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Resumo matéria Direito Const. II

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1 
 
 
 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 2 
(Este material destina-se EXCLUSIVAMENTE ao acompanhamento 
em sala de aula,para melhor compreensão é necessária a 
utilização do texto constitucional e legislação em vigor, além da 
doutrina indicada e da jurisprudência.) 
 
 
 
 
 
PROF. ANTONIO SILVEIRA 
2 
 
 
CONSTITUIÇÃO 
CONCEITO E ESTRUTURA 
CONTITUIÇÃO é a Lei suprema e 
fundamental que institui o Estado, 
estabelece a sua estrutura, os seus 
poderes e os direitos fundamentais 
das pessoas. 
3 
ESTRUTRA DIDÁTICA DA CONSTITUIÇÃO 
BRASILEIRA DE 1988 
- A Constituição Federal de 1988 possui três 
núcleos: 
A) PREÂMBULO; 
B) CORPO; 
C) A.D.C.T. (Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias). 
4 
PREÂMBULO 
• É um documento de objetivos do diploma 
constitucional, caracterizando verdadeiro 
atestado oficial de origem do novo Estado e a 
declaração de sua legitimidade e princípios de 
uma nova ordem política e jurídica. Algumas 
escolas jurídicas entendem que o preâmbulo 
não faz parte do texto constitucional 
propriamente dito, sendo apenas um diploma de 
promulgação. 
5 
DEBATE CONSITUCIONAL 
a obrigatoriedade do uso da expressão“...sob a 
proteção de Deus...” no preâmbulo das 
Constituições estaduais: 
• O Tribunal (STF) julgou improcedente o pedido 
formulado em ação direta ajuizada pelo Partido Social 
Liberal - PSL contra o preâmbulo da Constituição do 
Estado do Acre, em que se alegava a 
inconstitucionalidade por omissão da expressão "sob 
a proteção de Deus", constante do preâmbulo da 
CF/88. Considerou-se que a invocação da proteção de 
Deus no preâmbulo da Constituição não tem força 
normativa, afastando-se a alegação de que a 
expressão em causa seria norma de reprodução 
obrigatória pelos Estados-membros. ADI 2.076-AC, 
rel. Min. Carlos Velloso, 15.8.2002.(ADI-2076) 
 
6 
CORPO 
• Para o entendimento didático denominamos 
como corpo o texto constitucional básico, 
propriamente dito, ao longo de seus nove 
títulos com mais de 250 artigos . 
 
ATENÇÃO 
• Não obstante o último artigo ser o art. 250, 
observe que temos art. 29- A;103-A etc. 
7 
A.D.C.T. 
(Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) 
• O ato das disposições constitucionais transitórias é um 
conjunto de normas de hierarquia constitucional, sendo 
portanto, norma constitucional. O A.D.C.T. foi 
estabelecido como medida de transição da velha 
República para a nova República e regulação de 
dispositivos originados a partir da nova constituição. 
• Alguns dispositivos inseridos no A.D.C.T. são tidos 
como de “eficácia exaurida”, como por exemplo 
verificamos nos art. 2º. e 3º. do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, eis que já produziram os 
seus efeitos. 
8 
Breves noções 
Supremacia da Constituição 
• A supremacia constitucional implica num produto 
de normas de observância compulsória da hierarquia 
de que dispõem as normas constitucionais. 
• A rigidez constitucional consiste na verificação do 
processo constitucional para a elaboração das 
normas infraconstitucional, bem como, das emendas 
constitucionais. 
LEMBRE-SE: 
 -Toda norma editada no ordenamento jurídico 
goza de “presunção de constitucionalidade”. 
9 
 
PODER CONSTITUINTE 
 
• Conceito: “É a manifestação soberana da 
suprema vontade política de um povo, social 
e juridicamente organizado.” 
( Moraes, Alexandre de, Direito Constitucional, 
23ª ed., pg. 26, São Paulo, 2008,Editora Atlas) 
 
• A sua origem é reconhecida a partir das 
Constituições escritas. 
10 
CLASSIFICAÇÃO 
DO PODER CONSTITUINTE 
PODER CONSTITUINTE 
ORIGINÁRIO 
PODER CONSTITUINTE 
DERIVADO 
REFORMADOR DECORRENTE 
EMENDAS 
CONSTITUCIONAIS 
CONSTITUIÇÃO 
ESTADUAL 
11 
CLASSIFICAÇÃO 
DO PODER CONSTITUINTE 
1.PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 
 CARACTERÍSTICAS: 
 - INICIAL 
 - ILIMITADO 
 - INCONDICIONADO 
12 
CLASSIFICAÇÃO 
DO PODER CONSTITUINTE 
 
 
2. PODER CONSTITUINTE DERIVADO 
 
 CARACTERÍSTICAS: 
- SUPERVENIENTE (DERIVADO) 
- LIMITADO (SUBORDINADO) 
- CONDICIONADO 
13 
PIRÂMIDE 
DO 
ORDENAMENTO JURÍDICO 
 
NÍVEL 1: NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 
 
 
 SUBNV 1: NORMAS SUPRALEGAIS 
 
 SUBNV 2: NORMAS LEGAIS 
 
 SUBNV 3: NORMAS INFRALEGAIS 
NÍVEL 2 
NORMAS 
INFRACONSTITUCIONAIS 
 ORIGINÁRIAS 
 
 DERIVADAS 
14 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
- Introdução: 
- Os princípios constitucionais positivos na lição 
de Canotilho (op.ct. J.Afonso da Silva, Curso de Dir. 
Constitucional Positivo, ed. Malheiros, 24ª. Edição, 
p.92/93) podem ser classificados, basicamente, 
segundo duas categorias: princípios político-
constitucionais e princípios jurídico-
constitucionais. Conforme o quadro a seguir: 
15 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
POSITIVOS 
PRINCÍPIOS 
CONSTITUCIONAIS 
POSITIVOS 
PRINCÍPIOS 
POLÍTICO-CONSTITU 
CIONAIS 
PRINCÍPIOS 
JURÍDICO-CONSTITU 
CIONAIS 
PRINCÍPIOS 
FUNDAMENTAIS 
PRINCÍPIOS GERAIS 
16 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
(ART. 1º/4º C.F./88) 
PRINCÍPIOS 
FUNDA 
MENTAIS 
FUNDA 
MENTOS 
OBJETIVOS 
FUNDA 
MENTAIS 
PRINCÍPIOS 
RELAÇÕES 
INTERNA 
CIONAIS 
PRINCÍPIO DA 
SEPARAÇÃO 
DE 
PODERES 
Art. 1º, 
Incisos I ao V 
Art. 3º, 
Incisos I ao IV 
Art. 4º, 
Incisos I ao X 
 
Art. 2º 
 
17 
DESTAQUES 
1. No conflito de princípios deve se buscar a solução 
pela ponderação, uma vez que não há como se falar 
em hierarquia entre os princípios. 
2. A existência de princípios sociais e liberais é próprio 
das Constituições ecléticas ou compromissórias e 
permitindo o encontro das diferentes teses, 
aprimorando a democracia. 
3. Os princípios fundamentais representam a base da 
estrutura do Estado, estabelecendo a sua forma, o seu 
regime político, a organização dos poderes, os 
objetivos e os princípios internacionais. 
4. Qualquer norma infraconstitucional que contrarie os 
princípios constitucionais é inconstitucional, devendo 
ser retirado do ordenamento jurídico. 
 
