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Impactos Ambientais em UCs - Artigo

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1 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
Instituto de Ciências Biológicas 
Programa de Pós-graduação em Ecologia 
 
Impactos ambientais em unidades de conservação 
 
Fernanda Maria de Freitas Viana1* 
Cezar Henrique Barra Rocha2* 
 
Material didático apresentado ao Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade Federal de 
Juiz de Fora como parte das exigências para a conclusão da disciplina Estágio de Docência. 
 
Introdução 
 
A referência ao termo perturbação ambiental, traz a idéia de grandes desastres 
naturais. Entretanto, não são apenas os grandes desastres, os modificadores da 
paisagem, pequenas alterações podem ser responsáveis por grandes impactos no meio, 
isso depende do quão grande é o fator impactante sobre a área analisada. Um exemplo, 
refere-se ao fato de pequenas áreas serem constantemente impactadas pela presença 
antrópica. Sendo assim, estudos que assegurem conhecimentos sobre dinâmica de um 
ecossistema e seus agentes modificadores são de fundamental importância para que se 
tenha a conservação destes locais. 
 
Evolução de um Ecossistema e Perturbação Ambiental 
 
 Ecossistema: refere-se às comunidades biótica e abiótica e suas interações. 
 Em ambientes onde a interferência externa (alogênica) supera a interferência interna 
(autogênica) o ambiente pode desestabilizar-se, algumas vezes de forma irreversível. O 
organograma abaixo ilustra este processo. 
 
 
 
Sucessão Ecológica do Ecossistema 
 
Conceitos: 
 
- Sere: comunidades que substituem umas as outras; 
- Estádios serais ou pioneiras: comunidades transitórias; 
- Clímax: ambiente estabilizado terminal; 
 
1
 Bióloga, pós - graduada em Análise Ambiental, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ecologia 
– UFJF/ PGECOL. (fefreitasbio@gmail.com.) 
 
2
 Engenheiro Civil, Coordenador do Curso de Análise Ambiental, D.Sc. em Geografia – UFJF, MG. 
 2 
- Perturbação: evento pontual (não continuado) que retarda ou regride o processo 
sucessional. 
 
Principais tipos de sucessão: 
 
- Sucessão primária: ocorre geralmente em substrato desocupado; 
- Sucessão secundária: ocorre onde já existiam espécies estabelecidas ou onde o 
solo original foi mantido após um distúrbio (Dobson et al. 1997 apud Farjalla). 
 
Evolução e Desenvolvimento do Ecossistema 
 
A figura 1 ilustra um ecossistema florestal em desenvolvimento, em busca da 
estabilidade. Embora, esta não seja alcançada, o ambiente tende a caminhar para o 
equilíbrio, estando sempre em processo dinâmico. O meio natural sofre oscilações 
constantes, sendo assim modificado frequentemente. 
 
Figura 1 Evolução e desenvolvimento de um ecossistema florestal. 
 
 Fonte: Almeida (2009). 
 
Analisando-se dois ambientes naturais em processo de sucessão ecológica, pode-
se dizer que o ambiente primário apresenta menor complexidade do ecossistema e maior 
variação das condições ambientais, o mesmo não ocorre em ambientes maduros 
(Clímax) onde a complexidade do ecossistema é alta e as variações ambientais menores, 
ainda que estas ocorram constantemente. Esta representação, pode ser observada no 
organograma abaixo. 
 
 
 
 Fonte: USP (2009b). 
 3 
Sucessão Ecológica 
 
A sucessão ecológica pode ser visualizada no gráfico que se segue, o qual as curvas A e 
B representam a organização do ecossistema em função das perturbações, em um 
determinado tempo que ocorram. 
 
Curva A: Sucessão em ambiente com baixa probabilidade de perturbação; 
Curva B: Ambiente de perturbações periódicas (tempestades, tremores, 
derramamentos de lava, entre outros) que faz com que este retroceda, mantendo 
assim um nível baixo de organização. 
 
A curva A representa um ambiente com maior organização em relação à curva B 
de um ambiente com perturbações, neste caso pode-se dizer que o ambiente B apresenta 
maior plasticidade fenotípica (capacidade de se restabelecer após a ocorrência de um 
distúrbio que provoque o desequilíbrio do ambiente), uma vez que as espécies deste 
ambiente possuem adaptações as constantes perturbações a que estão sujeitas. 
 
