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SEMANA 4 NCPC 1)Rafael e José impetraram Mand ado de Segurança em face do Município visando ob ter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de p oder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de q ue, na hipótese, não cab e litiscon sórcio. José interpôs agra vo de instrumento que, após a devida d istribuiçã o, foi encaminhado pelo relato r para o julgamento eletrônico, d ispensando -se a sessão de julga mento. Agiu ad equadamente o relator? R – O relator agiu em conformidade com a lei uma vez que o art. 945 do NCPC. au toriza o julgamento eletrônico de rec ursos que n ão comportem suste ntação oral. Art. 945. A c ritério do órgão julgador, o julgamento dos recursos e dos processos de competênc ia originária que não admitem sustentaçã o oral poderá realizar -se por me io eletrônico. Breve comentário: Isso é novidade do N CPC que diz o seguinte: Agravo por ins trumento cabe sustentação oral? Não. Apelação cabe su stentação oral? Sim. Então p or que o julgamento precisa de u ma sessão presencial d e julgamento para apreciar o recurso, por que is so não pode ser feiro el etronicamente já que ninguém vai falar nad a?! 2) Da decisão q ue julgar a liquidação de sentença cab erá ( PAPE -SP- 2011- MPE-SP - Promoto r de Justiça): a) embargos do devedor, s eguro o ju ízo; b) recurso de apelação; c) exceção de pré- executividade; d) objeção de pré-executi vidade; e) recurso de agravo de in strumento; 3) Em um p rocesso que ob serva o rito comum ordinário, o ju iz profere deci são interlo cutória contrária aos interesse s do réu. É certo que, se a decisão em qu estão não for rapidamente apre ciad a e revertida, sofrerá a p arte dano grave, de difícil o u impos sível reparaç ão. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo d e instrumento, cuja petição de interp osição cont ém a exposição do s fund amentos de fato e d e direito, as razões do pedido de r eforma da d ecisão agravad a, além do n ome e endereço d os advogados que atuam no pro cesso. A petição está, aind a, instruída com todas as peça s obrigatórias que irão formar o in strumento do agravo. Contudo, o agravante d eixou de requerer a juntada, no p razo legal, aos auto s do processo, de cópia d a petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, as sim como a r elação d os docum entos que instruíram o recurso, fato qu e foi arguido e provado pelo agravado. Co m base no relatad o aci m a, assinal e a alternativa correta a respeito da consequéncia proces sual decorrente ( F GV- 2011 - OAB- Exame de Orde m Unificado - III - Primeira Fase). a) Haverá prosseguimento n ormal do recurso, p ois tal juntada caracteriza mera faculdad e do agravante; b) Não será admitido o agravo de instrumento; c) O agravo de in strumento s erá ju lgado pelo trib unal, inviabiliza ndo -se, apenas, o exercício do juízo de retratação pelo magistrad o; d) Estará caracterizad a a litig ância de má -fé, por força de prática d e ato p rocessual manifestamente protelatório, devendo a p arte agravante ser sancionad a, e o feito, extin to sem resolução do mérito. 2 - Objetiva: R: E -> recurso de agravo d e instrumento (art.1015 .p. ún ico NCPC) - 3 - Objetiva: R: B -> Não será admitido o agravo art. 1018 p. 3. DO AGRAVO DE INST RUMENTO Art. 1.015. Cabe agra vo de instrumento con tra as decisões interlocutórias que versar em sobre: Parágrafo único. Também cab erá agravo de instrumento c ontra decisões interlocu tórias proferidas na fase de liqu idação d e sentença ou de cumpri mento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. Art. 1.018. O agra vante poderá requerer a jun tada, aos autos do pro cesso, de cópia da p etição do agravo de instrum ento, do comprovante d e sua inter posição e da relação dos docu mentos que instruíram o recurso. § 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2 o, desde que arguid o e provado pe lo agravado, importa inad missibilidade do agravo de instrume nto.
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