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RESMAT 1

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Resistência dos Materiais
Aula 1 – Definição de Resistência dos 
Materiais e Estudo do Carregamento 
Interno Resultante
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Tópicos Abordados Nesta Aula
� Apresentação do curso e da bibliografia.
� Definições de Resistência dos Materiais.
� Revisão das equações de equilíbrio da 
estática.
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Conteúdo do Curso
� Análise de Tensão (Tração, Compressão e 
Cisalhamento)
� Estudo de Deformações
� Propriedades Mecânicas dos Materiais
� Carregamento Axial
� Torção
� Diagramas de Esforço Cortante e Momento Fletor
� Análise de Flexão e Equações de Linha Elástica
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Bibliografia Recomendada
� Hibbeler, R. C. - Resistência dos Materiais, Prentice
Hall., São Paulo 2004.
� Gere, James M. - Mecânica dos Materiais, Pioneira 
Thomson Learning Ltda, São Paulo 2003.
� Craig Jr, Roy R. - Mecânica dos Materiais, Livros 
Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro 2003.
� Nash, William A. - Resistência dos Materiais, Editora 
McGraw-Hill Ltda, São Paulo 1990.
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Definição de Resistência dos 
Materiais
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
É um ramo da mecânica 
que estuda as relações 
entre cargas externas 
aplicadas a um corpo 
deformável e a 
intensidade das forças 
internas que atuam 
dentro do corpo.
Resistência dos Materiais
Equilíbrio de um Corpo Deformável
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Princípios da estática
Forças externas
Forças de superfície Forças de corpo
Força concentrada
Carga linear distribuída
Reações de Apoio
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
As forças de superfície que se desenvolvem nos 
apoios ou pontos de contato entre corpos são 
chamadas reações.
As reações de apoio são calculadas a partir das 
equações de equilíbrio da estática.
Tipos de Apoios
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Equações de Equilíbrio da Estática
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Equilíbrio de forças: Evita translação ou movimento acelerado do 
corpo ao longo de uma trajetória.
Equilíbrio de momentos: Evita rotação do corpo.
∑
∑
=
=
0
0
x
x
M
F
∑
∑
=
=
0
0
y
y
M
F
∑
∑
=
=
0
0
z
z
M
F
Diagrama de Corpo Livre
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Diagrama que mostra a especificação completa de 
todas as forças conhecidas e desconhecidas que atuam 
sobre o corpo.
A correta representação do diagrama de corpo livre 
permite aplicar com sucesso as equações de equilíbrio 
da estática.
Carga Interna Resusltante
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Representa uma das aplicações mais importantes da 
estática na análise dos problemas de resistência dos 
materiais.
Através do método das seções pode-se determinar a 
força resultante e o momento atuantes no interior do 
corpo, necessários para manter o corpo unido quando 
submetido a cargas externas.
Tipos de Cargas Resultantes
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Força Normal (N).
Força de Cisalhamento 
(V) ou (Q).
Momento de Torção ou 
Torque (T) ou (MT).
Momento Fletor (M) ou 
(MF).
Exercício 1
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
1) Determinar a resultante das cargas internas que atuam 
na seção transversal em C da viga mostrada na figura.
Solução do Exercício 1
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Diagrama de corpo livre do segmento BC
Relação do carregamento distribuído 
ao longo do comprimento da viga
270 N = 9 m
w = 6 m
Portanto: w = 180 N/m
Substituição da carga 
distribuída por uma carga 
concentrada equivalente
540
2
6180
=
⋅
=
P
P
N
Localizado no centróide 
do triângulo
Solução do Exercício 1
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
0=∑ xF
0=− cN
0=cN
0=∑ yF
0540 =−cV
540=cV N
0=∑ cM
02540 =⋅−− cM
1080−=cM Nm
Exercício 2
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
2) Uma força de 80 N é suportada pelo suporte como mostrado. 
Determinar a resultante das cargas internas que atuam na seção 
que passa pelo ponto A.
Solução do Exercício 2
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Diagrama de corpo livre
MA NA
VA
15°
x
y
Decomposição da força
80 N
Fx
Fy
15°
°⋅= 15cos80xF
27,77=xF
°⋅= 1580 senFy
70,20=yF
N
N
Solução do Exercício 2
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
0=∑ yF
070,20 =−AV
N70,20=AV
0=∑ AM
0)303,01,0(4580)30cos3,0(45cos80 =°⋅+⋅°⋅−°⋅⋅°⋅+ sensenM A
69,1414,14 −=AM
Nm55,0−=AM
0=∑ xF
027,77 =−AN
27,77=AN N
NA
MAVA
15°
Exercícios Propostos
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
1) Determinar a resultante das cargas internas que atuam na seção 
transversal em C do eixo de máquina mostrado na figura. O eixo é
apoiado por rolamentos em A e B, que exercem apenas forças 
verticais sobre ele.
Exercícios Propostos
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
2) Determinar a carga interna resultante na seção transversal 
que passa pelo ponto D no elemento AB.
Exercícios Propostos
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
3) Determinar a carga interna resultante na seção transversal 
que passa pelo ponto C do alicate. Há um pino em A, e as 
garras em B são lisas.
B
Exercícios Propostos
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
4) Determinar o torque da resultante interna que atua nas seções 
transversais dos pontos C e D do eixo. O eixo está fixado em B.
Exercícios Propostos
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
5) A prensa manual está submetida a uma força de 120 N na extremidade do 
cabo. Determinar a intensidade da força de reação no pino A e no elo BC. 
Determinar também a resultante das cargas internas que atuam na seção 
transversal que passa pelo ponto D do cabo.
Próxima Aula
� Definição de Tensão.
� Tensão Normal Média.
� Tensão de Cisalhamento Média.
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Resistência dos Materiais
Aula 2 – Tensão Normal Média e 
Tensão de Cisalhamento Média
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Tópicos Abordados Nesta Aula
� Definição de Tensão.
� Tensão Normal Média.
� Tensão de Cisalhamento Média.
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Conceito de Tensão
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Representa a intensidade da força interna sobre um plano 
específico (área) que passa por um determinado ponto.
