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AULA II CITOPATOLOGIA

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LÍQUIDO LÍQUIDO 
CEFALORRAQUIDIANO CEFALORRAQUIDIANO -- LCRLCR
SANDRA SÁ – CITOLOGIA CLÍNICA
LCRLCR
• É o terceiro principal fluído biológico.
• Descoberto em 1764 por Cotugno.
LLCCRR
• FUNÇÃO:
• (1). Fornecimento de nutrientes essenciais ao
cérebro, a remoção de produtos da atividadecérebro, a remoção de produtos da atividade
neuronal do SNC e a proteção mecânica das
células cerebrais
• (2). Estudos demonstram que um mecanismo
homeostático eficiente do LCR é essencial
para a atividade neuronal
VOLUME 10 0 VOLUME 10 0 -- 150 PRESSÃO 10 150 PRESSÃO 10 --250 250 
FISIOLOGIAFISIOLOGIA
• Plexo Coróides dos ventrículos 
Produção contínua e lenta
• Granulações aracnóides  Reabsorção • Granulações aracnóides  Reabsorção 
• Movimento em uma só direção – de baixo para 
cima
PRODUÇÃOPRODUÇÃO
• 20 ml/hora 
• Volume total:
Adulto: 100 a 150ml
Neonatos:10 a 60ml 
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
- Pouca proteína
- Baixa densidade (1,006 a 1,009)
- Pouquíssimas células (< 5)
- Maioria Linfócitos - Maioria Linfócitos 
- Levemente alcalino
- Pressão 18 a 25 cm de água (sentado) 
 gotas lentas.
ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES DODO LCR.LCR.
• Tanto a produção quanto a composição do
LCR podem ser afetadas pela presença de
tumores, infecções, traumas, isquemias e
hidrocefalias. Alterações severas no fluxohidrocefalias. Alterações severas no fluxo
liquórico podem causar distúrbios cognitivos e
de função motora. A análise laboratorial do
LCR permite a obtenção de informações
fundamentais para uma conduta clínica
eficiente.
ANÁLISEANÁLISE LABORATORIALLABORATORIAL
• 1 – Coleta da amostra.
• 2 –Transporte e armazenamento.
• 3 – Preparo da amostra.
• 4 – Examefísico.• 4 – Examefísico.
• 5 – Contagem global de células.
• 6 – Controle de qualidade.
• 7 – Contagem diferencial de leucócitos.
• 8 – Pesquisa de células malignas no LCR.
COLETA COLETA DEDEAMOSTRAAMOSTRA
• Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido (TCLE). – Invasivo.
• Três vias clássicas para coleta, sendo a lombar 
a mais utilizada na rotina (27), seguida pela 
suboccipital ou cisternal e, por último, a via 
ventricular.
COLETA COLETA DADAAMOSTRAAMOSTRA
COLETACOLETADEDEAMOSTRAAMOSTRA
• Coletado sem anticoagulante, em três tubos ou frascos
seguramente estéreis e devidamente identificados com os
números 1, 2 e 3, na ordem em que são obtidos.
• A identificação do material deve, também, conter o nome, o• A identificação do material deve, também, conter o nome, o
número de registro do paciente e a data da coleta.
• A amostra do primeiro tubo deverá ser usada para a
realização das análises bioquímicas e sorológicas. O segundo
será utilizado para os exames microbiológicos, e o terceiro
destina-se às contagens celulares.
TRANSPORTE TRANSPORTE EEARMAZENAMENTOARMAZENAMENTO
• 2 horas para iniciar a análise.
• 5 – 12 graus, para o transporte e armazenamento.
• Após realizadas as análises, uma pequena porção
do LCR centrifugado deve ser devidamente
identificada e armazenada na geladeira, durante
30 dias, para eventual necessidade de se realizar
outras dosagens.
PREPAROPREPARO DADAAMOSTRAAMOSTRA
• A amostra de LCR deve ser fresca e
centrifugada, para a análise visual, e fresca,centrifugada, para a análise visual, e fresca,
não centrifugada e devidamente
homogeneizada, para a contagem de
leucócitos e hemácias.
