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CUIDADOS TRANSPORTE, RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO

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De maneira breve, após a fabricação, as manilhas são transportadas até a obra, onde ocorre a descarga e o recebimento do material. Nesse momento, é feita a verificação quantitativa e qualitativa do material, isto é, certifica-se se a quantidade fornecida corresponde à quantidade requerida e se a manilha encontra-se em condições apropriadas para o uso. Caso o material seja aceito, segue para o armazenamento e, posteriormente, é aplicado à obra. Em cada uma dessas etapas, devem ser cumpridos cuidados e exigências específicos, como será abordado a partir de agora. 
O transporte das manilhas até a obra geralmente ocorre através de carretas e pode ser feito tanto na posição horizontal, caso tratem-se de tubos de pequenos diâmetros, ou na posição vertical, que é altamente recomendada para tubos maiores, como forma de evitar esforços solicitantes. A amarração das manilhas deve ser feita de maneira firme, a fim de evitar impactos mecânicos e quedas durante o tráfego, o que evita trincas e quebras. Além disso, as amarrações devem ser externas e nunca com cabos de aço, como forma de evitar danos à cerâmica. 
Ao chegar à obra, costuma-se descarregar as manilhas manualmente, através de cintas flexíveis, empilhadeiras, guindastes e pinças elevatórias, por exemplo. Em todos os casos, não se deve deixar o tubo cair, arrastar ou bater em nenhum local. O descarregamento manual é proibido em se tratando de tubos de grandes dimensões, uma vez que pode causar acidentes. 
Realizada a descarga, é feita a vistoria qualitativa e quantitativa. Visualmente, verifica-se se estão bem moldadas, sem fendas, saliências, bolhas, vazios, trincas e quebras, que são problemas que podem ser oriundos tanto do processo de fabricação, quanto do transporte. Também se observa se estão bem cozidas, duras e vitrificadas na superfície interior e exterior. Para tanto, quando percutidas, ou seja, quando sofrem leves batidas com martelo, indicam som vitrificado caso apresentem integridade e cozimento satisfatórios. Também se analisa se o fabricante, a dimensão e a quantidade correspondem ao requerido, com base na nota fiscal e na contagem das manilhas. Dependendo das necessidades da obra, outros critérios podem ser levados em consideração, como permeabilidade, resistência, grau de absorção de água e dimensões. Nessas circunstâncias, cinco espécimes de cada diâmetro são enviadas para laboratório especializado, onde se realizam ensaios, conforme especificados pelas seguintes normas: [...]
Caso não sejam aprovadas nos critérios citados, são devolvidas ao fabricante. Caso contrário, são recebidas, identificadas de acordo com o tipo e transportadas até o local de armazenamento, o que ocorre através dos mesmos equipamentos já citados. 
O armazenamento das manilhas deve ser feito, de preferência, com os tubos na vertical, já que isso reduz esforços e evita rolamentos. Todavia, os tubos também podem ser empilhados em formato de pirâmide, desde haja um distanciamento entre cada pilha, com o intuito de prevenir que, caso uma pilha seja derrubada, a outra também desabe. A escolha do local em que as manilhas serão armazenadas também é crucial, dito que o terreno deve ser livre de ácidos, óleos, graxas, solventes, detergentes e materiais abrasivos, que podem reagir com a cerâmica e a deteriorar. Recomenda-se, ainda, que as manilhas sejam mantidas em locais tampados ou cobertas por lonas plásticas, para evitar contato com intempéries, como chuva e raios solares. Se possível, é importante que o local de armazenamento fique perto do local de aplicação para evitar grandes deslocamentos e, portanto, evitar danos.

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