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AULA 05 JSCP JUROS SOBRE O CAPITAL PROPRIO (1)

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1 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
JSCP-Juros sobre o Capital Próprio 
como ferramenta de planejamento 
tributário 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
Turma Ciências Contábeis 8º Semestre 2017 
Abril / 2 0 1 8 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO 
CAETANO DO SUL = USCS 
 
 
 
AULA 03 
 
2 
Juros Sobre Capital Próprio 
Parte 1 - Introdução 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
Parte 3 - Exemplos Práticos 
Parte 4 - Exercícios a serem enviados. 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
3 
Parte 1 – Introdução 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
A carga tributária brasileira é muito elevada se 
comparada com a de outros países, principalmente 
quando levamos em conta os benefícios e/ou 
serviços recebidos pela população. 
Esse cenário vem contribuindo para que as 
empresas efetuem pagamentos elevadíssimos de 
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), 
entre outros tributos, em relação ao que de fato 
deveriam pagar, causando relevantes perturbações 
em seus fluxos de caixa. 
4 
Parte 1 – Introdução 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
Parte 1 – Introdução 
Para minimizar os efeitos da carga tributária 
brasileira o governo criou alguns mecanismos de 
desoneração tributária, tais como não tributação da 
distribuição de lucros, dedutibilidade dos Juros 
sobre o Capital Próprio (JSCP), entre outras 
medidas, que apesar de ainda serem muito poucas, 
estão contribuindo para que nossa carga tributária 
não fique ainda mais elevada. 
5 
Parte 1 – Introdução 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
1.2 - Objetivos do Tema 
• ESTUDAR os aspectos conceituais e legais 
aplicados sobre o assunto juros sobre o capital 
próprio. 
 
• ENTENDER a mecânica de cálculos dos juros 
sobre o capital próprio, conforme os preceitos 
legais. 
 
• DESENVOLVER um meio sistêmico de 
comparabilidade da carga tributária envolvendo os 
JCP como forma de planejamento tributário. 
 
6 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
2.1 - Conceito - Juros sobre o Capital Próprio 
• Juros sobre o Capital Próprio (JSCP) ou Juros 
Remuneratórios sobre o Capital Próprio (JRCP) 
correspondem a importância que a entidade paga 
ao seu titular, sócio ou acionista (proprietários) 
como contraprestação dos valores por eles 
investidos na composição do Capital da própria 
empresa. 
7 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
2.1 - Conceito - Juros sobre o Capital Próprio 
• Assim, quando uma pessoa física ou jurídica 
investe seus recursos no capital de uma empresa, 
certamente objetiva-se obter rendimentos. 
 
• Em síntese JSCP ou JRCP(Juros remuneratórios) 
é uma das formas de rendimentos do capital 
investido pelos proprietários e uma determinada 
empresa. 
 