Tensão Normal e Tensão de Cisalhamento
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Tensão Normal: A intensidade da força ou força por unidade de área, que atua no 
sentido perpendicular a ∆A, é definida como tensão normal, σ (sigma). Portanto pode-
se escrever que:
A
F
A ∆
∆
=
→∆
lim
0σ
Tensão de Cisalhamento: A intensidade da força ou força por unidade de área, que 
atua na tangente a ∆A, é definida como tensão de cisalhamento, τ (tau). Portanto 
pode-se escrever que:
A
F
A ∆
∆
=
→∆
lim
0
τ
Unidades de Tensão no SI
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a intensidade tanto da tensão 
normal quanto da tensão de cisalhamento é especificada na unidade básica de 
newtons por metro quadrado (N/m²).
Esta unidade é denominada pascal (1 Pa = 1 N/m²), como essa unidade é
muito pequena, nos trabalhos de engenharia são usados prefixos como quilo 
(10³), mega (106) ou giga (109).
²m/N10Pa10MPa1 66 ==
²m/N10Pa10GPa1 99 ==
Tensão Normal Média
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Hipóteses de simplificação
1) É necessário que a barra permaneça 
reta tanto antes como depois de a 
carga ser aplicada, e, além disso, a 
seção transversal deve permanecer 
plana durante a deformação.
2) A fim de que a barra 
possa sofrer deformação 
uniforme, é necessário 
que P seja aplicada ao 
longo do eixo do 
centróide da seção 
transversal e o material 
deve ser homogêneo e 
isotrópico.
Tensão Normal Média - Simplificações
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Material Homogêneo: Possui as mesmas propriedades 
físicas e mecânicas em todo o seu volume.
Material Isotrópico: Possui as mesmas propriedades 
físicas e mecânicas em todas as direções.
Distribuição da Tensão Normal Média
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
∫ ∫= A dAdF σ
AP ⋅=σ
A
P
=σ
onde:
σ = Tensão normal média em qualquer ponto da área da 
seção transversal.
P = resultante da força normal interna, aplicada no centróide 
da área da seção transversal.
A = área da seção transversal da barra.
Exercício 1
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
1) A luminária de 80 kg é suportada por duas hastes AB e 
BC como mostra a figura. Se AB tem diâmetro de 10 mm e 
BC tem diâmetro de 8 mm. Determinar a tensão normal 
média em cada haste.
Solução do Exercício 1
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Diagrama de corpo livre: Determinação das forças em AB e BC:
∑ = 0yF
060cos
5
4
=°⋅−⋅ BABC FF
08,78460
5
3
=−°⋅+⋅ senFF BABC
∑ = 0xF
(I)
(II)
Solução do Exercício 1
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
De (I)
060cos
5
4
=°⋅−⋅ BABC FF
08,78460
5
360cos
4
5
=−°⋅+⋅°⋅⋅ senFF BABA
Substituindo-se (III) em (II), tem-se que:
Em (III)
4
60cos5 °⋅⋅
=
BA
BC
FF (III)
08,7846060cos
20
15
=−°⋅+°⋅⋅ senFF BABA
08,7846060cos
20
15
=−





°+°⋅⋅ senFBA






°+°⋅
=
6060cos
20
15
8,784
sen
FBA
4
60cos38,6325 °⋅⋅
=BCF
38,632=BAF N
23,395=BCF N
Solução do Exercício 1
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
4
2dACIRC
⋅
=
pi
Área do Circulo
22
4
4
d
F
d
F
A
F
⋅
⋅
=
⋅
==
pipi
σ
Tensão Normal
86,7
8
23,3954
2 =
⋅
⋅
==
pi
σ
BC
BC
BC A
F
Cabo BC
05,8
10
38,6324
2 =
⋅
⋅
==
pi
σ
BA
BA
BA A
F
Cabo BA
MPa
MPa
Tensão de Cisalhamento Média
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
A
V
méd =τ
onde:
τméd = Tensão de cisalhamento média na seção.
V = Resultante interna da força de cisalhamento.
A = Área da seção transversal.
Cisalhamento em Juntas
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Cisalhamento Simples:
Cisalhamento Duplo:
Exercício 2
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
2) A barra mostrada na figura tem seção transversal quadrada 
para a qual a profundidade e a largura são de 40 mm. Supondo 
que seja aplicada uma força axial de 800 N ao longo do eixo do 
centróide da área da seção transversal da barra, determinar a 
tensão normal média e a tensão de cisalhamento média que 
atuam sobre o material (a) no plano da seção a-a e (b) no plano 
da seção b-b.
Solução do Exercício 2
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Parte (a): Na barra seccionada, pode-se verificar a carga interna resultante consiste apenas 
na força axial P = 800 N.
Tensão normal média:
0=médτ2l
P
A
P
==σ kPa204,0
800
=σ 500=σ
Tensão de cisalhamento:
Solução do Exercício 2
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Parte (b): Se a barra for seccionada ao longo de b-b, o diagrama de corpo livre do 
segmento esquerdo será como o mostrado na figura. Nesse caso, tanto a força normal N 
como a força de cisalhamento V atuarão sobre a área seccionada.
Solução do Exercício 2
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
0
´
=∑ xF
030cos800 =°⋅−N
°⋅= 30cos800N
N82,692=N
0
´
=∑ yF
030800 =°⋅− senV
N
°⋅= 30800 senV
400=V
Utilizando como referência os eixos x´ e y´:
Solução do Exercício 2
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
04618,004,0 ⋅=⋅= hbA
Área da seção transversal:
40=b mm
18,46
60
40
=
°
=
sen
h mm
Tensão normal média:
04618,004,0
82,692
⋅
==
A
N
σ
06,375=σ kPa
Tensão de cisalhamento média:
04618,004,0
400
⋅
==
A
V
τ
49,216=τ kPa
Exercícios Propostos
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
1) O elemento AC mostrado na figura está submetido a uma força vertical de 3 kN. 
Determinar a posição x de aplicação da força de modo que o esforço de compressão 
médio no apoio C seja igual ao esforço de tração no tirante AB. A haste tem uma 
área de seção transversal de 400 mm², e a área de contato em C é de 650 mm².
Exercícios Propostos
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
2) O mancal de encosto está submetido as cargas mostradas. Determinar a tensão normal 
média desenvolvida nas seções transversais que passam pelos pontos B, C e D. Fazer o 
desenho esquemático dos resultados para um elemento de volume infinitesimal localizado 
em cada seção.
Exercícios Propostos
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
3) O eixo está submetido a uma força axial de 30 kN. Supondo que o eixo passe pelo furo 
de 53 mm de diâmetro no apoio fixo A, determinar a tensão do mancal que atua sobre o 
colar C. Qual é a tensão de cisalhamento média que atua ao longo da superfície interna do 
colar onde ele está acoplado ao eixo de 52 mm de diâmetro.
