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Comunicação e Expressão - Questionário

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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Questionário - Unidade I
Pergunta 1
Dentro do conhecimento da língua, há o conhecimento do léxico. Indique a expressão em que o numeral indica quantidade: 
a)	Revólver trinta e oito.
b)	Gol mil.
c)	Dois litros.
d)	Ouro dezoito
e)	Álcool noventa.
Feedback da resposta: (c) - o numeral é definido como a palavra que indica quantidade (ordem, fração), mas nós o empregamos em outros sentidos, como vemos nas alternativas.
Pergunta 2
Em uma situação formal de comunicação, o conhecimento linguístico é estabelecido pela padronização culta da língua. Assim, em qual das expressões abaixo o nível morfológico atende ao padrão culto da língua?
a)	Já é três horas. A reunião começará.
b)	Na fabricação dos pipas, o colorido é fundamental para as crianças.
c)	As minuta estão pronta.
d)	Os relatórios estão complexos e completos.
e)	Abundamento de vendas de pipas.
Feedback da resposta: (d) - em situações formais, o texto precisa atender à situação comunicacional e ser feito segundo a língua padrão culta. Por isso, a expressão adequada é aquela que atende à concordância entre as palavras. A expressão “é três horas” deveria ser: “são três horas”; “fabricação dos pipas” deveria ser: “fabricação das pipas”; “As minuta estão pronta” deveria ser: “As minutas estão prontas”; “abundamento” deveria ser: “abundância”. 
Pergunta 3
Leia o poema:
Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980. 
Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação:
a)	A descrição da cidade monótona e a estrutura sintática do poema não têm 	relação, ou seja, o assunto é independente da estrutura no texto.
b)	A estrutura sintática é repetida três vezes (“Um homem vai devagar/Um 	cachorro vai devagar/Um burro vai devagar”), mostrando a mesmice da 	cidade.
c)	O efeito seria o mesmo se as três orações se tornassem uma só: um homem, 	um 	burro e um cachorro vão devagar.
d)	A repetição sintática é desvinculada do conteúdo do poema.
e)	A repetição sintática ocorre apenas para mostrar os diferentes sujeitos 	(“homem/ 	burro/cachorro”) do texto.
Feedback da resposta: (b) - o poeta descreve uma cidade, deixando clara sua opinião sobre ela. Para o poeta, a cidade é monótona, sempre com os mesmos eventos. Para reforçar a repetição de eventos, o autor organiza as frases da segunda estrofe também com repetição. Assim, o assunto do texto e a sua organização sintática são reflexos um do outro no poema em questão. 
Pergunta 4
Leia os poemas abaixo para indicar a resposta correta.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.
Quadrilha da sujeira
João joga um palitinho de sorvete na
rua de Teresa que joga uma latinha de
refrigerante na rua de Raimundo que
joga um saquinho plástico na rua de
Joaquim que joga uma garrafinha
velha na rua de Lili.
Lili joga um pedacinho de isopor na
rua de João que joga uma embalagenzinha
de não sei o que na rua de Teresa que
joga um lencinho de papel na rua de
Raimundo que joga uma tampinha de
refrigerante na rua de Joaquim que joga
um papelzinho de bala na rua de J. Pinto
Fernandes que ainda nem tinha
entrado na história.
AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007. 
I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre os dois poemas, uma vez que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema de Drummond.
II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta ao criarmos muito lixo. 
III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases.
a)	Apenas a I está correta.
b)	Apenas a II está correta.
c)	Apenas a III está correta.
d)	A I e a II estão corretas.
e)	A II e a III estão corretas.
Feedback da resposta: (e) - A intertextualidade (relação entre textos) ocorre no poema de Azevedo que, de forma explícita, faz referência ao poema de Drummond por meio do título, dos nomes dos personagens, da estrutura poética. A intertextualidade não é cópia. O texto posterior sempre apresenta algo novo. No caso do texto de Azevedo, este recorre ao texto anterior (de Drummond) para contextualizá-lo com um tema da atualidade: o lixo.