EXAMEEXAMEFÍSICOFÍSICO
• A observação visual da coloração e do aspecto
do LCR é a etapa inicial da análise e podedo LCR é a etapa inicial da análise e pode
fornecer importantes informações
diagnósticas.
• O líquor, em condições normais, é incolor
(como água de rocha), porém, em condições
patológicas, pode apresentar alteração na
coloração.
CONTAGEM CONTAGEM GLOBAL GLOBAL DEDECÉLULASCÉLULAS
Parâmetro LCRRN LCRadulto
Aspecto Límpido / xantocrômico límpido
Citometria (cel/mm3) Até 30 Até 5
Glicose (mg/dl) 32 - 120 40 - 80
Proteína (mg/dl) 19-149 20-40
• Muita confiança em quem vai fazer o LCR.
• É um exame de suma importância em 
diversas patologias.
OBJETIVOS DO ESTUDO OBJETIVOS DO ESTUDO 
- Diagnóstico:
Infecções (bacterianas, viróticas, micóticas) 
Processos imunoalérgicos
Abscessos 
Neuroleucemias
- Prognóstico:- Prognóstico:
Infiltrações leucêmicas do SNC
Metástases tumorais
- Tratamento:
Neuroleucemias – controle no uso de medicamento
Meningite micótica – medicamentosa
EXAME DO LCREXAME DO LCR
•Exame físico: cor, aspecto, presença de coágulo e 
pressão.
•Exame citológico: leucometria, hematimetria e 
contagem diferencial.contagem diferencial.
•Exame bioquímico: proteínas, glicose, cloretos, LDH, 
etc.
•Imunológico
•Microbiológico
ASPECTOASPECTO
• Normal : límpido, cristalino, transparente e incolor ou “água de rocha”. 
Não coagula nem forma precipitado.
• Patológico : ligeiramente turvo (pleocitose), turvo ou opaco (meningite • Patológico : ligeiramente turvo (pleocitose), turvo ou opaco (meningite 
aguda), purulento (aguda mais avançada), hemorrágico (subaracnoidiano ou 
punção) e xantocrômico (após hemorragia).
meningite
hemorragia
punção traumática
imunoglobulinas no SNC
leucócitos
eritrócitos
microorganismos
proteínas
turvo ou opaco
normalcristalino
PRINCIPAL 
SIGNIFICADO
CAUSAAPARÊNCIA
punção traumática
meningite tuberculosa
fatores de coagulaçãocoagulado
hemorragia antiga
hemácias velhas
bilirrubina sérica 
proteínas séricas 
hemoglobina
bilirrubina
mertiolate
proteínas
xantocrômico
hemorragia
acidente de punção
eritrócitoshemorrágico
ASPECTOASPECTO
RETÍCULO FIBRINOSORETÍCULO FIBRINOSO
•Retículo de fibrina no fundo do frasco 
como teia de aranha, em repouso 
meningite tuberculosa.meningite tuberculosa.
• 4°C, após 2 a 12 h.
ASPECTOASPECTO
COÁGULOCOÁGULO
•Pesquisa de coágulo a fresco e após 1 hora a 
37°C.
•Presente quando aparece fibrinogênio ou 
por aumento das proteínas (Síndrome de 
Froin).
EXAME CITOLÓGICOEXAME CITOLÓGICO
LEUCOMETRIALEUCOMETRIA
•VR: adulto até 5/mm³ 
RN: até 30 /mm³
• Imediatamente à coleta.
•Não usar contadores eletrônicos.
•Diluir com salina se necessário.
EXAME CITOLÓGICOEXAME CITOLÓGICO
HEMATIMETRIAHEMATIMETRIA
•VR: até 1/mm³ 
•RN: até 150 / mm³
•Usar câmara de Neubauer/ FuchsRosenthal.•Usar câmara de Neubauer/ FuchsRosenthal.
•Pode-se usar contador eletrônico.
