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PCR - Pediatria

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PCR em crianças
CONCEITOS GERAIS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
 interrupção súbita da atividade
 mecânica ventricular, útil e suficiente, e da respiração.
MORTE CLÍNICA: 
 falta de movimentos respiratórios e
 batimentos cardíacos eficientes na ausência de consciência, com viabilidade cerebral e biológica
CONCEITOS GERAIS
MORTE BIOLÓGICA IRREVERSÍVEL 
Deterioração irreversível dos órgãos, que se
segue à morte clínica, quando não se institui as manobras de RCR
MORTE ENCEFÁLICA (freqüentemente referida como
morte cerebral): lesão irreversível do tronco
e do córtex cerebral, por injúria direta ou falta de
oxigenação, por um tempo, em geral, superior a 5’ em
adulto com normotermia.
PCR EM CRIANÇAS 
INSUFICIÊNCIA RSPIRATÓRIA 
CHOQUE 
ETIOLOGIA DA PCR
SECUNDÁRIA
É a mais freqüente na faixa etária pediátrica.
Causas freqüentes: pulmonares (pneumonia, aspiração,asma,bronquiolite, epiglotite, afogamento...), choque (sepse, diarréia), ingestão de drogas, estado epiléptico, anestesia.
PRIMÁRIA
Portadores de cardiopatia congênita, miocardites, cardiopatias dilatadas, síndrome Wolff-Parkinson-White e em uso de drogas cardioativas ou cardiotóxicas. 
As arritmias constituem fatores precipitantes habituais.
SINAIS PRECOCES DE SOFRIMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO
Frequência cardíaca : >180 ou < 80 (< 5 anos) e 160 batimentos/min (> 5 anos)
Ritmo cardíaco irregular 
Frequência respiratória > 60 incursões/min
Ritmo respiratório irregular, taquipnéia, dispnéia, tiragem, batimentos de asa de nariz, apnéia, estridor
Hipotermia
Pulso filiforme
Cianose ou saturação de O2 < 70-80%
Incapacidade de reconhecer os pais
Palidez, pele moteada
Diminuição do nível de consciência
Convulsão / trauma grave/ queimadura extensa
TIPOS DE PARADA 
ASSISTOLIA
Em crianças, na maioria das paradas ocorre assistolia, precedida por bradicardia. Nesta forma, o coração não contrai.
ECG – isoelétrico
TIPOS DE PARADA 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR:
O reconhecimento e o tratamento da extrassístole ventricular e da taquicardia ventricular previnem de modo substancial a instalação desta arritmia fatal. Pode surgir como mecanismo primário da parada ou após manobras de ressuscitação em paciente em assistolia.
ECG – oscilações sem complexos ventriculares intermitentes.
DISSOCIAÇÃO ELETROMECÂNICA:
A dissociação eletromecânica tem pior prognóstico, pois admite-se que ela ocorra em casos de falência ventricular com insuficiência coronariana.
ECG - isoelétrico interrompido por complexos normais e anormais.
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA
OBJETIVO PRIMORDIAL NO ATENDIMENTO À PCR 
PRESERVAR O CÉREBRO
IMPORTÂNCIA DO TEMPO 
 Na PCR, a cada 1 minuto, cai 10% a chance de sua reversão.
 Após 10 minutos sem nenhuma manobra, o socorro é improvável.
 Com manobras eficientes, prolonga-se este tempo.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
TRATAMENTO 
 SUPORTE BÁSICO DE VIDA : 
 		Grupo de manobras e medidas para manter a vida até a chegada de socorro médico.
