. 
Macroeconomia e Microeconomia:
 O que é a macroeconomia?
A macroeconomia é a parte da economia que se encarrega de estudar o funcionamento econômico em geral, bem como as políticas econômicas que são adotadas em larga escala, por exemplo, em um país. Isto é, engloba a sociedade em seu conjunto funcionando ao mesmo tempo, não de forma independente.
Algumas das variáveis mais usadas são o Produto Interno Bruto (PIB), PNB, a taxa de desemprego, os níveis de impostos ou a taxa de juros, entre outros.
 O que é a microeconomia? 
A microeconomia é a parte que se encarrega do comportamento de cada ator econômico de forma individual, como podem ser as famílias, as empresas ou os trabalhadores.
Nela se analisa de forma exaustiva leis como a da oferta e demanda, entre os consumidores e os ofertantes, o nível de preços, ou a elasticidade de cada produto. Isto é, o como se chega a um acordo entre as necessidades dos consumidores e das empresas que oferecem os bens e serviços, bem como todas as variáveis "psicológicas" que podem afetar, como a qualidade do produto ou as diferentes necessidades de cada pessoa.
 Diferenças entre macroeconomiae microeconomia:
Das definições anteriores podemos destacar várias diferenças que nos ajudam a distingui-las:
A macro procura uma perspectiva geral e a micro uma perspectiva individual.
A primeira delas, estuda atores econômicos globais, como um país, e a segunda específicos, como um consumidor.
As variáveis utilizadas são muito diferentes, por exemplo em macroeconomia o PIB observa a produção total de um país e em microeconomia a quantidade produzida por uma só empresa.
Há situações que afetam a macroeconomia e não a microeconomia, e vice-versa. Por exemplo, um novo modelo de carro muito barato afetará as variáveis microeconômicas, mas não as macroeconômicas.
Ainda que sejam muito diferentes, não são totalmente independentes e precisamos de ambas para compreender a economia.

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