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revisao aula 1 legislação enfermagem

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Aula 1 - Profissão e legislação
Desde os tempos mais remotos, o homem desenvolveu suas atividades em função das necessidades sociais. Ao longo dos séculos, com o progresso do conhecimento, houve uma organização do trabalho e, assim, surgiram as profissões.
A profissão pode ser definida como um saber aplicado à prática, que surge em razão de uma necessidade social.De acordo com Ferreira (2001, p. 560), o vocábulo “profissão” significa atividade ou ocupação especializada, da qual se podem tirar os meios de subsistência. Em outras palavras, trata-se do exercício habitual de uma tarefa a serviço de outras pessoas. E essas tarefas estão inseridas em uma sociedade para o bem comum como um trabalho.
Profissão enfermeiro
Na atualidade, a área de Enfermagem está estruturada academicamente com instituições de ensino em todo o território nacional, e seu campo de trabalho é bem definido. 
A formação ética é indispensável para essa área de atuação, uma vez que, na ação humana, o “fazer” – que se refere à competência – e o “agir” – que se refere à conduta – caminham lado a lado. 
Dessa forma, podemos perceber que o exercício profissional em Enfermagem requer um compromisso permanente com a formação técnica, científica e com os fundamentos ético-legais que norteiam tal prática.
Responsabilidade ética e legal do profissional de enfermagem
Os conceitos de lei natural e lei jurídica, que acabamos de ver, levam a dois tipos de responsabilidade:
A tendência da ética profissional no Brasil é a aproximação entre os ditames da moral prática e as leis civis e penais. 
Tipos de responsabilidade
Responsabilidade Moral - Em Ética, responsabilidade moral é tudo relacionado à responsabilidade que se relaciona com as ações e suas consequências nas relações sociais. 
Ela refere-se geralmente ao dano causado ao indivíduo, a um grupo ou a uma sociedade inteira devido às ações ou à ausência delas de outro individuo, grupo ou sociedade inteira. Esse é o mecanismo pela qual a culpa pode ser induzida em muitas edificações sociais importantes, como, por exemplo, o processamento do direito. 
Responsabilidade Legal 
Aula 2 - Em enfermagem são 04 entidades de classe:
As entidades de Classe: Aben, cofen, Coren, sindicato de enfermagem
ABEN – Associação Brasileira de Enfermagem
Foi fundada em agosto de 1926, sob a denominação de "Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras".
A ABEN possui as seguintes finalidades:
Congregar os enfermeiros e técnicos de enfermagem, incentivar o espírito de união e solidariedade entre as classes;
Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos integrantes de Enfermagem do país;
Promover integração às demais entidades representativas da Enfermagem, na defesa dos interesses da profissão.
A ABEN é constituída pelos seguintes órgãos, com jurisdição nacional:
Sistema COFEN/CORENS – características
O sistema COFEN/COREN (Conselho Federal de Enfermagem/ Conselho Regional de Enfermagem)  encontra-se representado em 27 estados brasileiros, sendo este filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra. Veja algumas de suas características:
Criação do cofen e coren
Em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, constituindo em seu conjunto Autarquias Federais, vinculadas ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são Órgãos disciplinadores do exercício da Profissão de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Em cada Estado existe um Conselho Regional, os quais estão subordinados ao Conselho federal, que é sediado no Rio de Janeiro e com Escritório Federal em Brasília. 
Receita- A manutenção do Sistema COFEN/CORENs é feita através da arrecadação de taxas emolumentos por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos profissionais inscritos nos CORENs. d) Finalidade- O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem e cumprimento da Lei do Exercício Profissional. O Sistema COFEN/CORENs encontra-se representado em 27 Estados Brasileiros, sendo este filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra.
O COFEN E O COREN POSSUEM AS SEGUINTES COMPETÊNCIAS
Cofen - Normatizar e expedir instruções para uniformidade de procedimentos e bom funcionamento dos conselhos regionais;
Apreciar em grau de recurso as decisões dos corens;
Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes;
Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional.
Aula 3 - Convívio social
Atualmente, existem normas em nossa sociedade que regulamentam as relações do ser humano. São direitos e deveres que vão estabelecer as regras para o convívio social.
Essas regras também se aplicam na atividade profissional e suas atribuições, caracterizando um sentido próprio de sua existência em lidar ou cuidar do outro com dignidade e respeito. Atendem-se, assim, os preceitos éticos da profissão em seu legado moral e social.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes à conduta ética dos profissionais da área.
LEI 7.498/86 - Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências.
O presidente da República.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - É livre o exercício da Enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições desta Lei.