Pergunta 5
Para ler e produzir um texto, são necessários alguns conhecimentos, tais como: 
I. Conhecimento linguístico, que é saber ouvir/falar, ler/escrever com base em uma língua.
II. Conhecimento de mundo, que consiste em saber assuntos que nos rodeiam. 
III. Conhecimento interacional, que consiste em saber como e em que situação um texto pode ser veiculado.
a) 	Todas as afirmações estão corretas.
b)	Apenas a I está correta.
c)	Apenas a II está correta.
d)	Apenas a III está correta.
e)	Apenas a I e a II estão corretas.
Feedback da resposta: (a) - para ler e escrever um texto, precisamos de conhecimentos básicos, como o da língua (seja portuguesa, espanhola etc.), de mundo e interacional.
Pergunta 6
A tirinha abaixo é de autoria do paulistano Salvador. Sobre ela, afirmamos:
I. Trata-se de um texto claro, sem nenhum tipo de dupla interpretação.
II. O texto é polissêmico, uma vez que a palavra “rede” assume dois significados no texto: lugar de descanso e ferramenta virtual.
III. Não existe polissemia no texto devido ao emprego do termo específico “AOL” em relação ao termo rede.
a)	Apenas a I é correta.
b)	Apenas a II é correta.
c)	Apenas a III é correta.
d)	A II e a III estão corretas.
e)	Todas as afirmações estão corretas.
Feedback da resposta: (b) - o termo “rede”, no texto, tem dois sentidos e, por isso, torna o texto polissêmico, ou seja, o leitor pode depreender que Ran entende de descanso ou entende que Ran conhece o mundo virtual. 
Pergunta 7
Assinale a alternativa em que não ocorre polissemia:
a)	
b) 
c) 
d) 
e) 
Feedback da resposta: (e) - trata-se de erro ortográfico, e não de duplo sentido
Pergunta 8
Para a semântica, quando alguém enuncia uma sentença, nós sabemos em que situações a sentença seria verdadeira. Essa relação da referência a situações externas à língua sugere que os significados estão, de alguma forma, ligados ao mundo. Diante dessa concepção, identifique a sentença falsa com base no mapa: 
a) 	Os nomes de ruas no entorno da estação ferroviária Lapa são uma mistura de 	várias línguas.
b)	Há uma rua perto da estação ferroviária com o nome Engenheiro Aubertin.
c)	Para chegar à rua Roma, o motorista deve seguir em frente depois de sair do 	viaduto Cdor Elias Nagib Breim.
d)	É interessante como alguns nomes de ruas da Lapa recuperam a história da 	Antiguidade.
e)	Entre os nomes de ruas da Lapa, não existe referência à religiosidade do 	povo local.
Feedback da resposta: (e) – trata-se de uma afirmativa negativa, porque um nome de rua como N.S. da Lapa é uma demonstração de religiosidade, recuperando um nome santo Nossa Senhora.
Pergunta 9
A seguir, temos o início do Hino Nacional na versão original e na ordem direta:
A versão no original...				
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas. De um
povo heroico o brado retumbante. E o sol da
Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da
Pátria nesse instante.
... e na ordem direta
As margens plácidas do Ipiranga ouviramo
brado retumbante de um povo heroico, e, nesse
instante, o sol da Liberdade brilhou, em raios
fúlgidos, no céu da Pátria. 
Sobre as duas versões acima, podemos considerar: 
a)	A ordem direta da segunda versão do Hino Nacional não facilita o 	entendimento.
b)	Os sujeitos (as margens plácidas/o sol da Liberdade) das orações são 	facilmente 	identificáveis em ambas as versões.
c)	A ordem indireta é um recurso poético e causa dificuldade para o 	entendimento do texto.
d)	Na versão original, o sujeito da primeira oração é “um povo heroico”.
e)	Não é possível identificar o sujeito das orações na ordem indireta.
Feedback da resposta: (c) - a ordem direta SVC (sujeito + verbo + complemento) torna mais fácil o entendimento de um texto. Na ordem indireta, o texto causa dificuldade e muitos leitores consideram, por exemplo, que o sujeito da primeira oração do Hino Nacional é “povo heroico”, não “as margens plácidas”. 
Pergunta 10
Analise a figura abaixo e assinale a alternativa correta:
a)	A figura não pode ser considerada um texto por não se constituir de palavras 	distribuídas em orações e em parágrafos.
b)	Trata-se de um texto, porque é uma unidade de sentido com linguagem e 	permite, aos indivíduos, a comunicação.
c)	É um texto, apesar de seu contexto econômico.
d)	A figura não é um texto, porque não possui informação suficiente; tem apenas 	o valor, o nome da moeda corrente e o país de origem.
e)	A mistura de imagens, palavras e números não cria um texto, tornando a 	figura, na verdade, confusa.