18 
FUNDAMENTOS 
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
 Art. 1º A República Federativa do Brasil, 
formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em 
Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
19 
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS 
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais 
da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e 
reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos 
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de discriminação. 
20 
 
PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
 DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
 Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações 
internacionais pelos seguintes princípios: 
 I - independência nacional; 
 II - prevalência dos direitos humanos; 
 III - autodeterminação dos povos;IV - não-intervenção; 
 V - igualdade entre os Estados; 
 VI - defesa da paz; 
 VII - solução pacífica dos conflitos; 
 VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
 X - concessão de asilo político. 
 
Parágrafo único. 
 A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, 
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à 
formação de uma comunidade latino-americana de nações. 
21 
ESTRUTURA DO ESTADO 
• FORMA DE ESTADO: É o modo pelo qual a 
organização estatal é estruturada. Ex.: Estado Unitário 
( poder centralizado) e Estado Federal ( poder 
descentralizado, temos a existência de unidades 
federadas autônomas. É o modelo brasileiro). 
• FORMA DE GOVERNO: É a maneira como se 
organiza e se exerce o poder político na sociedade. 
Ex.: Monarquia e República. 
• SISTEMA DE GOVERNO: É o modo de estabelecer o 
vínculo político-institucional entre os poderes 
legislativo e executivo. Alguns autores também o 
denominam de “sistemas de governo”. Ex.: 
Parlamentarismo e Presidencialismo 
• REGIME POLÍTICO: É o mecanismo que define o 
grau da participação popular na formação da vontade 
política. Ex.: Ditadura (antidemocracia) e Democracia. 
22 
FORMA DE ESTADO 
CARACTERÍSTICAS 
FEDERAÇÃO 
INDISSOLUBI- 
LIDADE 
AUTONOMIA 
DUALIDADE 
DE 
GOVERNO 
23 
FORMA DE GOVERNO 
 CARACTERÍSTICAS 
REPÚBLICA 
TEMPORA- 
RIEDADE 
ELETIVIDADE 
RESPONSA- 
BILIDADE 
24 
SISTEMAS DE GOVERNO 
• PRESIDENCIALISMO: É o sistema no qual a 
separação das funções dos poderes executivo e 
legislativo é bem definida. 
 
• PARLAMENTARISMO:É o sistema onde as 
funções do poder executivo depende, ainda que 
indiretamente da atuação do poder legislativo. 
25 
REGIMES POLÍTICOS 
• DEMOCRACIA: É o regime político onde o poder para as 
decisões políticas é exercido pelos cidadãos. O regime 
democrático pode ser direto, representativo ou semidireto. 
(ver art. 1º, parágrafo-único) 
Art. 1º da C.F. 
 Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o 
exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição. 
 
• AUTOCRACIA: É o regime político de governo 
absolutista, podendo ser restrito ou irrestrito. É uma 
expressão de regime político ditatorial ou antidemocrático. 
26 
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE 
PODERES 
ART. 2º da C.F. 
 São Poderes da União, independentes e 
harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
 - A C.F. adotou a teoria da tripartição orgânica 
dos poderes. 
 - É bom lembrar que a separação dos poderes 
constitui uma das cláusulas pétreas (art. 60, § 
4º, inciso III da C.F.) 
 - Adiante no estudo da organização dos poderes 
falaremos mais sobre este tema. 
 
27 
Exercícios de Fixação 
- Julgue CERTO ou ERRADO conforme a hipótese: 
1. São características do princípio republicano a eletividade e a 
temporariedade. (______) 
2. A construção de uma sociedade livre justa e solidária se 
apresenta como um dos princípios fundamentais da República 
Federativa do Brasil. (______) 
3. Os princípios fundamentais diferem das regras jurídicas em 
razão do alto grau de generalidade e abstração que possuem, 
entretanto não possuem força normativa ou imperatividade. 
(_____) 
4. A cidadania, a garantia do desenvolvimento nacional e a 
independência nacional são, segundo a C.F., fundamento, 
objetivo e princípio das relações internacionais da República 
Federativa do Brasil, respectivamente. (_____) 
5. Os princípios fundamentais são as normas informadoras do 
todo o sistema jurídico, apontando as diretrizes básicas do 
sistema constitucional. (_____) 
 
Gabarito: 
1. c; 2.c; 3.e; 4.c; 5.c 
 
 
 
28 
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO. 
Art. 18 
A organização político-administrativa 
da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, todos 
autônomos, nos termos desta 
Constituição. 
29 
 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA 
 
• União 
• Estados 
• Distrito Federal 
• Municípios 
30 
TERRITÓRIOS FEDERAIS 
• Os Territórios Federais integram a União, 
e sua criação, transformação em Estado 
ou reintegração ao Estado de origem 
serão reguladas em lei complementar. 
31 
Considerações especiais - Territórios 
• Só se constitui Câmara Territorial se o 
Território tiver uma população acima de 
100.000 habitantes. 
• ATENÇÃO: As Câmaras Territoriais 
terão “funções deliberativas”(Art. 33 § 
3º). 
32 
Estados da federação 
• Plebiscito :população diretamente 
interessada. 
• Lei complementar: Congresso 
Nacional. 
• Organização: Constituição Estadual 
( ART. 25 ) 
33 
ART. 18,§ 3º 
• Os Estados podem incorporar-se entre si, 
subdividir-se ou desmembrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos 
Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente 
interessada, através de plebiscito, e do 
Congresso Nacional, por lei 
complementar. 
34 
INCORPORAÇÃO(FUSÃO) 
 Na fusão os 
Estados-membros 
irão perder a sua 
identidade pessoal e 
formarão um novo 
Estado da 
federação. 
ESTADO 
“B’ 
 
NOVO 
ESTADO 
ESTADO 
“A’ 
35 
SUBDIVISÃO 
 Nesta situação o Estado-membro se 
divide internamente e possibilita a 
formação de novos Estados-membros 
com identidade própria, distinta do 
Estado-membro originário, que deixará 
de existir. 
ESTADO ORIGINÁRIO 
NOVO 
ESTADO-MEMBRO 
NOVO 
ESTADO-MEMBRO 
36 
DESMEMBRAMENTO 
 É o ato de separação de determinada parte 
integrante do corpo. 
 O desmembramento poderá dar-se: 
1. PARA ANEXAÇÃO A OUTRO Estado-
membro; 
2. PARA FORMAÇÃO DE OUTRO Estado-
membro. 
 
