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* * SEMIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO * * REVISÃO - ANATOMIA VIAS AÉREAS SUPERIORES NARIZ CAVIDADE NASAL FARINGE rinofaringe orofaringe faringo-faringe VIAS AÉREAS INFERIORES LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS * * REVISÃO - ANATOMIA VIAS AÉREAS SUPERIORES NARIZ CAVIDADE NASAL FARINGE rinofaringe orofaringe faringo-faringe VIAS AÉREAS INFERIORES LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS * * * * * * * * REVISÃO - ANATOMIA VIAS AÉREAS SUPERIORES NARIZ CAVIDADE NASAL FARINGE rinofaringe orofaringe faringo-faringe VIAS AÉREAS INFERIORES LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS * * * * REVISÃO - ANATOMIA VIAS AÉREAS SUPERIORES NARIZ CAVIDADE NASAL FARINGE rinofaringe orofaringe faringo-faringe VIAS AÉREAS INFERIORES LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS * * * * * * * * * * REVISÃO - ANATOMIA VIAS AÉREAS SUPERIORES NARIZ CAVIDADE NASAL FARINGE rinofaringe orofaringe faringo-faringe VIAS AÉREAS INFERIORES LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS OS PULMÕES * * * * * * * * * * * * * * * * Projeção: fundos de sacos pleurais bordos pulmonares cissuras Vista posterior T3 * * O TÓRAX * * Linhas torácicas Médio esternal Para-esternal direita e esquerda Hemiclavicular direita e esquerda Axilar média Axilar anterior Axilar posterior Espinhal ou vertebral Escapular direita e esquerda * * * * * * Projeção do pulmão na parede torácica * * * * * * Perfil - Anatomia Rx LSD LM LID lingula LS LM LI As cisuras definem a anatomia lobar do pulmão Compartimentos do mediastino LI LS * * 1- Supraclavicular 2-Clavicular 3- Infraclavicular 4- Mamária 5- Inframamária 6- Supra-esternal 7- Esternal superior 8- Esternal inferior Regiões torácicas * * 1- Supra-escapular 2- Supra-espinhal 3- Infra-espinhal 4– interescapulovertebral 5- Infra-escapular * * 1-Axilar 2- Infra-axilar * * O EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO * * Posição do Paciente Preferencial : Ortostatismo Se não for possível: Decúbito dorsal: região anterior Sentado : região posterior Braços semi-fletidos e apóia-los na nuca : para examinar a região axilar * * Como examinar ? Inspeção: Estática Dinâmica Palpação Percussão Ausculta * * INSPEÇÃO * * Inspeção: Estática Dinâmica * * INSPEÇÃO ESTÁTICA 1- Tipo (forma) do tórax 2- Abaulamentos ou retrações 3- Exame da pele * * INSPEÇÃO ESTÁTICA 1- Tipo (forma) do tórax 2- Abaulamentos ou retrações 3- Exame da pele * * Inspeção Estática Forma do Tórax (normal) Hemitórax direito mais desenvovido que o esquerdo Homem : musculatura região superior mais desenvolvida Estrutura óssea maior parte inferior Ângulo de Louis Variantes (ângulo de Charpy) normais:brevilíneo,mediolíneo,longilineo * * Tipos (formas) de Tórax Atípico (normal) Tonel Sapateiro (Infundibiliforme) Cariniforme Escoliotico Cifoescoliotico Chato Em sino * * Tipos patológicos de tórax Enfisematoso ,barril,globoso ou em tonel O diâmetro ântero-posterior é aproximadamente igual ao diâmetro transverso Ex: enfisema pulmonar Em quilha,cariniforme ou peito de pombo O esterno é proeminente e desviado anteriormente. Ex: defeito congênito ou adquirido (raquitismo) Sapateiro ou peito escavado ou infundibuliforme Há uma depressão na porção inferior do esterno. Pode ser congênito ou devido ao raquitismo. * * Tipos patológicos de tórax Chato O diâmetro ântero-posterior é bem menor que o diâmetro transverso.A parede anterior perde a convexidade,o ângulo de Luis fica mais avantajado. Defeito congênito ou doença caquetizante. Em sino Aumento exagerado da parte inferior.Comum nas ascites ou hepatoesplenomegalias. Cifoescoliótico ou escoliótico Defeito congênito ou adquirido por tuberculose, raquitismo, traumatismo, poliomielite, etc- Cifótico - curvatura da coluna dorsal * * Forma Torácica * * Forma Torácica * * Forma Torácica * * * * INSPEÇÃO ESTÁTICA 1- Tipo (forma) do tórax 2- Abaulamentos ou retrações 3- Exame da pele * * INSPEÇÃO ESTÁTICA 1- Tipo (forma) do tórax 2- Abaulamentos ou retrações 3- Exame da pele * * Inspeção Estática EXAME DA PELE cicatrizes cianose palidez circulação colateral lesões de pele * * Inspeção: Estática Dinâmica * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * INSPEÇÃO DINÂMICA Tipo respiratório costal superior movimento predominante da caixa torácica costo abdominal metade inferior do tórax - diafragmática misto alternância entre a torácica e abdominal * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * INSPEÇÃO DINÂMICA Ritmo respiratório: normal (inspiração dura o mesmo tempo que a expiração) dispnéia suspirosa (psicogênica): movimentos respiratórios interrompidos por suspiros. rítmo de Cheyne-Stockes: Períodos de apnéia e respiração aumentando de amplitude seguida de uma diminuição da mesma até nova apnéia (exemplo: ICC, AVE) Ritmo de Cantani Caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose metabólica ritmo de Kussmaul (acidótica): inspirações profundas seguidas de pausas – expirações curtas também seguidas de pausas (exemplo: cetoacidose acentuada) Respiração apnêustica: há uma fase inspiratória prolongada seguida por apnéia, que pode ser seguida por uma salva inspiratória; este padrão ocorre nas lesões pontinas. Hiperventilação neurogênica central: padrão respiratório rápido (freqüência em torno de 25 incursões/min), regular e profundo; embora tenha um valor localizatórjo específico, descrita em lesões mesencefálicas. Ritmo de Biot (atáxica): respirações irregulare, de amplitude variável com períodos de apnéia (exemplo: lesão do tronco cerebral por tumores, TCE, envenenamentos) * * INSPEÇÃO DINÂMICA Ritmo respiratório: * Dispneia experiência subjetiva de desconforto respiratório * Hiperpneia aumento da amplitude e frequência respiratórias * Trepopneia dispneia quando a pessoa está em decúbito lateral. Pode surgir em qualquer doença que comprometa mais um pulmão do que o outro como Por exemplo: > derrame pleural unilateral * Apneia interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo prolongado. * * * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * INSPEÇÃO DINÂMICA Freqüência respiratória: Contar durante 1 minuto, sem que o paciente perceba. Normal= de 12 a 20 ipm. Acima de 20=taquipneia ou polipneia. Abaixo de 12 – bradipneia. * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * INSPEÇÃO DINÂMICA Expansibilidade torácica Visualizar a expansão e comparar a simetria. * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * Abaulamentos e Retrações Tiragens intercostais Depressão inspiratória Intercostal, supra-esternal, supra-clavicular Indica dificuldade na expansão pulmonar Obstruções brônquicas Condições que reduzam a complacência pulmonar edema, inflamação, fibrose Verificar na inspiração normal (não forçada) Sinal de Lemos Torres Abaulamento intercostal na expiração Sugere derrame pleural * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * Quando aumenta o trabalho ventilatório, normalmente usa-se a musculatura acessória ECM Trapézio Peitorais Serrátil anterior e posterior * * INSPEÇÃO DINÂMICA 1- Tipo respiratório 2- Ritmo respiratório 3- Frequência respiratória 4- Expansibilidade torácica 5- Retrações ou abaulamentos durante a respiração 6- Uso da musculatura acessória 7- Batimentos de asa do nariz * * Batimentos de asas nasais Alargamento e abertura das asas do nariz durante a inspiração * * PALPAÇÃO * * Palpação Avaliar lesões superficiais Expansibilidade Pesquisa do Frêmito Tóraco-vocal (FTV) * * Palpação Avaliar lesões superficiais Expansibilidade Pesquisa do Frêmito Tóraco-vocal (FTV) * * PALPAÇÃO Finalidade = examinar as paredes do tórax, a sensibilidade, a elasticidade, a expansibilidade e as vibrações ou frêmitos. a- pele b- tecido celular sub-cutâneo c-Atrofias e contraturas musculares da parede. d -Edema e -Gânglios * * PALPAÇÃO f- exames das mamas em mulheres g -Sensibilidade (dores) h -Elasticidade: * Manobra de Lasegue: Colocando uma mão na parede posterior do tórax e ao mesmo tempo a outra na parede anterior, pede-se ao paciente que respire profundamente pela boca. A elasticidade pode estar preservada, diminuída ou aumentada (+ difícil). * * Palpação Avaliar lesões superficiais Expansibilidade Pesquisa do Frêmito Tóraco-vocal (FTV) * * EXPANSIBILIDADE Expansibilidade: *Manobra de Ruaut (ápices): mãos espalmadas de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclaviculares. *Bases pulmonares. hipocôndrios e face anterior: apóiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos cobrem os últimos arcos costais. *Expansão das regiões infraclaviculares. Frêmito tóracovocal (FTV): corresponde às vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. Mais perceptíveis nos indivíduos com voz grave. * * Vista Posterior Vista Anterior Manobra de Ruault para examinar a expansão dos ápices * * Manobra para explorar a expansão respiratória das bases. Visto por trás Visto