 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA:
		 Ressuscitação com a utilização de equipamento adicional ao usado no SBV
PALS - PEDIATRIC ADVANCED LIFE SUPORT 
 • Suporte básico de vida
• Emprego de equipamento auxiliar e técnicas especiais, para obter
 e manter oxigenação, ventilação e perfusão efetivas
• Monitorização clínica e eletrocardiográfica e detecção de arritmias
• Obtenção e manutenção de acesso vascular
• Identificação e tratamento das causas reversíveis de parada cardiopulmonar
• Tratamento de emergência, de pacientes vítimas de parada cardíaca e 
respiratória
RCP EM CRIANÇAS 1 – 8 ANOS
SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM PEDIATRIA
Se o lactente (0-12 meses) ou a criança maior de (1-8 anos) não responde e você está sozinho, comece a RCP imediatamente. Continue por um minuto e então chame por socorro. 
RESIRAÇÃO BOCA/NARIZ/BOCA EM LACTENTES
COMPRESSÃO TORÁCICA - RN
Freqüência: ritmo de 100 compressões/ minuto. Geralmente são suficientes para gerar um bom fluxo sangüíneo cerebral.
Proporção: ritmo de 5 compressões/1 ventilação. 
COMPRESSÕES TORÁCICAS
Lactentes e crianças menores - manobra dos dois polegares, com as mãos do profissional envolvendo o tórax do paciente.
Crianças maiores – deve-se usar uma ou duas mãos sobre o tórax (parte tenar da mão), como em adultos, evitar a flexão dos cotovelos. 
Compressões: 15:2 (2 socorristas) - 30:2 (1 socorrista
COMPRESSÃO TORÁCICA EM LACTENTES
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Materiais necessários
Ambus
 Máscaras faciais 
 Fonte extensões de oxigênio e de aspiração
 Catéter de aspiração
 Tábua de reanimação
INTUBAÇÃO TRAQUEAL
B – Respiração
Para um lactente/criança sem respirar, use um equipamento de barreira ou máscara com bolsa ventilatória regulável de oxigênio se disponível, efetuando 2 insuflações lentas (1-1,5 segundos de duração para a inspiração).
21
B – Respiração
Fazer um selo cobrindo simultaneamente a boca e o nariz com a boca ou máscara. Nas crianças maiores sele somente a boca com a sua mão pressione com os dedos o nariz. Insufle os pulmões lentamente. 
22
SAV - Materiais
Garrote
Algodão com anti-séptico
Catéteres agulhados
Buretas e microfix
Equipos e BI
Seringas
Soros (SF e RL) 
Agulhas - punção intraóssea
Material para acesso venoso central
Monitor cardíaco
Eletrocardiógrafo
Ambu e máscara facial
Fonte e extensões de oxigênio e ar comprimido
Cateter de aspiração
Luvas 7 e 8 
Laringoscópio lâminas retas e curvas
Cânulas endotraqueais
Estetoscópio
Fita adesiva e cadarço
Tábua de reanimação
Desfibrilador
INTUBAÇÃO TRAQUEAL
TUBO ENDOTRAQUEAL (TET) com balonete para todas as idades, exceto em recém-natos, porque otimiza a ventilação por diminuir o escape de ar e diminui o risco de aspiração gástrica 
PRESSÃO DO BALONETE - deve ser mantida inferior a 20-25 cm H2O,para permitir adequada perfusão da mucosa e evitar isquemia.