 
 
Unidades de Conservação 
 
Figura 2. Distribuição das unidades de conservação brasileiras 
 
Áreas naturais protegidas ou 
unidades de conservação são áreas 
criadas com a finalidade de proteger 
pequenos remanescentes florestais ou 
grandes extensões de áreas naturais, 
bem como seus recursos naturais, 
assegurando a conservação da 
biodiversidade e garantindo a 
utilização sustentável ou a proteção 
integral destas (Figuras 2 e 3). 
 
Objetivos: 
 Conservação e preservação de 
amostras representativas de toda a 
diversidade de biomas, ecossistemas e 
espécies (MILANO, 1989). 
Fonte: IBGE (2007) 
 4 
Figura 3: Unidades de conservação brasileiras 
 
Fonte: Rylands & Brandon (2005). 
 
A primeira área protegida implementada foi o Parque Yellowstone (1872) nos Estados 
Unidos (Figura 4), a implementação desta unidade trouxe idéias de conservação e 
preservação que serviram de motivação para a criação de outras unidades pelo mundo. 
 
Dentre os princípios da criação de unidades de conservação destacam-se: 
- a conservação e educação ambiental; 
- a pesquisa científica; 
- a contemplação da natureza em seu estado original ou mais próximo deste. 
 
Figura4: Parque Nacional de Yellowstone, USA. 
 
 5 
 É válido ressaltar que a criação de unidades de conservação deve apresentar 
como principal ideal a conservação das áreas naturais e de sua biodiversidade 
entretanto, é possível notar, algumas vezes, que este ideal não é mantido sendo 
priorizados outros valores com menor relevância para conservação, tal como o incentivo 
ao turismo desordenado como fonte de captação de renda para as unidades. A prática 
desta atividade deve ser tida como uma ferramenta para auxiliar a conservação, devendo 
ser utilizada de forma controlada assegurando não só a obtenção de recursos, mas 
principalmente a conservação destes ambientes. Segundo Soares (2007) o 
desordenamento destas atividades são mais comuns no Brasil e em países em 
desenvolvimento. 
 Existem ainda, problemas decorrentes de leis infringidas e da utilização de 
propostas de monitoramento e diretrizes estrangeiras, neste último, o problema refere-se 
à inadequação em alguns casos destas técnicas a realidade brasileira (MATHEUS, 
2003). Países desenvolvidos apresentam, na maioria das vezes, os recursos necessários 
para investimentos de infraestrutura, pessoal, equipamentos e outros necessários a 
viabilização de estratégias de conservação. 
Os impactos de uso nas unidades de conservação podem ser tanto de origem natural 
como de origem antrópica, podendo ainda serem distribuídos em impactos positivos ou 
negativos de acordo com as alterações que provocam nos ambientes. Estas alterações 
podem ser verificadas no meio biológico, físico e social por meio de pesquisas. A seguir 
serão apresentados os principais impactos constatados em algumas unidades de 
conservação brasileiras. 
 
Impactos Negativos – Biológicos 
 
Impactos em ambientes naturais por abertura de trilhas ou desmatamentos de uma 
determinada área provocam alterações na dinâmica de todo um ecossistema, dentre estas 
alterações a fauna é um dos alvos de impacto. Exemplos de impactos negativos sobre a 
fauna podem ser averiguados ao se realizarem estudos sobre a ecologia das espécies 
destes locais, os quais demonstram alterações na dieta e nos hábitas animais em 
decorrência das mudanças a que são expostos nestes ambientes. Algumas espécies 
vegetais essenciais a alimentação destes animais são extintas com simples alterações no 
ambiente, também são constatadas mudanças comportamentais na fauna e aumento dos 
índices de mortalidade. As fotos 1 e 2 representam doiscasos de prováveis riscos a 
conservação da fauna. 
 
Fotos 1-2. 1. Aproximação de um quati e exposição do animal a uma situação de risco (presença 
humana). 2. Representa a fragilidade animal, uma vez que, este seria facilmente pisoteado em uma trilha, 
devido a falta de percepção de um visitante ao realizar uma caminhada em um ambiente natural. 
 