37 
DESMEMBRAMENTO 
1. Desmembramento-anexação: Uma parte irá 
desmebrar-se para se anexar a outro Estado-
membro, mas não há criação de novo Estado-
membro. 
ESTADO ORIGINÁRIO 
ESTADO-MEMBRO 
QUE RECEBE A PARTE 
ANEXADA 
ESTADO ORIGINÁRIO 
 
PARTE 
DESMEMBRADA 
PARTE 
DESMEMBRADA 
38 
DESMEMBRAMENTO 
2. Desmembramento-formação: a parte 
desmembrada irá formar um novo Estado-
membro ou Território federal. 
 
ESTADO ORIGINÁRIO 
 
ESTADO 
ORIGINÁRIO 
 
NOVO ESTADO MEMBRO 
(PARTE DESMEMBRADA) 
39 
Municípios 
• Lei Complementar Federal 
• Estudos de Viabilidade 
• Plebiscito 
• Lei estadual 
 
• Organização: Lei Orgânica(Art. 29) 
40 
ART. 18,§ 4º 
• A criação, a incorporação, a fusão e o 
desmembramento de Municípios far-se-ão 
por lei estadual, dentro do período 
determinado por lei complementar federal, 
e dependerão de consulta prévia, 
mediante plebiscito, às populações dos 
Municípios envolvidos, após divulgação 
dos estudos de viabilidade municipal, 
apresentados e publicados na forma da 
lei. 
41 
Considerações Especiais -Municípios 
• O Município não possui Poder Judiciário, cabendo ao 
Poder Judiciário do Estado solucionar as questões 
municipais, em regra. 
Atenção: 
1. Compete ao STJ julgar em recurso ordinário as 
causas em que forem partes Estado estrangeiro 
ou organismo internacional, de um lado, e, do 
outro,Município ou pessoa residente ou 
domiciliada no País; (Art. 105, II, c, CF) 
2. Compete ao juiz federal processar e julgar as 
causas entre Estado estrangeiro ou organismo 
internacional e Município ou pessoa domiciliada 
ou residente no País; (Art. 109,II CF) 
42 
DISTRITO FEDERAL 
• ART. 32 
 
• ORGANIZAÇÃO: LEI ORGÂNICA DISTRITAL 
 
ATENÇÃOO Distrito Federal possui as competências 
legislativas reservadas aos Estados e 
Municípios, em regra. (ver art. 32, § 1º CF) 
43 
Considerações Especiais – Distrito Federal 
• O Distrito Federal e os Territórios não 
possuem Poder Judiciário próprio. O 
Poder Judiciário que funciona no Distrito 
Federal e Territórios é organizado e 
mantido pela União. 
• Art. 21, XIV 
• Cuidado com as alterações do art. 21, 
inciso XIII da C.F. (E.C. 69/2012) 
44 
EXERCÍCIO 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADIMINISTRATIVA 
1. Não é pessoa política do Estado brasileiro: 
 A) União; 
 B) Território Federal; 
 C) Distrito Federal; 
 D) Município; 
 E) Estado membro. 
 
 
 
 
GABARITO: B (ART. 18, CAPUT) 
 
45 
EXERCÍCIO 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADIMINISTRATIVA 
2. A criação de um novo Estado na Federação 
dependerá: 
A) Apenas da aprovação do plebiscito; 
B) Estudo de viabilidade; 
C) Da aprovação de Lei estadual; 
D) Da aprovação do plebiscito, de lei complementar 
federal e de emenda à Constituição Federal; 
E) Da aprovação do plebiscito e de lei complementar 
federal. 
 
 
 
GABARITO: E (ART. 18, §3º) 
 
46 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS 
UNIÃO 
MATERIAL LEGISLATIVA 
EXCLUSIVA 
ART.21 
COMUM 
ART. 23 
PRIVATIVA 
ART.22 
CONCORRENTE 
ART.24 
47 
ART. 22, PARÁGRAFO-ÚNICO 
• A União poderá delegar aos Estados-
membros questões específicas das 
matérias de sua competência legislativa 
privativa. 
48 
COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR 
ART. 24, §2º 
- A competência suplementar requer a 
existência de Lei Federal geral. 
- Os Estados-membros poderão exercer a 
competência suplementar. 
ATENÇÃO 
- Ver o art. 30, II da CF 
- Os municípios não têm competência 
concorrente, mas poderão suplementar a 
legislação federal e estadual, no que couber. 
49 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 
PLENA – ART. 24, § 3º 
- A competência legislativa plena 
assegurada aos Estados, em face da 
inexistência da lei federal geral, no 
âmbito da competência concorrente, 
caracteriza uma das essências da 
competência legislativa concorrente 
50 
EXERCÍCIO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS 
1. A Constituição Federal estabeleceu um título destinado à organização 
político-administrativa do Estado brasileiro, sobre este tema assinale a 
única opção CORRETA. 
a) A regulação sobre as terras tradicionalmente ocupadas pelas populações 
indígenas é matéria comum entre a União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
b) A reintegração de um Território Federal ao seu Estado de origem, 
independe de plebiscito. 
c) Compete à União legislar privativamente sobre procedimentos em matéria 
processual. 
d) É competência material exclusiva da União registrar, acompanhar e 
fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos 
hídricos e minerais em seus territórios; 
e) É privativa da União a competência para estabelecer normas gerais de 
licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações 
públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
 
 
 
 
 GABARITO: E (ART. 22, XXVII) 
51 
EXERCÍCIO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS 
 2. Assinale a opção que indica matéria legislativa de 
competência concorrente entre a União, Estados e o 
Distrito Federal: 
 A) Direito Penal; 
 B) Direito Civil; 
 C) Direito Eleitoral; 
 D) Direito Tributário; 
 E) Direito Agrário. 
 
 
 
 
GABARITO: D (ART. 24, I) 
52 
EXERCÍCIO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS 
3. Acerca da competência legislativa concorrente, julgue as afirmativas 
abaixo e após assinale a opção correta: 
I - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a 
estabelecer normas especiais. 
II - Na hipótese da União legislar sobre normas gerais, os Estados, ainda 
assim, poderão suplementar a legislação federal. 
III - Existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
IV - O aparecimento posterior de lei federal sobre normas gerais, revoga a lei 
estadual. 
- Assinale a opção CORRETA: 
a)Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
b) Apenas afirmativas II é verdadeira. 
c) Apenas afirmativas III é verdadeira. 
d) Duas afirmativas são verdadeiras. 
e) Todas são falsas. 
 