 DIÂMETRO DO TET :
TET com balonete (mm) = (idade em anos/4) + 3 ( crianças > 2 anos)
TET sem balonete (mm) = (idade em anos/4) + 4 (para crianças acima de 2 anos)
INTUBAÇÃO - Assegurar vias aéreas
 3 Curva
> 10 anos
2-3 Curva
7 anos
 2 Reta
5 anos
1-2 Reta
3 anos
1-2 Reta
1 ano
 1 Reta
6 meses
 1 Reta
1 mês
0-1 Reta
Neonato
LÂMINA
IDADE
25
INTUBAÇÃO TRAQUEAL
					
6
6 ou 8
8
8
8
10
10
10
12
12
12
2,5 – 3,0
3,0 – 3,5
3,5 – 4,0
4,0 – 4,5
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5 – 8,0
Prematuro
RN a termo
6 meses 
1 ano
2 anos
4 anos
6 anos
8 anos
10 anos
12 anos
Adolescentes
Sonda aspiração - Nº
TET - Nº 
Idade
Tubo endotraqueal com balonete (mm) = idade em anos/4 + 3
Tubo endotraqueal sem balonete (mm) = idade em anos/4 + 4
26
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP
ATIVIDADES DO ELEMENTO A
Posicionar a vítima em decúbito dorsal horizontal
Retirar roupas
Monitorizar o paciente
Posicionar-se a cabeceira do paciente
Auxiliar na intubação
Conectar o ambu ao umidificador de oxigênio
Fixar a cânula endotraqueal
Aspirar vias aéreas
Preparar o desfibrilador
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE NA RCP
ATIVIDADES DO ELEMENTO B
Posicionar-se na altura toracoabdominal do paciente
Puncionar veia periférica
Fazer o controle de glicemia
Instalar oxímetro de pulso
Administrar drogas solicitadas pelo médico
Anotar a dosagem e a hora da administração das drogas
Verificar P.A.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE NA RCP
ATIVIDADES DO ELEMENTO C
Posicionar-se próximo ao carro de parada
Marcar a hora do início do atendimento
Preparar as drogas de urgência
Fornecer o material solicitado
Manter a sala em ordem e repor o material para o próximo atendimento
ACESSO VENOSO
Acesso vascular periférico - 90 segundos ou 3 tentativas pela equipe do enfermagem. Não se obtendo sucesso, o acesso deve ser realizado pela via central: intra-óssea (IO) em < de 4 anos e veia femural em > do 4 anos. Em caso de insucesso, dissecção venosa.
Tipo desolução: Ringer lactato ou SF a 0,9% .
Volume: 20-30 ml/kg a cada 20-30 minutos, e reavaliação ao término de cada etapa.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
	Adrenalina : é a droga mais importante na PCR .
Dose:	0,1 mg/kg ( 0,1 ml/kg da solução diluída a 1:10.000 , preparada com 1ml em 9ml de ABD) na primeira dose e nas doses subseqüentes, 0,1 ml/kg da solução 1:1.000 (sem diluir) , repetidas a cada 3-5 minutos. Via EV/IO/TOT (esta última, conforme comentado, vem sendo desencorajada).
Efeitos: melhora a contratilidade do miocárdio/estimula a contração na assistolia ou fibrilação/potencializa a cardioversão na fibrilação/ pode reverter a dissociação eletromecânica.
Desfibrilação ventricular
 PCR monitorizada - padrão eletrocardiográfico da parada cardíaca.
Fibrilação ventricular e dissociação eletromecânica são as maiores indicações do uso do desfibrilador. 
O primeiro choque deve ser de 2J/kg. Não são mais recomendados 3 choques em seqüência. Após desfibrilação, é necessário reiniciar compressões e mantê-las por 2 minutos antes de checar o pulso e o ritmo cardíaco. Na sequência, se necessário, recomenda-se 4J/kg. Se o ritmo continua inalterado após 2 desfibrilações, indica-se o uso de drogas. A primeira opção é a adrenalina, mas a seguir, pode-se usar antiarritmicos como a amiodarona.
Seqüência – choque (2J/Kg)  RCP por 2 min  checar ritmo e pulso  choque (4 J/ Kg)  RCP por 2 minutos + droga – checar ritmo/pulso  choque (4J/kg)  RCP + droga.
Eletrodos : 8 cm diâmetro (crianças maiores) e 4-5 cm diâmetro (crianças menores).
 PCR EM CRIANÇAS < 1 ANO ( RN NÃO INCLUÍDOS 
 DESFIBRILAÇÃO NÃO RECOMENDADA
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPOS ESTRANHOS
Perguntar à vítima consciente: Você está engasgado?
Se a vítima acenar positivamente com a cabeça
Abrir vias aéreas
Inspecionar a boca e remover objetos, se houver
Não elevar a língua e mandíbula
Não realizar varredura digital às cegas
Se vítima consciente: manobra de Heimlich
Se vítima inconsciente: RCP sem compressões abdominais.
Haimlich

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