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TRIBUTÁRIO SEMANA 4

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SEMANA 4 
 
Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a 
empresa COMÉRCIO DE BRINQUED OS EDUCATIVOS ABC LTDA. para re 
colher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 
31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, conforme legislação estadual 
até o d ia 10 do mês subseqüente à data da ocorrência d o fato gerador. A 
notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao 
Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos n 
a 2a. Instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho 
nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também 
desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto 
unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo 
para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo pagamento nem pedido de 
parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, 
vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, 
a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou 
embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad 
argumentandum, a prescrição. Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
R: Não, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da 
ocorrência do fato gerador, para efetuar o lançamento. Como no caso em análise 
Houve a impugnação do contribuinte, presume -se que houve também o lançamento, 
não havendo, portanto, o que se falar em decadência. 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
R: Sim. A decisão administrativa foi publicada no dia 15/10 /2010 e, o prazo 
para pagamento do débito, esgotou-se em 22 /10/2010. Nesse sentido, a Fazenda 
possuí a o prazo prescricional de 5 anos p ara cobrar a dívida, o que só ocorreu 
quando do ajuizamento da execução fiscal em 29/11/2016. A prescrição ocorreu 
em 15/10/2015. 
c) Quais as causas de suspensão e as d e interrupção d o prazo p rescricional 
da ação de cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
R: As causa de suspensão, são aquelas previstas no art. 151, CTN, quais sejam, 
moratória, depósito do mon tante integral, reclamações e recursos nos termos das 
leis reguladoras do processo administrativo, parcelamento etc. Já as causas de 
interrupção, estão previstas no art. 174, parágrafo único e seus incisos, a saber: 
despacho d o juiz que ordenar a citação em execução f iscal, protesto judicial etc. 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
R: Extingue- se o crédito tributário com base n o art. 156, V, CTN, e prescreve 
a pretensão do Fisco de cobrar a dívida, com base n o art. 174, do mesmo 
dispositivo legal. 
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas 
fundamentadas. 
R: Sim, conforme art. 921, §5º do CPC, podendo ser reconhecida de ofício. 
Questão objetiva 
(FGV-2016) Em d ezembro d e 2015, a pessoa jurídica X efetuou a ent rega da 
declaração do imposto sobre a renda pesso a jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores 
ocorridos no 
mês de julho de 2015, na qual reconheceu o débito fiscal, n a sua integralidade. 
No 
entanto, a pessoa jurídica X não realizou o pagamento do IRPJ, ve ncido em 
dezembro 
de 2015. Sobre a hipótese, é correto afirmar que a União Federal deverá 
A ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até julho de 2020. 
B ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até janeiro de 2021. 
C ( ) inscrever o crédito em dívida ativa, até julho de 2020. 
D ( ) ajuizar execução fiscal, até julho de 2020. 
E ( X) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020.

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