1 2 
 6 
A extinção de espécies endêmicas, raras ou ameaçadas (Fotos 3 a 5) juntamente com 
a degradação da vegetação (Fotos 6 e 7), geralmente são impactos irreversíveis. Estes 
impactos devem assim ser evitados de forma a garantir a conservação dos recursos de 
uma área natural. 
 
Fotos 3-7: 3 – 5. Flora do Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 6 - 7. Degradação das trilhas e impacto 
sobre a vegetação. 
 
 
Espécies - exóticas invasoras 
 
Atualmente, espécies exóticas invasoras são consideradas a segunda maior 
ameaça, a perda de biodiversidade, perdendo apenas para ambientes que são convertidos 
para uso humano. (DRUMMOND et al., 2005). Um exemplo é a espécie Melinis 
minutiflora Beauv. que pode ser encontrada em vários locais do Parque Estadual do 
Ibitipoca, MG (Foto 8) e no Parque Nacional da Serra do Órgãos, RJ (Foto 9). 
 
Fotos 8 9: 8. Melinis minutiflora Beauv no Parque Estadual do Ibitipoca, mg. 9. Melinis 
minutiflora Beauv no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. 
 
3 
6 
4 5 
7 
8 
9 
 7 
Para adaptação, uma espécie exótica, no 
ambiente, passa por algumas etapas 
adaptativas como descrito a seguir: 
 
“Status da espécie exótica no novo 
ambiente (Figura 5). Ultrapassa a primeira 
barreira, a geográfica, ela é considerada 
exótica. Quando ultrapassa a barreira 
reprodutiva, já está naturalizada. 
Naturalizada e conseguindo avançar com 
sucesso em locais diferentes da sua 
introdução, torna-se invasora” (REIS, 
2006). 
 
 
 
As figuras 6 e 7 ilustram os estágios de ocupação da 
espécie invasora Melinis minutiflora Beauv e a 
facilidade de adaptação e propagação desta espécie, 
o qual necessita de processos de erradicação, uma 
vez que foi introduzida no ambiente. Esta medida 
não é a única alternativa ao controle da espécie, 
entretanto, ajuda a atenuar sua dispersão e 
competição com espécies nativas. 
 
 
Fonte: Espécies invasoras de Portugal. 
 
Poluição do solo e cursos d’água; 
 
A poluição de cursos d’água em ambientes naturais que recebem visitação pode 
acontecer tanto por dispersão de produtos químicos (bronzeadores, condicionadores, 
cremes, dentre outros) durante um banho como pelo lançamento de esgotos de 
alojamentos e pousadas diretamente nos cursos d’água, quando o local não detém os 
recursos de infraestrutura necessários ao atendimento do turismo e ao controle do 
impacto ocasionado pelo uso desordenado destas áreas. 
Figura 5: Status da espécie exótica no novo ambiente 
Figura 6: Estágios de ocupação por uma 
gramínea invasora Melinis minutiflora Beauv 
Figura 7: Gráfico de ocupação por uma gramínea invasora 
Fonte: USP (2009a) 
 8 
É importante ressaltar que a ciclagem de nutrientes acontece naturalmente. Em casos 
de poluentes dispersados no solo ou na água, alguns podem ser acumulados em 
espécies, atingindo diversos níveis na cadeia alimentar. 
 
Raízes expostas 
 
A exposição de raízes em ambientes naturais pode ser consequência tanto de 
impactos naturais quanto antrópico. Canais de drenagem irregulares podem provocar o 
afundamento de trilhas e desgaste do solo colocando as raízes em evidência no solo. Em 
alguns casos, o próprio pisoteio ajuda a agravar esta situação. O estudo desta variável 
deve ser realizado considerando a susceptibilidade do local a este tipo de ocorrência. 
Em alguns parques é comum a ocorrência de raízes expostas, sendo estas 
utilizadas inclusive como degraus para facilitar a caminhada em trilhas, entretanto, 
também podem ser encontradas áreas onde a exposição das mesmas deve-se a falta de 
manutenção do destes ambientes. Diante disso, locais com este tipo de problema devem 
ser estudados sendo realizada a avaliação conforme a realidade encontrada para cada 
local. As fotos 10 e 11 foram retiradas em dois parques que recebem visitação. A 
presença das raízes expostas nos dois casos pode ser provavelmente atribuída ao 
impacto provocado pelo uso das trilhas juntamente com o interismo a que estão sujeitos 
estes ambientes. 
 
