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Professora Mª
 
 
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INTRODUÇÃO
 Através do aprofundamento nos estudos desta disciplina entendemos que com a ascensão da Revolução Industrial e o ingresso das mulheres no mercado de trabalho, surgiu a necessidade de alguém que tomasse conta das crianças pequenas, para que as mesmas pudessem ocupar este posto. Diante desta nova realidade, Comenius (Pai da Didática) no século XVII, alimentou a ideia de fundar um jardim de infância; inspirado pela ideia de que “as crianças eram pequenas arvores que deveriam ser regadas”. Esta máxima propagou-se para vários estudiosos que desejavam dar voz e vida ao processo de aprendizagem de crianças pequenas: Rousseau, que defendia a curiosidade e a liberdade; Pestalozzi que trabalhava na produção de disciplinas tanto afetivas como de conhecimento; e atingiu o seu ápice com a criação dos “Kindergarten” de Froebel que se espalharam por toda a Europa. Em outras décadas já se percebia que crianças pequenas mereciam um cuidado maior, e melhor, um auxilio integral em seu desenvolvimento, muito se discutiu e muito ainda se discute sobre Educação Infantil e sabemos que estamos muito longe de chegarmos ao desejado. O desenvolvimento desta atividade servirá para nos dar entendimento através das leituras e estudos sobre como contribuir para o desenvolvimento pleno desta faixa etária, que é de tamanha importância para um futuro de pessoas conscientes e responsáveis.
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1950
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 Nessa foto representa que naquela época as meninas e os meninos não frequentavam escolas iguais, não existiam turmas mistas o horário escolar era das 9h00 as 17h00 e o único era a hora do almoço, as carteiras eram de madeira pregadas com os bancos, os alunos usavam sacos de serapilheira para transportar o material escolar e alguma merenda se tivesse porte , na cantina da escola era oferecido apenas sopa e pão. Os trajes dos professores e os semelhantes rígido dos mesmos, que evidenciam a autoridade através da colocação das pessoas na foto, quantidade de crianças são de 31 meninas na foto. A falta de liberdade é evidente e explícita na roupa, que parecem ser uniformes ou roupas escolhidas especialmente para esta foto, o que era muito comum nessa época. As crianças estão colocadas de forma planejada e ou estratégica. Não há representatividade de alegria, ou nenhum tipo de sentimento, talvez até pela educação religiosa e rígida. Nota-se a presença das mulheres e homens como educadoras, até por que este espaço escolar infantil já está delimitado como feminino desde o século.
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1970
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 Já nessa época não existia escolas particulares somente escolas publicas, os vesti mentos eram bem parecidos e as crianças eram misturadas entre meninos e meninas já não existiam a separação. Quantidade de crianças: 19 meninas e 17 meninos (sem certeza absoluta). Esta foto mesmo sendo aparentemente organizada, e com uma diferença apenas de 10 anos ou menos da anterior, nos parece mais livre e descompromissada, mesmo sendo tirada em uma época em que éramos controlados por militares não há esta impressão na foto. As roupas também parecem ter sido escolhidas especialmente para as fotos ou eram apenas vestimentas comuns da época. Há demonstração de alegria, o sorriso está no rosto das crianças e das educadoras, e por mais que a foto seja planejada há liberdade na pose, é evidente. Por mais que possua uma organização para que todos estejam presentes eles se dispersaram. As professoras já parecem ser dispostas e próximas às crianças de uma forma emocional.
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2013
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Esta foto é atual, a professora deve estar atrás da máquina fotográfica, poucos alunos usam uniforme, o que demonstra não haver uma exigência, a foto demonstra ser mais descompromissada, parece que os alunos fizeram as pose de acordo com sua personalidade, mas mesmo assim nota-se a mesma organização comum das outras fotos, as crianças de hoje em dia já tem o direito de se expressar, foi utilizado o pátio da escola para uma apresentação no qual era livre para os demais alunos.
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Primeira entrevistada
Nome: Viviane Virginia Adolfo de Freitas. 
Ano que estudou na Educação Infantil: 1980. Tipos de materiais escolares utilizados: Caderno, lápis e borracha * Uniformes: Não havia uniformes, as crianças não usavam mochilas, a maioria das crianças usavam sacos plásticos o de pano. Formas de sansão: quando aconteciam castigos puxavam a orelha. * Formas de agrupamento: sentavam em dupla de frente para o professor, todas as crianças enfileiradas. * Procedimentos que ficaram na memoria: não tinha * Melhores momentos vivenciados: brincadeiras com os amigos, hora do recreio, brincavam de pega-pega e esconde-esconde. Musicas cantadas: musica do sapo * Histórias ouvidas: do lobisomem e do saci * Formas de elogios: Muito bom, parabéns, continue assim. * Organização e participação das festividades: Comemorava quase todas as datas.
