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FELIPESOUSADOSSANTOS TUR SAQ AD2 FUNDAMENTOS DO TURISMO

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FELIPE SOUSA DOS SANTOS 
LICENCIATURA EM TURISMO 
SAQUAREMA - RJ 
18115100170 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CABO FRIO - RJ SEM MÁSCARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em princípio, vamos nos ater as capacidades da referida cidade atrelada ao ramo do 
turismo. Convém destacar não só a cadeia e o sistema produtiva mas também o apoio do setor 
público nessa seara. Logo, é inequívoca a vocação em se tratando do processo de 
turistificação em tela. 
Por um lado, as cidades da cadeia produtiva do turismo devem se reinventar sempre 
para buscar atrair novos colaboradores e clientes. Nesse sentido, ganha musculatura o 
pensamento sistêmico, a interdependência e a complementaridade dos atores que encenam tal 
teatro cujo desejo ardente se personifique em ascensão econômica e melhoria das condições 
de vida da população. 
Noutro espectro, o sistema turístico vem na esteira e traz consigo a sinergia, 
proatividade e mentalidade ganha-ganha no trato às questões concernentes desse modal. No 
bojo, surge a inteligência estratégica associada ao dualismo público-privada em que o ponto 
central é exacerbar as potencialidades e atributos da região em comunhão aos órgãos públicos 
oficiais. 
Segundo Andrade (2000, p. 205), 
“o grau de organização e de envolvimento dos organismos oficiais de caráter 
nacional, regional ou local é o fator determinante de orientação ou atração de 
demanda, cuja tendência é desenvolver-se sempre mais, na medida das 
manifestações de interesse que os turistas percebem pelo tratamento que lhes é dado 
nos países que os recebem.” 
 
Para Beni (2004, p. 105), 
“o lugar do Turismo na estrutura administrativa pública dependerá, em definitivo, da 
orientação que o governo de cada país lhe der (...) quando muda o governo de um 
país a orientação do turismo pode mudar e, por conseguinte, também sua posição 
hierárquica e subordinação administrativa.” 
 
Assevera-se o papel coadjuvante da OMT ( Organização Mundial do Turismo) a fim 
de equilibrar a tônica da economia de mercado ao montar planos de ação voltados ao combate 
de endemias as quais assolam o mundo globalizado. Por ora, tais desdobramentos funcionam 
como uma “metástase” frente à escalada do turismo mundial. Ela trata de estabelecer a 
conexão entre as nações partícipes com vistas a alavancar o consumo e fomentar a criação de 
diretrizes de modo a dirimir eventuais inconsistências. 
 
 
 
O governo pode dispor de instrumentos para gerenciar os fluxos do turismo e assim 
atingir seus objetivos mais específicos. Os governos podem influenciar o turismo por meio de 
gerenciamento de demanda e receita e gerenciamento de oferta e custos (COOPER, 2001). 
Por oportuno, o poder público exerce dinamismo e visão de futuro ao alimentar o 
marketing turístico e, não menos importante, sob o mote do diálogo mútuo e construção de 
pontes junto ao trade turístico em prol de turbiná-lo. Quer dizer, essa coordenação é essencial 
para elevar a “indústria” a patamares mais superiores. Aliás, outra preocupação que enseja 
cuidados se refere a algo vital - conservação e preservação do meio ambiente - sob a égide do 
desenvolvimento sustentável, tão em voga e apregoado nos dias atuais. 
 
Segundo ZAGHENI ( 2004, p.7): 
“Como qualquer outra atividade econômica, o turismo necessita de outras bases 
produtivas para dar suporte à atividade, não se constituindo um fim em si mesmo. A 
cadeia produtiva é vasta e pode variar, mas os principais componentes incluem 
empresas líderes, provedores de serviços e infraestrutura de apoio”. 
 
Ademais, o PNT ( Plano Nacional do Turismo), PNMT (Plano Nacional de 
Municipalização do Turismo) e com o advento do Ministério do Turismo, em 2003, sob o 
jugo da administração descentralizada - governo Luiz Inácio Lula da Silva - foram de grande 
valia para estimular o turismo doméstico e cristalizar o incentivo à população de baixa renda a 
viajar; de fato, houve contribuição no sentido de dirimir desigualdades sociais e, via de regra, 
vai além do discurso sob o ponto de vista da inclusão social. 
 