 
 
GABARITO: B (ART. 24, §§ 1º ao 4ºI) 
53 
SISTEMA 
CONSTITUCIONAL 
DE 
CRISES 
 
 
 
PROF. ANTONIO SILVEIRA 
54 
SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES 
QUADRO ELUCIDATIVO 
 
SISTEMAS 
INTERVENÇÃO 
 FEDERAL 
ESTADO 
DE 
DEFESA 
ESTADO 
 DE 
SÍTIO 
55 
INTERVENÇÃO FEDERAL 
DEFINIÇÃO: É o mecanismo político, típico do Estado Federal, que tem 
por escopo afastar temporariamente a autonomia da unidade da 
federação, a fim de restabelecer o bom funcionamento da 
federação. 
Obs.: 
1. O princípio constitucional adotado é o da não-intervenção. A 
intervenção federal ocorre sempre por exceção. 
2. A intervenção Federal poderá ocorrer em Estados, no Distrito 
Federal e, se houver nos Municípios localizados em territórios 
Federais 
Espécies: 
A) ESPONTÂNEA – Art. 34, I ao III e V da CF 
B) PROVOCADA – Art. 34, IV, VI e VII da CF 
INTERVENÇÃO 
FEDERAL 
ESPONTÂNEA PROVOCADA 
56 
1. O Presidente da República tem legitimidade para decretar e executar 
a Intervenção Federal (art. 84, inciso X) 
2. Nem sempre a intervenção federal terá um executor nomeado (art. 
36, §1º). 
3. Compete ao Congresso Nacional aprovar a Intervenção Federal, 
exceto nos casos do art. 34, Incisos VI e VII (art. 36, §3º, ver também 
o art. 49 ,IV). 
4. Nos casos de Intervenção Federal requerida com base no art. 34, VI e 
VII, o ato do Presidente da República, apesar das divergências 
doutrinárias, é vinculado e nos demais casos discricionário. 
5. Estas regras, por simetria, também se aplicam aos estados-
membros no caso de intervenção estadual. 
6. A Representação Interventiva, também denominada de Ação Direta 
de Intervenção é um mecanismo de aferição de constitucionalidade, 
em face da violação dos princípios constitucionais sensíveis, cuja 
legitimidade caberá ao Procurador-geral da república, no âmbito da 
União e, o julgamento no STF (art. 36, III c/c art. 129, I da CF). 
 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: 
57 
 Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto 
para: 
 I - manter a integridade nacional; 
 II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; 
 III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; 
 IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da 
Federação; 
 V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que: 
 a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos 
consecutivos, salvo motivo de força maior; 
 b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta 
Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei; 
 VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; 
 VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: 
 a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 
 b) direitos da pessoa humana; 
 c) autonomia municipal; 
 d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. 
 e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostosestaduais, 
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e 
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
58 
 Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: 
 I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder 
Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, 
se a coação for exercida contra o Poder Judiciário; 
 II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do 
Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal 
Superior Eleitoral; 
 III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do 
Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa 
à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) 
 § 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as 
condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será 
submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa 
do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. 
 § 2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia 
Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e 
quatro horas. 
 § 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a 
apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto 
limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar 
ao restabelecimento da normalidade. 
 § 4º - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus 
cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal. 
59 
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO 
 São mecanismos que 
alcançam o Estado 
Democrático de Direito, 
em face, de admitirem 
medidas coercitivas contra 
os indivíduos (art. 136, §1º 
e art. 139 da CF), 
caracterizando um estado 
de legalidade 
extraordinária. 
 
ESTADO 
DEMOCRÁTICO 
DE DIREITO 
ESTADO DE 
LEGALIDADE 
ORDINÁRIA 
ESTADO DE 
LEGALIDADE 
EXTRAORDINÁRIA 
 
ESTADO 
DE 
DEFESA 
ESTADO 
DE 
SÍTIO 
60 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: 
1. O Presidente da República tem legitimidade para decretar o Estado 
de Defesa e o Estado de Sítio (art. 84, inciso IX da CF). 
2. É necessária a oitiva dos Conselhos da República e da defesa 
nacional (art. 135 e 137 c/c art. 89 e 91 da CF ) 
3. O Estado de Defesa deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional e 
pelo voto da maioria absoluta. 
4. O Estado de Sítio dependerá de autorização do Congresso nacional 
e pelo voto da maioria absoluta. 
5. No Estado de Defesa e no Estado de Sítio o Presidente da República 
nomeará um executor (art. 136, §1º e art. 138 da CF) 
6. As medidas de exceção serão sempre temporárias (art. 136, §2º e art. 
138 da CF). 
7. ATENÇÃO: No caso de Estado de Sítio com base no art. 137, II, o 
prazo será determinado pelo tempo que perdurar a guerra ou a 
agressão de armada estrangeira. 
8. A mesa do Congresso Nacional designará uma comissão com cinco 
membros para fiscalizar a execução das medidas (art. 140 ). 
 
 
 
 
61 
• CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: 
 
1. Nos casos de Intervenção Federal, Estado de 
Defesa ou Estado de Sítio a Constituição não poderá 
ser emendada (art. 60, § 1º) = limitação 
circunstancial 
2. As imunidades dos Deputados e Senadores 
subsistirão no caso de Estado de Sítio, podendo ser 
suspensa pelo voto de dois terços da casa 
respectiva (art. 53,§ 8º). 
 
62 
 Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da 
República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de 
defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais 
restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social 
ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou 
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 
 § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o 
tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e 
indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a 
vigorarem, dentre as seguintes: 
 I - restrições aos direitos de: 
 a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 
 b) sigilo de correspondência; 
 c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
 II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na 
hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos 
e custos decorrentes. 
 § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior 
a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, 
se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 
63 
ART.136 (CONTINUAÇÃO) 
 § 3º - Na vigência do estado de defesa: 
 I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor 
da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz 
competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso 
requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; 
 II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela 
autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de 
sua autuação; 
 III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser 
superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder 
Judiciário; 
 IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. 
 § 4º - Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o 
Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso 
Nacional, que decidirá por maioria absoluta. 
 § 5º - Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será 
convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. 
 § 6º - O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez 
dias contados de seu recebimento, devendo continuar 
funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. 
 § 7º - Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de 
defesa. 
64 
 Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da 
República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso 
Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: 
 I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que 
comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; 
 II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada 
estrangeira. 
 Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para 
decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos 
determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por 
maioria absoluta. 
 Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas 
necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão 
suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o 
executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. 
 § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado 
por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; 
no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a 
guerra ou a agressão armada estrangeira. 
 § 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o 
recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, 
convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro 
de cinco dias, a fim de apreciar o ato. 
 § 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o 
término das medidas coercitivas.65 
 Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento 
no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as 
seguintes medidas: 
 I - obrigação de permanência em localidade determinada; 
 II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados 
por crimes comuns; 
 III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao 
sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade 
de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; 
 IV - suspensão da liberdade de reunião; 
 V - busca e apreensão em domicílio; 
 VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; 
 VII - requisição de bens. 
 Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão 
de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas 
Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. 
 
FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
(Art. 142 ao144 CF/1988) 
 FORÇAS ARMADAS 
•Art. 142/143 da CF/88 
FUNDAMENTOS: 
 A) HIERARQUIA 
 B) DISCIPLINA 
DESTINAÇÃO: 
1.DEFESA DA PÁTRIA 
2.DEFESA (GARANTIA) DOS 
PODERES 
CONSTITUCIONAIS 
3.DEFESA DA LEI E DA 
ORDEM 
•CHEFE DAS FORÇAS 
ARMADAS: PRESIDENTE 
DA REPÚBLICA 
 
66 
ESTRUTURA 
ORGÃNICA 
Presidente da República 
Chefe das Forças 
Armadas 
COMANDOS 
MARINHA,EXÉRCITO 
E AERONÁUTICA 
MINISTRO 
DA 
DEFESA 
MILITARES 
DIREITOS E DEVERES DOS MILITARES 
Art. 142, § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-
se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas 
pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da 
reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente 
com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil 
permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será 
transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 77, de 2014) 
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou 
função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, 
ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao 
respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser 
promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela 
promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, 
contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 77, de 2014) 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 18, de 1998) 
 
67 
DIREITOS E DEVERES DOS MILITARES 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos 
políticos; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato 
ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter 
permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de 
guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de 
liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será 
submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 18, de 1998) 
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, 
XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e 
com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea 
"c"; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) 
IX - REVOGADO 
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a 
estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, 
os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações 
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, 
inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de 
guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
 
68 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS: 
 DIREITOS CONSTITUCIONAIS TRABALHISTAS ASSEGURADOS AOS 
MILITARES: ART. 142, § 3º, VIII c/c ART, 7º da CF/88. 
 
Atenção: Cuidado com a Súmula Vinculante nº 6: 
“ Não viola a constituição o estabelecimento de remuneração 
inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço 
militar inicial.” 
 
POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES – ART. 42 da 
CF/88 
 
INICIATIVA DE LEIS – CHEFE DO PODER EXECUTIVO – ART. 61,§ 
1º, I e II da CF/88 
- Aplicação por simetria aos Governos Estaduais. 
- Exceto, Distrito Federal, art. 21, XIV. 
 
 
69 
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS: 
 
JURISDIÇÃO MILITAR: ART. 122 DA CF/88 
Atenção: Art. 125, §§ 3º ao 5º (Justiça Militar Estadual) 
 
INELEGIBILIDADE RELATIVA FUNCIONAL – Art.. 14, § 8º 
 
ANTINOMIA CONSTITUCIONAL APARENTE – Art. 14, § 3º, 
V c/c c/c Art. 142, § 3º, V. 
 
*Não caberá habeas corpus em relação as punições 
disciplinares militares (Art. 142,§ 2º da CF/88) 
70 
SEGURANÇA PÚBLICA 
(Art.144) 
 ÓRGÃOS DA SEGURANÇA PÚBLICA: 
 A) FEDERAIS: 
 1. Polícia Federal; 
 2. Polícia Rodoviária Federal; 
 3. Polícia Ferroviária Federal; 
 B)ESTADUAIS: 
 1. Polícias Civis; 
 2. Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares. 
 
71 
POLÍCIA ADMINISTRATIVA E JUDCIÁRIA 
• Polícia Administrativa: É a atividade de função do 
poder de polícia regida pelo Direito Administrativo, de 
natureza preventiva, cuja função básica é impedir atos 
lesivos aos bens individuais e coletivos. 
• A Polícia Administrativa também pode atuar de forma 
repressiva. 
• Polícia Judiciária: É a atividade relacionada a 
apuração do ilícito penal, atua como auxiliar do Poder 
Judiciário. 
 
72 
• Polícia Federal: 
• § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-
se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
• I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em 
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas 
entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou 
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em 
lei; 
• II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação 
fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de 
competência; 
• III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
• IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da 
União. 
 
73 
74 
• § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e 
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da 
lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
• § 3º A polícia ferroviária federal, órgãopermanente, organizado e 
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da 
lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
• § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, 
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia 
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
• § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da 
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das 
atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de 
defesa civil. 
• § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças 
auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as 
polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. 
• § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a 
eficiência de suas atividades. 
• § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais 
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
• § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos 
relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 
39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
• § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas 
vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
• I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, 
além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao 
cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
• II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus 
agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da 
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 75 
76 
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
ORGANIZAÇÃO 
DOS 
PODERES 
PODERES 
DE 
ESTADO 
FUNÇÕES 
ESSENCIAIS À 
JUSTIÇA 
PODER 
LEGISLATIVO 
PODER 
EXECUTIVO 
PODER 
JUDICIÁRIO 
MINISTÉRIO 
PÚBLICO 
ADVOCACIA 
PÚBLICA 
DEFENSORIA 
PÚBLICA E 
ADVOCACIA 
PARTICULAR 
77 
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES – ART. 2º CF 
- TEORIA DA TRIPARTIÇÃO ORGÂNICA DO PODER 
- RECONHECIMENTO DAS FUNÇÕES ESTATAIS 
BÁSICAS: 
A) LEGIFERANTE 
B) ADMINISTRATIVA 
C) JUDICANTE 
 
- NECESSIDADE DO SISTEMA DE “FREIOS E 
CONTRAPESOS” 
ATENÇÃO: A SEPARAÇÃO DE PODERES É UMA DAS 
CLÁUSULAS PÉTREAS (ART. 60, § 4º CF) 
NENHUM PODER DE ESTADO 
 EXERCE FUNÇÃO ESTATAL COM 
EXCLUSIVIDADE 
78 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
ART. 127 / 130-A 
• INSTITUIÇÃO PERMANENTE ESSENCIAL A FUNÇÃO 
JURISIDICIONAL DO ESTADO. 
• DESTINAÇÃO: 
 - DEFESA DA ORDEM JURÍDICA; 
 - DEFESA DO REGIME DEMOCRÁTICO E 
 -DEFESA DOS INSTERESSES SOCIAIS E 
INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS. 
79 
ESTRUTURA GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
DA 
UNIÃO 
(M.P.U) 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
DOS 
ESTADOS 
(M.P.E.) 
80 
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO 
O Procurador-geral da República é o chefe do M.P.U. 
ESTRUTURA DO M.P.U. 
 