Exercícios Propostos
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
4) A escora de madeira mostrada na figura está suportada por uma haste de 
aço de 10 mm de diâmetro presa na parede. Se a escora suporta uma carga 
vertical de 5 kN, calcular a tensão de cisalhamento média da haste e ao 
longo das duas áreas sombreadas da escora, uma das quais está identificada 
como abcd.
Exercícios Propostos
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
5) A viga é apoiada por um pino em A e um elo curto BC. Se P = 15 
kN, determinar a tensão de cisalhamento média desenvolvida nos 
pinos A, B e C. Todos os pinos estão sob cisalhamento duplo e cada 
um deles tem 18 mm de diâmetro.
Próxima Aula
� Tensão Admissível.
� Fator de Segurança.
� Projeto de AcoplamentosSimples.
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Resistência dos Materiais
Aula 3 – Tensão Admissível, Fator 
de Segurança e Projeto de 
Acoplamentos Simples
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Tópicos Abordados Nesta Aula
� Tensão Admissível.
� Fator de Segurança.
� Projeto de Acoplamentos Simples.
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Tensão Admissível
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
O engenheiro responsável 
pelo projeto de elementos 
estruturais ou mecânicos 
deve restringir a tensão do 
material a um nível seguro, 
portanto, deve usar uma 
tensão segura ou admissível.
Fator de Segurança (F.S.)
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
O fator de segurança (F.S.) é a relação entre a carga de 
ruptura Frup e a carga admissível Fadm.
O fator de segurança é um número maior que 1 a fim de 
evitar maior possibilidade de falha.
Valores específicos dependem dos tipos de materiais usados 
e da finalidade pretendida da estrutura ou máquina.
adm
rupSF
σ
σ
=..
adm
rup
F
F
SF =..
adm
rupSF
τ
τ
=..
Projeto de Acoplamentos Simples
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Elemento sujeito a aplicação de 
força de cisalhamento:
Elemento sujeito a aplicação de 
força normal:
adm
PA
σ
=
adm
PA
τ
=
Problemas comuns:
1) Área da seção transversal de um elemento de tração.
2) Área da seção transversal de um acoplamento submetido a cisalhamento.
3) Área requerida para resistir ao apoio.
4) Área requerida para resistir ao cisalhamento provocado por carga axial.
Área da Seção Transversal de um Elemento 
sob Tração
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Acoplamento Submetido a Cisalhamento
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Área Requerida para Apoio
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Cisalhamento por Carga Axial
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Exercício 1
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
1) O tirante está apoiado em sua extremidade por um disco circular fixo como 
mostrado na figura. Se a haste passa por um furo de 40 mm de diâmetro, determinar 
o diâmetro mínimo requerido da haste e a espessura mínima do disco necessários 
para suportar uma carga de 20 kN. A tensão normal admissível da haste é σadm = 60 
MPa, e a tensão de cisalhamento admissível do disco é τadm = 35 MPa. 
Solução do Exercício 1
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Diâmetro da haste: por 
verificação, a força axial na 
haste é 20 kN, assim, a área 
da seção transversal da haste 
é dada por:
adm
PA
σ
=
60
20000
=A
33,333=A
Sabe-se que:
4
2dA ⋅= pi
Portanto:
pi
Ad ⋅= 4
pi
33,3334 ⋅
=d
60,20=dmm² mm
Solução do Exercício 1
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
adm
VA
τ
=
35
20000
=A
42,571=A mm²
A área seccionada é dada por:
trA ⋅⋅⋅= pi2
Portanto:
mm
r
A
t
⋅⋅
=
pi2
202
42,571
⋅⋅
=
pi
t
55,4=t
Exercício 2
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
2) A barra rígida mostrada na figura é suportada por uma haste de aço AC
que tem diâmetro de 20 mm e um bloco de alumínio que tem área da seção 
transversal de 1800 mm². Os pinos de 18 mm de diâmetro em A e C estão 
submetidos a um cisalhamento simples. Se a tensão de ruptura do aço e do 
alumínio forem (σaço)rup = 680 MPa e (σal)rup = 70 MPa, respectivamente, e a 
tensão de cisalhamento de ruptura de cada pino for τrup = 900 MPa, 
determinar a maior carga P que pode ser aplica à barra. Aplicar F.S = 2. 
Solução do Exercício 2
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Diagrama de corpo livre:
Reações de apoio:
∑ = 0BM
025,12 =⋅+⋅− PFAC
∑ = 0AM
075,02 =⋅−⋅ PFB
2
25,1 PFAC
⋅
= 2
75,0 PFB
⋅
=
PFAC ⋅= 625,0 PFB ⋅= 375,0
Relação entre as forças:
Solução do Exercício 2
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
( ) ( )
..SF
rupaço
admaço
σ
σ =
( )
2
680
=
admaço
σ
( ) 340=
admaço
σ MPa
Aço
( ) ( )
..SF
rupal
admal
σ
σ =
( )
2
70
=
admalσ
( ) 35=
admalσ MPa
Alumínio
..SF
rup
adm
τ
τ =
2
900
=admτ
450=admτ MPa
Pino
Solução do Exercício 2
Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
( )
AC
AC
admaço A
F
=σ
( )
4
2d
FAC
admaço
⋅
=
pi
σ
( ) 24 d
FAC
admaço
⋅
⋅
=
pi
σ
( ) 2625,04 d
P
admaço
⋅
⋅⋅
=
pi
σ
( )
625,04
2
⋅
⋅⋅
=
d
P admaço
piσ
625,04
20340 2
⋅
⋅⋅
=
piP
170816=P N
Barra AC
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
( )
B
B
admal A
F
=σ
( )
B
admal A
P⋅
=
375,0
σ
( )
375,0
Badmal AP
⋅
=
σ
375,0
180035 ⋅
=P
168000=P N
Bloco B
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
p
adm A
V
=τ
padmAC AFV ⋅== τ
4
625,0
2dP adm
⋅
⋅=⋅
pi
τ
625,04
2
⋅
⋅⋅
=
dP adm piτ
625,04
18450 2
⋅
⋅⋅
=
piP
183124=P N
Por comparação, a 
maior carga que pode 
ser aplicada ao sistema é
P = 168000 N, pois 
qualquer carga maior 
que essa fará com que a 
tensão admissível seja 
excedida.