Feedback da resposta: (b) - a cédula pode ser considerada um texto devido a sua relação com a sociedade, constituindo um instrumento de comunicação. As informações que constam na cédula são as específicas para o contexto do mundo econômico.
Questionário - Unidade II
Pergunta 1
A ilustração é do site “Tsunami: des images pour le Japon” em solidariedade aos japoneses. Explica-se que no centro do peito da personagem o círculo está na cor vermelha. 
Após a leitura da imagem, assinale a alternativa falsa sobre a situação textual:
a)	O texto sugere o contexto constituído do tsunami ocorrido no Japão em março 	de 	2011 e as consequências: restos de madeira, casas, fábricas, meio de 	transporte, sujeira e alagamento.
b)	É possível perceber a nacionalidade pelo formato do cabelo do jovem, pela 	mascote em sua mão e pelo círculo vermelho, que sugere a bandeira nacional 	japonesa.
c)	Por causa dos elementos formadores da imagem, o texto não exige um 	leitor 	com conhecimento sócio histórico sobre tsunami para a 	construção de sentido do discurso.
d)	O texto permite a identidade ideológicas do autor, que revela a destruição dos 	aspectos materiais, mas abre discussão para o salvamento dos aspectos 	ideológicos e culturais do Japão.
e)	O símbolo da radiação aparece no canto inferior à direita da ilustração e 	sugere a importância dada pelo autor ao problema das usinas nucleares e à 	dissipação de sua radioatividade.
 
Feedback da resposta: (c) - o texto tem um contexto imediato e exige do leitor conhecimento social, histórico, sobre o assunto do texto. Somente com esse conhecimento o leitor terá de fato compreensão sobre o que lê.
Pergunta 2
A pressuposição faz parte dos fenômenos linguísticos a respeito da construção dos sentidos na linguagem. Marque a alternativa abaixo que traz um enunciado com pressuposição.
 
a)	“Eu vos declaro marido e mulher".
b)	“Pedro não parou de bater na mulher”.
c)	“Declaro aberta a sessão”.
d)	“Estou com uma enxaqueca!".
e)	“João quebrou um prato”.
Feedback da resposta: (b) - pelo enunciado podemos deduzir que Pedro batia na mulher.
Pergunta 3
Abaixo temos uma charge do famoso Angeli. Observe-a e indique a alternativa incorreta.
A flora brasiliense Fraudulência (Vegetale corruptus) – Árvore da família das Maracutaias, suas sementes chegaram ao país com as caravelas, e hoje, mesmo com raízes espalhadas por todo o território nacional, seu caule espesso e sua copa frondosa estão fincados no Planalto Central, bem no coração do Brasil.
a)	O leitor reconhece nessa charge o contexto imediato, pois é fácil 	recuperar a 	notícia à qual a charge se vincula.
b)	O contexto mediado da charge relaciona-se à história do país, em especial à 	história da corrupção política.
c)	O contexto da charge exige do leitor conhecimento de mundo e capacidade 	de 	inferência.
d)	A linguagem da charge é uma paráfrase da obra Flora brasiliensis, produzida 	entre 1840 e 1906.
e)	O efeito de sentido encontra-se na relação entre o gênero textual – charge – e 	o tipo de discurso – jornalístico.
 
Feedback da resposta: (a) - uma charge de jornal sempre se refere a fato noticiado no mesmo dia, assim, a charge em questão trata de uma notícia contemporânea veiculada na mídia. Por isso é difícil para o leitor, em uma época bem posterior a sua publicação, recuperar essa notícia. O contexto imediato da charge é sabido quando o leitor toma conhecimento da notícia e da charge na mesma época em que elas foram publicadas.
Pergunta 4
Leia o texto abaixo:
Aquecimento global pode acabar com o pão francês.
Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011. 
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade. A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global.
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.
Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global?
Texto disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/
O texto acima apresenta discurso de divulgação científica. Ele é constituído a partir de dois discursos, que são:
a)	O discurso da culinária e do jornalismo.
b)	O discurso da ciência e do cotidiano.
c)	O discurso da academia e da ciência.
d)	O discurso da medicina e do cotidiano.
e)	O discurso da ciência e do jornalismo.