8 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
2.2 - Base do Surgimento dos Juros sobre o 
Capital Próprio 
• Conforme o art. 4º, da lei no. 9.249, de 26 de 
dezembro de 1995, o governo federal extinguiu a 
correção monetária do balanço, ignorando a 
existência da malfadada inflação que continuou 
afetando os resultados das empresas, contribuindo 
para recolhimento suplementar de imposto de 
renda e contribuição social sobre o lucro resultado 
de uma maior base de cálculo desses tributos. 
9 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
2.3)Perda inflacionárias 
A fim de compensar as perdas das empresas 
decorrentes da extinção da correção monetária do 
balanço, fazendo com que ocorresse lucros fictícios e, 
portanto, causando redução nos seus fluxos de caixa, o 
governo federal utilizando da mesma lei no. 9.249/95, 
em seu artigo 9º., instituiu o Juros sobre o Capital 
Próprio, tratando-se de uma forma de remuneração do 
capital próprio aplicado na empresa, permitida a 
dedutibilidade de sua despesa. Em outras palavras, 
transformou-se a correção monetária do balanço 
(c.m.b.) numa despesa dedutível de remuneração do 
capital aplicado pelos acionistas. 
. 
10 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
2.4 - Base Legal sobre JCP 
• Seguramente este assunto (JSCP) é tratado por 
mais de duas dezenas de dispositivos legais entre 
leis, decretos, Instruções Normativas e outros, 
inclusive deliberação da C.V.M. - Conselho de 
Valores Mobiliários; 
• Veja alguns dos mais importantes: 
Lei 9.249 – 16/12/1995 – art. 9º Decreto 3.000 – 
26/03/1999 – RIR – art. 347,348,668 e 685 
I.N. – SRF nº 11 – 21/02/1996 
I.N. – SRF nº 41 – 22/04/1998 
Deliberação CVM nº 207 – 13/12/1996 
 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
 2.5 - Pontos Essenciais da Base Legal – JCP 
 I - Lei 9.249 de 16/12/1995: 
 • Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da 
apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados 
individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de 
remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do 
patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de 
Juros de Longo Prazo - TJLP. 
 § 1º O efetivo pagamento ou crédito dos juros fica condicionado 
à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, 
ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual 
ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou 
creditados.(Redação dada pela Lei nº 9.430, de 1996) 
 § 2º Os juros ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na 
fonte à alíquota de quinze por cento, na data do pagamento ou 
crédito ao beneficiário. 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 11 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.5 - Pontos Essenciais da Base Legal – JCP 
 II - Decreto 3.000 – 26/03/1999: 
 • Art. 668. Estão sujeitos ao imposto na fonte, à alíquota de quinze por 
cento, na data do pagamento ou crédito, os juros calculados sobre as 
contas do patrimônio líquido, na forma prevista no art. 347 (Lei nº 
9.249, de 1995, art. 9º, § 2º). 
 § 1º O imposto retido na fonte será considerado (Lei nº 9.249, de 
1995, art. 9º, § 3º, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 51, parágrafo único): 
I - antecipação do devido na declaração de rendimentos, no caso de 
beneficiário pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido 
ou arbitrado; II - tributação definitiva, nos demais casos, inclusive se o 
beneficiário for pessoa jurídica isenta. 
 § 2º No caso de beneficiária pessoa jurídica tributada com base no 
lucro real, o imposto de que trata esta Seção poderá ainda ser 
compensado com o retido por ocasião do pagamento ou crédito de 
juros, a título de remuneração de capital próprio, a seu titular, sócios ou 
acionistas (Lei nº 9.249, de 1995, art. 9º, § 6º). 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 12 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.5 - Pontos Essenciais da Base Legal – JCP (cont.) 
 III - Instrução Normativa SRF nº 011, de 21 de fevereiro de 
1996 Art. 29. ... 
 § 2º Para os fins do cálculo da remuneração prevista neste artigo, não 
será considerado, salvo se adicionado ao lucro líquido para 
determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social 
sobre o lucro, valor: 
 a) da reserva de reavaliação de bens e direitos da pessoa jurídica; 
 b) da reserva especial de trata o art. 428 do RIR/94; 
 c) da reserva de reavaliação capitalizada nos termos dos arts. 384 e 
385 do RIR/94, emrelação às parcelas não realizadas. 
 § 3º O valor do juros pagos ou creditados, ainda que capitalizados, não 
poderá exceder, para efeitos de dedutibilidade como despesa 
financeira, a cinqüenta por cento de um dos seguintes valores: 
 a) do lucro líquido correspondente ao período-base do pagamento ou 
crédito dos juros, antes da provisão para o imposto de renda e da 
dedução dos referidos juros; ou 
 b) dos saldos de lucros acumulados de períodos anteriores. 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
13 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.5 Pontos Essenciais da Base Legal – JSCP (cont.) 
 
 
 IV - Instrução Normativa SRF nº 41, de 22 de abril de 1998 Art. 
1º Para efeito do disposto no art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de 
dezembro de 1995, considera-se creditado, individualizadamente, o 
valor dos juros sobre o capital próprio, quando a despesa for registrada 
na escrituração contábil da pessoa jurídica, em contrapartida a conta ou 
subconta de seu passivo exigível, representativa de direito de crédito do 
sócio ou acionista da sociedade ou do titular da empresa individual. - 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
14 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.5 Pontos Essenciais da Base Legal – JSCP (cont.) 
 
 
 V - Deliberação CVM Nº 207, de 13 de dezembro de 1996 
 I - Os juros pagos ou creditados pelas companhias abertas, a título de 
remuneração do capital próprio, na forma do artigo 9º da Lei nº 
9.249/95, devem ser contabilizados diretamente à conta de Lucros 
Acumulados, sem afetar o resultado do exercício. 
 II - Os juros recebidos pelas companhias abertas, a título de 
remuneração do capital próprio, devem ser contabilizados da seguinte 
forma: a. como crédito da conta de investimentos, quando avaliados 
pelo método da equivalência patrimonial e desde que os juros sobre o 
capital próprio estejam ainda integrando o patrimônio líquido da 
empresa investida ou nos casos em que os juros recebidos já estiverem 
compreendidos no valor pago pela aquisição do investimento; e 
 b. como receita, nos demais casos. . - 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
15 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.5 Pontos Essenciais da Base Legal – JSCP (cont.) 
 