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Apresentação na escola
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Segunda entrevistada
Nome da pessoa entrevista: Laura Aparecida
Ano em que estudou: 1950 * Tipos de materiais utilizados: Caderno, lápis etc * Uniformes e preparativos para ir à escola: shorts-saia, camiseta, shorts ou calça.* Forma de agrupamento: Heterogêneo com cada aluno sentado na mesa. * Procedimentos que ficaram na memória sobre as intervenções feitas pelos professores: Toda pessoa que entrava na sala nos levantava e dava bom dia. * Melhores momentos vivenciados: As festas do folclore, pois sempre tinham apresentações de dança, onde cada sala apresentava um ritmo diferente. . * Historias ouvida: Chapeuzinho vermelho, Os três porquinho;  * Formas de sansão – quando aconteciam: Quando alguma criança aprontava, a professora deixava de castigo na sala da coordenadora. * Formas de elogios: Que lindo seu desenho, pintura ou ouro tipo de trabalho. Continue assim.* Organização e participação das festividades (dia das mães, dia das crianças, formatura e desfiles): Dias das mães: fazia uma lembrancinha e levava para casa. 
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Diferentes teorias sobre o desenvolvimento infantil
 Este artigo discute diferentes concepções de infância e adolescência. Evidencia o contexto no qual essas concepções se formaram e como vêm sendo apresentadas como verdades teóricas na contemporaneidade. Partimos do princípio de que tais concepções vêm mudando no ocidente, nos permitindo ver que as transformações deixam clara a tessitura histórica na qual elas são construídas. Mostramos que, contrapondo-se à perspectiva moderna de infância e adolescência, a pós-modernidade aponta para uma nova concepção, que abre espaço para a multiplicidade e parcialidade de representações destas faixas desenvolvimentos. O desenvolvimento de uma criança já está determinado ao nascimento ou é moldado por experiências posteriores? Já vai longe o tempo em que se defendia a tese, de que “ao nascermos a mente é uma tábua rasa e todo o conhecimento é criado pela experiência”. Atualmente, entende-se o desenvolvimento, nos seus múltiplos aspectos, isto é: como produto da interação entre a natureza, os fatores de aprendizagem e os fatores genéticos e hereditários. Quando falamos das teorias sobre o desenvolvimento infantil, temos que admitir que elas são importantes porque nos ajudam a entender este processo. Elas representam esquemas, que buscam interpretar e organizar dados referentes ao desenvolvimento da criança, observando o seu crescimento e comportamento, 
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Quadro Demonstrativos com Conceitos sobre o Desenvolvimento Humano Segundo alguns Teóricos.
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Instrumentos avaliativos na Educação Infantil
 Os instrumentos, tais como ficha de registros e relatros, são necessários ao trabalho pedagógico nas classes de educação infantil e, para serem efetivamente utilizados precisam do compromisso da professora para a prática de anotações diárias no seu caderno de planos sobre o trabalho realizado, o desenvolvimento das crianças, as dúvidas, as dificuldades e as conquistas. Os instrumentos, tais como
ficha de registros e relatórios, são necessários ao trabalho pedagógico nas classes de educação infantil e, para serem efetivamente utilizados precisam do compromisso político da professora para a prática de anotações diárias no seu caderno de planos sobre o trabalho realizado, o desenvolvimento das crianças, as dúvidas, as dificuldades e as conquistas. A avaliação pode ocorrer em vários momentos durante o processo educativo e, para tal, são utilizados diferentes instrumentos avaliativos. A definição da escolha do instrumento a ser usado depende da necessidade, do objetivo do professor e da concepção que este possui sobre o tema. O instrumento precisa ser eficiente para a coleta de dados e deve atender os critérios de avaliação, os princípios e os objetivos do educador.
Segue alguns exemplos de instrumentos de avaliação.
REGISTRO / FICHAS Tem como função acompanhar o processo educativo vivido por alunos e professores, é através dele que se torna possível realizar uma análise crítica e reflexiva do processo de avaliação. 
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Considerações Finais
A história da Educação Infantil permeou por caminhos diversos, as diferentes funções estabelecidas ao atendimento infantil ao longo do tempo deixou marcas no que se refere ao papel do educador, porém a cuidado não anula as dimensões intelectuais do trabalho do professor. educar, principalmente crianças de zero a seis anos, está intrinsecamente ligado ao cuidar, é importante considerar a necessidade da afetividade com crianças dessa faixa etária. Há muitas vezes, um receio do professor no que tange esse cuidar, pois fica claro a exigência de um envolvimento emocional e afetivo, o que exige uma entrega maior cuidado de alta qualidade é aquele capaz de gerar confiança e vínculo afetivo entre a criança e o adulto. Nesse sentido, a discussão sobre o tema visa a que as famílias e outras pessoas que cuidam delas, como educadoras de creches e pré-escolas, compreendam que, mediante o cuidado, a interação e a brincadeira, estabelecem-se vínculos afetivos significativos e essenciais ao bem-estar infantil. O foco do profissional que trabalha com a Educação Infantil deve ser a formação e o desenvolvimento integral da criança, para isso é essencial que o educar caminhe junto com o cuidar, visto as necessidades dos alunos, que geralmente nessa faixa etária são bem mais dependentes e necessitam de cuidados permanentes.
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 Referências Bibliográficas:
www.google.com
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio histórico. 4.ed. São Paulo: Scipione, 1999.
OLIVEIRA, Zilma R. de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 
2002. 255 p
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São 
Paulo: Paz e Terra, 1996.

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