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Literatura comparada 2

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Literatura 2 
	1a Questão
	
	
	
	A formalização da Literatura Comparada como disciplina acadêmica remonta à França do período romântico. Dentre os aspectos da mentalidade dominante no período, teve particular interesse para os estudos comparativos:
		
	 
	   O gosto pelo exótico, que leva os intelectuais a começarem a se interessar pela produção cultural dos povos distantes.
	 
	     A afirmação do primado do indivíduo e sua capacidade inventiva, contra os valores da tradição clássica.
	
	     A adesão entusiasmada aos valores oriundos da afirmação do capitalismo industrial.
	
	  A tendência à recusa da racionalidade burguesa, que faz muitos românticos optarem por um retorno a padrões bem próximos aos do classicismo.
	
	   O retorno à Idade Média, traço determinante e característico de importantes autores românticos.
	
	 
	Ref.: 
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este motivo:
		
	 
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma.
	
	Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados.
	
	Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens individualizados.
	
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de vista da produção literária,
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	 
	Ref.: 2
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	
	      O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos.
	 
	         O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	           A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	     O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	      A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	 
	Ref.: 20
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A Literatura Comparada assumiu, desde seus primeiros anos, uma perspectiva transnacional. Isso equivale a dizer que:
		
	
	Desde o começo da história do comparatismo, só é possível realizar estudos comparados se tivermos em conta obras de diferentes nacionalidades.
	
	Somente após o fim das desavenças políticas entre os diferentes povos do mundo poderemos ter um comparatismo realmente sério.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Para os estudiosos dos primeiros tempos, só era possível realizar estudos comparados caso se trabalhe com obras de diferentes nacionalidades. Hoje, isso ainda é importante, mas já deixou de ser obrigatório.
	
	A presença de estudiosos interessados no comparatismo num determinado país do terceiro mundo sempre acompanhava a presença de empresas transnacionais.
	
	 
	Ref.: 2
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Pelo que estudamos em nossa segunda aula, as manifestações ancestrais da Literatura Comparada se caracterizavam por:
		
	
	      Não possuírem ainda os instrumentos de análise trazidos pelos avanços da Teoria da Literatura no século XX, limitando-se a uma visão centrada na análise dos textos em diálogo com o determinismo do século XIX.
	
	          Não se preocuparem, nem com o estudo da obra dos grandes autores da tradição literária, nem com a produção mais recente.
	 
	           Apesar de ainda não estarem estabelecidas nas principais universidades europeias, já demonstravam uma capacidade de análise comparativa considerável.
	
	          Apesar de já estarem estabelecidos nas principais universidades europeias, eram ainda incapazes de um trabalho mais profundo de análise comparativa dos textos literários.
	 
	      Não possuírem qualquer tipo de projeto de comparatismo que se sustentasse num método capaz de ir além da observação empírica.
	
	 
	Ref.: 2
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Segundo Tânia Carvalhal, o interesse da Europa renascentista pelas obras poética da Poética Clássica se revela
		
	 
	Um projeto que não foi adiante justamente pela falta de um lastro teórico mais consistente, já que a Literatura Comparada, como disciplina acadêmica, ainda não existia.
	 
	Um projeto que possui evidente cunho comparatista, ainda que a disciplina ainda não tivesse se desenvolvido como um campo de estudos.
	
	Um projeto que nada tem a ver com a Literatura Comparada, tendo em vista que a disciplina ainda não existia nos séculos XV e XVI.
	
	Um projeto bastante avançado para sua época, por já ter adiantado conquistas realizadas pelos estudos comparados nos séculos XIX e XX.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	 
	Ref.: 
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Para atender ao que se pede nesta questão, leve em consideração a terceira estrofe do Canto I de Os Lusíadas, de Luís de Camões:
Cessem do sábio grego e do troiano.
As navegações grandes que fizeram;
  Em seu longo poema épico, o poeta português demonstra claramente ter recebido influência direta da épica grega (a Ilíada e a Odisseia, de Homero) e da romana (a Eneida, de Virgílio). Isto fica demarcado no texto pela citação dos sábios grego e troiano, que são respectivamente Ulisses, herói central da Odisseia e um dos personagens principais da Ilíada, e Enéias, protagonista da Eneida. Apesar de ser visível tal influência, podemos afirmar que...
		
	
	  Seu texto se constrói exclusivamente em cima de fatos históricos, as grandes navegações, enquanto a epopeia antiga se construía sobre as tradições mitológicas dos povos grego e romano.
	
	      Seu texto se propõe a destacar o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), o que se revela uma estratégia mal sucedida, pois os navegadores portugueses não reuniam as características necessárias para se tornarem heróis épicos.
	 
	     Seu texto destaca o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), ao passo que na epopeia antiga se destacam as façanhas de heróis individuais, como os já referidos sábios grego e troiano.
	
	      seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo não possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade da epopeia antiga.
	
	          seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo já possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade, ou mesmo superar a epopeia antiga.Ref.: 20
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a qual:
		
	 
	Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais.
	
	A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, de tal modo que passaram a ser modelos de civilização.
	
	O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas.

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