 
 V - Deliberação CVM Nº 207, de 13 de dezembro de 1996 
 III - Os juros sobre o capital próprio que forem utilizados para aumento 
de capital ou para manutenção em reserva, na forma do parágrafo 9º 
do artigo 9º da Lei nº 9.249, deverão ser destinados a partir da conta 
de Lucros Acumulados e registrados em conta específica de Reserva de 
Lucros até a sua capitalização. 
 IV - O imposto de renda na fonte, assumido pela empresa e incidente 
sobre os juros utilizados na forma do item III, deverá ser reconhecido, 
como despesa, diretamente na demonstração do resultado do exercício. 
 V - Os juros pagos ou creditados somente poderão ser imputados ao 
dividendo mínimo, previsto no artigo 202 da Lei nº 6.404/76, pelo seu 
valor líquido do imposto de renda na fonte. 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
16 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.6 - Condições para Dedutibilidade dos JCP 
 • No caso de pagamento a seus titulares de JCP, estes valores somente 
serão dedutíveis da base de cálculo da CSLL – Contribuição Social 
sobre o Lucro Líquido e do IR – Imposto de Renda, nas seguintes 
condições: 
 a) à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, ou 
de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou 
superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados; 
b) contabilizado como despesas financeira; 
 c) que os juros sejam pagos ou creditados individualizadamente a 
titular, sócios ou acionistas; 
 d) juros sejam limitados à variação , pro rata dia, da TJLP; 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
17 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.6 - Condições para Dedutibilidade dos JCP (CONTINUAÇÃO) 
 e) excluídos da base de cálculo: 
 reserva de reavaliação, exceto se for adicionada na determinação da 
base de cálculo da CSSL e IR 
 reserva especiais – art. 460 – RIR – Correção Monetária Especial – Ano 
1991 e 
 parcela não realizada da reserva de reavaliação em bens imóveis 
incorporada ao Capital Social – art. 436 e 437 - RIR; 
 f) Montante dos juros esteja limitado ao maior dos seguintes 
valores: 
 50% do lucro líquido do período de apuração antes da dedução 
desses juros, após a dedução da CSSL (valor provisório) e antes 
da Provisão para o IR; ou 
 50% do somatório dos lucros acumulados e reservas de lucros 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
18 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 
 2.7 - Composição da Base de Cálculo dos JCP 
 • Base é o Patrimônio Líquido encerrado no período imediatamente 
anterior àquele da remuneração; 
 • Desta forma deve-se considerar que: 
 A empresa enquadrada no regime de lucro real anual, deverá 
considerar o P.L. existente no último dia do exercício anterior; 
 A empresa enquadrada no regime do lucro real trimestral, o P.L. será 
aquele existente no último dia do trimestre anterior. 
 • Portanto: 
 A base de cálculo é o total do P.L. antes de apurado o resultado do 
período findo (trimestre ou ano) 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
19 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 2.7 - Composição da Base de Cálculo dos JSCP (cont.) 
 I - Composição do P.L. (Lei 6.404/76, atualizada pela Lei 11.638/07) 
 (+) Capital Social Integralizado 
 (+) Reservas de Capital 
 (+ ou -) Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 (+) Reserva de Reavaliação (optativa) 
 (+) Reservas de Lucros 
 (-) Ações em Tesouraria 
 (-) Prejuízos Acumulados 
 (=) Total do Patrimônio Líquido 
 II - Exclusão: 
 (+-) Reservas de Capital (quando for reserva especial a CMB 1991) 
 (+ ou -) Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 (-) Reserva de Reavaliação 
 III - P.L. - Base de Cálculo para pagamento ou crédito do JSCP 
 (I – II) 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
 
