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Métricas e Medidas de Software e TOC (Teoria das Restrições)

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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
GUSTAVO MAFRA
JHONATAN SOARES
MATEUS FERRER
RICARDO SUZUKI
MÉTRICAS E MEDIDAS DE SOFTWARE 
E TOC (TEORIA DAS RESTRIÇÕES)
Londrina - 2013
GUSTAVO MAFRA
JHONATAN SOARES
MATEUS FERRER
RICARDO SUZUKI
MÉTRICAS E MEDIDAS DE SOFTWARE 
E TOC (TEORIA DAS RESTRIÇÕES)
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná 
- UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média
 bimestral na disciplina de Engenharia de Software.
Professor: Luiz Claudio Perini.
Londrina - 2013
RESUMO
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….3
2	O QUE É BUSINESS INTELLIGENCE….………………………….……………..4
2.1	……………………………………………………………………………..4
2.2	………………………………………………………………...4
2.3	………………………………………………………………...6
2.4	………………………………………………………………...8
2.5	………………………………………………………………...9
3	……………………………………….…13
3.1	……………………………....14
3.2	……...15
4	……………………..…………………………….…..16
4.1	.......................………………………………………...16
4.1.1	.....................16
4.2	…………………………….………….……………....17
5	……………………………………….….19
5.1	…………………………………………………..…19
5.2	……………………………….…………….…20
6	CONCLUSÃO…………………………………………………………….……….…21
	REFERÊNCIAS………………………………………………………….…………..22
1.	INTRODUÇÃO
2	A HISTORIA DA INTERNET 
2.1	Pré-1960 
Por séculos, a troca de informações acontecia de pessoa a pessoa ou por documentos em papel. Um grande aliado nessa comunicação foi a criação do telégrafo, um sistema de transmissão de mensagens através de dois pontos graças a ondas de rádio ou fios elétricos. 
A primeira mensagem foi transmitida pelo aparelho em 1844, entre as cidades norte-americanas de Baltimore e Washington. A partir dele, o tempo gasto entre a comunicação tornou-se muito menor, mas ainda apresentava falhas. Para a época, entretanto, já era mais do que o suficiente para conectar diferentes regiões. 
Outra criação indiretamente relacionada com a rede é a do sistema binário. A codificação de letras do alfabeto em sequências de dígitos binários foi devidamente aperfeiçoada pelo filósofo inglês Francis Bacon, em 1605. Segundo ele, qualquer objeto poderia sofrer codificações. Cerca de meio século depois, o filósofo alemão Gottfried Leibniz criou o sistema binário como o conhecemos hoje, a partir de numerais. 
Mas o que isso tem a ver com a rede? É a partir de códigos construídos por esse sistema binário (padronizado com os numerais 0 e 1) que os computadores realizam o processamento de dados, sendo que cada bit corresponde a um dígito dessas sequências. Sem eles, não seria possível nem sequer realizar a leitura dessas informações. 
2.2	A década de 1960
Em 1961, a transmissão de dados ganhou um poderoso conceito: pesquisadores como Vinton Cerf e Robert Kahn iniciam o planejamento do sistema de pacotes, que consiste em repassar dados através da quebra da mensagem em vários blocos, enviados juntamente com as informações necessárias para utilizá-los em conjunto novamente. 
Além de aumentar a velocidade da conexão, o sistema torna possível utilizar um mesmo canal para mensagens com destinos diferentes, algo impossível quando os canais eram circuitos reservados. O sucesso da empreitada é comprovado pela utilização desse modo de transmissão até os dias de hoje. 
Outro registro importante é a instalação dos nós, os pontos de intersecção de informações, que servem como uma ponte entre máquinas que se comunicam entre si. A partir desses pontos de segurança, a informação não corria riscos de se perder durante o trajeto por falhas no sinal, por exemplo. O primeiro nó foi instalado na Universidade de Los Angeles, em agosto de 1969.
