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LLM tributario - teoria geral - parte5 - revisado

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LLM Direito Tributário
Teoria Geral do Direito Tributário
08/2016
Objetivo desta aula
Discutir a vigência e a aplicação da lei tributária, bem como as infrações em matéria tributária.
2
Conteúdo da aula
Vigência e aplicação da lei tributária
Infrações em matéria tributária
Garantias e privilégios do crédito tributário – Administração Tributária
Vigência e aplicação da lei tributária
Pag 793 à 810
4
Vigência, Validade e Eficácia da lei
Vigência no tempo
A vigência das normas jurídicas em geral é disciplinada pela Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: vacatio legis – 45 dias entre o início da validade (publicação) e vigência.
Por outro lado, a LC 95/98 define que a vigência será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação” para as leis de pequena repercussão.
Devido à grande repercussão das leis tributárias, não deveria ser aplicada a vigência na data da publicação, mas ...
 Validade				 	Vigência
			 Vacatio legis		 45 dias				
Vigência no tempo da Lei Tributária
Princípio da anterioridade ajuda a evitar os abusos
Há leis com vigência temporária – ex. CPMF
Art. 100 cc art. 103: 
atos administrativos entram em vigor na data de sua publicação;
decisões administrativas, 30 dias após sua publicação; e
Convênios, na data neles prevista.
Vigência no espaço – Estados e Municípios (art. 102 CTN)
LC regula conflitos de competência
Ex. ISS: Local da Prestação do Serviço x Estabelecimento do Prestador. RE 41867, Rel. Min. Demócrito Reinaldo.
Vigência no espaço – União
Não há limitação semelhante ao art. 102 para a União
A contrário, art. 43 do CTN, § 2º possibilita ao Imposto de Renda incidir sobre receita ou rendimento oriundos do exterior.
Schoueri entende que o princípio da territorialidade aplica-se no direito internacional (costume internacional), mas perdeu a ligação com o território e passou a ser entendido como exigência de uma conexão com o Estado tributante.
Aplicação da Lei Tributária 
Vigente uma lei, deve ela ser aplicada.
Logo, concretizada a hipótese descrita no antecedente normativo da lei vigente, cabe sua aplicação, e desenrola-se seu consequente normativo. 
No caso das leis que instituem tributos, presente o fato jurídico tributário, implicando o surgimento da relação jurídico-tributária. 
Art. 105. (CTN) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e pendentes (ideia equivocada do fato gerador complexivo) ...
Retroatividade na lei tributária
Retroatividade é expressamente vedada
Exceções (art. 106 CTN): lei “expressamente” interpretativa e a lei tributária penal mais benéfica.
Schoueri entende que lei “expressamente” interpretativa quando benéfica pode retroagir, por outro lado, quando implicar em criação ou majoração de tributos não poderia se aplicar a fatos pretéritos.
Caso interessante: LC 118/2005 (tese dos 5+5 anos). RE 566.621 visto na aula 4.
Infrações em matéria tributária
Pag 811 à 842
12
A infração tributária
A infração tributária
O direito tributário prevê, para a hipótese de descumprimento da obrigação (principal) ou do dever instrumental, uma série de sanções, geralmente pecuniárias.
Art. 157 (CTN) esclarece que a imposição de penalidade não exclui o pagamento integral do crédito tributário.
Sujeito passivo permanece devedor da obrigação tributária “principal”, independentemente de pagar uma multa em razão da infração cometida.
A infração tributária - responsabilidade
Em termos de responsabilidade, a doutrina lê o art. 136 (CTN) como responsabilidade objetiva (independente de culpa ou dolo). Schoueri lê diferente, e entende que deve haver culpa para aplicação de infração.
Justifica essa posição em razão de que o CTN admite a remissão por erro ou ignorância escusáveis sobre a matéria de fato (art. 172, II e IV) e da possibilidade de invocar a equidade para afastar a imposição de penalidades (art. 108, IV). 
Outra justificativa para essa posição é a possibilidade do sujeito passivo demonstrar que agiu de boa-fé, caracterizado por ter seguido a “legislação tributária” e não ficar sujeito a penalidades (art. 100, parágrafo único do CTN).
Denúncia Espontânea
Art. 138 prevê que a responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora.
Conforme entendimento do STJ (Súmula 360), “o benefício da denúncia espontânea não se aplica a tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo”. Agr. Reg. nos Embarbos de Diverg. RE 638.069/SC, Rel. Min. Teori Zavascki.
Denúncia Espontânea
A ideia é estimular o sujeito passivo a redimir-se de sua infração: uma vez reparada espontaneamente a falta cometida, o legislador afasta qualquer penalidade, desde que a denúncia espontânea ocorra antes de qualquer procedimento fiscal ou declaração.
Denúncia Espontânea e os deveres instrumentais
A legislação tributária contempla, ao lado de infrações por descumprimento da “obrigação principal”, outras penalidades aplicadas ao inadimplemento dos deveres instrumentais.
O instituto da denúncia espontânea também deveria ser aplicado a elas, dando sentido à expressão “acompanhada, se for o caso, odo pagamento do tributo”. Ex. Entrega em atraso de DIPF com IR a restituir.