EXAME CITOLÓGICOEXAME CITOLÓGICO
•Pleocitose: aumento do número de células no 
líquor.
Ligeira: 10 / mm³Ligeira: 10 / mm³
Moderada: 50 / mm³
Intensa: > 100 / mm³
CÂMARA DE CÂMARA DE FUCHSFUCHS -- ROSENTHAL ROSENTHAL 
EXAME CITOLÓGICOEXAME CITOLÓGICO
CONTAGEM DIFERENCIALCONTAGEM DIFERENCIAL
•Concentrar por filtração, sedimentação em 
câmara de Suta, citocentrifugação ou centrifugação 
comum.
•Secar.
•Corar.
EXAME CITOLÓGICOEXAME CITOLÓGICO
CONTAGEM DIFERENCIAL CONTAGEM DIFERENCIAL 
•Pleocitoses:
elevada: meningite bacteriana.
Moderada: meningite virótica, fúngica e parasitária.
Leve (inferior a 25 com grande número de linfócitos): esclerose.Leve (inferior a 25 com grande número de linfócitos): esclerose.
• Células anormais
Macrófagos
Células ependimárias
Células do plexo coróide
Células malignas.
EXAMES BIOQUÍMICOSEXAMES BIOQUÍMICOS
• Mesmas substâncias - quantidades diferentes.
Alterações da barreira hematoencefálica.
Grande produção.Grande produção.
Metabolismo das células neurais.
EXAMES BIOQUÍMICOSEXAMES BIOQUÍMICOS
PROTEÍNASPROTEÍNAS
• VR: 10 a 30 mg/dl (1/5 globulinas).
• Aumentado em meningites, hemorragias e esclerose.• Aumentado em meningites, hemorragias e esclerose.
• Hiperproteinorraquia: em processos inflamatórios,hemorragias e compressões medulares (aumentos mais 
notáveis).
• Dissociação albuminocitológica.
EXAMES BIOQUÍMICOSEXAMES BIOQUÍMICOS
PROTEÍNASPROTEÍNAS
Comprometimento da barreira (causa mais comum)-
meningite e hemorragia.
Produção de Ig pelo SNC.Produção de Ig pelo SNC.
Degeneração do tecido neural.
EXAMES BIOQUÍMICOSEXAMES BIOQUÍMICOS
ÁCIDO LÁTICOÁCIDO LÁTICO
• Útil no diagnóstico e no tratamento.
• VR: 9 a 25 mg/dl.
• Método: idem plasma.• Método: idem plasma.
• Meningite bacteriana, tuberculosa ou fúngica e tumores cerebrais – elevação.
• Tratamento (caem com o êxito). 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE 
MENINGITESMENINGITES
BACTERIANA VIRAL TUBERCULOSA FÚNGICA
contagem elevada de
leucócitos
contagem elevada de
leucócitos
contagem elevada de
leucócitos
contagem elevada de
leucócitos
presença predominante
de neutrófilos
presença predominante
de linfócitos
presença de linfócitos
e monócitos
presença de linfócitos
e monócitos
grande elevação dos
níveis de proteínas
elevação moderadanos níveis de
proteínas
elevação moderada ou
acentuada dos níveis
de proteínas
elevação moderada ou
acentuada dos níveis
de proteínas
acentuada diminuição dos níveis de
glicose Níveis normais de glicose Níveis baixos de glicose níveis normais ou baixos de glicose
MENINGITESMENINGITES
• 3 grandes grupos:
Purulentas – 1° meningococo, 2° pneumococo, hemófilos, 
estreptococo e estafilococo. Muitos casos não se consegue 
identificar o germe. No RN predomina BGN.
Granulomatosa – tuberculosa e sifilítica (rara), leptospira, 
histoplasma e outros fungos.
Asséptica – vírus, bactérias em fase precoce ou mascarada, 
fungos, protozoários e alergia.
EXAMES EXAMES 
MICROBIOLÓGICOSMICROBIOLÓGICOS
• Cultura e Bacterioscopia
• Bacterioscopia - diagnóstico.