A década de 1960 foi um dos períodos mais conturbados da História. A tensão criada pela Guerra Fria, o conflito ideológico entre Estados Unidos e União Soviética, atingia seu ápice. Nenhum confronto bélico entre ambos ocorreu de verdade, entretanto, a maior arma era provocar medo no inimigo. 
Desse modo, qualquer triunfo era visto como um passo à frente na disputa pela dominação mundial. A União Soviética, por exemplo, saiu na frente na corrida espacial: lançou em 1957 o primeiro satélite artificial, o Sputnik. Quatro anos depois, Yuri Gagarin era o primeiro ser humano a fazer uma viagem espacial. 
Os Estados Unidos buscaram outra estratégia, principalmente através da ARPA (Advanced Research Project Agency, ou Agência de Pesquisas em Projetos Avançados), um órgão científico e militar criado em 1957 que cuidava dos avanços tecnológicos da potência ocidental e, posteriormente, da primeira rede. 
Um dos pioneiros do conceito hoje conhecido por internet foi J.C.R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT). Foi ele o responsável, em 1962, por difundir a ideia da “rede galáctica”, um conceito ainda abstrato de um sistema que concentraria todos os computadores do planeta em uma única forma de compartilhamento. Com o passar dos anos, essa ambiciosa ideia começou a tomar forma.
Temendo um combate em seu território que acabasse com a comunicação e com todo o trabalho desenvolvido até então, cientistas norte-americanos colocam o plano de Licklider em prática com a ARPANET, uma rede de armazenamento de dados que inicialmente conectou algumas universidades e centros de pesquisa: as sedes da Universidade da Califórnia em Los Angeles e Santa Barbara; o Instituto de Pesquisa de Stanford e a Universidade de Utah. 
Desse modo, tudo ficaria armazenado virtualmente, sem correr o risco de sofrer danos materiais. Além disso, pouco tempo seria perdido na troca de dados. Em outubro de 1969, a ARPANET teve seu primeiro sucesso ao transmitir uma mensagem através de sua rede, da Universidade de Los Angeles até o instituto em Stanford, em uma distância de quase 650 quilômetros. 
Ao mesmo tempo, entretanto, essa tentativa resultou em fracasso: o conteúdo transmitido – a palavra “login” – chegou incompleto ao receptor, pois o sistema caiu antes da recepção da terceira letra do termo enviado
2.3	A década de 1970 
Se a década de 1960 serviu para estabilizar as bases da internet, os dez anos seguintes foram para a criação de conceitos básicos da rede.
 Em meados de 1971, Vinton Cerf e sua equipe de cientistas (reconhecidos como “os pais da internet”) tentavam conectar três redes diferentes em um processo descrito em inglês como interneting. O termo foi abreviado e, aos poucos, imortalizado como sinônimo de toda a rede. 
Além disso, surgiram também os emoticons, uma forma de facilitar a expressão de sentimentos nas mensagens virtuais. Em 1979, Kevin MacKenzie utilizou um símbolo para descrever uma ironia em uma mensagem, dando início a uma vasta lista de rostos criados por acentos e outras formas. Já os famosos :-) e :-( surgiram apenas em 1982, em um email do cientista Scott Fahlman. 
Mas nem tudo foi benéfico. Em 1971, Bob Thomas criou o que seria uma das maiores dores de cabeça dos usuários de computadores: o vírus. Batizado de The Creeper, a infecção invadia a máquina apenas para apresentar a mensagem "I’m the creeper, catch me if you can!" (“Eu sou assustador, pegue-me se for capaz!”, em tradução livre). No início da informática, a ideia do vírus era apenas quebrar o sistema de segurança de uma máquina para irritar o usuário e consagrar o programador capaz de criar o invasor. 
Outro item prejudicial foi o spam, o lixo eletrônico em forma de emails em massa ou de conteúdo duvidoso. Ainda sem esse nome, o ancestral dessa ocorrência a surgiu em 1979, com um convite da Digital Equipment Corporation (DEC) para o lançamento de um produto. A mensagem foi encaminhada para 393 funcionários da ARPA, sendo que vários endereços ainda ficaram de fora por falta de espaço.