 
20 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
 2.7.1Observe-se ainda que, para 
efeito de cálculo dos juros 
remuneratórios do capital próprio, o 
lucro auferido no período de 
apuração não deve ser computado 
como integrante do patrimônio 
líquido. 
Prof. Luiz Carlos Torolho 21 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais 
Aplicados a Juros sobre o Capital Próprio 
 2.7.2 -Empresas Sujeitas ao Lucro Real 
 Os juros auferidos deverão ser registrados como 
receita financeira, obedecendo ao regime de 
competência e integrarão o lucro real e base de 
cálculo da CSLL 
 2.7.3.Empresas Sujeitas ao Lucro Presumido 
/Arbitrado 
 Deverão adicionar os juros auferidos deverão ao 
lucro presumido ou arbitrado, bem como à base de 
Cálculo da CSLL. 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 22 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio 
 
 
 
 2.8 - Taxa de Juros - TJLP 
 • Conforme consta do caput do art. 9º - Lei 9249/95 e do caput do art. 
347 – Decreto 3000/99 – RIR os juros sobre o capital próprio estão 
limitados à variação, pro rata dia, da TJLP – Taxa de Juros de Longo 
Prazo; 
 • A TJLP é calculada trimestralmente pelo CMN – Conselho Monetário 
Nacional e expressa em termos anuais. A sua divulgação se dá por 
meio de resoluções do BACEN - Banco Central do Brasil; 
 • O sistema de calculo da TJLP mensal é linear(TJLP Anual / 12) e o 
site www.receita.fazenda.gov.br, disponibiliza a taxa mensal 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 
 
 
 
23 
Parte 2 - Aspectos Conceituais e Legais Aplicados a 
Juros sobre o Capital Próprio, 
 
Taxa Selic – Receita Federal do Brasil 
Prof. Luiz Carlos Torolho 24 
Mês/Ano 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 
Janeiro 0,7500% 0,5417% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4167% 0,4167% 0,4583% 0,6250% 0,6250% 
Fevereiro 0,7500% 0,5417% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4167% 0,4167% 0,4583% 0,6250% 0,6250% 
Março 0,7500% 0,5417% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4167% 0,4167% 0,4583% 0,6250% 0,6250% 
Abril 0,6792% 0,5417% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4167% 0,4167% 0,5000% 0,6250% 0,5833% 
Maio 0,6792% 0,5417% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4167% 0,4167% 0,5000% 0,6250% 0,5833% 
Junho 0,6792% 0,5417% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4167% 0,4167% 0,5000% 0,6250% 0,5833% 
Julho 0,6250% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4583% 0,4167% 0,4167% 0,5417% 0,6250% 0,5833% 
Agosto 0,6250% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4583% 0,4167% 0,4167% 0,5417% 0,6250% 0,5833% 
Setembro 0,6250% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4583% 0,4167% 0,4167% 0,5417% 0,6250% 0,5833% 
Outubro 0,5708% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4583% 0,4167% 0,4167% 0,5833% 0,6250% 0,5833% 
Novembro 0,5708% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4583% 0,4167% 0,4167% 0,5833% 0,6250% 0,5833% 
Dezembro 0,5708% 0,5208% 0,5208% 0,5000% 0,5000% 0,5000% 0,4583% 0,4167% 0,4167% 0,5833% 0,6250% 0,5833% 
 
Taxa Selic – Receita 
Federal do Brasil 
 A TJLP é uma taxa de juros anual válida para um trimestre, 
divulgada por meio de Circulares do Banco Central do Brasil, que 
pode ser pesquisada na nossa Agenda de Obrigações Federais. 
 Em 2017(exemplo), as TJLPs (i) divulgadas pelo Banco Central 
do Brasil foram: 
 
 
 Observe-se que, por meio de um cálculo linear, mediante a soma 
de 3/12((taxa trimestral/12)*3meses)) da TJLP anual vigente em 
cada trimestre do ano, tendo em vista a TJLP ter-se mantido 
estável no decorrer do ano-calendário, chegamos ao mesmo 
percentual anual 
Prof. Luiz Carlos Torolho 25 
1º Trimestre de 2017 1,8750% 
2º Trimestre de 2017 1,7500% 
3º Trimestre de 2017 1,7500% 
4º Trimestre de 2017 1,7500% 
Total 7,1250% 
Taxa Selic – Receita 
Federal do Brasil 
Prof. Luiz Carlos Torolho 26 
Janeiro a Março de 2017 (7,5% / 12) x 3 meses = 1,875 
Abril a Maio de 2017 (7,0% / 12) x 3 meses = 1,750 
Junho a Setembro de 2017 (7,0% / 12) x 3 meses = 1,750 
Outubro a Dezembro de 2047 (7,0% / 12) x 3 meses = 1,750 
TOTAL % 7,1250 
Parte 3 – Exemplo >> Com base no PL e nos Limites 
 1)A empresa XX em 31/12/2016, apresentou a seguinte composição 
do se Patrimônio Líquido = PL 
 