Fotos 10 e 11. 10. Raíz exposta em uma trilha no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. 11. Raíz exposta 
na trilha de acesso a Ponte de Pedra no Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 
 
 
 
Impactos Negativos: físicos 
 
As fotos 13 e 14 representam um outro tipo de 
impacto, muito comum em unidades de 
conservação. Pontos de alagamento (Foto 13) em 
consequência do mau funcionamento dos canais 
de drenagem (Foto 14) são responsáveis por 
inúmeros problemas nas trilhas. Nota-se que na 
10 
11 
12 
Foto 12. Trilha que passou por 
manutenção corretiva com melhoria do 
sistema de drenagem. Parque Nacional da 
Serra dos Órgãos, RJ. 
 9 
foto 12 não são visualizados estes problemas, já que a trilha passou por uma 
manutenção corretiva recentemente e apresenta valas laterais para escoamento da água. 
As fotos 13 e 14 representam áreas que ainda não passaram por esta correção. 
 
Fotos 13 e 14. Trilhas sem manutenção corretiva do sistema de drenagem. Parque Nacional da Serra dos 
Órgãos, RJ.13. Ponto de alagamento. 14. Mau funcionamento do canal de escoamento da água. 
 
 
 
Pontos erodíveis 
 
 
São assim considerados todos os 
pontos onde é possível notar o desgaste 
das camadas superficiais do solo, 
geralmente este tipo de impacto associa-
se a canais irregulares de escoamento de 
água (Foto 15). Locais com desgaste 
excessivo do solo (Fotos 16 e 17) devem 
passar por manutenção periódica de 
forma a evitar o avanço dos processos 
erosivos. 
 
Foto 15-17. 15 Canal de escoamento de água 
com formação de ravinas. 16 e 17. Desgaste das 
camadas superficiais do solo nas trilhas do 
Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 
 
 
13 14 
15 
16 
17 
 10 
Impactos Negativos: Sociais 
 
Os impactos sociais, de uma maneira geral, estão relacionados a má conduta do visitante 
durante a visitação. Um exemplo, refere-se à poluição visual. É considerada poluição 
visual, atos de vandalismo que depreciam a beleza da paisagem natural. As fotos 18 e 
19 exemplificam alguns tipos de impactos provocados pela má conduta do visitante 
durante a visitação. 
 
Foto 18-19. 18 Pichações em rochas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. 19. Pichações em 
grutas no Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lixo, empecilhos no caminho e problemas da falta de manejo. 
 
A falta de manutenção das trilhas leva a agravância dos impactos, uma vez que 
os locais continuam sendo utilizados para visitação. A presença de empecilhos no 
trajeto do visitante são alguns dos aspectos que ocasionam na degradação de pontos 
específicos nas trilhas (Foto 20). A presença de empecilhos no caminho leva os 
visitantes ao desvio destes, ocasionando em abertura de novos caminhos e aumento na 
largura da trilha. 
A presença de lixo (Fotos 21 e 22), além de denegrir a paisagem, torna-se foco 
de doenças e aumenta os riscos de incêndios para uma determinada área. Certos tipos de 
lixo, principalmente o lixo seco (papéis, latas, etc.) podem desencadear um incêndio 
facilmente. Sendo assim, nota-se a importância do controle destes aspectos para que se 
aumentem as chances de conservação de áreas naturais. 
18 
19 
 11 
Fotos 20-22. 20. Área fortemente impactada pela visitação que está passando por manutenção no Parque 
Estadual do Ibitipoca, MG. 21. Lixo orgânico em uma das trilhas do Circuito das Águas no Parque 
Estadualdo Ibitipoca, MG. 22. Lixo encontrado em uma das trilhas do Parque Estadual Dois Irmãos, PE. 
 
 
Remoção de atrativos naturais (pedras, vegetais, pequenos animais) para abertura 
de trilhas. 
 
A retirada de recursos naturais para abertura de trilhas (Foto 23) provoca 
alterações significativas no ambiente. Dentre os impactos principais destacam-se: 
alterações na temperatura do local, na composição da vegetação e na dinâmica do 
ambiente. Estes fatores levam a extinção de espécies de fauna (Foto 24) e flora sensíveis 
a mínimas alterações. 
 