Art. 2º - A Enfermagem e suas atividades Auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.
Art. 6º - São enfermeiros:
I - o titular do diploma de enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei;
II - o titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica, conferidos nos termos da lei;
III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz;
IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiverem título de Enfermeiro conforme o disposto na alínea "d" do Art. 3º. do Decreto nº 50.387, de 28 de março de 1961.
Art. 7º. São técnicos de Enfermagem:
I - o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;
II - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no
Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.
Art. 8º - São Auxiliares de Enfermagem:
I - o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;
II - o titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;
III - o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º. da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;
Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe:
I - privativamente:
a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem;
d) consultoria, auditoria e emissão de parecersobre matéria de enfermagem;
e) consulta de enfermagem;
f) prescrição da assistência de enfermagem;
g) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
h) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;
II - como integrante da equipe de saúde:
a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;
Parágrafo único. As profissionais referidas no inciso II do art. 6º desta lei incumbe, ainda:
a) assistência à parturiente e ao parto normal;
b) identificação das distocias obstétricas e tomada de 
 providências até a chegada do médico;
c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária.
Infrações Iatrogênicas
A negligência consiste na inação, inércia, passividade ou omissão, entendendo que é negligente quem, podendo ou devendo agir de determinado modo, por indolência ou preguiça mental, não age ou se comporta de modo diverso.
Ex. Deixar de administrar uma medicação prescrita no horário. 
Imprudência 
Em contrapartida, a imprudência decorre da ação açodada, precipitada e sem a devida precaução. É imprudente quem expõe o cliente a riscos desnecessários ou que não se esforça para minimizá-los(6). Ex. Administrar uma medicação sem prescrição médica. 
Aula 4 - Exercício da Enfermagem
É possível caracterizar o exercício profissional de enfermagem em todo o território nacional, que segue as disposições pertinentes à lei nº 7.498/86 e o decreto-lei nº 94.406/87, que regulamenta a referida lei e dá outras providências.
O enfermeiro exerce suas atividades da sua profissão com competência de:
Direção do órgão da saúde pública e privada;
Liderança do serviço na instituição;
Organização do serviço de enfermagem com o seu quadro de auxiliares e técnicos, que são subordinados ao profissional;
Planejamento, organização, coordenação e execução dos serviços de assistência de enfermagem. 
O profissional de Enfermagem precisa conhecer as questões legais e éticas que regulamentam o exercício de sua profissão. 
Em momento algum o enfermeiro pode dizer que não conhece a referida lei de seu exercício, isentando-se de sua responsabilidade. Isto porque o Código Penal, no art. 21, diz que ‘o desconhecimento da lei é inescusável. O fazer errado constitui uma infração quando consciente de seu ato’.
Questões legais e éticas que regulamentam o exercício de sua profissão.
Abortamento – O aborto ou interrupção da gravidez é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada.[1] Isto pode ocorrer de forma espontânea ou induzida, provocando-se o fim da gestação, e consequente fim da atividade biológica do embrião ou feto, mediante uso de medicamentos ou realização de cirurgias.
O aborto induzido, quando realizado por profissionais capacitados e em boas condições de higiene é um dos procedimentos mais seguros da medicina atual. Entretanto, o aborto inseguro, feito por pessoas não-qualificadas ou fora de um ambiente hospitalar, resulta em aproximadamente 70 mil mortes maternas e cinco milhões de lesões maternas por ano no mundo. Estima-se que sejam realizados no mundo 44 milhões de abortos anualmente, sendo pouco menos da metade destes procedimentos realizados de forma insegura.
Aula 5 - Consulta de Enfermagem
A consulta de enfermagem (lei nº 159/93) é um conjunto de ações realizadas pela enfermeira, em uma sucessão ordenada, para conhecer a situação de saúde da clientela e tomar decisões quanto à assistência a ser prestada em seu exercício profissional na lei 7.498/86, e visando às mudanças favoráveis à saúde da população (MARGARIDO; CASTILHO, 2006).
Segundo Castro, apud JAVORSKI (1993), a consulta de enfermagem tem sua origem na pós – consulta realizada pela enfermeira aos clientes atendidos em programas de saúde governamentais, e sua implantação ocorreu ao longo do desenvolvimento histórico da Enfermagem, culminando com a resolução n.º 159/92 do COFEn (Conselho Federal de Enfermagem) que dita as normas e requisitos para operacionalização da consulta de enfermagem.
Aula 6 - Resolução COFEN 1456/2014
Com a expansão da Enfermagem, tornou-se necessário um código de ética e a sanção de leis que norteiem a categoria. 