• Cultura - confirmatório.
• Bacterioscopia: coloração de Gram, de Zielh-Neelsen, tinta da China.
TÉCNICATÉCNICA
• Condições:
Processar o exame o mais rápido possível.
Coletar amostra de sangue simultaneamente.
Definir a prioridade dos exames a serem realizados de acordo 
com o volume da amostra.
• Técnica (no caso de frasco único, estéril):
Homogeneizar a amostra;
Observar a cor e o aspecto;
Separar (assepticamente) uma pequena amostra para citologia 
passando o restante para tubo estéril;
Centrifugar o tubo por 10 min a 3000 rpm;
TÉCNICATÉCNICA
Observar o aspecto após centrifugação;
Separar assepticamente o sobrenadante:
No sedimento fazer bacterioscopia, cultura e diferencial;
No sobrenadante fazer os exames bioquímicos conforme técnica própria;
Para teste de coágulo colocar a 37° C por 1 h.
Para teste de retículo fibrinoso colocar na geladeira por 2 a 12 h.
LÍQUIDO SINOVIALLÍQUIDO SINOVIAL
COMPONENTES DE UMA ARTICULAÇÃO COMPONENTES DE UMA ARTICULAÇÃO 
SINOVIALSINOVIAL
MEMBRANA SINOVIALMEMBRANA SINOVIAL
Membrana 
interna à 
cápsulacápsula
articular que 
secreta o 
líquido 
sinovial.
LÍQUIDO SINOVIALLÍQUIDO SINOVIAL
Líquido que nutre e lubrifica toda a articulação.
LíquidoLíquido sinovialsinovial (ou(ou sinóvia)sinóvia) éé umum líquidolíquido transparentetransparente ee
viscosoviscoso dasdas cavidadescavidades articularesarticulares ee bainhasbainhas dosdos tendõestendões.. SãoSão
segregadossegregados pelaspelas membranasmembranas sinoviaissinoviais..
O líquido sinovial é um dos elementos que formam o sistema
locomotor, junto com ossos, músculos, ligamentos e articulação.locomotor, junto com ossos, músculos, ligamentos e articulação.
Tem a função de lubrificar as articulações.
É formado por um ultrafiltrado do plasma através da
membrana sinovial, cujas células secretam um
mucopolissacarídeo contendo ácido hialurônico e pequena
quantidade de proteínas, que se soma a esse ultrafiltrado.
LÍQUIDO SINOVIALLÍQUIDO SINOVIAL
•
É normalmente claro, transparente e viscoso. Sua quantidade média em
condições normais é de 1,0 mL. Em sua composição encontramos: um
ultrafiltrado plasmático, com ausência dos elementos da coagulação e o ácido
hialurônico, produzido pelas células sinoviais, responsável pela viscosidade
característica do líquido sinovial. A análise do líquido sinovial incluí as análises
macroscópica, citológica e bioquímica e outras investigações específicas.
EXAME BIOQUÍMICOEXAME BIOQUÍMICO
• Mucina
•
O teste consiste na adição de ácido acético e na observação da
formação ou não do coágulo de mucina. A formação de um
coágulo de mucina firme e compacto revela um grau de
viscosidade normal. Já a formação de um coágulo entre regular e
fraco, em fragmentos dispersos e em uma solução turva, reflete
diluição e despolimerização do ácido hialurônico, ou seja, umadiluição e despolimerização do ácido hialurônico, ou seja, uma
alteração da viscosidade, que é uma característica inespecífica
de várias artrites inflamatórias.
LEUCÓCITOS LEUCÓCITOS POLIMORFONUCLEARESPOLIMORFONUCLEARES
•
• NORMAIS Até 200/ml <25%
• INFLAMATÓRIOS 2000 a 100000 >50%
EXAME CITOLÓGICO
• INFLAMATÓRIOS 2000 a 100000 >50%
• NÃO-INFLAMATÓRIOS menos de 5000 <30%
• SÉTICOS 10000 A 200000 >85%
ASPECTOASPECTO
• É normalmente claro, transparente ou levemente amarelo. A
turvação pode se dar pela presença de células (leucócitos e
hemácias) ou pela presença de cristais ou fibrina.