Fotos 23-24. 23. Trilha aberta em bambuzal no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. 24. Pequeno 
anfíbio encontrado em uma trilha aberta para visitação no Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 
 
 
21 
22 20 
24 
23 
 12 
Poluição sonora 
 
A emissão de sons pelo uso de veículos (Foto 25) ou por sons em áreas de 
acampamento (Foto 26) levam ao afugentamento de animais. Devem assim, ser 
evitados. 
 
Fotos 25-26. 25. Poluição sonora por motocross em área natural. 26. Área de camping no Parque Estadual 
do Itacolomy, MG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incêndios 
 
A ocorrência de incêndios (Foto 27), em grande parte das vezes, apresenta mais 
aspectos negativos do que positivos para uma determinada área. A maioria dos 
incêndios é de origem antrópica e geralmente de difícil controle, uma vez que são 
provocados sem práticas adequadas que assegurariam a conservação do local. 
Dentre as vantagens da ocorrência de incêndios destacam-se a reciclagem de 
nutrientes e a germinação de sementes, que desencadeiam este processo depois de 
expostas à altas temperaturas. Dentre as desvantagens destacam-se a extinção de 
espécies nativas; o esgotamento dos solos e a proliferação de espécies exóticas. 
 
Foto 27. Representa uma unidade de conservação, sujeita recentemente a um evento de incêndio, quando 
estava em processo de implementação. O incêndio destruiu grande parte da biodiversidade presente neste 
local. 
 
 
27 
25 
26 
 13 
Impactos Positivos 
 
 
É válido destacar que além dos impactos negativos existem também os impactos 
positivos do uso das unidades de conservação. A difusão de informação ambiental por 
meio de programas de educação ambiental (SOARES, 2007) auxilia para a conservação 
destes ambientes por meio de uma sensibilização ambiental (Foto 28). 
 
Foto 28. Centro de visitantes do Parque Estadual do Ibitipoca, MG onde se tem a difusão de informação 
ambiental para a conservação destes ambientes por meio da apresentação aos visitantes dos recursos 
naturais do parque. 
 
 
 
 
O envolvimento da comunidade nos planos para conservação de áreas naturais são 
estratégias fundamentais para o sucesso das atividades. A foto 29 ilustra uma reunião 
realizada com a comunidade de Ibitipoca para discussão de questões a serem 
implementadas no parque. 
 
Foto 29. Reunião com a comunidade de Ibitipoca, 
MG para discussão de questões a serem 
implementadas no parque. 
 
28 
29 
 14 
A geração de recursos da visitação traz como benefícios do turismo o auxílio financeiro 
para a manutenção das áreas de uma unidade de conservação e outros financiamentos 
que auxiliem na conservação destas áreas. As fotos 30 e 31 ilustram investimentos que 
podem ser realizados com verbas oriundas do turismo. É importante lembrar que o 
turismo deve ser praticado de forma ordenada a não esgotar os recursos da área, mesmo 
que os recursos financeiros sejam advindos desta prática. 
 
Fotos 30-31. 30 Construção de pontes evitando o pisoteio direto sobre a rocha e pela água no Parque 
Estadual do Ibitipoca, MG. 31. Veículos de fiscalização no Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 
 
 
 
 
A conservação das áreas que se localizam no entorno de unidades de 
conservação é de fundamental importância para a conservação de áreas protegidas. Com 
o correto planejamento, estas áreas podem funcionar como pólos de atração para 
visitação, auxiliando para redistribuição do fluxo de visitantes, diminuindo a pressão do 
pisoteio em alguns locais e ocasionando no aumento da oferta de espaços de recreação e 
lazer nestes ambientes (Fotos 32 e 33). 
 
Fotos 32-33. 32. Restaurante no Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 33. Mirante no Parque Estadual do 
Ibitipoca, MG. 
 