pela frente * * Exploração da expansão respiratória das regiões infraclaviculares * * Expansibilidade é igual em regiões simétricas, pode variar com o sexo mais nítida nas bases no homem e nos ápices nas mulheres * * Expansibilidade Manobra de Ruaut – os ápices pulmonares: coloca-se as mãos nas fossas supra-claviculares e os dedos polegares unindo formando um ângulo. O normal é observar a elevação das mãos na inspiração profunda assimetria unilateral Ex.: derrame pleural, pneumonia, dor pleural, obstrução brônquica assimetria bilateral. Ex.: enfisema pulmonar * * Palpação Avaliar lesões superficiais Expansibilidade Pesquisa do Frêmito Tóraco-vocal (FTV) * * Frêmito tóraco-vocal Vibração das cordas vocais transmitidas a parede tóracica, melhor percebida com as mãos espalmadas (ou face palmar) Mais intenso a direita e bases pulmonares. * * Frêmito Tóraco - Vocal Técnica: Paciente em pé ou sentado, pronuncia lentamente, em voz alta, e com intensidade uniforme, as palavras TRINTA E TRÊS. O examinador, colocando a palma da mão sobre o tórax, explora de maneira simétrica e comparada, o frêmito em toda a superfície torácica. É a transmissão através da coluna aérea tráqueo- brônquica, parênquima pulmonar e pleura, à parede do tórax, das vibrações originadas nas cordas vocais durante a fonação. * * Frêmito Tóraco-Vocal Afecções pleurais: são “antipáticas” ao frêmito Afecções do parênquima: são “simpáticas” ao frêmito desde que exista permeabilidade brônquica Atelectasias: diminuição do frêmito porque não há permeabilidade brônquica * * Superfície anterior Superfície posterior Localizações para verificação de frêmito tóraco-vocal. * * Outros frêmitos Frêmito Brônquico- vibrações sentidas pela mão do examinador, causadas pela movimento das secreções durante a passagem de ar pelo brônquios de grosso calibre. Frêmito Pleural- vibrações sentidas pela mão do examinador, causadas pelo atrito entre as pleuras visceral e parietal, nas pleurites. * * PERCUSSÃO * * Percussão É um processo de exploração que consiste na aplicação adequada de golpes na superfície torácica, com o objetivo de avaliar as variações de sonoridade, e daí deduzir se os órgãos contido no tórax apresentam alterações de seu estado físico relacionadas com condições patológicas. Permite, também, limitar os contornos dos órgãos e fixar os limites entre porções normais e alteradas. * * PERCUSSAO Digito-digital percutir comparativa e simetricamente as várias regiões. * * PERCUSSAO Capta sons ate 5 cm de profundidade Variações da parede que interferem: -Obesidade,hipertrofia muscular, edema de parede Pode-se percutir diafragma e coluna vertebral (som claro atimpânico) * * Percussão A vibração do pulmão depende do: volume, densidade e tensão. 1. Volume: quanto maior a massa de pulmão que vibra, maior será a intensidade, mais baixo o tom e mais longo o som de percussão. A dependência manifesta-se se se percute o pulmão sob a clavícula e, se compara com a percussão de uma das lingüetas pulmonares. No primeiro caso o som será mais intenso, baixo e longo que no segundo. 2. Densidade: quanto mais denso for o tecido, isto é, quanto menor for seu conteúdo em ar, menos intenso, mais agudo e mais breve será o som. 3. Tensão: quanto mais tenso for o tecido, menos intenso, mais agudo e mais breve será o som. * * Sons obtido pela percussão do tórax Som Claro Pulmonar é um som de intensidade forte, tendendo a grave, de duração prolongada, semelhante ao obtido ao percutir pão fresco. Som Maciço é um som de menor intensidade, de tom mais elevado, e de menor duração, semelhante ao som obtido ao se percutir massa muscular (exemplo: derrame pleural) Som Sub-Maciço é um som de intensidade escassa, tom elevado, e duração breve, intermediário entre os sons anteriores (exemplo: borda superior hepática. * * Percussão Som Timpânico é mais ressonante que o som claro; sua intensidade, tonalidade e duração são variáveis; timbre semelhante ao de um tambor (exemplo: espaço de Traube). Som Hiper-sonoro é mais grave, mais forte, e mais prolongado que o som claro pulmonar (exemplo: pneumotórax e enfisema). Som Cavernoso e metálico semelhança ao som produzido ao vibrar um objeto metálico (exemplo: cavitações pulmonares) * * * * Percussão dígito - digital indireta ou mediata Localizações de percussão Simétrica e comparada * * Percussão Espaço semi-lunar de Traube Limite superior linha curva de concavidade ínfero-externa desde a linha para-esternal esquerda ao nível