Em primeiro lugar, levou-se em consideração o direito da população de receber assistência de enfermagem; mas também são considerados os interesses do profissional e de sua organização.
Lei 7.498/86
A Lei 7.498/86  descreve bem sobre o exercício profissional da Enfermagem: 
“compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços ao ser humano, no seu contexto e circunstância de vida".
Resolução COFEN 1456/2014: Dispõe sobre cumprimento de Prescrição medicamentosa/Terapêutica à distância.
A primeira resolução que veremos nessa aula é Resolução COFEN 225/2000:
RESOLUÇÃO COFEN Nº 225/2000.
Que dispõe sobre o cumprimento de prescrição medicamentosa/ terapêutica a distância.
O Plenário do Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso das suas atribuições legais e regimentais, em cumprimento ao deliberado na ROP 282;
CONSIDERANDO ser dever profissional, cuidar do cliente sob nossa responsabilidade, oferecendo ao mesmo uma Assistência de Enfermagem segura e livre de riscos;
RESOLUÇÃO COFEN 1456/2014 - antiga COFEN Nº 225/2000 
Art. 1º - É vedado ao profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescrições medicamentosas/ terapêuticas oriundas de qualquer profissional da área de saúde, através de rádio, telefonia ou meios eletrônicos, onde não conste a assinatura dos mesmos.
Art. 2º. Não se aplica ao artigo anterior as situações de urgência, na qual, efetivamente, haja iminente e grave risco de vida do cliente.
Art. 3º - Ocorrendo o previsto no artigo 2º, obrigatoriamente deverá o profissional de Enfermagem elaborar relatório circunstanciado e minucioso, onde devem constar todos os aspectos que envolveram a situação de urgência, que o levou a praticar o ato vedado pelo artigo 1º.
RESOLUÇÃO COFEN-299/2005 – Revogada pela RESOLUÇÃO COFEN Nº 371/2010.
Dispõe sobre indicativos para a realização de estágio curricular supervisionado de estudantes de enfermagem de graduação e do nível técnico da educação profissional
Assistência a gravidez
Amparo do enfermeiro
Esta ocasião deve ser encarada pelos profissionais de enfermagem como uma excelente oportunidade para a manutenção preventiva de saúde.
Resolução COFEN-223/99 
Dispõe sobre a atuação de Enfermeiros na Assistência à Mulher no Ciclo Gravídico Puerperal. 
O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais; 
CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 5º, XIII, da 
Constituição da República Federativa do Brasil; 
CONSIDERANDO o que dispõe a Lei nº 7.498/86, inciso I, alíneas "l" e "m", c/c as alíneas "g", "h", "i", e "j", do inciso II, e ainda o disposto no parágrafo único, todos do art. 11; 
CONSIDERANDO a resultante das discussões ocorridas nos trabalhos integrados entre o COFEN e a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras - ABENFO Nacional; 
CONSIDERANDO deliberação do Plenário na 279ª Reunião Ordinária, e tudo o que mais consta do PAD COFEN nº 56/94; 
RESOLVE: 
Art. 1º - A realização do Parto Normal sem Distócia é da competência de Enfermeiros, e dos portadores de Diploma, Certificado de Obstetriz ou Enfermeiro Obstetra, bem como Especialistas em Enfermagem Obstétrica e na Saúde da Mulher; 
Art. 2º - Compete ainda aos profissionais referidos no artigo anterior: 
a) assistência de Enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; 
b) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; 
c) execução e assistência obstétrica em situação deemergência. 
Aula 7 - Lei COFEN COFEN 389/2011 e Processo de enfermagem
A resolução COFEN 358/20 estabelece a disposição sobre a sistematização da assistência de Enfermagem e a implantação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providências.
Foram importantes na operacionalização do processo de enfermagem:
A transformação dos conceitos da consulta de enfermagem ao longo dos tempos;
A evolução da sistematização da assistência de enfermagem.
Processo de Enfermagem
Coleta de dados (ou histórico)
Exame Físico 
Diagnóstico (NANDA)
Planejamento
Implementação (NIC)
Avaliação (NOC) ou resultados esperados
Resolução 389/2011
A Resolução 389/2011 fixa como especialidades de Enfermagem, de competência do enfermeiro, as nominadas a seguir:
Especialidades materno-infantil (assistência de enfermagem a criança e ao adolescente)
Especialidade em Emergência
Atendimento pré-hospitalar – ambulância 
Especialidade Obstétrica – assistência de enfermagem a gestante, parturiente e binômio mãe e filho; 
Banco de leite humano- normalmente inserido nas maternidades públicas e privadas;
Resolução 292/2004
A resolução 292/2004 normatiza a atuação do Enfermeiro na Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos. O profissional de enfermagem também precisa considerar os preceitos éticos e legais do seu exercício profissional no que se refere à Lei nº 7.498/86.