O engenheiro Ray Tomlinson começou a desenvolver o hoje indispensável email em 1971. A ARPANET já possuía alguns métodos de transmissão de mensagens entre o mesmo computador,mas faltava um sistema simples e que integrasse toda a ARPANET. 
Para tornar isso possível, Tomlinson combinou um aplicativo de troca de mensagens chamado SNDMSG com um protocolo de transferência de arquivos, o CYPNET, possibilitando a transmissão em rede. Já o símbolo @ foi incorporado tempos depois com o mesmo objetivo que conhecemos hoje: separar o nome de usuário e seu servidor. 
Entre todas as mudanças ocorridas na década de 1970, a que mais contribuiu para o amadurecimento da internet foi a criação do TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), o protocolo padrão para transmissão de dados usado até hoje. Ele é dividido em camadas, cada uma com tarefas específicas, dependendo de sua proximidade com a rede ou o destinatário. 
O IP é o responsável pelo endereçamento dos pacotes de dados para os demais protocolos. Já o TCP garante a continuidade do fluxo de informação, cuidando para que o processo ocorra sem problemas. 
O método desenvolvido por Vinton Cerf e sua equipe surgiu para substituir o Network Control Protocol (NCP), que já estava obsoleto na época e se limitava a controlar a comunicação entre os computadores na ARPANET, sem corrigir falhas no envio. Já com o TCP/IP, qualquer mensagem transmitida de forma errada é rapidamente reenviada. A oficialização dele como protocolo como único na ARPANET, entretanto, só ocorreu em 1983. 
Ainda nessa década, começou o compartilhamento da tecnologia providenciada pela ARPANET. Em 1973, foi realizada a primeira conexão entre dois continentes: a NORSAR (Norwegian Seismic Array) ligou-se à ARPANET. Pouco depois, a University College of London recebeu a integração. 
Além disso, o número de servidores nos Estados Unidos aumentou consideravelmente. Na imagem abaixo, é possível conferir todos os terminais da agência em 1977, bem diferente dos quatro pontos existentes quando a ARPANET começou suas atividades. 
Outra criação interessante foi a Usenet, precursora dos fóruns de discussão e que iniciou o processo que tornou a internet interessante também para quem não estava interessado na área científica. Em 1979, Tom Truscott e Jim Ellis interligaram computadores em uma rede de compartilhamento de notícias e artigos divididos por grupos de interesse.
2.4	A década de 1980 
A internet já estava bastante desenvolvida. Programadores expandiam as fronteiras da rede, criando novas funções para a revolucionária invenção que chegava ao alcance da população em geral. 
Com o passar dos anos, o número de nós e usuários da ARPANET foi crescendo e, com o enfraquecimento da tensão causada pela Guerra Fria, ela perdeu parte do caráter militar. Por seu potencial, entretanto, ela foi dividida em 1983 na recém-criada MILNET, que cuidaria apenas da parte bélica, enquanto o que restou da ARPANET seria utilizado a partir de interesses científicos. 
Esse segmento mais popular, que foi desativado em 1989,foi o que teve maior desenvolvimento, servindo de base para as inúmeras redes conectadas entre si que conhecemos hoje como internet.
No final de década de 1980, surge outra criação que não faz mais tanto sucesso, mas ajudou a originar, por exemplo, os famosos mensageiros instantâneos: as salas de bate-papo. Mais direta e informal que os emails e concentrando ao mesmo tempo vários usuários com os mesmo interesses, essa forma de comunicação teve sua revolução em 1988, com o desenvolvimento do IRC pelo finlandês Jarkko Oikarinen para transmitir notícias durante a Guerra do Golfo e em outros conflitos. 