 
30 
31 
32 
33 
 15 
Impactos em áreas naturais sem proteção ambiental 
 
 
 Apesar do nome “unidades de conservação” remeter ao entendimento de áreas 
conservadas é possível notar impactos significativos nestas áreas devido ao uso 
inadequado destes ambientes. Diante desta situação, torna-se preocupante o estado de 
conservação de áreas de grande riqueza natural e que não apresentam nenhum tipo de 
proteção ambiental. Neste caso, a situação é ainda mais grave, o qual é possível à 
constatação de impactos que podem levar a extinção de diversas espécies e degradação 
dos recursos naturais existentes nestes locais. 
 Abaixo serão apresentados alguns dos principais problemas observados em uma 
área natural, próxima a fragmentos de Mata Atlântica nativa (Cadeia do Espinhaço), 
localizada na região sudeste de Minas Gerais, nas proximidades do município de 
Chapada, próximo à cidade de Ouro Branco (Fotos 34 a 39). Este município possui 
áreas naturais com atrativos à visitação, entretanto não apresenta nenhuma restrição de 
uso. 
 O primeiro impacto observado refere-se a livre circulação de animais domésticos 
nestes ambientes que atuam como vetores de doenças para animais nativos e para seres 
humanos. Foi observada a presença de diversas espécies ornamentais na borda das 
trilhas, o qual pode provavelmente ser atribuída ao plantio destas nas proximidades 
destas áreas e na falta de controle sobre sua propagação nestes ambientes (Foto 34). Nos 
dois exemplos citados a educação ambiental é alternativa muito eficaz para redução 
destes problemas. 
 
Foto 34. Trilha de acesso à cachoeiras em um remanscente de Mata Atlântica sem proteção ambiental no 
município de Chapada, MG. Nota-se um animal doméstico e a presença de espécies ornamentais na borda 
da trilha. 
 
34 
 16 
A presença de pontos erodidos nas trilhas é 
 mais expressiva nestas áreas como pode ser 
 visualizado nas fotos 35 e 36. 
 
Fotos 35-36. Pontos erodidos nas bordas das trilhas de acesso 
a cachoeira no município de Chapada, MG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foram observadas ainda: pichações em rochas (Foto 37), presença de lixo em 
diversos pontos das trilhas (Foto 38) e resquícios de fogueira (Foto 39) em áreas 
próximas a cachoeiras ou cursos d’água. 
 
Foto 37-39. Os círculos em amarelo destacam as pichações em rochas na Cachoeira do Gavião, munícipio 
de Chapada, MG; 38. Círculos em vermelho destacam o lixo depositado em local inadequado; 39. 
Círculos em verde destacam resquícios de fogo. 
 
 
39 
36 
35 
37 
38 
 17 
Controle da Situação 
 
 
 
As situações relatadas nos tópicos anteriores são facilmente constatadas tanto em 
áreas protegidas quanto em áreas sem esta proteção. A agravância desta situação, 
somente será atenuada caso sejam realizadas pesquisas sobre a origem dos impactos, o 
planejamento de uso, a correção dos impactos, a manutenção constante das áreas e por 
meio da implementação de planos de monitoramento pertinentes com o tipo de uso da 
área. 
 
Medidas corretivas tais como a interdição e recuperação das áreas degradadas 
(Fotos 40 e 41) são muito eficazes no auxílio a recuperação de trilhas, uma vez que 
permitem a regeneração natural e aceleram a recuperação do local. 
 
 
 
Foto 40-41. 40. Trilha recuperada com recursos naturais no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. 41. 
Trilhainterditada para regeneração no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 41 
 18 
Perfil do visitante e percepção ambiental 
 
 
Estudos sobre a origem dos impactos são realizados a partir do estudo minucioso dos 
ambientes, pesquisas sobre o tipo de uso da área, perfil do visitante e tipo de atividades 
preferidas por estes (Foto 42) 
auxiliam para a definição de 
estratégias de conservação e para o 
planejamento da visitação. 
 
 
Estas pesquisas auxiliam ainda na 
compreensão para o estabelecimento 
de relações entre o impacto da 
presença antrópica no ambiente 
natural; 
 
Para ações de planejamento 
econômico e de infraestrutura local 
para atendimento ao tipo de visitante; 
 
E, para o zoneamento das áreas de 
acordo com as atividades praticadas. 
 
O zoneamento das áreas permite o uso adequado dos ambientes naturais, evitando 
impactos maiores futuros e promovendo a conservação. A figura 8 representa a 
distribuição das áreas do Parque Estadual do Ibitipoca, MG, quanto ao tipo de uso dos 
ambientes. 
 
