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QUESTÕES DIREITO DO TRABALHO 1 GESTÃO

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Questões 
1. A contratação de trabalhador autônomo, desde que cumpridas as 
formalidades previstas em lei, afasta a caracterização do vínculo empregatício, 
permitindo-se previsão de cláusula contratual impedindo o trabalhador de prestar 
serviços a outros tomadores. 
 
2. O trabalho temporário é por natureza efêmero. A despeito disso, após 60 
dias do fim do contrato temporário, o trabalhador pode ser colocado à disposição 
novamente da mesma tomadora. 
 
3. A Empresa de Trabalho Temporário deve se registrar perante o Ministério 
do Trabalho. Para tanto, deverá fazer prova de possuir capital social de, no 
mínimo, R$ 250.000,00. 
 
4. A tomadora dos serviços deve assegurar aos temporários que trabalharem 
em suas dependências condições seguras de trabalho, sendo que a Lei garante a 
este trabalhador seguro contra acidente do trabalho. 
 
5. O princípio da proteção, também chamado de princípio protetor, pode ser 
subdividido nos princípios da norma mais favorável, da condição mais benéfica e 
do in dubio pro operario. 
 
6. O princípio da norma mais favorável prevê que as cláusulas contratuais, 
constantes do contrato de trabalho ou regulamento da empresa, sendo mais 
vantajosas ao trabalhador, devem ser preservadas durante a vigência do vínculo 
empregatício. 
 
7. Segundo o princípio do in dubio pro operario, diante de duas opções 
igualmente válidas, o intérprete do direito do trabalho deve aplicar a opção mais 
vantajosa ao trabalhador. 
 
8. O princípio da condição mais benéfica prevê que, havendo mais de uma 
norma em vigor regendo o mesmo assunto, deve-se aplicar a que seja mais 
favorável ao empregado. 
 
9. Além da pessoalidade, são elementos fático-jurídicos componentes da 
relação de emprego a pessoa física como prestadora de serviços, a subordinação, 
a eventualidade e a não onerosidade. 
 
 
10. Em decorrência do elemento da pessoalidade, se existe prestação de 
serviço de pessoa jurídica para pessoa jurídica, em geral, não caberá aplicação 
das normas justrabalhistas. 
 
11. Caso se constate o mascaramento de relações de emprego por meio do uso 
artificial de pessoa jurídica (“pejotização”), pode-se desconstituir tais situações e, 
com fundamento no princípio da primazia da realidade, reconhecer o vínculo 
empregatício. 
 
12. Pelo elemento da pessoalidade, ambos os polos da relação de emprego não 
podem ser alterados. 
 
13. A CLT admite, como regra geral, a celebração de contrato de trabalho de 
modo verbal com o empregado, caso em que prescinde de anotação da respectiva 
CTPS. 
 
14. O contrato de trabalho é de resultado, já que o empregado deve entregar 
ao patrão sua energia nas tarefas designadas pelo empregador, de modo a 
alcançar as metas e resultados estipulados. 
 
15. Entre as características do contrato de trabalho pode-se citar: contrato de 
direito privado, sinalagmático, consensual, intuitu personae, de trato 
permanente, de atividade e oneroso. 
 
16. As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação 
das partes interessadas, podendo eventualmente colidir com as disposições dos 
instrumentos de negociação coletiva, desde que não contrariem as disposições de 
proteção ao trabalho. 
 
17. No Brasil, em virtude dos princípios da proteção e da continuidade da 
relação de emprego, o empregador não pode demitir um empregado sem que 
motive o ato de dispensa. 
 
18. No caso de demissão do empregado sem justa causa, este faz jus ao saldo 
de salário, às férias proporcionais e integrais, ao 13º salário proporcional, 
indenização do FGTS (multa rescisória de 40%), mas não pode requerer o 
Seguro-Desemprego. 
 
19. A demissão sem justa causa de empregado portador de doença grave que 
suscite preconceito, como o portador do vírus HIV, deve ser sempre considerada 
discriminatória, devendo o trabalhador ser reintegrado ao emprego. 
 