Pino A
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
1) Uma carga axial no eixo mostrado na figura é resistida pelo colar em C, que 
está preso ao eixo e localizado à direita do mancal em B. Determinar o maior 
valor de P para as duas forças axiais em E e F de modo que a tensão no colar 
não exceda uma tensão de apoio admissível em C de σadm = 75 MPa e que a 
tensão normal média no eixo não exceda um esforço de tração admissível de 
σadm = 55 MPa. 
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
2) A alavanca é presa ao eixo A por meio de uma chaveta que tem largura d e 
comprimento de 25 mm. Supondo que o eixo esteja fixo e seja aplica uma força 
vertical de 200 N perpendicular ao cabo, determinar a dimensão d se a tensão de 
cisalhamento admissível para a chaveta for τadm = 35 MPa. 
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
3) As duas hastes de alumínio suportam a carga vertical P = 20 kN. Determinar seus 
diâmetros requeridos se o esforço de tração admissível para o alumínio for (σt)adm = 150 
MPa. 
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
4) O punção circular B exerce uma força de 2 kN no topo da chapa A. Determinar a tensão 
de cisalhamento média na chapa devida a esse carregamento.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
5) O conjunto da correia sobreposta será submetido a uma força de 800 N. Determinar (a) 
a espessura t necessária para a correia se o esforço de tração admissível para o material for 
(σt)adm = 10 MPa, (b) o comprimento dl necessário para a sobreposição se a cola pode 
resistir a um esforço de cisalhamento admissível de (τadm)c= 0,75 MPa e (c) o diâmetro dr
do pino se a tensão de cisalhamento admissível para o pino for (τadm)p = 30 MPa. 
Próxima Aula
� Estudo de Deformações, Normal e por 
Cisalhamento.
� Propriedades Mecânicas dos Materiais.
� Coeficiente de Poisson.
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Resistência dos Materiais
Resistência dos Materiais
Aula 4 – Deformações e 
Propriedades Mecânicas dos 
Materiais
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Tópicos Abordados Nesta Aula
� Estudo de Deformações, Normal e por 
Cisalhamento.
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� Coeficiente de Poisson.
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Resistência dos Materiais
Deformação
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Resistência dos Materiais
Quando uma força é aplicada a 
um corpo, tende a mudar a 
forma e o tamanho dele. Essas 
mudanças são denominadas 
deformação e podem ser 
perfeitamente visíveis ou 
praticamente imperceptíveis 
sem o uso de equipamento para 
fazer medições precisas.
Deformação Normal
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Resistência dos Materiais
O alongamento ou a contração de um segmento de reta por unidade de 
comprimento é denominado deformação normal.
s
ss
méd ∆
∆−∆
=
'
ε
ss ∆⋅+=∆ )1(' ε
Unidades: a deformação normal é
uma grandeza adimensional, pois 
representa a relação entre dois 
comprimentos
Deformação por Cisalhamento
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Resistência dos Materiais
A mudança de ângulo ocorrida entre dois segmentos de reta originalmente 
perpendiculares entre si é denominada deformação por cisalhamento.
'lim
2
θpiγ
eixotAC
eixonABnt
>−
>−
−=
Componentes Cartesianos da Deformação
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Resistência dos Materiais
xx ∆⋅+ )1( ε
yy ∆⋅+ )1( ε zz ∆⋅+ )1( ε
Comprimentos aproximados: Ângulos aproximados:
xyγ
pi
−
2 yz
γpi −
2 xz
γpi −
2
Exercício 1
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Resistência dos Materiais
1) A haste delgada mostrada na figura está submetida a um aumento de temperatura 
ao longo de seu eixo, o que cria uma deformação normal na haste de εz = 40(10-3)z1/2, 
em que z é dado em metros. Determinar (a) o deslocamento da extremidade B da haste 
devido ao aumento de temperatura e (b) a deformação normal média da haste.
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
a) Como a deformação normal é dada 
para cada ponto ao longo do 
comprimento da haste, um segmento 
diferencial dz, localizado na posição z
tem seu comprimento deformado 
determinado do seguinte modo:
zz z ∆⋅+≈∆ )1(' ε
dzdz z ⋅+= )1(' ε
dzzdz ⋅⋅⋅+= − ))10(401(' 213
∫ ⋅⋅⋅+=
−
2,0
0
213 ))10(401(' dzzz
2,0
0
)121(
3
121
)10(40' 












+
⋅⋅+=
+
−
z
zz
Substituindo-se os valores fornecidos, 
tem-se que:
Integrando ao longo do comprimento da haste:
Resulta em:
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
2,0
0
)121(
3
121
)10(40' 












+
⋅⋅+=
+
−
z
zz
2,0
0
)23(
3
23
)10(40' 












⋅⋅+= −
z
zz
2,0
0
)23(
3
3
2)10(40' 











 ⋅
⋅⋅+= −
z
zz













 ⋅
⋅⋅+= −
3
2,02)10(402,0'
)23(
3z
20239,0'=z m
Portanto, o deslocamento na 
extremidade da haste é:
2,020239,0 −=∆B
00239,0=∆B m
39,2=∆B mm
Propriedades Mecânicas dos Materiais
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Resistência dos Materiais
As propriedades 
mecânicas de um material 
devem ser conhecidas para 
que os engenheiros 
possam relacionar a 
deformação medida no 
material com a tensão 
associada a ela.
Ensaio de Tração e Compressão
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Resistência dos Materiais
Teste principalmente utilizado 
para determinar a relação entre 
a tensão normal média e a 
deformação normal média.
Máquina Para Ensaio de Tração e Compressão
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Resistência dos Materiais
Relações de Tensão e Deformação
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Resistência dos Materiais
Com os dados registrados no ensaio, se determina a tensão nominal ou de engenharia
dividindo a carga aplicada P pela área da seção transversal inicial do corpo de prova A0.
0A
P
=σ
A deformação normal ou de engenharia é encontrada dividindo-se a variação no 
comprimento de referência δδδδ, pelo comprimento de referência inicial L0.
0L
δ
ε =
Diagrama Tensão x Deformação
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Resistência dos Materiais
Tipos de Falhas em Corpos de Prova
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Resistência dos Materiais
Materiais Dúcteis e Frágeis
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Resistência dos Materiais
Materiais Dúcteis: Qualquer material que possa ser submetido a 
grandes deformações antes da ruptura é chamado de material 
dúctil. Freqüentemente, os engenheiros escolhem materiais 
dúcteis para o projeto, pois estes são capazes de absorver choque 
ou energia e, quando sobrecarregados, exibem, em geral, grande 
deformação antes de falhar.