Sigla para Internet Relay Chat, o IRC é uma rede de servidores que hospedam as várias salas de conversa. Através de comandos simples, era possível procurar listas específicas, trocar de apelido e interagir com outros usuários. 
Na mudança de década, a internet já estava consolidada como uma das grandes forças da tecnologia. O futuro, entretanto, guardava ainda mais surpresas e novidades para esse serviço de rede. Em 1989, Tim Berners-Lee propôs oficialmente um ambicioso projeto de hipertextos para dinamizar a passagem de um texto a outro de forma mais rápida e dinâmica, em um sistema que ficou conhecido como World Wide Web – o WWW, que entrou em funcionamento na década seguinte. 
 
2.5	Década de 1990
Mas não foi só a proposta do WWW que permitiu a evolução da internet. Tim Berners-Lee passou cerca de dois anos desenvolvendo também algumas das bases desse sistema de navegação por cliques, que são duas siglas bastante conhecidas na área: o HTTP e o HTML.
O Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP) é o sistema que permite a comunicação entre os sites. Sua proposta é o conceito básico da navegação: passar de um texto a outro a partir de uma referência, como os hiperlinks em palavras, imagens ou vídeos.
Já a Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML) é uma codificação que permite a criação de páginas na web através do sistema de etiquetas (tags, em inglês), que formam os comandos de formatação da página.
Com as invenções de Berners-Lee e várias evoluções e melhorias nesses protocolos e códigos, finalmente chegamos à internet como a conhecemos. 
 Aos poucos, redes como a NSFnet (ativada em 1990) começaram a ser criadas com o objetivo de entrelaçar os serviços já existentes, permitindo a comunicação entre usuários conectados por diferentes serviços.
A unificação e comercialização da internet foram encaminhadas a partir de 1993, mas apenas em dois anos ela atingiu seu ápice: a NSFnet deixou de ser a “dona” das redes e todo o tráfego passou a ser público. As universidades, centros de pesquisa e unidades militares não eram mais os únicos locais privilegiados com a rede. Ao mesmo tempo, surgia o domínio de sites comerciais para computador, o “.com”, ainda com baixa afiliação de páginas.
Os primeiros navegadores de que se têm notícia chamavam-se Erwise e ViolaWWW. Em abril de 1992, esses dois programas desenvolvidos na Alemanha e nos Estados Unidos, respectivamente, começaram a navegação pela web com uma interface ainda tímida graficamente.
Mas foi em 1993 que tudo mudou: Marc Andreessen e Eric Bina, do Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação (NCSA), lançam o Mosaic, primeiro navegador que prioriza o aspecto gráfico. Agora era possível navegar entre hiperlinks que estavam contidos em imagens, por exemplo, alterando entre as páginas mais facilmente.
Figura 1: (Fonte da imagem: Wikipédia)
Além disso, o software podia ser usado como cliente de protocolos FTP para transferência de arquivos e discussões nas redes USENET e Gopher, dois antecessores da WWW. O fato de rodar no Windows também aumentou sua popularidade.
O Mosaic, entretanto, tinha a desvantagem de ser o precursor, o que significa o risco de ser facilmente superado por concorrentes quase iguais a ele. E foi mais ou menos assim que aconteceu.
Em 1994, o próprio Marc Andreessen, que havia saído de sua antiga empresa e começado uma nova companhia, lançava outro navegador: o Netscape Navigator. Baseando-se em seu projeto anterior, o Mosaic, Andreessen apostava dessa vez na popularização. E conseguiu: seu produto foi o primeiro da área com propósitos comerciais, disputando o primeiro lugar durante anos com outros softwares de peso.
Figura 2: (Fonte da imagem: MacX)
Além disso, o navegador operava em diversos sistemas operacionais sem perder em qualidade ou serviços, fazendo dele o preferido entre usuários da Apple e da Microsoft, por exemplo.