 
 
 
 
 
 
 Determine os JSCP em 31/12/2017, calculados sobre o saldo do PL 
em 31/12/2016. 
Prof. Luiz Carlos Torolho 27 
Descrição Valor R$ 
Capital Social 10.000.000,00 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 1.000.000,00 
Reserva Legal 1.500.000,00 
Resrva Estatutária 750.000,00 
Reserva de Contingências 500.000,00 
Prejuízos Acumulados - 300.000,00 
Total do PL 13.450.000,00 
Em 2017, o resultado líquido do período, antes do cômputo dos juros é de R$ 2.000.000,00 
Descrição Valor R$ 
Total do PL 13.450.000,00 
(-)Ajuste de Avaliação Patrimonial 1.000.000,00 
Total do PL AJUSTADO 12.450.000,00 
JSCP em 2017 = 7,125% S/PL Ajustado 887.062,50 
Exemplo = Empresa XX 
Prof. Luiz Carlos Torolho 28 
 Limite em relação à metade dos lucros acumulados: 
 
 
 
 
 Observe que, muito embora os juros calculados por meio da aplicação da TJLP 
acumulada para 2017 tenham gerado a quantia de R$ 887.062,50 a ser pago, 
o limite dedutível para fins fiscais é de R$ 1.225.000,00 correspondentes à 
metade dos juros acumulados nas contas de reservas, subtraídos os prejuízos 
acumulados, maior que o lucro do período de 2017. 
Descrição Valor R$ 
Reserva Legal 1.500.000,00 
Resrva Estatutária 750.000,00 
Reserva de Contingências 500.000,00 
Prejuízos Acumulados - 300.000,00 
LIMITE 2.450.000,00 
LIMITE EM RELAÇÃO A METADE DOS LUCROS ACUMULADOS 2.450.000,00 
Limite Divide por 2 (50% e 50%) 1.225.000,00 
 
LIMITE EM RELAÇÃO AO LUCRO DO PERÍODO 2.000.000,00 
Limite Divide por 2 (50% e 50%) 1.000.000,00 
Exemplo = Empresa XX 
Prof. Luiz Carlos Torolho 29 
 Exemplo: 2 - Cia ABC Industrial 
 
Patrimônio Líquido 31/12/2017 
Capital Social R$ 300.000,00 
Reserva de Capital R$ 50.000,00 
Reserva de Lucros R$ 30.000,00 
Total R$ 380.000,00 
Informações Adicionais: 
a)Resultado do exercício em 31/12/2016, antes da provisão para a CSLL e antes de 
calculados e deduzidos o JSCP em R$ 40.000,00 
b)TJLP no período 7,125% 
c)Alíquota de CSLL = 9% e IRPJ 15% 
Exemplo = Empresa XX 
Prof. Luiz Carlos Torolho 30 
 Exemplo: 2 - Cia ABC Industrial 
 1)Cálculo dos juros remuneratórios sobre o capital próprio com base na TJLP 
 
Base de Cálculo R$ 380.000,00 
TJLP 7,125% 7,125% 
Total de Juros R$ 27.075,00 
2)Cálculo dos limites: 
a)50% do lucro líquido do período antes da dedução dos juros e depois 
da dedução da CSLL(provisória) 
Lucro Líquido(LACSLL) R$ 40.000,00 
Alíquota da CSLL 9,00% 
Total 
Lucro Ajustado 
R$ 3.600,00 
R$ 36.400,00 
Exemplo = Empresa XX 
Prof. Luiz Carlos Torolho 31 
 Exemplo: 2 - Cia ABC Industrial 
 3)Cálculo do Límite 
 
Base de Cálculo R$ 36.400,00 
Limite 50,00% 
Total R$ 18.200,00 
4)50% do somatório dos lucros acumulados e reserva de lucros 
Lucros Acumulados R$ 0,00 
Reserva de Lucros R$ 30.000,00 
50% 
 
R$ 15.000,00 
Exemplo = Empresa XX 
Prof. Luiz Carlos Torolho 32 
 Exemplo: 2 - Cia ABC Industrial 
 5)Determinação do limite dedutível, e observa-se que o maior entre os limites 
supramencionados e de R$ 18.200,00 
 
