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CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Nesta obra Augusto Cury trata da árdua tarefa de Educar, da qual pais e professores tanto lutam, como algo belo e complexo e compartilha ferramentas psicológicas que ajudam neste processo. Este livro esta dividido em seis partes. PARTE 1: São descritos sete hábitos dos bons pais e dos pais brilhantes. Esta descrição nos traz ideia de que todos os bens materiais, pressupostos básicos e formados que os pais proporcionam aos filhos não lhes podem caracteriza-los como pais brilhantes, pois a tarefa de Educar é bem mais complexa, onde é necessária uma preparação psicológica tanto do pai como do filho para todas as possíveis situações que podem acontecer. Pais brilhantes preocupam-se com a formação indo além do que os bons pais fazem, eles frisam em questões de construção de caráter, ensinam a pensar e desenvolvem laços intensos com seus filhos através do dialogo. PARTE 2: Nesta parte CURY apresentou sete hábitos dos bons professores e dos professores fascinantes demonstrando que o professor não é apenas transmissor de conhecimento lógico por meio de diferentes metodologias, mas que vai além, usando de sensibilidade e educando a emoção, no qual ensina instigando a busca por respostas. Os professores fascinantes deixam marcas inesquecíveis em seus alunos quando os prepara para o mundo educando-os para á vida e não apenas para a profissão. PARTE 3: CURY pontuou os sete pecados capitais dos educadores visto que todos estão vulneráveis aos erros, porém a forma como os educadores tratam estes erros podem trazer constrangimentos e consequentemente um impacto sobre a personalidade do indivíduo. A autoridade do educador deve ser imposta, porém de forma que o indivíduo passe a respeitar o educador e não a temê-lo. Esta autoridade segundo o autor também deve ser explicada o “por que” e limitada para que o indivíduo tenha o direito de construir aprendizagem através de tentativas, reflexões e frustrações. O autor destaca alguns dos grandes erros dos educadores, que seria tentar podar a expressão do indivíduo (da qual podem refletir alguma necessidade ou trauma que este esteja passando), ser impaciente e acabar por desistir de educar. PARTE 4: Esta parte nos ajuda a compreender os cinco papeis fundamentais da memória humana, para que posteriormente se possa encontrar ferramentas para a reconstrução da educação e revolucionar seu conceitos, conceitos estes que são necessários na construção do saber e aprender. CURY de maneia ilustrativa relaciona a memória a uma caixa de segredos da personalidade, onde o registro é involuntário e determinado por emoções que podem ser modificadas, mas não apagadas, o autor ainda acrescenta que estas lembranças não são puras. PARTE 5: São fornecidas dez técnicas psicopedagógicas que podem ser utilizadas por pais e principalmente professores na contribuição para mudarmos a educação. O uso destas técnicas depende apenas do material humano: do treinamento dos professores e de mudança da cultura educacional. Técnicas simples que objetivam educar a autoestima, emoção, provocar comportamentos de tolerância e solidariedade do indivíduo, trabalhar com reações que o indivíduo poder esboçar em determinadas situações e causar mudanças significativas na dinâmica e personalidade e no processo educacional, consequentemente dando origem a “escola dos sonhos”, que educa os jovens para extraírem forças de situações e sentimentos que inicialmente não lhes parecem positivos como a fragilidade, segurança do medo, esperança da desolação, sorriso em meio a lágrimas e sabedoria dos fracassos obtidos. PARTE 6: A sexta parte da obra foi usada por CURY para ilustra por meio do texto “Grande torre” a sociedade atual, mostrando que pais e professores formam o alicerce das profissões, sustentáculo do que é mais lucido, inteligente e da educação em geral, além de serem os responsáveis pela sociedade futura. Comentário crítico: Esta obra faz com que o leitor reflita sobre sua educação, seus pais e professores, mas principalmente sobre o educador que se deseja ser, seja como pai ou professor. É uma obra realista que meche com a emoção do leitor e consequentemente provoca o aprendizado e instiga a memoria. É um ótimo livro do qual eu recomendo a todos as pessoas. Concordo com CURY quando cita no prefácio desta obra que “(...) creio sinceramente que os hábitos dos educadores e as técnicas pedagógicas que comentarei poderão revolucionar a educação para sempre.” Este livro é fascinante, tanto as observações como as técnicas expostas no texto, expressão a realidade e traduzem a necessidade por mudança na educação. Como sempre o diálogo, a parte psicológica e o amor dado por pais são mais importante e tem peso maior na formação do adulto, de que os bens materiais, assim como descrito pelo o autor. Da mesma forma o professor que conhece o funcionamento da mente e usa este conhecimento em seu favor e em favor de seu aluno se torna inesquecível, pois está preparando este aluno para o mundo de maneira abrangente e não apenas lhe restringindo a profissão. Nayara Maria Soares Ferreira, licenciando Ciências Biológicas na Universidade Estadual do Ceará—UECE. Participante do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência—PIBID.
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