M.P.U. 
M.P.M. M.P.T. M.P.F. M.P.D.F. e T. 
81 
 
ADVOCACIA PÚBLICA 
 
• A advocacia pública existe na União (A.G.U.) e 
nos Estados-membros (P.G.E.) 
• O Advogado-geral da União é escolhido 
livremente pelo Presidente da República, 
conforme o art. 131, §1º da CF. 
• Atenção: A P.G.F.N. é a instituição que 
representa a União na execução da dívida ativa 
de natureza tributária ( art. 131,§ 3º da CF) 
82 
DEFENSORIA PÚBLICA 
Destinação: 
Cumprimento do art. 5º, inciso LXXIV da C.F. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA: 
ESTADUAL (D.P.G.E.)  JUSTIÇA LOCAL 
UNIÃO (D.P.G.U.)  JUSTIÇA FEDERAL 
83 
PODER LEGISLATIVO 
CONGRESSO 
NACIONAL 
CÂMARA 
DOS 
DEPUTADOS 
SENADO 
FEDERAL 
T.C.U. 
84 
CONSIDERAÇÕES 
 
CÂM. DOS DEPUTADOS 
• Casa do Povo 
• Sistema eleitoral 
proporcional 
• Representação 
proporcional à população, 
exceto nos Territórios 
Federais. 
• O número de Dep. Fed. É 
definido por L.C. sendo o 
mínimo de 8 e o máximo 
de 70. 
SENADO FEDERAL 
• Casa da Federação 
• Sistema eleitoral 
majoritário 
• Representação segundo a 
isonomia das entidades da 
Federação 
• Cada Estado e o Distrito 
Federal elegerão 3 
Senadores. 
85 
FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E 
ORÇAMENTÁRIA 
Sistemas de Controle: 
A) INTERNO – a cargo de cada Poder de Estado. 
B) EXTERNO – a cargo do Poder Legislativo. 
 ( ver art. 70 ao 75 da C.F) 
 
ATENÇÃO 
- No âmbito da União o controle externo é exercido pelo 
CONGRESSO NACIONAL com auxílio do T.C.U. 
86 
FISCALIZAÇÃOCONTÁBIL,FINANCEIRA 
E ORÇAMENTÁRIA 
(art. 70 ao 75 da C.F.) 
 
 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder. 
 Parágrafo único 
 Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, 
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos 
ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, 
assuma obrigações de natureza pecuniária. 
87 
DESTAQUES 
1. Observe que qualquer pessoa física ou jurídica poderá 
prestar contas – ver o art. 70, parágrafo-único. 
2. O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo e 
não pelo Tribunal de Contas da União, este auxilia o 
Congresso Nacional no Controle externo (art. 71, caput) 
3. O controle externo também ocorre nas demais unidades 
da federação sempre mediante os sistemas de controle 
interno e externo, este exercido pelo Poder legislativo. 
4. Questão relevante a nível de concursos públicos é 
situação dos Municípíos. 
 - Vejamos o quadro seguinte: 
 
88 
CONTROLE EXTERNO NOS MUNICÍPIOS 
(ART. 31da C.F.) 
 
 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo 
Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno 
do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. 
 § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o 
auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos 
Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. 
 § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas 
que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por 
decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 
 § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, 
anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e 
apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 
 § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de 
Contas Municipais. 
 
*GRIFO NOSSO 
89 
DESTAQUES 
1. Observe que o art. 31 está no capítulo IV que 
trata dos Municípios. 
2. Os municípios não podem criar Tribunais de 
Contas. 
3. Não há impedimento a que os Estados da 
federação criem tribunal de contas para os 
seus Municípios. 
4. Vale lembrar que os Estados têm, em regra, a 
competência “residual, remanescente oureservada (art. 25, § 1º da CF) 
90 
Art. 25, § 1ºda CF 
CAPÍTULO III 
DOS ESTADOS FEDERADOS 
 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas 
Constituições e leis que adotarem, observados os 
princípios desta Constituição. 
 § 1º - São reservadas aos Estados as competências 
que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 
 § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou 
mediante concessão, os serviços locais de gás 
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de 
medida provisória para a sua regulamentação 
91 
DESTAQUES 
1. A criação de Tribunal de Contas pelos Estados ou 
Distrito Federal deverá obedecer o disposto no art. 75 
da C.F. 
2. Os T.C.E. terão 7 membros. 
3. O TCU será composto por nove Ministros. 
4. Competência para julgamento dos membros dos 
Tribunais de Contas nas infrações penais comuns e 
nos crimes de responsabilidade: 
 a) Ministro do TCU – julgamento no STF (art. 102, I, c) 
 b) membros do TCE, TCDF e TCM – julgamento no 
STJ (art. 105, I, a) 
 
 
92 
 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, 
a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
 I - processar e julgar, originariamente: 
... 
 c) nas infrações penais comuns e nos crimes de 
responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da 
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 
52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de 
Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter 
permanente; 
... 
 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
 I - processar e julgar, originariamente: 
 a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do 
Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os 
desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do 
Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados 
e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos 
Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos 
Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do 
Ministério Público da União que oficiem perante tribunais; 
93 
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA 
• Art. 84, inciso XXIV c/c Art. 49, IX e Art. 71, inciso I da 
C.F. 
ETAPAS: 
1. Presidente presta contas ao Congresso Nacional. (prazo de 
sessenta dias contados da abertura da sessão legislativa – 
2 de fevereiro - ver o art. 57 C.F.) 
2. O Congresso encaminha as contas ao TCU para o parecer 
prévio. 
3. O Congresso Nacional julga as contas. 
ATENÇÃO: 
- Caberá a Câmara dos Deputados o procedimento para a 
 tomadas das contas quando não apresentadas no prazo 
 constitucional (art. 51,II da C.F.). 
94 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
 
CONGRESSO NACIONAL 
 
TCU 
(PARECER PRÉVIO) 
 
JULGAMENTO DAS CONTAS PELO 
CONGRESSO NACIONAL 
 
95 
T.C.U. 
Requisitos para ser Ministro do TCU – ver o art. 73 da CF (abaixo) 
 § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre 
brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: 
 I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; 
 II - idoneidade moral e reputação ilibada; 
 III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou 
de administração pública; 
 IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade 
profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. 
 