Figura 8: Mapa de Zoneamento do Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 
 
42 
Foto 42. Visitantes em lazer em cachoeira no 
municípo de Chapada, MG. 
 19 
 A sensibilização e educação ambiental são uma das ferramentas de maior 
relevância para a conservação ambiental, uma vez que muitos impactos são provocados 
pelo desconhecimento das necessidades de conservação e das práticas adequadas de uso 
destes ambientes. A foto 43 ilustra o desenvolvimento da sensibilização ambiental por 
meio da apresentação dos recursos naturais e de sua importância. A foto 44 ilustra a 
falta de sensibilização, sendo visualizada pela constatação de atos de vandalismo, o qual 
são arrancadas as placas de sinalização de diversas trilhas em uma área de preservação 
ambiental. 
 
Fotos 43-44. 43. Educação ambiental no Centro de Visitantes do Parque Estadual do Ibitipoca, MG. 44. 
Destruição da sinalização no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. 
 
 
 
 
 
O monitoramento de indicadores de 
impacto ambiental é outra estratégia de 
fundamental importância para 
conservação de ambientes naturais. A 
figura 9 exemplifica uma situação 
hipotética do modo como pode ser 
realizado este tipo de monitoramento. O 
exemplo demonstrado é realizado com 
insetos, entretanto, é importante ressaltar 
que existem diversos tipos de 
indicadores que podem ser monitorados, 
estes tanto podem ser indicadores 
biológicos, como indicadores do meio 
físico e/ou social. Deve-se atentar apenas 
para a aplicação dos mesmos a realidade 
do local estudado, para que se tenha 
eficácia dos resultados. 
Figura 9: Monitoramento ambiental pelo uso de 
insetos bioindicadores. 
43 
44 
 20 
Sobre as espécies indicadoras de impacto ambiental é importante ressaltar que: 
São aquelas em que: 
 
1. a presença indica a presença de outras espécies; 
 condições criadas pelo homem; 
 condições ambientais específicas; 
 
2. sua adição ou eliminação resulta em mudanças no ecossistema; 
 
3. apresentam sensibilidade às alterações ambientais (PEARCE & VENIER, 2006). 
 
Para a escolha do indicador ideal este deve ser: 
 
• conhecido e possuir estabilidade; 
• facilmente encontrado e manipulado; 
• ter distribuição geográfica ampla na área de estudo (HODKINSON & JACKSON, 
2005). 
 
Como bioindicadores podem ser destacadas espécies: 
 
• Sentinelas: introduzidas para indicar níveis de degradação e prever ameaças ao 
ecossistema; refletem perturbações no meio ambiente. Ex: felinos selvagens e 
ungulados (NAVA, 2008). 
• Detectoras: ocorrem naturalmente e respondem ao stress de forma mensurável; 
• Exploradoras: reagem positivamente ao distúrbio ou agente estressor; 
• Acumuladoras: acumulam agentes estressores permitindo avaliar a 
bioacumulação. Ex. liquens e musgos; 
• Bio-ensaio: usados na experimentação. Ex.: algumas espécies de plantas; 
• Sensíveis: modificam acentuadamente o comportamento. 
 
Espécies bioindicadoras podem ser classificadas de acordo com o que indicam: 
 
“Indicadoras de saúde ambiental: apontam efeitos poluentes ou efeitos ambientais 
que afetam a saúde. Exemplo: filtradores capazes de acumular poluentes; 
 
Indicadoras de populações: sinalizam condições do habitat para outras espécies. 
Exemplo: a morte de aves marinhas jovens indica temperatura baixa da água (não 
conseguem nadar mais profundamente para encontrar peixes); 
 
Indicadoras de biodiversidade: conhecendo as cadeias alimentares, é possível 
inferir a presença de várias espécies a partir de uma das que fazem parte da 
cadeia. Exemplo: a presença de um inseto pode indicar que na área existem 
determinados pássaros e outras espécies em grandes quantidades. 
 
Indicadoras “guarda-chuva”: requerem uma área muito extensa. São espécies que 
“acolhem” outras, permitem a identificação e monitoramento das características 
de um habitat que deve ser protegido e são utilizadas no planejamento da 
conservação. Fonte: Zamoner, M. Biologia Ambiental.” Exemplo: Estrela do Mar 
e sobrevivência dos recifes de corais. 
 
