TEXTO 4 HOSPITAL CLÍNICO DE BARCELONA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DA SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
HOSPIPAL CLÍNICO DE BARCELONA
Alinne Alves Pessoa Cerutti
 
                                         
 Trabalho da disciplina: 
 Organização de Unidade de Saúde
 Tutor: Prof.(a) Alisson Hygino Silva 
 
VITÓRIA-ES
2018
 
Estudo de Caso de Harvard: 
Texto do Fichamento: Hospital Clínico de Barcelona
	O Hospital Clínico de Barcelona foi fundado em 1906, em Eixandre era no inicio um hospital que atendia à população de classes menos favorecidas, eram feitas doações de caridade, os trabalhos eram realizados pelas freiras. Nesta época havia pouca receita e os subsídios ajudavam na complementação.
	De (1936-1939), houve um aumento de demanda devido à Guerra Civil Espanhola e o hospital ficou sob os cuidados do governo .Após a guerr5a, muitos médicos foram exilados o que reduziu bastante a oferta de alimento e medicamento. Porém em 1950 a situação do hospital melhorou.
	Após alguns anos, o hospital foi reconhecido como centro de referência e excelência em pesquisa, prática clínica e ensino, nesse período o Hospital Clínico atraiu médicos renomados sendo alguns deles: Joan Rodés, que criou as estruturas de pesquisa, Josep Maria Gil Vernet, que realizou o primeiro transplante de medula óssea alogênia (1976) e Loureano Fernandez Cruz reconhecido pelo primeiro transplante de pâncreas.
	Em 1970, médicos abdicaram de aumento de salário sob a condição de o dinheiro ser reservado para a licença sabáticas de pesquisa. O alto índice de projeto de pesquisas de Institutos Nacionais de Saúde (NIH) foram financiados.
	David Font em 1996, mencionou que o hospital havia 3 divisões de organização de tratamento e a gerencia do hospital decidiu transformar radicalmente essa organização. Uma das metas era encontrar uma estrutura que fosse mais direcionada á pacientes e processo, com garantia de serviços e recursos organizados para melhor atendimento aos pacientes,
	Pensaram em reagrupar os 54 serviços sob nova forma, revisaram e identificaram grupos homogênios de pacientes, analisaram os registros de alta e atividade ambulatorial com cada diagnóstico e baseado nesses critérios de volume, custos, correlação os reagruparam para áreas candidatas de tamanho correto de centro focado em pacientes.
	Foram criadas 16 grandes áreas de tratamento diagnóstico, mais tarde reduzido para 11 institutos e centros. Outro objetivo de reforma foi colocar os médicos envolvidos com a gestão do hospital. Font não queria executivos administrativos e sim médicos administrando esses institutos e orçamento.
	A estrutura seria composta por um médico como Diretor Executivo no topo e 11 médicos no topo dos institutos e centros, subordinados ao Diretor Executivo e também havia um Comitê de Avaliação.
	Essa reforma incluía também os enfermeiros que através do Diretor Executivo de Enfermagem Dr. Zabalegui, participavam de decisões em todos os níveis. Os enfermeiros podiam ser promovidos a cada 5 anos por decisão avaliativa do Diretor.
	Na primeira década do ano 2000 houve duas grandes crises financeiras, uma em 2002 e outra em 2010, onde os orçamentos para hospitais públicos foram reduzidos com corte de 5%.
	Piqué, Font e Brugada (2010) traçaram estratégias como transferir poder e responsabilidades mais profundas na organização. Font definiu as unidades, como “estruturas funcionais” direcionadas a pacientes de diferentes especialidades com o objetivo comum em tratamento, ensino e pesquisa sobre uma doença ou grupo de doenças.
	Os líderes de unidades coordenavam os esforços de suas equipes para melhor resultado. As unidades tinham tamanhos diferentes, de início não tinham seus próprios orçamentos e os leitos de outras unidades podiam ser alocados.
	Essas remodelações e reformas transformaram o Hospital Clínico de Barcelona como o melhor hospital de referencia da Espanha em 2012. E em 2013 Piqué, Heras, Font e Brugada promoviam uma nova reunião para revisão de diversos novos projetos de unidade para seu hospital.