Ao enfermeiro cabe o planejamento, execução, coordenação, avaliação dos procedimentos de enfermagem prestados para ao doador de órgãos/ tecidos. Este deverá notificar as centrais de captação e garantir ao responsável legal o direito e o dever de discutir com a família sobre a doação.
Aula 8 - Resolução 375/ 2011 – Conceito
Dispõe sobre a atuação do profissional de Enfermagem no atendimento pré-hospitalar e inter-hospitalar.
Segundo o Ministério da saúde, o atendimento pré-hospitalar pode ser definido como a assistência prestada, em um primeiro nível de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática e psiquiátrica, ocorridos fora do ambiente hospitalar, evitando sequelas e até mesmo a morte.
Resolução 301/2005
O CFE, no exercício pleno de sua profissão, estabelece a sua competência com a Lei nº 5.905/73, resolução 375/2011, que atualiza os valores mínimos da tabela de honorários de serviços de enfermagem. Fundamentado pelo 
Decreto-Lei 94.406/87, dispõe sobre a necessidade de normatizar a remuneração pelos serviços prestados à comunidade, acompanhando para isso os indicadores financeiros vigentes.
Resolução 302/ 2005 - art. 5º
A carga horária máxima para cada responsabilidade técnica, bem como o quantitativo de Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT) que o profissional poderá requerer, será avaliado pelo COREN, devendo para tanto ser baixado um Ato Decisório específico, que será submetido ao COFEN para homologação.
Resolução 303/ 2005
Esta resolução do COFEN dispõe sobre a autorização para o enfermeiro assumir a coordenação como responsável técnico do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).
Esta responsabilidade do enfermeiro é um desafio tanto para o profissional e para as instituições geradoras desses resíduos.
Resolução 304/2005 – Conceito
A resolução dispõe sobre a atuação do enfermeiro na coleta de sangue do cordão umbilical e placentário
O profissional enfermeiro está centrado em questões relevantes, contemplando a bioética e práticas que permeiam suas ações construtivas e reflexivas que perpassam a dignidade humana. 
Neste cenário, o profissional constrói questões que direcionam o seu pleno exercício.
Por quanto tempo as células-tronco do sangue do cordão umbilical podem ficar armazenadas?
O processo de armazenamento de células-tronco se faz em nitrogênio líquido, sendo esse processo denominado criogênese 
Até o momento, a mais antiga amostra de células-tronco de sangue do cordão descongelada tinha 15 anos e estava intacta. Outros tipos de células humanas preservadas com sucesso por criogênese mantêm-se viáveis por mais de 55 anos, inclusive células-tronco. Por isso, em tese, quando processadas corretamente, as células progenitoras podem ficar preservadas por décadas.
Aula 9 Pesquisa em Saúde 
Não há sombra de dúvidas que a pesquisa em saúde deve estabelecer conhecimentos que venham a contribui para o desenvolvimento da área. O objetivo é possibilitar aos profissionais alcançar todas as etapas do conhecimento acadêmico na sua trajetória acadêmica, dentro e fora da Universidade.
Divulgar uma pesquisa científica para alavancar e introduzir conhecimentos específicos é tarefa de responsabilidade moral de natureza de qualquer profissão. Porém, existem mais cobranças por parte dos enfermeiros, pelo fato de lidarem com vidas humanas. 
Há também a obrigação de lançar mão da pesquisa como instrumento para alcançar novos meios em ciências e métodos mais práticos, na tentativa de melhorar a prática assistencial da profissão.
Resolução nº 466/12
A Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, traz em seu bojo a prerrogativa de se trabalhar com determinadas normas e diretrizes que de certa forma dão sustentação à pesquisa em saúde.
O que significam vulnerabilidade e grupos vulneráveis?
É quando um determinado grupo se encontra em risco por ter um poder aquisitivo bem inferior ao seu grau educacional ou não apresenta nenhuma condição de ofertar suas condições espontâneas mediante a sua participação ou vinculação de um estudo em que foi pesquisado.
Exemplos de grupos vulneráveis: clientes com transtornos mentais, em coma e detentos.