 
 21 
Métodos de avaliação dos impactos nas trilhas 
 
A figura 10 ilustra dois exemplos de modelos de amostragem em trilhas. A 
primeira representa a avaliação por seções o qual é realizado o monitoramento dos 
impactos por parcelas no leito e nas áreas de influência (bordas) da abertura das trilhas. 
O segundo exemplo ilustra a amostragem que pode ser realizada por censo, ou seja, 
anotação de todos os impactos constatados e ainda a amostragem de forma sistemática, 
o qual pode ser realizado pelo estabelecimento de uma distância fixa entre os pontos 
sendo realizado o monitoramento destes. 
O tipo de amostragem a ser utilizada deve ser feito a partir das características do 
local a ser monitorado. A amostragem por censo, por exemplo, não deve ser escolhida 
para áreas grandes devido ao tempo que requer para realização de toda a amostragem. 
Sendo assim, para cada caso deve-se avaliar a melhor opção de amostragem a ser 
utilizada. 
 
Figura 10: Métodos de amostragem em trilhas 
 
 
Uso de indicadores é considerado uma das alternativas para o monitoramento de 
impactos em trilhas. O modo de avaliação consiste geralmente na comparação entre a 
estado de conservação ideal para a área em contraste com o estado de conservação 
constatado, no campo, em um dado momento. As fotos 45 e 46 representam duas áreas 
de trilhas com visitação, sendo a primeira (Foto 45) com o leito mais conservado e a 
segunda com o início de focos erosivos (Foto 46). O acompanhamento periódico destas 
áreas permite o monitoramento da evolução dos impactos e a definição de alternativas 
para manutenção e conservação. 
 
Fotos 45-46. 45. Trilha conservada no Parque Estadual o Ibitipoca, MG. 46. Trilha com início 
de processos erosivos no Parque Estadual o Ibitipoca, MG. 
 
45 46 
 22 
Estudo da origem dos impactos 
 
 A origem dos impactos relaciona-se aos agentes modificadores do meio, sendo 
estes chamados agentes estressores. A compreensão destes fatores contribui 
significativamente para o controle e monitoramento dos impactos. Louzada (2001) 
caracteriza dois tipos de agentes estressores, os naturais e os antrópicos, para o autor: 
 
“Agentes estressores são considerados os fatores bióticos ou abióticos, que 
atuando isoladamente, ou em conjunto, alteram o equilíbrio de um sistema 
biológico, que passa a se expressar de maneira anormal.” 
 
 
Considerações Finais 
 
 O organograma a seguir representa a sequência de procedimentos a partir da 
detecção de um stress ambiental, ressaltando os quatro passosbásicos, com suas 
respectivas etapas, a serem seguidos para o monitoramento e conservação de ambientes 
naturais sujeitos a impactos naturais ou antrópicos. É válido destacar a necessidade de 
planejamento das atividades, para que todas as etapas sejam realizadas com eficácia. 
Quanto maior for a abrangência da pesquisa maior será a clareza dos resultados e 
maiores serão as chances de conservação destas áreas. 
 
 
 
 Uma questão de suma importância refere-se as dificuldades quanto ao 
planejamento das atividades de Ecoturismo. Adotando a definição dada por Boo (1995) 
para o termo “Ecoturismo” como atividades praticadas em meio natural, que gerem o 
mínimo impacto e que promovam a conservação e valorização do patrimônio cultural e 
ecológico deve-se considerar a problemática acerca das dificuldades de aplicação do 
conceito na prática. Normalmente, o que ocorre é o turismo praticado de forma 
 23 
desordenada em ambientes naturais e visando o lucro, em maior instância, sendo esta 
atividade equivocadamente chamada de Ecoturismo. Isso gera uma série de 
consequências ao ambiente, dentre elas a dificuldade de quantificar os impactos, da 
manutenção da integridade do ecossistema e da recuperação destas áreas naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
Sendo assim, a conservação destas áreas requer a aplicação de três procedimentos 
mínimos a serem seguidos, conforme pode ser visualizado no diagrama abaixo. O 
Planejamento das atividades, a Implementação do que foi planejado e o 
Monitoramento para verificação da eficácia das duas outras etapas. Estes três 
procedimentos quando adequadamente organizados ocasionam na Sustentabilidade do 
processo, ou seja, aumentam as chances de conservação dos ambientes naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
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