 Neste exemplo, os juros remuneratórios sobre o capital próprio calculados de 
acordo com a TJLP para 2017, correspondem a R$ 27.075,00 (R$ 
380.000,00x7,125%). 
 No entanto, esse valor não é totalmente dedutível, pois, dos limites de 50% 
referidos, o maior deles, que poderia ser dedutível, corresponde a R$ 
18.200,00. 
 Se for distribuído o valor superior a R$ 18.200,00, a diferença deverá ser 
adicionada no Lalur IRPJ e na Base de Cálculo da CSLL. 
 (R$ 27.075,00 – R$ 18.200,00 = R$ 8.875,00) 
 
 
Exemplo = Empresa XX 
Prof. Luiz Carlos Torolho 33 
Demonstração da Economia Tributária COM SEM Ganho
DRE-Resumida JSCP JSCP Tributário
Lucro antes da CSLL e IRPJ 40.000,00 40.000,00
(-) JSCP 18.200,00 0,00
(=)Lucro do Exercício antes do IRPJ e da CSLL 21.800,00 40.000,00
(-)CSLL 9% 1.962,00 3.600,00 1.638,00
(-)IRPJ 15% sem adicional 10% 3.270,00 6.000,00 2.730,00
(=)Lucro Líquido 16.568,00 30.400,00 4.368,00
6)Demonstração da economia tributária 
 
 
 Admitamos a seguinte composição do PL em 31/12/2016 
 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 34 
3 – Exemplo >> Com base em Períodos Fracionários Descrição Valor R$
Capital Social 18.000.000,00 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 500.000,00 
Reserva Legal 3.000.000,00 
Resrva Estatutária 2.450.000,00 
Reserva de Contingências 1.200.000,00 
Total do PL 25.150.000,00 
Em 15/06/2017, ocorre a integralização de capital em 
dinheiro, no valor de R$ 5.000.000,00, elevando o 
capital social para R$ 23.000.000,00. 
Admitindo-se que o lucro líquido do período seja de R$ 
6.700.000,00, vejamos o cálculo dos juros sobre o 
capital próprio referenteao exercício de 2017 
Com base em Períodos 
Fracionários 
a)Sobre o saldo de 31/12/2016 
 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 35 
Descrição Valor R$
Total do PL 25.150.000,00 
(-)Ajuste de Avaliação Patrimonial 500.000,00 
Total do PL AJUSTADO 24.650.000,00 
JSCP em 2016 = 7,5% S/PL Ajustado 1.848.750,00 
 
b)Sobre o capital integralizado em 15/06/2017 = Acumulação dos Juros Selic 
 
Junho de 2017 **** 15 dias 0,2917 (0,5833/30)*15 DIAS 
Julho a Setembro 2017 90 dias 1,750 
Outubro a Dezembro 2016 90 dias 1,750 
Total 3,7917 
**** (0,6250/30dias)*15 dias 
 
Com base em Períodos Fracionários 
 
 Aplicação da taxa obtida para o período sobre o valor do capital 
integralizado em 15/06/17, aplicação da taxa anual sobre o PL de 
31/12/2016 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 36 
1) Capital Social a integralizar 5.000.000,00 
Juros TJLP acumulado em 31/12/17 3,7917% 
Valor dos JSCP s/R$ 5.000.000 189.585.00. . 
 
2) Total do PL Ajustado em 31/12/2016 24.650.000,00 
Valor dos JSCP s/ o PL 31/12/2017 (7,125%) 1.756.312,50 
 
TOTAL = 1 + 2 1.945.897,50 
 
Com base em Períodos Fracionários 
 
 Limites em relação à metade dos lucros acumulados e 
lucro líquido do período. 
 