Materiais Frágeis: Os materiais que apresentam pouco ou 
nenhum escoamento são chamados de materiais frágeis. 
Porcentagens de Alongamento e Redução de 
Área
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Resistência dos Materiais
%)100(
0
0
⋅
−
=
L
LL
oalongamentdemporcentage rup
%)100(
0
0
⋅
−
=
A
AA
áreadereduçãodemporcentage rup
A porcentagem de alongamento é a deformação de ruptura do corpo de prova expressa 
como porcentagem.
A porcentagem de redução de área é outra maneira de se determinar a ductilidade. Ela 
é definida na região de estricção.
Lei de Hooke
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Resistência dos Materiais
A maioria dos materiais da engenharia 
apresentam relação linear entre tensão e 
deformação na região de elasticidade. 
Conseqüentemente , um aumento na tensão 
provoca um aumento proporcional na 
deformação. Essa característica é conhecida 
como Lei de Hooke. 
εσ ⋅= E
Onde: E = módulo de elasticidade 
ou constante de proporcionalidade.
Coeficiente de Poisson
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Resistência dos Materiais
Representa a relação entre as deformações lateral 
e longitudinal na faixa de elasticidade. A razão 
entre essas deformações é uma constante 
denominada coeficiente de Poisson.
long
lat
ε
ε
ν −=
O sinal negativo é utilizado pois o alongamento 
longitudinal (deformação positiva) provoca contração 
lateral ( deformação negativa) e vice-versa.
Coeficiente de Poisson
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Resistência dos Materiais
O coeficiente de Poisson é adimensional e seu valor se encontra entre zero e meio. 
5,00 ≤≤ν
Exercício 2
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Resistência dos Materiais
2)A haste de alumínio mostrada na figura (a) tem seção transversal circular e está
submetida a uma carga axial de 10 kN. Se uma parte do diagrama tensão-deformação 
do material é mostrado na figura (b), determinar o alongamento aproximado da haste 
quando a carga é aplicada. Suponha que Eal= 70 GPa.
Solução do Exercício 2
Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. RodriguesResistência dos Materiais
A tensão normal em cada segmento é:
A
P
AB =σ
4
1010
2
3
dAB ⋅
⋅
=
pi
σ
2
4
02,0
104
⋅
⋅
=
pi
σ AB
83,31=ABσ
A
P
BC =σ
4
1010
2
3
dBC ⋅
⋅
=
pi
σ
2
4
015,0
104
⋅
⋅
=
pi
σ BC
59,56=BCσ MPaMPa
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
al
AB
AB E
σ
ε =
9
6
1070
1083,31
⋅
⋅
=ABε ∑ ⋅= Lεδ
400045,06000004547,0 ⋅+⋅=δ
3,18=δ
Pelo diagrama pode-se perceber que o 
material na região AB se deforma 
elasticamente, pois σe = 40 MPa > 31,83 
MPa, portanto, pela lei de Hooke.
0004547,0=ABε mm/mm
o material na região BC está deformado 
plasticamente, pois σe = 40 MPa < 56,59 
MPa, portanto, no gráfico tem-se que:
045,0≈BCε mm/mm
O alongamento aproximado da haste 
é dado por:
mm
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
1) A viga rígida está apoiada por um pino em A e pelos arames BD e CE. Se a carga P
na viga for deslocada 10 mm para baixo, qual será a deformação normal desenvolvida 
nos arames CE e BD?
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
2) Os dois arames estão interligados em A. Se a carga P provocar o deslocamento 
vertical de 3 mm ao ponto A, qual será a deformação normal provocada em cada 
arame?
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
3) Uma placa retangular é deformada conforme indicado pela forma tracejada 
mostrada na figura. Considerando que na configuração deformada as linhas 
horizontais da placa permaneçam horizontais e não variem seu comprimento, 
determine (a) a deformação normal média ao longo do lado AB e (b) a deformação 
por cisalhamento média da placa relativa aos eixos x e y.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
4) Uma força que atua no cabo da alavanca mostrada na figura provoca uma 
rotação de θ = 0,002 rad na alavanca no sentido horário. Determinar a 
deformação normal média desenvolvida no arame BC.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
5) Foi realizado um teste de tensão em um corpo de prova de aço com diâmetro original de 12,5 
mm e comprimento de referência de 50 mm. Os dados estão relacionados na tabela. Construir o 
diagrama tensão-deformação e determinar aproximadamente o módulo de elasticidade, o limite 
de resistência e a tensão de ruptura. Usar as escalas de 20 mm = 50 MPa e 20 mm = 0,05 
mm/mm. Detalhar a região linear-elástica usando a mesma escala de tensão, porém com escala 
de 20 mm = 0,001 mm/mm para a deformação.
Próxima Aula
� Carga Axial.
� Princípio de Saint-Venant.
� Deformação Elástica.
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Resistência dos Materiais
Resistência dos Materiais
Aula 5 – Carga Axial e Princípio 
de Saint-Venant
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Carga Axial
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Resistência dos Materiais
A tubulação de perfuração de 
petróleo suspensa no guindaste da 
perfuratriz está submetida a cargas 
e deformações axiais 
extremamente grandes, portanto, o 
engenheiro responsável pelo 
projeto deve ser extremamente 
capaz de identificar essas cargas e 
deformações a fim de garantir a 
segurança do projeto.
Princípio de Saint-Venant
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Resistência dos Materiais
Uma barra deforma-se elasticamente quando 
submetida a uma carga P aplicada ao longo do 
seu eixo geométrico.
Para o caso representado, a barra está fixada 
rigidamente em uma das extremidades, e a força 
é aplicada por meio de um furo na outra 
extremidade. 
Devido ao carregamento, a barra se deforma 
como indicado pelas distorções das retas antes 
horizontais e verticais, da grelha nela desenhada.
Deformação Elástica de um Elemento 
com Carga Axial
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Resistência dos Materiais
A partir da aplicação da lei de Hooke e das definições de tensão e deformação , pode-se 
desenvolver uma equação para determinar a deformação elástica de um elemento 
submetido a cargas axiais.