Entretanto STJ vem entendendo que a denúncia espontânea não se estende ao descumprimento das infrações formais. Resp 1.129.202/SP, Agravo Rg. no RE 669.851/RJ e Embargos em RE 246.295/RS.
Crimes contra a ordem tributária
Lei 8.137/90 define os crimes contra a ordem tributária e lista no art. 1º os crimes mais graves, cuja consumação exige resultado de “suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas”:
Crimes contra a ordem tributária
Interessante observar que a lei deixa claro que, para caracterização do crime, deve haver supressão ou redução do tributo.
STF seguiu essa linha e definiu que enquanto o lançamento estivesse em revisão por conta do processo administrativo, o crime não poderia se confirmar. Assim, apenas ao final do lançamento o resultado do crime contra a ordem tributária poderia ser consumado.
 Habeas Corpus 81.611, Plenário, Min. Sepúlveda Pertence.
Crimes contra a ordem tributária
Art. 2º lista crimes previdenciários (mas aqui o infrator pode ser inocentado na esfera adm. e culpado na esfera criminal):
Pagamento e exclusão da punibilidade
Garantias e privilégios do crédito tributário
Pag 843 à 857
23
Garantias, privilégios e preferências do crédito tributário
Garantias do crédito tributário
As garantias são formas de assegurar o crédito tributário.
Estão previstas pelo CTN e em legislação esparsa (o próprio art. 184 do CTN evidencia que o rol de garantias do Código não é exaustivo)
 Ex. Arrolamento de bens – art. 64 da Lei 9.532/97.
Por outro lado, as garantias não devem ferir outros princípios e garantias dos contribuintes, especialmente a livre iniciativa. Essa é a linha da decisão do STJ REsp 793.331/RS, Rel. Min. Luiz Fux e do STF RE 413.782/SC, Rel. Min. Marco Aurelio.
Garantias no CTN
Presunção de alienação fraudulenta (art. 185): visando impedir o esvaziamento do patrimônio do sujeito passivo, o CTN institui essa garantia exigindo do sujeito passivo a prova de que possui outros bens suficientes para a satisfação do crédito.
Garantias em face da falência ou recuperação judicial (art. 188 e 191): para que a massa falida possa contestar um crédito tributário, exige-se garantia de instância.
Garantia no inventário ou arrolamento (art. 189 e 192): A exigência de garantia de instância ou reserva de bens se estende ao processo de inventário ou arrolamento, caso haja créditos tributários contestados. 
Garantias no CTN
Certidão negativa para contratar o poder público (art. 193): O CTN impõe a apresentação de certidão negativade tributos junto à Fazenda Pública interessada como condição para contratar o poder público.
STF se posicionou exemplarmente ao afirmar que referida exigência não pode impor sanção política ou restrição não razoável ou desproporcional ao exercício da atividade econômica ou profissional lícita: ADI 173, Rel. Min. Joaquim Barbosa
Penhora Eletrônica (art. 185-A): O CTN determina que não apresentados bens a penhora e não encontrados bem penhoráveis (ou seja, esgotadas as diligências possíveis), o juiz pode determina a indisponibilidade de bens e direitos por meio da penhora eletrônica.
Portanto é criticável o posicionamento do STJ que tem permitido a penhora, mesmo antes de esgotadas as diligências. Agr. Reg. No Agravo 1230232/RJ, Min. Rel. Hamilton Carvalhido.
Privilégios do Crédito Tributário
Privilégios
O CTN prevê no art. 184 um amplo privilégio assegurado ao crédito tributário: mesmo bens gravados por garantia real ou por cláusulas de inalienabilidade ou impenhorabilidade respondem pelo crédito tributário.
Apenas os bens absolutamente impenhoráveis ficam resguardados da pretensão do fisco (bens de família).
Preferência do Crédito Tributário
Preferência
A LC 118/05 limitou a abrangência da preferência no caso de falência. Hoje, a ordem é a seguinte:
Créditos trabalhistas e acidentários (anteriores à falência)
Créditos com garantia real
Créditos tributários (não extraconcursais)
Créditos com privilégio especial
Créditos com garantia geral
Créditos quirografários
Multas
Créditos subordinados
Gozando de preferência, o crédito tributário não se inclui na massa dos credores em caso de falência (art. 187); desta forma, não cabe ao fisco pedir a falência do devedor, pois seu crédito não é habilitado, visto que goza de preferência.
Administração Tributária
Pag 857 à 871
30
Aspectos Constitucionais da Administração Tributária
Corolário do próprio poder de tributar é a atribuição de prerrogativa de fiscalizar.
Por outro lado, o § 1º do art. 145 da CF impõe um objetivo, uma finalidade e uma limitação: 
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Em função da divisão de competência tributária, a fiscalização será coerente com a competência recebida (município não irá fiscalizar veículos automotores).
Administração Tributária no CTN
O CTN trata da administração tributária em 3 capítulos:
Características da Fiscalização (art. 194 a 200 do CTN)
www.insper.edu.br

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