 
Prof. Luiz Carlos Torolho 37 
Descrição Valor R$ 
Reserva Legal 3.000.000,00 
Resrva Estatutária 2.450.000,00 
Reserva de Contingências 1.200.000,00 
TOTAL 6.650.000,00 
 
 
 LIMITE EM RELAÇÃO AO LUCROS ACUMULADOS 6.650.000,00 
Limite Divide por 2 (50% e 50%) 3.325.000,00 
 
LIMITE EM RELAÇÃO A METADE DO LUCRO LIQUIDO DO PERÍODO 6.700.000,00 
Limite Divide por 2 (50% e 50%) 3.350.000,00 
 Logo o total de juros calculados pela aplicação da TJLP é dedutível do IRPJ e CSLL 
 
Contabilização dos JSCP 
Prof. Luiz Carlos Torolho 38 
Contabilização na sociedade que remunera seus sócios 
ou acionistas 
Em razão de a condição para a dedutibilidade fiscal dos 
juros sobre o capital próprio ser o seu registro como 
despesa financeira e admitindo - se que os juros calculados 
pela empresa “X X ” sejam destinados ao pagamento aos 
acionistas em 30/03/2 01 7 , faremos os seguintes registros: 
a) em 31/12/201 6 , como despesa financeira: 
Contas Contábeis Débito Crédito 
Juros sobre o Capital Próprio - 
Despesas Financeiras (Conta de 
Resultado) 
887.062,50 
IRRF a recolher (Passivo Circulante) 133.059,38 
Histórico: Juros sobre o Capital 
Próprio a Pagar (Passivo Circulante) 
 754.003,13 
 
b) em 0 2 /01/201 7 , pelo pagamento, com retenção de 
15% de IRRF: 
Contas Contábeis Débito Crédito 
Juros sobre o Capital Próprio a 
Pagar (Passivo Circulante) 
. 754.003,13 
Histórico: Bancos Conta Movimento 
(Ativo Circulante) 
 . 754.003,13 
 
Regras CMV 
Prof. Luiz Carlos Torolho 39 
Contas Contábeis Débito Crédito 
Lucros ou Prejuízos Acumulados (Patrimônio 
Líquido) 
887.062,50 
Ajustes dos Juros sobre o Capital Próprio - 
Despesas Financeiras (Conta de Resultado) 
 887.062,50 
Histórico: Pelo ajuste do resultado referente aos juros sobre o capital próprio registrado como despesa financeira no exercício, em cumprimento 
à legislação fiscal. 
. Ajustes às regras da CVM 
Em 31/12/2016, admitindo-se que a empresa “XX” seja uma companhia aberta, foi necessário 
efetuar a reversão dos juros sobre o capital próprio na Demonstração do Resultado do Exercício 
(DRE), conforme prescreve a Deliberação CVM nº 683/12. 
A contrapartida do ajuste na DRE será na conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”, portanto, os 
juros sobre o capital próprio irão figurar na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL), como parcela de lucro distribuído. 
A forma adequada de cumprir a exigência da CVM seja por meio de lançamento a débito da 
conta “Lucros ou Prejuízos acumulados”, no patrimônio líquido, e a crédito da conta “Ajustes dos 
Juros sobre o Capital Próprio” no resultado 
Contabilização na Beneficiária = Empresa B 
Prof. Luiz Carlos Torolho 40 
Contabilização do recebimento dos juros pelo beneficiário 
Admitindo - se que a empresa “B”, em 30/03/201 7 , receba da empresa “ XX ” a título de juros 
sobre o capital próprio, pelo investimento que mantém naquela sociedade que, em razão 
das normas fiscais, serão registrados da seguinte forma: 
Contas Contábeis Débito Crédito 
Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) 754.003,12 0 
IRRF a Recuperar ( Ativo Circulante) 133.059,38 
Juros sobre o Capital Próprio - Receitas Financeiras (Conta de Resultado) 754.003,12 
Histórico: Valor referente ao recebimento dos JSC da empresa XX 
 
Capitalização dos JSCP 
Prof. Luiz Carlos Torolho 41 
A legislação fiscal prevê a possibilidade de capitalização dos juros sobre o capital próprio, que não 
será evidencia na contabilidade a retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e deverá ser 
registrado conforme demonstrado a seguir. 
 
Juros sobre o capital próprio (JCP) 
Os juros sobre o capital próprio - JCP são instituto criado pela legislação tributária, incorporado 
ao ordenamento societário brasileiro por força da Lei 9.249/95. É prática usual das sociedades 
distribuirem-nos aos seus acionistas e imputarem-nos ao dividendo obrigatório, nos termos da 
legislação vigente. 
 
Assim, o tratamento contábil dado aos JCP deve, por analogia, seguir o tratamento dado ao 
dividendo obrigatório. O valor de tributo retido na fonte que a companhia, por obrigação da legislação 
tributária, deva reter e recolher não pode ser considerado quando se imputam os JCP ao dividendo 
obrigatório

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