 § 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: 
 I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, 
sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público 
junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios 
de antigüidade e merecimento; 
 II - dois terços pelo Congresso Nacional. 
 
Atenção: Compete ao Senado Federal aprovar, por voto secreto, após argüição 
pública, , os nomes indicados pelo Presidente da República (art. 52, III,c da 
C.F.) 
96 
DESTAQUES 
Súmula Vinculante nº 3 do S.T.F. 
 NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA 
UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA 
DEFESA 
 QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU 
REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O 
INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE 
DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE 
APOSENTADORIA,REFORMA E PENSÃO. 
 
 
ATENÇÃO 
 
 O art. 71 da C.F. enumera as competências constitucionais do 
T.C.U. 
97 
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO T.C.U. 
(ART. 71 C.F.) 
 I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da 
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 
sessenta dias a contar de seu recebimento; 
 II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis 
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas 
pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a 
perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao 
erário público; 
 III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e 
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em 
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, 
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não 
alterem o fundamento legal do ato concessório; 
 IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do 
Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e 
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos 
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades 
referidas no inciso II; 
 
98 
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO T.C.U. 
(ART. 71 C.F.- CONTINUAÇÃO) 
 V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo 
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do 
tratado constitutivo; 
 VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 
Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
 VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por 
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e 
sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
 VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre 
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
 IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
 X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
 XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados. 
 
99 
Garantias do Poder Legislativo 
Imunidade Material - art. 53, caput 
 
• EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE CIVIL E 
CRIMINAL 
a) “in officio” – no ambiente do Congresso Nacional; 
b) “propter officium” – em razão do mandato, ainda que 
fora do Congresso Nacional. 
 
Atenção: Cuidado com o art. 55, II c/c §1º da C.F. 
*(abuso de prerrogativa) 
 
100 
IMUNIDADE FORMAL 
1. PRERROGATIVA DE FORO – ART. 53,§ 1º- julgamento no STF ainda que o crime tenha ocorrido 
antes da diplomação. 
2. SUSTAÇÃO DO ANDAMENTO DA AÇÃO PENAL – 
ART. 53, § 3º 
 - somente crimes ocorridos após a diplomação. 
 - Requisitos: a) requerimento de partido político 
representado na casa respectiva; 
 b) deliberação pelo voto da maioria 
absoluta dos membros da casa. 
101 
3. GARANTIA CONTRA A PRISÃO – art. 53,§ 2º 
 - garantia “freedom from arrest” 
 - admissibilidade de prisão no caso de flagrante de crime 
inafiançável. 
 - a decisão sobre a prisão caberá a casa respectiva, pelo 
voto da maioria (absoluta) dos seus membros. 
 
Atenção: 
 Neste caso não há necessidade de requerimento de 
partido político. 
 
 
IMUNIDADE FORMAL 
102 
GARANTIAS PARLAMENTARES DOS 
ESTADOS E MUNICÍPIOS 
• DEPUTADOS ESTADUAIS - ART. 27 DA CF: 
• Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, 
aplicando-sê-lhes as regras desta Constituição sobre 
sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, 
perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às 
Forças Armadas. 
• VEREADORES - ART. 29 CF : 
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, 
palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição 
do Município; 
IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, 
similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição 
para os membros do Congresso Nacional e na Constituição 
do respectivo Estado para os membros da Assembléia 
Legislativa; 
103 
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO 
C.P.I. 
- Art. 58, § 3º da CF 
- Requisitos: 
1. Requerimento de um terço de seus membros : 
A) CPI SEPARADA (1/3 CÂM. DEP ou 1/3 SEN. 
FEDERAL) 
B) CPI MISTA (1/3 DA CÂM. DEP e 1/3 do SEN. FED. ) 
2. Fato determinado 
3. Prazo certo, admite-se prorrogações. 
4. Poderes da CPI: 
A) Investigação próprio dos juízes (instrução processual), 
não alcança os poderes da reserva jurisdicional. 
B) Outros poderes administrativos (regimento) 
104 
PROCESSO LEGISLATIVO 
Art. 59 ao 69 
105 
PROCESSO LEGISLATIVO Art. 59 ao 69 
ESPÉCIE BASE QUÓRUM SANÇÃO/VETO 
EMENDA 
CONSTIT. 
Art. 60 e Art. 
5º, § 3º 
3/5 , 2 turnos, 
cada casa 
NÃO 
LEI COMP Art. 61 e 69 M. ABSOLUTA SIM 
LEI ORDIN Art.61 M.SIMPLES SIM 
LEI DEL. Art.68 M.SIMPLES NÃO 
MED.PROV. Art. 62 M.SIMPLES NÃO 
DECRETO 
LEGISLAT. 
ART. 49 M.SIMPLES 
(regra) 
NÃO 
RESOLUÇÃO Art. 51, 52 e 
68, § 2º 
M.SIMPLES 
(regra) 
NÃO 
106 
EXERCÍCIO PODER LEGISLATIVO 
1. Constitui garantia do Poder Legislativo, segundo a 
Constituição Federal: 
A) suspensão da prescrição penal enquanto durar o mandato, 
na hipótese de sustação da ação penal. 
B) sustação da prisão contra Deputado Federal, somente 
para crime ocorrido após a diplomação. 
C) imunidade material dos membros do Congresso Nacional, 
em relação às opiniões, palavras e votos, somente no 
ambiente do Congresso Nacional. 
D) necessidade de requerimento de partido político à casa 
respectiva, para resolver sobre a prisão de membro do 
Congresso Nacional, em caso de flagrante delito. 
E) julgamento do membro do Congresso Nacional, no Senado 
Federal, ainda que o crime comum tenha ocorrido antes da 
diplomação. 
 
GABARITO: A (ART.53) 
 
 
107 
EXERCÍCIO PODER LEGISLATIVO 
 2. Acerca da fiscalização contábil, financeira e orçamentária, 
assinale a opção ESCORREITA: 
A) O Presidente da República prestará contas anualmente ao Tribunal 
de Contas da União, que emitirá um parecer prévio. 
B) Se o Presidente da República não prestar contas no prazo 
constitucional, caberá ao Congresso nacional o procedimento para 
tomada das contas do Presidente da República. 
C) Qualquer pessoa física poderá prestar contas ao Congresso 
Nacional, em determinados casos. 
D) O Poder Judiciário também exerce o controle externo das contas 
públicas. 
E) Caberá ao Senado Federal o julgamento da contas prestadas 
anualmente pelo Presidente da República. 
 