Em 1995, a primeira versão do Internet Explorer era lançada. Ainda tímido, o aplicativo pouco assustava o Netscape Navigator, líder incontestável da área. A Microsoft, entretanto, já contava com clientes fiéis que, ao utilizarem o sistema operacional da empresa (na época, o Windows 95), tinham a oportunidade imediata de acessar a internet, pois o programa estava incluso no serviço.
 Figura 3: (Fonte da imagem: Divulgação / Microsoft)
O novo navegador não parava de crescer: ainda nessa década, o que parecia improvável aconteceu: o Netscape foi derrotado por seu concorrente, após várioslançamentos adicionais do Internet Explorer.
Como resultado, o código aberto do Netscape foi liberado em 1998, além do foco da empresa tornar-se outro projeto, que daria muita dor de cabeça à Microsoft no futuro: o Mozilla.
Em 1990, o estudante Alan Emtage, da Universidade McGill, bolou o primeiro sistema de buscas, o Archie. Derivado de archive (arquivo, em inglês), sua função era listar arquivos espalhados no sistema FTP do local. 
O ano de 1995 foi marcado por novos lançamentos de gigantes do ramo: o Yahoo!, por Jerry Yang e David Filo, e o Altavista, pela Digital Equipment Corporation. 	
A Google foi fundada por Larry Page e Sergey Brin de forma modesta e apenas em 1998. Diferente da maioria dos concorrentes, que apresentava dados dispersos, o novo buscador realizava maior filtragem e impunha uma hierarquização nos resultados, de acordo com a relevância e a proximidade com as palavras pesquisadas.
	Criado por Shawn e John Fanning, o programa permitia o livre download de músicas de forma MP3 organizada e atrativa, como ainda não havia no mercado. Nos anos seguintes começariam os protestos e processos liderados por artistas e gravadoras.
Além disso, a tal bolha da internet já atingia um tamanho crítico na mudança de década. Eventualmente, ela iria estourar e prejudicar financeiramente várias empresas e consumidores da área da informática. Em 2000, ela estourou.
3.		HISTORIA DA INTERNET NO BRASIL
No ano de 1987, foi realizada uma reunião na Universidade de São Paulo, na qual estavam presentes representantes do governo e da Embratel, com o objetivo de criar uma rede que visava interligar a comunidade acadêmica e científica do Brasil com outros países com a finalidade de trocar informações.
Em 1988, o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) conseguiu se conectar a Universidade de Maryland, acessando a Bitnet (Because It's Time Network), uma rede que permitia a troca de mensagens. No mesmo ano, em São Pauloa Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) se conectou ao Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab) em Chicago, também por meio da Bitnet.
Em 1989, a Universidade Federal do Rio de Janeiro também se conectou à Bitnet através de uma universidade americana, tornando-se a terceira instituição a ter acesso a essa tecnologia. Nesse ano, foi criada, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que durante a década de 1990 foi a responsável por fornecer acesso a internet a aproximadamente 600 instituições, ou seja, por volta de 65 mil usuários.
 3.1	A internet brasileira na década de 1990
No ano de 1991, o acesso a rede de informações, já denominada internet, já era utilizada também por órgãos do governo e instituições educacionais de pesquisa. Nessa época a internet era utilizada para transferências de arquivos, debates e acesso a base de dados nacionais e internacionais. Em 1992, ocorreu a implantação de uma rede que cobria grande parte do país. Inicialmente interligava onze estados, uma rede de equipamentos e linhas de comunicação que compunham o que se pode chamar de central da RNP.
 Em 1994, alunos da USP criaram inúmeras páginas na Web, estima-se que mais da metade existentes no país haviam sido elaborados pelos mesmos. Somente em 1995, foi realizada a primeira transmissão a longa distância entre os estados, realizada por São Paulo e Rio Grande do Sul, e finalmente neste mesmo ano foi liberada a operação comercial no Brasil. 
O ano de 1996, foi o que realmente alavancou a internet, foram criados diversos provedores e o número de usuários cresceu rapidamente.