Feedback da resposta: (e) - não podemos nos esquecer de que o autor desse tipo de texto é o jornalista. Assim, temos a mistura de linguagem da ciência, que faz as descobertas, e do jornalismo, que divulga tais descobertas. O jornalista torna mais acessível os acontecimentos científicos.
Pergunta 5
Leia o texto abaixo:
Aquecimento global pode acabar com o pão francês.
Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011. 
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade. A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5%menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global.
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.
Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global?
Texto disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/
O gênero textual divulgação científica utiliza-se de elementos didáticos. No final do terceiro parágrafo do texto, percebemos um desses elementos (“é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo”). O elemento utilizado aqui seria a:
a)	Definição.
b)	Nomeação.
c)	Exemplificação.
d)	Comparação.
e)	Metáfora.
Feedback da resposta: (a) - a jornalista emprega um termo (glúten) que, na concepção dela, não será facilmente entendido, assim, ela continua o texto dando a definição do termo.
Pergunta 6
Na tirinha a seguir, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para:
a)	condenar a prática de exercícios físicos.
b)	valorizar aspectos da vida moderna.
c)	desestimular o uso das bicicletas.
d)	caracterizar o diálogo entre gerações.
e)	criticar a falta de perspectiva do pai.
Feedback da resposta: (e) - a metáfora é uma figura importante presente na nossa fala cotidiana e em textos mais específicos como o literário. Na tirinha, a metáfora é a comparação entre a bicicleta e a vida do pai do garoto: ambas não saem do lugar. A metáfora, então, representa a estagnação da vida do pai do menino.
Pergunta 7
O gênero textual divulgação científica:
a)	Tem função social de entretenimento e não apenas educativa.
b)	Tem função essencialmente socioeducativa.
c)	É exclusivamente uma forma de entretenimento.
d)	Apresenta ensinamentos, por isso não poder ser uma forma de 	entretenimento.
e)	Liga-se à tradição jornalística e acabou sendo extinto ao longo da história.
Feedback da resposta: (b) - a função da divulgação científica relaciona-se ao ensinamento. Continua vigorando em diversas revistas e jornais.
Pergunta 8
O que não podemos pressupor com a frase “Julinha foi minha primeira filha”. 
a)	Eu tenho outras filhas.
b)	Julinha é a filha mais velha.
c)	Eu não tenho filhos.
d)	As outras filhas nasceram depois da Julinha.
e)	Eu tenho filhos.
Feedback da resposta: (e) - o léxico “primeira” pressupõe: que tenho outras filhas. Que elas nasceram depois da Julinha. Que Julinha é a mais velha. Mas não se pode pressupor que tenho filhos (tenho filhas, não filhos).
Pergunta 9
Para entender a fala do pinheiro na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que:
a)	Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina.
b)	Pela distância entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, 	os 	pinheiros que conversam são contrários aos outros pinheiros, que gostam do Natal.
c)	Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter 	sido cortado para se tornar árvore de Natal.
d)	Pela expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser 	uma época cansativa com tantos preparativos.
e)	Pela imagem, há muitos pinheiros no local.
Feedback da resposta: (c) - pela proximidade de árvores cortadas, podemos deduzir que o alívio do pinheiro não se deve ao fato de ele gostar ou não do Natal, mas por não ter sido cortado e transformado em árvore de Natal. Por não ter morrido, enfim.
Pergunta 10
Qual é a informação implícita – o subentendido – no cartum abaixo? 
a)	No mundo dos negócios, o predomínio é masculino. Nesse universo dá-	se 	à mulher um papel inferior, o de buscar um “cafezinho”.
b)	O dono da casa quer receber bem seus convidados e pede à mulher um 	cafezinho.
c)	Por se tratar de uma reunião entre homens, o marido usa a desculpa do 	cafezinho 	para afastar a esposa.
d)	Por ser a única mulher do grupo, faz parte da etiqueta social a mulher 	recepcionar os convidados.
e)	No mundo dos negócios, a assistente ou secretária assume a função de 	buscar o 	cafezinho.
Feedback da resposta: (a) - a informação subentendida, aquela que não é dita explicitamente, é a desigualdade entre homem e mulher no mundo dos negócios. A mulher é inferiorizada nesse mundo.

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