)(
)(
xA
xP
=σ
dx
dδ
ε =
Desde que essas quantidades não excedam o limite de proporcionalidade, as 
mesmas podem ser relacionadas utilizando-se a lei de Hooke, ou seja:
εσ ⋅= E
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Resistência dos Materiais
As equações utilizadas são escritas do seguinte modo:






=
dx
dE
xA
xP δ
)(
)(
ExA
dxxPd
⋅
⋅
= )(
)(δ
Deformação Elástica de um 
Elemento com Carga Axial
Deformação Elástica de um 
Elemento com Carga Axial
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Resistência dos Materiais
∫
⋅
⋅
=
L
ExA
dxxP
0 )(
)(δ
Portanto, na forma integral tem-se que:
onde:
δ = deslocamento de um ponto da barra em relação a outro.
L = distância entre pontos.
P(x) = Força axial interna da seção, localizada a uma distância x de uma 
extremidade.
A(x) = área da seção transversal da barra expressa em função de x.
E = módulo de elasticidade do material.
Carga Uniforme e Seção Transversal 
Constante
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Resistência dos Materiais
EA
LP
⋅
⋅
=δ
Em muitos casos, a barra tem área da seção transversal constante A; o material será
homogêneo, logo E é constante. Além disso, se uma força externa constante for 
aplicada em cada extremidade como mostra a figura, então a força interna P ao longo 
de todo o comprimento da barra também será constante. 
Convenção de Sinais
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Resistência dos Materiais
Considera-se força e deslocamento 
como positivos se provocarem, 
respectivamente tração e 
alongamento; ao passo que a força e 
deslocamento são negativos se 
provocarem compressão e 
contração respectivamente.
Barra com Diversas Forças Axiais
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Resistência dos Materiais
∑
⋅
⋅
=
EA
LPδ
Se a barra for submetida a diversas forças axiais diferentes ou, ainda, a área da seção 
transversal ou o módulo de elasticidade mudarem abruptamente de uma região para outra 
da barra, deve-se calcular o deslocamento para cada segmento da barra e então realizar a 
adição algébrica dos deslocamentos de cada segmento.
Diagrama de Cargas Axiais
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Resistência dos Materiais
Exercício 1
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Resistência dos Materiais
1) O conjunto mostrado na figura consiste de um tubo de alumínio AB com área da 
seção transversal de 400 mm². Uma haste de aço de 10 mm de diâmetro está
acoplada a um colar rígido que passa através do tubo. Se for aplicada uma carga de 
tração de 80 kN à haste, qual será o deslocamento da extremidade C? 
Supor que Eaço = 200 GPa e Eal= 70 GPa.
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
O diagrama de corpo livre do tubo e 
da haste mostra que a haste está
sujeita a uma tração de 80 kN e o 
tubo está sujeito a uma compressão 
de 80 kN.
O sinal positivo indica que a 
extremidade C move-se para a 
direita em relação à extremidade B, 
visto que a barra se alonga.
Deslocamento de C em relação à B:
EA
LP
CB
⋅
⋅
=δ
92
3
10200)005,0(
6,01080
⋅⋅⋅
⋅⋅+
=
pi
δCB
003056,0+=CBδ m
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
O sinal negativo indica que o tubo 
se encurta e, assim, B move-se para 
a direita em relação a A.
Deslocamento de B em relação à A:
EA
LP
B
⋅
⋅
=δ
96
3
107010400
4,01080
⋅⋅⋅
⋅⋅−
=
−
Bδ
001143,0−=Bδ m
Como ambos os deslocamentos 
são para a direita, o deslocamento 
resultante de C em relação à
extremidade fixa A é:
CBBC δδδ +=
003056,0001143,0 +=Cδ
00420,0=Cδ
20,4=Cδ
m
mm
Exercício 2
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Resistência dos Materiais
2) Uma viga rígida AB apóia-se sobre dois postes curtos como mostrado na figura. AC é
feito de aço e tem diâmetro de 20 mm; BD é feito de alumínio e tem diâmetro de 40 mm. 
Determinar o deslocamento do ponto F em AB se for aplicada uma carga vertical de 90 kN
nesse ponto. Admitir Eaço = 200 GPa e Eal = 70 GPa.
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
Reações de apoio:
∑ = 0AM
06,02,090 =⋅+⋅− BDP
6,0
2,090 ⋅
=BDP
30=BDP
∑ = 0VF
090 =−+ BDAC PP
3090−=ACP
60=ACP
kN
kN
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
Poste AC:
açoAC
ACAC
A EA
LP
⋅
⋅
=δ
92
3
10200)010,0(
3,01060
⋅⋅⋅
⋅⋅−
=
pi
δ A
610286 −⋅−=Aδ m
286,0=Aδ mm
Poste BD:
alBD
BDBD
B EA
LP
⋅
⋅
=δ
92
3
1070)020,0(
3,01030
⋅⋅⋅
⋅⋅−
=
pi
δB
610102 −⋅−=Bδ m
102,0=Bδ mm
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
Pela proporção do triângulo tem-se que:






⋅+=
600
400184,0102,0Fδ
225,0=Fδ mm
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
1) O navio é impulsionado pelo eixo da hélice, feito de aço A-36, E = 200 GPa e com 8 m 
de comprimento, medidos da hélice ao mancal de encosto D do motor. Se esse eixo 
possuir diâmetro de 400 mm e espessura da parede de 50 mm, qual será sua contração 
axial quando a hélice exercer uma força de 5 kN sobre ele? Os apoios B e C são mancais.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
2) A junta é feita de três chapas de aço A-36 ligadas pelas suas costuras. 
Determinar o deslocamento da extremidade A em relação à extremidade D quando 
a junta é submetida às cargas axiais mostradas. Cada chapa tem espessura de 6 mm.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
3) A treliça é feita de três elementos de aço A-36 com 400 mm² de área da seção 
transversal. Determinar o deslocamento vertical do rolete em C quando a treliça é
submetida à carga P = 10 kN.
Exercícios Propostos
Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
4) Determinar o alongamento da tira de alumínio quando submetida a uma força 
axial de 30 kN. Eal = 70 GPa.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
5) Dois postes apóiam a viga rígida, cada um deles possui largura d, espessura d e 
comprimento L. Supondo que o módulo de elasticidade do material A seja EA e do 
material B seja EB, determinar a distância x para aplicar a força P de modo que a 
viga permaneça horizontal.
Próxima Aula
� Estudo de Torção.
� Transmissão de Potência.
� Transmissão de Torque.