 
Além disso, os cabofrienses bem sabem que nem tudo são flores. Com o boom 
populacional ocasionado na última década devido ao turismo de massas - em detrimento, os 
cidadãos assistem atônitos o surgimento das mazelas objeto de um crescimento desordenado e 
cheio de atropelos. Nesse contexto, a visão romântica se instala, subverte o ​status quo em 
paralelo à realidade vivenciada pelos moradores tais como favelização, explosão da violência, 
crise na política e saúde pública com hospitais sucateados, alvo de superlotação e entregues às 
moscas. Insufla desmistificar a máscara “galã” que hipnotiza o visitante na promessa de 
embarcar em um castelo de emoções utópico onde tudo é perfeito e paradisíaco. Afora o 
município estar com as contas públicas em frangalhos e atrasos na folha de pagamentos dos 
professores da rede, o balneário possui fôlego e poder de conquista cujo jaez dispõe de 
atrativos turísticos, bens materiais e imateriais a todo vapor. 
Por conseguinte, impugna despertar o sentimento de agregação ao povo de Cabo Frio 
e fazê-los acreditar que com o incremento de políticas públicas assertivas alicerçadas nas 
escolas, terceiro setor e mídia possam maximizar a performance da ferramenta “turismo” 
quanto à geração de empregos, principalmente. Assim dar-se-á a adoção de medidas 
alternativas compromissadas com o aumento da arrecadação de impostos para que beneficie a 
sociedade como um todo ao refletir na redução da segregação espacial; fim da carestia; 
resgate da percepção de “pertencimento”. Em suma, é inescapável pavimentar o caminho 
rumo ao planejamento, à execução e fiscalização em paralelo aos órgãos competentes 
(secretarias de turismo, por exemplo) e - fazer valer o Estado Democrático de Direito e a 
República participativa -, doravante o bem-estar social. A espinha dorsal se completa ao 
cobrar do estado uma postura eficiente e congruente tendo em vista o alcance dos resultados 
almejados. Nas palavras de Aristóteles, o homem é por natureza um ser político. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Castro, Diana. ​Fundamentos do Turismo. v.2​ / Diana Castro, Rodrigo Fonseca Tadini, Tânia 
Melquíades. - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013. 
 
FARIAS, Ana Maria A. de. ​Pirâmide de Maslow.​ São Paulo, 2015. Disponível em: 
<​http://anafariaspsicologa.blogspot.com.br/2015/11/piramide-de-maslow.htm​>. Acesso em: 2 
Mai. 2018. 
 
G1. Região dos Lagos. ​Polícia prende acusados de crimes contra a administração pública 
em Cabo Frio, no RJ.​ Cabo Frio, 2017. Disponível em: 
<​https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/policia-cumpre-mandados-de-prisao-por-cri
mes-contra-a-administracao-publica-em-cabo-frio-no-rj.ghtml​>. Acesso em:1 Mai. 2018. 
 
G1. Região dos Lagos. ​Greve dos servidores da educação de Cabo Frio,RJ, termina após 
mais de 40 dias de paralisação.​ Cabo Frio, 2018. Disponível em: 
<​https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/greve-dos-servidores-da-educacao-de-cabo-
frio-rj-termina-apos-mais-de-40-dias-de-paralisacao.ghtml​>. Acesso em:1 Mai. 2018. 
 
MALTEZ, José Adelino. Centro de Estudos do Pensamento Político. ​Animal Político. 
Lisboa, 2003. Disponível em: 
<​http://www.iscsp.ulisboa.pt/~cepp/indexfro1.php3?http://www.iscsp.ulisboa.pt/~cepp/concei
tos_politicos/animal_politico.htm​>. Acesso em:1 Mai. 2018. 
 
PENZA, Cassia. JUAREZ VOLOTÃO. ​Turismo de massa X Cabo Frio​. Cabo Frio, 2013. 
Disponível em:​ <​https://jvolotao.blogspot.com/2013/01/turismo-de-massa-x-cabo-frio.html​>. 
Acesso em:1 Mai. 2018. 
 
SOUZA, Beatriz. EXAME. ​25 cidades que tiveram um boom populacional no Brasil.​ São 
Paulo, 2013. Disponível em: 
<​https://exame.abril.com.br/brasil/25-cidades-que-sofreram-um-boom-populacional-no-brasil/
>. Acesso em: 1 Mai. 2018.

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