Importância do Consentimento livre e esclarecido – 
O consentimento esclarecido é um processo pelo qual os pesquisadores asseguram que os sujeitos das pesquisas serão informados sobre os riscos potenciais, desconfortos, incômodos e benefícios de participarem de um estudo, além de seu direito de não participar.
Ética e pesquisa em Enfermagem
Dois documentos simples orientam e ordenam o desenvolvimento das normas e códigos de ética na investigação da biomedicina e da saúde:
Código de Nuremberg
Surgiu na Segunda Guerra Mundial (1947)– seus aspectos éticos envolvem a experimentação com seres humanos
Declaração de Helsinque ((1964 e suas versões posteriores de 1975, 1983 e 1989)
Trabalha as diferenças do ambiente terapêutico e não-terapêutico, que delineiam os aspectos norteadores da pesquisa clínica – é justificada pelos resultados;
Aula 10 Conceito de omissão de socorro
É obrigação do enfermeiro prestar socorro a quem se apresenta em situação gravíssima e em iminente perigo de vida. 
Se o profissional de enfermagem descumprir uma determinada ação, está praticando a omissão de socorro.
O Código Penal vigente conceitua o crime de omissão de socorro em seu artigo 135: 
“Deixar de prestar assistência, quando possível de fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública”.
Omissão de Socorro é um dos crimes previstos no Código Penal brasileiro, em seu art. 135.
É o exemplo clássico do crime omissivo. Deixar de prestar socorro a quem não tenha condições de socorrer a si próprio ou comunicar o evento a autoridade pública que o possa fazê-lo, quando possível, é crime.
Bem Jurídico: A vida e a saúde da pessoa humana.
Sujeitos: ATIVO, qualquer pessoa desde que não tenha provocado dolosamente ou culposamente a situação de perigo. O dever de agir como ocorre no art. 133 e 134 do CP não decorrem de um vínculo especial entre os sujeitos ativo e passivo e sim do próprio ordenamento jurídico diante do caso concreto. 
Pena/Ação Penal: Pena na forma simples, detenção de 1 a 6 meses ou multa. Se resulta lesão grave, reclusão de 1 a 4 anos. Se resultar morte, reclusão de 4 a 12 anos. Ação penal pública incondicionada.
- Classificação: Comum (suj. ativo) e próprio (suj. passivo), perigo abstrato(1ª parte) e concreto (2ª parte), doloso, instantâneo, unisubjetivo, unisubsistente ou plurisubsistente. Em regra não admite tentativa.
Evitando a Omissão de socorro
Para o enfermeiro evitar a omissão de socorro, ele deve partir do princípio da dignidade e solidariedade. 
Protocolo do BLS e ACLS
Diante de uma pessoa que se apresente em situação de grave e iminente perigo de vida, não existe uma competência ética, nem legal, de que as condições das ações apresentadas pelos profissionais de saúde sejam eficientes.
Ação solidária
O encaminhamento a outro estabelecimento de saúde é validado, tanto ética como juridicamente, quando objetiva resolver problemas que ocasionam a situação de emergência do paciente, quando é a favor deste para obtenção de recursos técnicos e profissionais que respondam as necessidades de saúde do paciente. 
Segredo Profissional
O segredo profissional se estabelece por confiança, confidência e justiça. O paciente possui total direito à privacidade, ao bem-estar e à segurança em virtude de sua individualidade e de sua dignidade humana. 
A privacidade e a intimidade são direitos que não se pode alienar ao enfermeiro, por ter obrigação de considerar um profissional de extrema confiança de todas as informações que apresenta o seu cliente.
Revelação inoportuna de segredo
A revelação inoportuna de um segredo nos corredores do hospital pode prejudicar a recuperação do paciente, por levá-lo ao desespero e, muitas vezes, até mesmo ao suicídio. Então, se faz necessário questionar:
O que revelar?   A quem revelar?   O que revelar?
Para fundamentar a base da legalidade como preceito constitucional, a visão da legislação civil e penal se caracteriza por fator de ordem moral e social, que orienta a conduta do profissional. 
Portanto, o enfermeiro pode revelar o segredo quando se tratar de agravos a saúde, relacionados à notificação compulsória.
Notificação compulsória
Atualmente, é obrigatória a notificação de doenças, agravos e eventos de saúde pública constantes da portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011, do Ministério da Saúde. 
A notificação compulsória consiste na comunicação da ocorrência de casos individuais, agregados de casos ou surtos, suspeitos ou confirmados, do rol de agravos relacionados na Portaria, que deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de controle pertinentes. Além disso, alguns eventos ambientais e doença ou morte de determinados animais também se tornaram de notificação obrigatória.

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