Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MODERNISMO NO BRASIL Arquitetura neocolonial “O movimento em prol da criação de um estilo arquitetônico brasileiro, já latente na Escola Nacional de Belas Artes, na atuação didática do historiador Ernesto da Cunha de Araújo Viana, germinou em São Paulo a partir da atuação do arquiteto Ricardo Severo, na década de 1910, e ganhou força no Rio de Janeiro, nos anos 20. O novo estilo foi batizado de neocolonial por seu patrono, o médico José Marianno Filho, e, a partir da arquitetura, alcançou o mobiliário e outras artes utilitárias. Entretanto, antes de ser um estilo, foi, sobretudo, um movimento artístico-cultural. Configurou-se por meio do debate de ideias e ações que constituíram um glossário de formas arquitetônicas destinadas a caracterizar – em pedra e cal – a nacionalidade, gerando obras que pretendiam instituir ambientes brasileiros genuínos, por serem condizentes técnica, bioclimática e culturalmente com a vida no país.” Escola Estadual Pedro II, Belo Horizonte, 1920 Casa da rua Taguá, SP, 1917 Museu Histórico Nacional, Arquimedes Memória, 1922 A boba, Anita Malfati, 1915-16 • Cabeça de mulata, Di Cavalcanti, 1920 Tarsila do Amaral, 1928 Caipirinha, 1923 Dubugras, Estação Mayrink, 1905, SP A Casa Modernista da Rua Santa Cruz (Vila Mariana – SP), de autoria do arquiteto Gregori Warchavchik, projetada e construída entre 1927 e 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Casa modernista da rua Itápolis, 1930 Casa Nordschild. Copacabana, 1931 Lucio Costa, Frank Lloyd Wright, Gregori Warchavchik, 1931 in Rio de Janeiro, Casa Rua Toneleros Escola Carioca • Construído entre 1936 – 1945 • Equipe: Lucio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira, • Assessoria: Le Corbusier Ícone do modernismo: O prédio do Ministério da Educação e Saúde – RJ Prédio da AIB, 1936-39, Irmãos Roberto Edifício Marques de Herval, RJ, 1956 Oscar Niemeyer – Pavilhão Brasil Feira Mundial de NY, 1939 - 1940 Grande Hotel Ouro Preto, Niemeyer, 1938 Conjunto Arquitetônico da Pampulha A lagoa artificial foi construída no inicio da década de 1940, quando o prefeito era Juscelino Kubitschek. Para compor o seu entorno Oscar Niemeyer projetou um conjunto arquitetônico que se tornou referência e influenciou toda a Arquitetura Moderna Brasileira. Fazem parte do conjunto a Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube. Os jardins de Burle Marx, a pintura de Cândido Portinari, os azulejos de Paulo Werneck e as esculturas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa completam e valorizam o projeto concebido para a lagoa. O conjunto arquitetônico e urbanístico original foi inaugurado em 1943. A orla da Lagoa da Pampulha concentra várias opções de lazer, como o Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como "Mineirão", o ginásio do Mineirinho, o Jardim Botânico, o Jardim Zoológico, o Parque Ecológico, o Centro de Preparação Equestre da Lagoa e pistas para ciclismo e caminhada. Museu de Arte da Pampulha Sede da ONU, 1949 – 1952, NY Casa das Canoas, 1954 - 59 Brasília, 1956 - 60 Edifício Copan, 1966 Pedregulho, Reidy, 1952 O conjunto do Pedregulho traz em sua concepção a naturalidade e consistência da Arquitetura Moderna Brasileira, aliadas aos preceitos urbanísticos dos CIAM’s, revelando de forma acabada a relação entre habitação social, modernização, educação popular e transformação da sociedade. MAM, 1948, Reidy Escola Paulista PAULO MENDES DA ROCHA Museu Brasileiro de Escultura - MUBE, São Paulo, 1987 Capela São Pedro Apostolo, Campos do Jordão, 1987 - 1989 LINA BO BARDI, MASP, 1947 Sesc Pompéia, 1977 - 1982 Casa de vidro, 1951 Residência Tomie Ohtake de Ruy Ohtake, 1970 FAU/USP, João Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, 1969
Compartilhar