20. O pedido de demissão por parte do empregado, diferentemente da 
demissão sem justa causa, é caso de extinção do contrato de trabalho no qual a 
motivação é imprescindível. 
 
21. Não se considera na duração do trabalho o período em que o empregado 
está à disposição do empregador aguardando ordens, uma vez que não está 
efetivamente prestando-lhe serviços. 
 
22. O horário do trabalho dos empregados deverá constar de quadro afixado 
em lugar visível no estabelecimento. Esse quadro deverá contemplar o horário da 
maioria dos empregados, não necessitando que se especifique o horário diverso 
de alguns empregados. 
 
23. O horário de trabalho deverá ser anotado em registro de empregados. Este 
registro dispensa a indicação de acordos ou contratos coletivos eventualmente 
celebrados. 
 
24. Para as empresas com mais de dez trabalhadores, como regra geral, é 
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, 
mecânico ou eletrônico. 
 
25. É direito constitucional do trabalhador a existência de salário mínimo, fixado 
em lei, regionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, 
vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que 
lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer 
fim. 
 
26. Apesar de a Magna Carta exigir lei ordinária para a fixação do salário 
mínimo nacional, o STF entendeu que é constitucional a explicitação do valor do 
salário mínimo por meio de decreto presidencial, caso os critérios de reajustes 
estejam prefixados em lei. 
 
27. Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as 
comissões, percentagens e gratificações legais, excetuando-se, segundo expressa 
disposição legal, as diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. 
 
28. No conceito de salário se incluem apenas os valores pagos em dinheiro, 
motivo pelo qual não se consideram salário as utilidades prestadas em 
decorrência do contrato de trabalho. 
 
29. É direito de todo trabalhador urbano e rural o gozo de férias anuais, 
remuneradas ou não, com pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. 
 
30. Em virtude do princípio da Irrenunciabilidade, que rege as férias, o 
fracionamento da duração das férias sofre limitações, para preservar, o quanto 
possível, a concentração contínua do maior número de dias de descanso. 
 
31. O princípio da proporcionalidade, que rege as férias, sinaliza, por um lado, a 
redução na duração das férias em função das ausências injustificadas do 
empregado no período aquisitivo e, por outro, a necessidade de pagamento das 
férias de modo proporcional aos meses nos quais trabalhou no período aquisitivo, 
na época da extinção do contrato de trabalho. 
 
32. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, 
excetuando os períodos em que o empregado gozou suas férias, o empregado 
terá direito a férias. 
 
33. As empresas que obedecerem ao disposto no Capítulo de Segurança e 
Saúde no Trabalho da CLT estarão desobrigadas do cumprimento de outras 
disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou 
regulamentos sanitários. 
 
34. Cabe ao MTb estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre 
medidas protetivas, como os equipamentos de proteção individual (EPI), 
proteções contra incêndio, insolação, frio, armazenagem de explosivos e 
inflamáveis, sinalização de segurança no local de trabalho, entre outras. 
 
35. Cabe ao MTb coordenar e supervisionar a fiscalização acerca de segurança e 
a medicina do trabalho em todo o território nacional, exceto a Campanha 
Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho. 
 
36. Cabe ao MTb conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de 
ofício, das decisõesproferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em 
matéria de segurança e medicina do trabalho. 
 
37. O objetivo das Comissões de Conciliação Prévia (CCP) é tentar conciliar os 
conflitos individuais e coletivos do trabalho. 
 
38. Um exemplo de cláusula de convenção coletiva válida é aquela que estipula 
necessidade de o empregado ser sindicalizado para que a empresa possa 
contratá-lo. 
 
39. O ordenamento jurídico brasileiro garante que os sindicatos possam se 
organizar sem interferências do Estado ou das empresas. 
 
40. A Constituição Federal determina a obrigatoriedade da participação dos 
sindicatos patronais e profissionais nas negociações coletivas de trabalho.

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