3.2	Fatos que marcaram a história da internet no Brasil
 1989 - Delegação do Código de País de Domínio de topo (ccTLD) .br ao Brasil; Aleksandar Mandic cria o Mandic BBS que se transformaria em 1996 na Mandic Internet S. A., uma das gigantes brasileiras;
 1995 - Criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil(CGI.br); Site do Jornal do Brasil
 1996 - Gilberto Gil lança uma música pela internet; Primeiros sites de empresas; sites do Biquini Cavadão e Barão Vermelho são os primeiros de música a entrar no ar; UOL entra no ar; fundação da MediaLab, uma das primeiras agências digitais do País
 1997 – Pela primeira vez o imposto de renda pode ser entregue pela internet; Site do jogador Ronaldo Fenômeno é produzido pela 10'Minutos
 1998 – Um brasileiro inventa o acesso a internet por ondas de rádio; Site do jogador Romário;
O Tribunal Superior Eleitoral divulga em tempo real o resultados das eleições;
 1999 – A UOL lança um software de conversação instantânea;
2000 – A internet 2 de alto desempenho em desenvolvimento pelo governo; Globo.com e iG entram no ar;
 2001 – A Unicamp prepara-se para acessar a internet 2, que permite executar o download de arquivos em segundos;
2003 - Fechado um acordo de colaboração entre América Latina e Estados Unidos, este acordo beneficiará pesquisadores e instituições, permitindo a conexão e a troca de tráfego entre as duas redes.
4.	A INTERNET DAS COISAS
A Internet das Coisas é um conceito em desenvolvimento. Ela é uma revolução tecnológica que representa a evolução da computação e tem como objetivo estabelecer uma interação entre objetos inteligentes por meio da Internet. É, resumidamente, a possibilidade de comunicação entre todos os objetos que existem, enviando e recebendo dados e informações com o intuito de facilitar a vida das pessoas.
Esse sistema estabelece conexões entre a Internet e diversos objetos, como automóveis, eletrodomésticos, celulares e outros aparelhos móveis. Em construção, a Internet das Coisas defende a criação de ambientes inteligentes responsáveis por realizar tarefas do nosso cotidiano, como verificar o que há em sua geladeira, fazer uma lista de itens faltantes, acessar o site do supermercado e fazer as compras por você.
No futuro, haverá uma rede composta exclusivamente de objetos em interação, que resultará na automatização de diversas tarefas e trocas de informações.
4.1	COMO ELA FUNCIONA?
A Internet das Coisas funciona basicamente através de tecnologia de identificação por rádio frequência (RFID) – que utiliza ondas de rádio para enviar informações para leitores RFID que podem estar conectados à Internet.
Além das ondas de rádio, esse sistema utiliza também smartphones e sensores que permitem a comunicação entre máquinas – como em sistemas de trânsito, pagamentos online e microchips em animais de estimação.
Seu funcionamento pode ser dividido em três etapas: Identificação – registro de dados e informações para a conexão entre os aparelhos e a Internet – feita por rádio frequência (RFID); sensores, que detectam mudanças na qualidade física dos objetos e; Miniaturização e Nanotecnologia, na qual pequenos objetos com a capacidade de interação se conectam à rede e transmitem informações.
4.1.1 	TECNOLOGIA RFID (RADIO-FREQUENCY IDENTIFICATION)
Um sistema de RFID é composto, basicamente, de uma antena, um transceptor, que faz a leitura do sinal e transfere a informação para um dispositivo leitor, e também um transponder ou etiqueta de RF (rádio frequência), que deverá conter o circuito e a informação a ser transmitida. Estas etiquetas podem estar presentes em pessoas, animais, produtos, embalagens, enfim, em equipamentos diversos.
 Assim, a antena transmite a informação, emitindo o sinal do circuito integrado para transmitir suas informações para o leitor, que por sua vez converte as ondas de rádio do RFID para informações digitais. Agora, depois de convertidas, elas poderão ser lidas e compreendidas por um computador para então ter seus dados analisados.