VISCOSIDADEVISCOSIDADE
A viscosidade está diretamente relacionada à quantidade de ácido
hialurônico e encontra-se diminuída nos processos inflamatórios. A
observação se faz durante a coleta do material, pela velocidade de
queda pela agulha de punção e analisada laboratorialmente pelo teste
da mucina.
A alteração de cor mais freqüente é a avermelhada, que pode ser
causada por uma hemartrose verdadeira ou por um acidente durante
a punção. A diferenciação se dá pelo fato de que, nos casos de
acidente de punção, a coloração varia, clareando no fim da coleta, e
pela presença de coágulos. A coloração esverdeada pode ser
observada em artrites sépticas.
CORCOR
CLASSIFICAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE GRUPO ACHADOS GRUPO ACHADOS LABORATORIAISLABORATORIAIS
• I- Não inflamatórios Transparentes, amarelo. 
• Boa viscosidade. Leucócitos <5000 
Neutrófilos menos de 30% 
Glicose normal,igual plasmática.
••
• II- Inflamatórios Opaco,amarelo
• Pouca viscosidade Leucócitos:2000 a 100000
Neutrófilos >90%
• Glicose diminuída
• Possibilidade de presença de auto-anticorpos
CLASSIFICAÇÃO DE GRUPO CLASSIFICAÇÃO DE GRUPO ACHADOS ACHADOS LABORATORIAISLABORATORIAIS
• III-Sépticos: Opaco, verde-amarelo
• Pouca viscosidade
• Leucócitos: 10000 a 200000
• Neutrófilos: > 90%• Neutrófilos: > 90%
• Glicose diminuída
• Cultura positiva 
CLASSIFICAÇÃO DE GRUPO CLASSIFICAÇÃO DE GRUPO ACHADOS ACHADOS LABORATORIAISLABORATORIAIS
• IV- Induzidos Opaco ou leitoso
• por cristais Pouca viscosidade
• Leucócitos: 500 a 200000 Neutrófilos < • Leucócitos: 500 a 200000 Neutrófilos < 
90%
• Glicóse diminuída
• Ácido úrico elevado
• Cristais presentes 
CLASSIFICAÇÃO DE GRUPO CLASSIFICAÇÃO DE GRUPO ACHADOS ACHADOS LABORATORIAISLABORATORIAIS
• Hemorrágicos Opaco, vermelho
• Pouca viscosidade 
• Leucócitos: menos de 5000 • Leucócitos: menos de 5000 
Neutrófilos: < 50%
• Glicose normal
• Eritrócitos presentes
PATOLOGIAS DO LIQUIDO 
SINOVIALSINOVIAL
SINOVITESINOVITE
• Sinovite é a inflamaçãoda membrana sinovial;
• Esse líquido também contém mucopolissacarídeos
e proteínas (fibrinogênio e globulinas), secretados
pelas células sinoviais;
• A composição dele é próxima à do plasma.
• Quando essa membrana se inflama, o equilíbrio• Quando essa membrana se inflama, o equilíbrio
produção/absorção se altera e a articulação se enche
de líquido sinovial;
• A sinovite ocorre devido a qualquer fator que
provoque inflamação da membrana sinovial
• Aumente a quantidade de líquido sinovial no interior
das articulações.
BURSITEBURSITE
• Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de
líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um
tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no
deslizamento dos tecidos e sua nutrição.
• A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros, cotovelos e• A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros, cotovelos e
quadril. Mas ela também pode ocorrer nos joelhos, calcanhares e
no dedão do pé, além de outras articulações. Em geral, bursite
ocorre perto das articulações que realizam movimentos
repetitivos.