da 6ª cartilagem costal, dirige-se para fora até a LMC, curvando- se para baixo, e terminando na 10ª costela, na LAA. Limite inferior rebordo costal, desde a 6ª cartilagem costal até a linha axilar anterior, no 10º arco costal. * * * * * * Percussão Som claro pulmonar- é o som de um tórax normal Hipersonaridade e timpanismo- é produzido quando há exagero na quantidade de ar em relação a quantidade de tecido no tórax. O som é semelhante àquele produzido ao se percutir uma víscera oca * * Percussão Submacicez e macicez – ocorre quando o ar diminui para dar lugar a qualquer substância com densidade de partes moles * * * * AUSCULTA * * AUSCULTA Método semiológico básico no exame físico dos pulmões. É funcional Exige silencio ambiental * * AUSCULTA Técnica: Examinador atrás do paciente Paciente bem posicionado, sem fletir a cabeça nem tronco Tórax despido Respirar pausada/profundamente. Boca entreaberta/sem emitir ruído. * * Ausculta Utilizar estetoscópio Face posterior do tórax Faces laterais Faces anteriores * * * Ausculta Sons pleuro-pulmonares * Ausculta Sons pleuro-pulmonares * * Ausculta som traqueal - audível sobre a traquéia, é um ruído intenso (como se assoprasse dentro de um tubo) respiração brônquica – som traqueal audível na zona de projeção de brônquios de maior calibre – face anterior do tórax, próximo ao esterno respiração broncovesicular – audível nas regiões esternal superior, interescápulo-vertebral direita, 3ª e 4ª vértebras dorsais murmúrio vesicular - é produzido pela turbulência do ar ao chocar-se contra saliências das bifurcações brônquicas. * * * * SOM TRAQUEAL Origem: passagem do ar pela glote e traquéia. Audível no pescoço e região esternal. Com intervalo entre os componentes ins e expiratórios. Inspiratório: soproso, rude. Expiratório: forte e prolongado. * * RESPIRAÇÃO BRÔNQUICA Origem: passagem do ar pelos brônquios de maior calibre. Audível nas proximidades do esterno. Com intervalo entre os componentes ins e expiratórios. Inspiratório: soproso, rude. Expiratório: prolongado mas não tão forte quando o som traqueal. * * RESPIRAÇÃO BRONCO-VESICULAR Origem: somatória da respiração brônquica com MV. Audível na região esternal superior, interescapulovertebral direita ao nível de T3 e T4. Sem intervalo entre os componentes ins e expiratórios, que tem a mesma duração, ambas um pouco mais fortes que o MV, mas menos intensos que a respiração brônquica. Em crianças pode ser audível em regiões mais periféricas. * * MURMÚRIO VESICULAR (MV) Origem: turbulência do ar na passagem do ar pelos brônquios de menor calibre, bronquíolos e alvéolos. Audível em quase todo o tórax, exceto: região esternal superior Interescapulovertebral direita Ao nível de T3 e T4 Sem intervalo entre os componentes ins e expiratórios. Mais forte na parte antero-superior do tórax, axilas, e regiões infra-escapulares. Inspiratório: mais intenso, mais prolongado e mais agudo. Expiratório: fraco, mais curto, mais grave. * Ausculta Sons pleuro-pulmonares * * Ruídos Adventícios contínuos Roncos – vibrações das paredes brônquicas e conteúdo gasoso. Sons graves de baixa freqüência, contínuos, escutados nas vias aéreas maiores Sibilos – vibrações das paredes bronquiolares e conteúdo gasoso.Sons agudos Ex.: bronquite, crises asmáticas Estridor – som produzido pela semi-obstrução da laringe ou traquéia * * Ruídos Adventícios descontínuos estertores finos ou crepitantes - auscultado no final da fase inspiratória - não se alteram com a tosse Ex: pneumonia, edema agudo (fase inicial) Estertores grossos ou subcrepitantes ou bolhosos - auscultado no início da inspiração e toda expiração - alteram-se pela tosse. Ex: bronquites, bronquiectasias. * * Som de origem pleural Atritos pleurais – - sons do tipo fricção ou grosseiros, causados por duas superfícies pleurais ressecadas que se movimentam uma sobre a outra -mais intenso na inspiração, região axilar inferior * Ausculta Sons pleuro-pulmonares * * Ausculta da Voz Auscultam-se a voz falada e cochichada O paciente vai pronunciando a palavra 33 Os sons produzidos pela voz constituem a ressonância vocal A ressonância vocal constitui-se de sons incompreensíveis * * Ausculta da Voz Aumento da RV ou broncofonia Ex: condensação pulmonar Diminuição da RV Ex: atelectasia , espessamento pleural, derrame pleural * * MV fisiologico Bronco-vesicular Estertores finos Traqueal egofonia Estertores grossos bronquico estridor *
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