Esta tecnologia é muito utilizada em cabines de pedágios onde existe o sistema chamado de “Sem-Parar”, no qual a antena localizada no veículo envia informações ao leitor localizado na cabine, fazendo com que a cancela abra antes mesmo da chegada do veículo.
Estudiosos afirmam que essa tecnologia poderá integrar as cidades do futuro fazendo com quea maioria dos objetos, casas, veículos e até pessoas possam estar interligados por radio frequência.
Figura 4: Sistema de Pagamento em Trânsito
4.2	CIDADES INTELIGENTES
As cidades inteligentes ou cidades do futuro é um conceito de uma cidade que age como um organismo vivo, que pode responder as suas necessidades, como desde sistemas elétricos até esgotos estarão ligados a uma única rede através da internet.
Edifícios apagarão as luzes por você, carros auto conduzidos encontrarão sozinhos a vaga de estacionamento e até as lixeiras serão inteligentes. Mas quem irá monitorar e controlar os sensores que estarão cada vez mais em cada prédio, poste e cano da cidade? É esse o futuro que realmente queremos?
Ao redor do mundo já existem diversas dessas cidades entrando nesse conceito, como Boston, Dubai, Londres, Amsterdã, Rio de Janeiro, Barcelona, Joanesburgo, Cingapura entre outras.
Empresas de tecnologia como a IBM, a Siemens, a Microsoft, a Intel e a Cisco estão ocupadas vendendo seus programas para resolver uma série de problemas das cidades, desde vazamentos de água até a poluição do ar e os engarrafamentos.
Em Cingapura, em Estocolmo e na Califórnia, a IBM coleta dados sobre o trânsito e os processa com algoritmos para prever onde acontecerão os engarrafamentos uma hora antes que eles comecem.
No Rio de Janeiro, a empresa construiu uma sala de controle no estilo da Nasa, onde diversas telas reúnem dados de sensores e câmeras localizadas em toda a cidade.
No total, a IBM tem cerca de 2,5 mil projetos de cidades inteligentes no mundo e, inclusive, registrou a expressão "smarter cities" (cidades mais inteligentes).
Mas essas empresas também são alvo de críticas pela forma como conduzem essa reestruturação das cidades, alterando tanto o aspecto fisionômico, como o cultural e histórico desses lugares.
Figura 5: Modelo “futurístico” de cidade Inteligente.
5.	O lado bom e ruim da internet
A internet pode proporcionar vários beneficio a seus usuários, pois é um dos meios mais fáceis de ir a inúmeros lugares em menos tempo possível, pois o usuário tem a facilidade de realizar atividades simultâneas, procurar emprego, pesquisar preços nos mais diferentes lugares em poucos instantes, além de poder comprar também em alguns lugares com total confiança e garantia de credibilidade.
Com a chegada da tecnologia os inúmeros benefícios e comodidade foram adentrando na casa das pessoas e com tantas facilidades fica difícil de não ter. Atualmente a internet é um dos recursos mais utilizados para pesquisas, estudos, trabalho e diversão essa rede mundial de comunicação é abrangente e pouca parte do mundo não tem acesso à internet.
5.1	 Vantagens da internet
A internet é hoje um dos meios de comunicação mais utilizado de todos os tempos e através dessa rede mundial de computadores é possível realizar quase tudo que antes levava tempo. Os jovens são os mais beneficiados com a internet, pois não precisam de muitos esforços na hora de uma pesquisa para estudos, diversões como jogos e entretenimento até mesmo para se relacionarem ficou mais fácil. Entre os benefícios da internet está à possibilidade de pesquisas, conhecer pessoas do outro lado do mundo instantaneamente, enviar documentos através de e-mail sem a necessidade de levantar da cadeira. Ter informação e noticias do mundo ficou muito mais acessível por isso ter oportunidade para se desenvolver na vida profissional ganhou se mais espaço beneficiando ainda mais os jovens com sonhos e projetos.