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Resistência dos Materiais
Resistência dos Materiais
Aula 6 – Estudo de Torção, 
Transmissão de Potência e Torque
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Definição de Torque
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Resistência dos Materiais
Torque é o momento que 
tende a torcer a peça em 
torno de seu eixo 
longitudinal. Seu efeito é de 
interesse principal no 
projeto de eixos ou eixos de 
acionamento usados em 
veículos e maquinaria.
Deformação por Torção
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Resistência dos Materiais
Equação da Torção
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Resistência dos Materiais
Quando um torque externo é aplicado a um eixo, cria um 
torque interno correspondente no interior do eixo.
A equação da torção relaciona o torque interno com a 
distribuição das tensões de cisalhamento na seção 
transversal de um eixo ou tubo circular.
Para material linear-elástico aplica-se a lei de Hooke.
γτ ⋅=G
onde: G = Módulo de rigidez
γ = Deformação por cisalhamento
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Resistência dos Materiais
Equação da Torção
J
cT
máx
⋅
=τ
onde: 
τ = Tensão de cisalhamento no eixo
T = Torque interno resultante que atua na 
seção transversal
J = Momento de inércia polar da área da seção 
transversal
c = Raio externo do eixo
ρ = Raio medido a partir do centro do eixo
J
T ρ
τ
⋅
=
Dimensionamento de Eixo Sólido
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Resistência dos Materiais
∫ ⋅= A dAJ
2ρ ( )∫ ⋅⋅⋅⋅= c dJ 0 2 2 ρρpiρ
∫ ⋅⋅=
c
dJ
0
32 ρρpi
c
J
0
4
4
2 ρpi ⋅⋅
=
2
4cJ ⋅= pi
Momento de inércia polar:
Falha na Torção
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Resistência dos Materiais
Dimensionamento de Eixo Tubular
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Resistência dos Materiais
( )
2
44
ie ccJ −⋅= piMomento de inércia polar:
Exercício 1
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Resistência dos Materiais
1) O tubo mostrado na figura tem um diâmetro interno de 80 mm e diâmetro 
externo de 100 mm. Supondo que sua extremidade seja apertada contra o 
apoio em A por meio de um torquímetro em B, determinar a tensão de 
cisalhamento desenvolvida no material nas paredes interna e externa ao 
longo da parte central do tubo quando são aplicadas forças de 80 N ao 
torquímetro. 
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
Torque interno: É feito um corte na localização 
intermediária C ao longo do eixo do tubo, desse 
modo:
∑ = 0yM
02,0803,080 =−⋅+⋅ T
40=T Nm
Momento de inércia polar:
( )
2
44
ie ccJ −⋅= pi
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
( )
2
04,005,0 44 −⋅
=
piJ
6108,5 −⋅=J m4
J
cT
máx
⋅
=τ
Tensão de cisalhamento:
6108,5
05,040
−
⋅
⋅
=máxτ
610344,0 ⋅=máxτ
344,0=máxτ
Na superfície interna:
6108,5
04,040
−
⋅
⋅
=iτ
J
cT i
i
⋅
=τ
610276,0 ⋅=iτ
276,0=iτ
Pa Pa
MPa
MPa
Transmissão de Potência
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Resistência dos Materiais
Eixos e tubos com seção 
transversal circular são 
freqüentemente empregados 
para transmitir a potência 
gerada por máquinas. Quando 
usados para essa finalidade, 
são submetidos a torque que 
dependem da potência gerada 
pela máquina e da velocidade 
angular do eixo.
Definição de Potência
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Resistência dos Materiais
A potência é definida como o 
trabalho realizado por unidade 
de tempo:
dt
dTP θ⋅=
Onde:
T = Torque aplicado
dθ = Ângulo de rotação
dt
dθ
ω =
ω⋅= TP
Sabe-se que a 
velocidade angular do 
eixo é dada por:
Portanto:
No SI, a potência é expressa em watts
1W = 1Nm/s
Relação Potência-Freqüência
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Resistência dos Materiais
No caso da análise de máquinas e 
mecanismos,a freqüência de rotação 
de um eixo, é geralmente conhecida.
Expressa em hertz (1Hz = 1 ciclo/s), 
ela representa o número de revoluções 
que o eixo realiza por segundo.
TfP ⋅⋅⋅= pi2
f⋅⋅= piω 2
Portanto, a equação da potência pode 
ser escrita do seguinte modo:
Como 1 ciclo = 2pi rad, 
pode-se escrever que:
Dimensionamento de Eixos
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Resistência dos Materiais
Quando a potência transmitida por um 
eixo e sua rotação são conhecidas, o 
torque no eixo pode ser determinado.
Conhecendo-se o torque atuante no 
eixo e a tensão de cisalhamento do 
material é possível determinar a 
dimensão do eixo a partir da equação 
da torção da seguinte forma:
adm
T
c
J
τ
=
Para eixo maciço:
2
4cJ ⋅= pi
2
)( 44 ie ccJ −⋅= pi
Para eixo tubular:
Exercício 2
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Resistência dos Materiais
2) Um eixo tubular de diâmetro interno de 30 mm e diâmetro externo de 42 mm é
usado para transmitir 90 kW de potência. Determinar a freqüência de rotação do 
eixo de modo que a tensão de cisalhamento não exceda 50 MPa.
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
J
cT
máx
⋅
=τ
Solução:
O torque máximo que pode ser 
aplicado ao eixo é determinado 
pela equação da torção: c
JT máx ⋅= τ
2
)( 44 ie ccJ −⋅= pi
Para eixo tubular:
Solução do Exercício 2
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Resistência dos Materiais
Portanto:
c
cc
T
ie
máx 2
)( 44 −⋅
⋅
=
pi
τ
021,0
2
)015,0021,0(1050
44
6 −⋅
⋅⋅
=
pi
T
538=T Nm
A partir da equação da freqüência:
TfP ⋅⋅⋅= pi2
T
Pf
⋅⋅
=
pi2
5382
1090 3
⋅⋅
⋅
=
pi
f
6,26=f Hz
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
1) O eixo maciço de 30 mm de diâmetro é usado para transmitir os torques 
aplicados às engrenagens. Determinar a tensão de cisalhamento desenvolvida 
nos pontos C e D do eixo. 
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
2) O eixo maciço de alumínio tem diâmetro de 50 mm. Determinar a tensão de 
cisalhamento máxima absoluta nele desenvolvida e traçar o gráfico da distribuição 
cisalhamento-tensão ao longo de uma reta radial onde o cisalhamento é máximo. 