 
 
 
GABARITO: C (ART.70, parágrafo´-único) 
108 
PODER EXECUTIVO 
PRESIDENTE DA REP. 
MINISTROS DE ESTADO 
VICE-PRESIDENTE ÓRGÃO CONSULTIVOS 
ENTES ADMINISTRATIVOS 
A.G.U. 
CONSELHO DA 
REPÚBLICA 
CONSELHO DE DEF. 
NACIONAL 
109 
RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA 
Art.85 e 86 c/c art. 51, I, 52,I e parágrafo-único 
- ETAPAS 
• Representação contra o Presidente da República 
• Juízo de Admissibilidade – A Câmara dos Deputados pelo 
voto de 2/3 
• - INSTAURAÇÃO DO PROCESSO: 
 A) Crime comum – STF 
 B) Crime de Reponsabilidade – Senado Federal 
Atenção: Nesta etapa ocorrerá o afastamento do Presidente da 
República (art. 86, § 1º, I e II da C.F. 
 CUIDADO – ART. 86, § 2º - A suspensão não ultrapassará 180 
dias. 
110 
EXERCÍCIO PODER EXECUTIVO 
1. Não integra a estrutura do Poder Executivo: 
A) O Ministro de Estado. 
B) O Conselho da República. 
C) O Conselho de Defesa Nacional. 
D) A Advocacia-Geral da União. 
E) O Conselho Nacional de Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: E 
111 
EXERCÍCIO PODER EXECUTIVO 
2. Por ser o chefe do governo federal, compete ao Presidente da 
República, EXCETO: 
A) sancionar os projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional; 
B) nomear, após aprovação no Senado Federal, os Ministros de 
Estado; 
C) declarar guerra; 
D) editar medidas provisórias; 
E) representar o Brasil, nas relações com Estados estrangeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: C 
112 
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
STF 
STM 
CNJ 
TSE TST 
TM 
JM 
TRE 
JUNTAS 
JE 
TRT 
JT 
STJ 
TRF TJ 
JF JD 
113 
PODER JUDICIÁRIO 
 Órgãos dos Poder Judiciário: 
art. 92 
- Classificação dos órgãos 
dos Poder Judiciário: 
1. Quanto à função: 
 - órgãos administrativos: 
CNJ (art. 103-B), 
 CJF (art. 105, paragrafo-
único, inciso II) 
 - órgãos julgadores: 
Tribunais e Juízes 
2. Quanto à decisão: 
 - órgãos monocráticos: 
Juízes singulares 
 - órgãos colegiados: 
Tribunais 
STF 
STM 
CNJ 
TSE TST 
TM 
JM 
TRE 
JUNTAS 
JE 
TRT 
JT 
STJ 
TRF TJ 
JF JD 
114 
Princípio da Reserva de Plenário 
 Art. 97 c/c art. 93, XI da C.F. 
 
ATENÇÃO 
 Juízes singulares podem, no 
controle indireto, proclamar a 
incosntitucionalidade de lei. 
 
SÚMULA VINCULANTE Nº10 
 VIOLA A CLÁUSULA DE 
RESERVA DE PLENÁRIO (CF, 
ARTIGO 97) A DECISÃO DE 
ÓRGÃO FRACIONÁRIO DE 
TRIBUNAL QUE, EMBORA NÃO 
DECLARE EXPRESSAMENTE A 
INCONSTITUCIONALIDADE DE 
LEI OU ATO NORMATIVO DO 
PODER PÚBLICO, AFASTA SUA 
INCIDÊNCIA, NO TODO OU EM 
PARTE. 
 
ORGÃO ESPECIAL 
TRIBUNAL 
PLENO 
EXEMPLO 
180 
DESEMB. 
O.E. 
115 
SÚMULA VINCULANTE 
- Art. 103-A da CF/88 c/c Lei 11.417/06 
- OBJETO: matéria constitucional. 
- OBJETIVO: a validade, a interpretação e a eficácia de normas 
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre 
órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que 
acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de 
processos sobre questão idêntica. 
- LEGITIMIDADE: 
A) REQUERIMENTO DE QUALQUER MINISTRO DO S.T.F. 
B) OS MESMOS LEGITIMADOS PARA A A.D.I. (ART.103, I ao IX 
da CF/88) 
C) Outros Legitimados pela Lei (ver Lei 11.417/06) 
- APROVAÇÃO: VOTO DE 2/3 (8 MINISTROS) DO S.T.F. 
ATENÇÃO: 
 APLICAÇÃO INDEVIDA DA SUMULA VINCULANTE, CABERÁ 
RECLAMAÇÃO AO S.T.F. (ART. 103-A, § 3º DA C.F./88) 
116 
1. Acerca dos tribunaisque integram a organização do 
Poder Judiciário, podemos afirmar que a 
competência para a executar sentenças estrangeiras 
após a sua homologação, cabe ao: 
 a) Supremo Tribunal Federal; 
 b) Superior Tribunal Militar; 
 c) Superior Tribunal de Justiça; 
 d) Tribunal Regional Federal; 
 e) Juiz Federal. 
 
 
 
Gabarito: E 
 
EXERCÍCIO PODER JUDICIÁRIO 
117 
 
EXERCÍCIO PODER JUDICIÁRIO 
 
3. Segundo a CF pode propor a ação declaratória 
de constitucionalidade (A.D.C.), EXCETO: 
 a) o Conselho Federal da Ordem dos Advogados 
do Brasil; 
 b) o Procurador-Geral da Fazenda Nacional; 
 c) entidade de classe de âmbito nacional; 
 d) Governador de Estado; 
 e) mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal. 
 
 
GABARITO: B 
118 
 
BIBLIOGRAFIA 
 • Moraes, Guilherme Peña de, Teoria da Constituição, 3ª edição, Lúmen Júris, 
2006, Rio de Janeiro; 
• Novelino, Marcelo, Direito Constitucional, 3ª edição, Editora Método, 2009, Rio de 
Janeiro; 
• Barroso, Luis Roberto, Curso de Direito Constitucional Contemporâneo, 1ª 
edição,Editora Saraiva, 2009, São Paulo; 
• Bulos, Uadi Lammêgo, Direito Constitucional ao alcance de todos, edição 2009, 
Editora Saraiva, São Paulo; 
• Miranda, Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 1ª edição, Editora 
Forense,2003, Rio de Janeiro; 
• Mendes, Gilmar; Coelho, Inocêncio Mártires e Branco, Paulo Gustavo Gonet, 
Curso de Direito Constitucional, 4ª edição, Editora Saraiva, 2009, São Paulo. 
• Silva, Jose Afonso, Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed, Malheiros, 
2008. 
 
PESQUISA INTERNET: 
-www.planalto.gov.br 
-www.pciconcursos.com.br 
-www.stf.jus.br

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