A internet mudou significativamente a área da educação, ampliando o campo para pesquisas e armazenamentos de conhecimentos compartilhados. Os professores hoje contam com o auxilio da internet na busca de capacitação e de novos conhecimentos. A internet é também uma ferramenta que dá a educação inovações diariamente atualizadas sem contar em materiais pedagógicos de excelente qualidade melhorando e muito o aprendizado dos alunos. Com a internet já é possível ter aulas online usando a interatividade e capacidade motora como forma de avaliação. Um dos principais benefícios da internet para a educação é o estimulo da leitura e escrita dos usuários que ainda estão em fase escolar garantindo essa prática também dentro de fora da escola.
Com a chegada da tecnologia novas formas de comunicação foram inseridas no contexto das pessoas e vieram para beneficiá-las de forma prática. A sociedade em geral ganhou mais informação, cultura e privilégios com a internet. São várias opções de escolha no mundo virtual e facilidades que movem e ajuda no crescimento do país, uma das preocupações é exatamente a falta dessa inclusão digital em determinadas regiões, prejudicando o desenvolvimento e a capacidade de poder assimilar o que vem com a modernidade, pois sendo um dos principais fatores de possibilidades, a sociedade que não se inclui nas novas tecnologias será considerada como um analfabeto com o passar dos anos.
5.2	 Desvantagens da internet
Mas nem tudo é vantagem na internet. Há um lado ruim que também precisa ser considerado. A privacidade é uma delas. Na internet muitas pessoas ficam expostas e com isto acabam sendo vítimas de golpes, roubos entre outros crimes. Muitos reclamam de falta de privacidade nas redes sociais, entre outros. São novos tempos e novas posturas precisam ser tomadas.
Muitos se escondem atrás de um suposto anonimato para cometer crimes e fraldes dos mais diversos tipos. Há muita ilegalidade, pequenas fraudes são cometidas a todo momento e ações como essas mostram um lado ruim da internet.
Outra desvantagem da internet é a abordagem muitas vezes superficiais dos assuntos apresentados. Isto não chega a ser um problema tão sério como os mostrados anteriormente, mas sempre deixa um buraco. É diferente a abordagem encontrada na web com a abordagem de um livro por exemplo. Este último tem começo, meio e fim. Na internet as vezes as coisas ficam no ar.
Para finalizar, a maior desvantagem da internet pode ser mesmo a dificuldade que muitos tem para conseguir acessá-la. Ainda é muito caro e a qualidade deixa muito a desejar. Em algumas regiões é difícil conseguir conexão de banda larga e quando conseguem são caras e as vezes ruim.
6	CONCLUSÃO
A partir desta avaliação, concluímos que a internet é uma excelente ferramenta para quem procura nela estudo e trabalho, mas mesmo apesar de todas as informações, é sempre bom tomarmos cuidado em tudo que acessamos, principalmente se for de fontes não confiáveis. Vimos que a partir dos anos o desenvolvimento da internet cresceu de forma absurda onde muitas das vezes não pudemos nem acompanhar esse avanço.
REFERÊNCIAS
Disponível em: 
http://www.futurecom.com.br/blog/o-que-e-a-internet-das-coisas/
Acessado dia: 07/09/2013
Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130822_cidades_inteligentes_vj_cc.shtml
Acessado dia: 07/09/2013
Disponível em: 
http://www.tecmundo.com.br/tendencias/2601-como-funciona-a-rfid-.htm
Acessado dia: 07/09/2013
Disponível em:
http://www.uaal.com.br/blog/post/curiosidades-historia-internet-no-brasil
Acessado dia: 07/09/2013
Disponível em:
http://www.tecmundo.com.br/internet/8949-20-anos-de-internet-no-brasil-aonde-chegamos-.htm
Acessado dia: 07/09/2013
Disponível em:
http://www.tecmundo.com.br/infografico/10054-a-historia-da-internet-a-decada-de-1990-infografico-.htm
Acessado dia: 07/09/2013

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