Considerar T1 = 20 Nm.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
3) O eixo de aço está submetido à carga de torção mostrada. Determinar a tensão 
de cisalhamento desenvolvida nos pontos A e B e desenhar o gráfico da tensão de 
cisalhamento nos elementos de volume localizados nesses pontos. O eixo onde A e 
B estão localizados tem raio externo de 60 mm.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
4) O acoplamento é usado para acoplar dois eixos. Supondo que a tensão de 
cisalhamento nos parafusos seja uniforme, determinar o número de parafusos 
necessários para que a tensão de cisalhamento máxima no eixo seja igual à tensão 
de cisalhamento nos parafusos. Cada parafuso tem diâmetro d.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
5) A bomba opera com um motor que tem potência de 85 W. Supondo que o 
impulsor em B esteja girando a 150 rpm, determinar a tensão de cisalhamento 
máxima desenvolvida em A, localizada no eixo de transmissão que tem 20 mm de 
diâmetro.
Próxima Aula
� Estudo de Torção.
� Ângulo de Torção.
� Distorção.
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Resistência dos Materiais
Resistência dos Materiais
Aula 7 – Estudo de Torção, 
Ângulo de Torção
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Ângulo de Torção
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Resistência dos Materiais
O projeto de um eixo depende de limitações na 
quantidade de rotação ou torção ocorrida quando o eixo 
é submetido ao torque, desse modo, o ângulo de torção 
é importante quando se analisam as reações em eixos 
estaticamente indeterminados.
∫
⋅
⋅
=
L
GxJ
dxxT
0 )(
)(φ
φφφφ = Ângulo de torção de uma extremidade do eixo em relação à outra.
T(x) = Torque interno na posição arbitrária x.
J(x) = Momento de inércia polar do eixo expresso em função de x.
G = Módulo de elasticidade ao cisalhamento do material.
Cálculo para Área e Torque Constantes
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Resistência dos Materiais
Normalmente, o material é homogêneo, de modo que G é constante, bem 
como, a área da seção transversal e o torque aplicado também são 
constantes, portanto, a equação que determina o ângulo de torção pode ser 
expressa do seguinte modo:
GJ
LT
⋅
⋅
=φ
Se o eixo estiver sujeito a diversos torques diferentes, ou a área da seção 
transversal e o módulo de elasticidade mudarem abruptamente de uma região 
para outra, o ângulo de torção pode ser determinado a partir da adição dos 
ângulos de torção para cada segmento do eixo, assim:
∑
⋅
⋅
=
GJ
LTφ
Convenção de Sinais
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Resistência dos Materiais
A direção e o sentido do torque aplicado é definido a partir da aplicação 
da regra da mão direita. Torque e ângulo serão positivos se a direção 
indicada pelo polegar for no sentido de afastar-se do eixo.
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Resistência dos Materiais
EIXO SUJEITO A DIVERSOS TORQUES 
(DIAGRAMA REPRESENTATIVO)
Exercício 1
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Resistência dos Materiais
1) As engrenagens acopladas ao eixo de aço com uma das extremidades 
fixa estão sujeitas aos torques mostrados na figura. Supondo que o módulo 
de elasticidade de cisalhamento seja G = 80 GPa e o eixo tenha diâmetro de 
14 mm, determinar o deslocamento do dente P da engrenagem A. O eixo 
gira livremente no mancal em B.
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
Torque interno:
TAC = + 150 Nm
TCD = -130 Nm
TDE = -170 Nm
Momento de inércia polar:
2
4cJ ⋅= pi
2
007,0 4⋅
=
piJ
91077,3 −⋅=J m4
Solução do Exercício 1
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Resistência dos Materiais
∑
⋅
⋅
=
GJ
LTφ
999999 10801077,3
5,0170
10801077,3
3,0130
10801077,3
4,0150
⋅⋅⋅
⋅−
+
⋅⋅⋅
⋅−
+
⋅⋅⋅
⋅
=
−−−
φ
212,0−=φ rad
O deslocamento do dente P na engrenagem A é:
rs AP ⋅=φ 100212,0 ⋅=Ps
2,21=Ps mm
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
1) Os dois eixos de aço maciço mostrados na figura estão acoplados por meio de 
engrenagens. Determinar o ângulo de torção da extremidade A do eixo AB
quando é aplicado o torque T = 45 Nm. Supor G = 80 GPa. O eixo AB é livre para 
girar nos mancais E e F, enquanto o eixo DC é fixo em D. Cada eixo tem 
diâmetro de 20 mm.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
2) As extremidades estriadas e as engrenagens acopladas ao eixo de aço A-36 
estão submetidas aos torques mostrados. Determinar o ângulo de torção da 
extremidade B em relação à extremidade A. O eixo tem diâmetro de 40 mm.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
3) O eixo de aço A-36 está composto pelos tubos AB e CD e por uma parte maciça 
BC. Apóia-se em mancais lisos que lhe permitem girar livremente. Se as 
extremidades estão sujeitas a torques de 85 Nm, qual o ângulode torção da 
extremidade A em relação à extremidade D? Os tubos tem diâmetro externo de 30 
mm e diâmetro interno de 20 mm. A parte maciça tem diâmetro de 40 mm.
Exercícios Propostos
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Resistência dos Materiais
4) O eixo maciço de aço A-36 tem 3 m de comprimento e diâmetro externo de 50 
mm. Requer-se que transmita 35 kW de potência do motor E para o Gerador G. 
Determinar a menor velocidade angular que o eixo pode ter se a máxima torção 
admissível é de 1°.
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� Introdução ao Estudo da Flexão Simples.
� Diagramas de Esforços Solicitantes.
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Resistência dos Materiais
Resistência dos Materiais
Aula 9 – Avaliação 1
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Avaliação 1
� Matéria da Prova:
� Aula 1 - Definição de Resistência dos Materiais e Estudo do 
Carregamento Interno Resultante
� Aula 2 - Tensão Normal Média e Tensão de Cisalhamento Média
� Aula 3 - Tensão Admissível, Fator de Segurança e Projeto de 
Acoplamentos Simples
� Aula 4 - Deformações e Propriedades Mecânicas dos Materiais
� Aula 5 - Carga Axial e Princípio de Saint-Venant
� Aula 6 - Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque
� Aula 7 - Estudo de Torção, Distorção e Ângulo de Torção
Aula 9 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Resistência dos Materiais
Próxima Aula
� Introdução ao Estudo da Flexão Simples.
� Diagramas de Esforços Solicitantes.
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Resistência dos Materiais

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