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CASO CONCRETO 1 PROCESSO PENAL

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caso concreto 1
aluna: Antonia Patricia Freire Rodrigues
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas
em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas.
Após alguns solavancos e tortura físico-psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho,
acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado
mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora.
Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado Chumbinho, que
foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na
delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente Chumbinho como aquele que mais a
agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque.
Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o
propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria.
Solucione a questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios
constitucionais pertinentes.
R: O Habeas corpus deveráser concedido. O artigo 157 do cpp dizser inadimissivéis quaisquer provas adquiridas de forma ílicitas , devendoser em regra desentranhadas do processo.A tortura para obter confissão ( tortura prova) é crime previsto no artigo 1º, inciso I , alínea "a " da lei 9.455/1997 ( lei de tortura)e , portanto , se trata de prova ílicita e ofensa ao principio da dignidade da pessoa humana.
EXERCICIO
Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causandolhe
sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra
Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e
arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras
duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as
testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para
Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as
testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de
Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando
que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu,
alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o
juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em
situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não
se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz
não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz
ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a
sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance
para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada
RESPOSTA : C

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