DERRAME ARTICULARDERRAME ARTICULAR
• O derrame articular consiste no acúmulo de líquido em uma
articulação do corpo;
• Geralmente, o derrame articular é mais frequente no joelho,
devido ao uso excessivo desta articulação.
TENOSSINOVITETENOSSINOVITE
• A tenossinovite é a inflamação da sinóvia, o revestimento da
bainha protetora que cobre os tendões. A causa da inflamação
pode ser desconhecida.
• Os pulsos, mãos e pés são normalmente afetados. No entanto, a
condição pode ocorrer em qualquer bainha de tendão do corpo.condição pode ocorrer em qualquer bainha de tendão do corpo.
• Observação: Um corte infeccionado nas mãos ou pulsos que
ocasione tenossinovite pode ser uma emergência que requer
cirurgia.
ARTRITE SÉPTICAARTRITE SÉPTICA
• Na artrite séptica há um número elevado de neutrófilos, uma 
predominância de linfócitos.
• Os neutrófilos presentes nos estágios tardios da artrite podem apresentar 
inclusões contendo plexos imunes, como IgG, IgM.
• Esses neutrófilos possuem grânulos citoplasmáticos escuros e são 
denominados de ragócitos.
ARTRITE INDUZIDA POR CRISTAIS INFECÇÕES VIRAIS E ARTRITE INDUZIDA POR CRISTAIS INFECÇÕES VIRAIS E 
LÚPUS ERITEMATOSOLÚPUS ERITEMATOSO
• Na artrite induzida por cristais e infecções virais, pode-se observar um 
número elevado de monócitos. 
• Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico é encontrado no liquido 
sinovial neutrófilos que engloba o núcleo de um linfócito, isso ocorre por 
causa de anticorpos antinuclear.
células LE
CRISTAISCRISTAIS
• Cristais é um teste de rotina em muitos laboratórios;
• A análise é mais comum para o diagnostico de Gota;
• Devido a presença de cristais de urato monossódico;• Devido a presença de cristais de urato monossódico;
• UMS (Urato monóssodico);
• Formas delgadas e semelhante a agulha;
• Polarizam a luz e birrifrigência negativa (cristais alinhados ao
filtro compensador são amarelos e perpendicularmente
posicionado ao filtro compensador, são azuis).
• Urato monossódico em forma de agulha , o microscópio óptico com luz 
polarizada.
CPPD (CRISTAIS DE CPPD (CRISTAIS DE PIROFOSFATOPIROFOSFATO DE DE 
CÁLCIO)CÁLCIO)
• Observado na pseudogota;
• Confundido com os cristais UMS;
• Formas pequenas de bastão ou romboides;
• Polarizam a luz e birrefrigência positiva (os cristais alinhados ao
filtro compensador azuis, e aqueles dispostos perpendicularmentefiltro compensador azuis, e aqueles dispostos perpendicularmente
são amarelos).
• Cristais de colesterol;
• Observados em derrames crônicos;
• Pacientes com osteoartrite.
LÍQUIDO AMNIÓTICOLÍQUIDO AMNIÓTICO
GESTAÇÃOGESTAÇÃOGESTAÇÃOGESTAÇÃO
 Período de modificações fisiológicas,
anatômicas, psicológicas e sociais à mulher e
à família;
 Diversos fatores envolvidos para a
manutenção da gestação*;manutenção da gestação*;
 Adaptações do organismo materno;
 Alta velocidade de crescimento fetal;
 Maior vulnerabilidade mãe-filho.
* Estatísticas
DURAÇÃO DA GESTAÇÃODURAÇÃO DA GESTAÇÃODURAÇÃO DA GESTAÇÃODURAÇÃO DA GESTAÇÃO
 280 dias ou
 40 semanas ou
 09 meses solares ou
 10 meses lunares 
PERÍODOS GESTACIONAISPERÍODOS GESTACIONAISPERÍODOS GESTACIONAISPERÍODOS GESTACIONAIS
A partir da data da última data da última 
menstruação menstruação (D.U.M.)
 Período embrionário: da fecundação até o final da 12ª semana
 Período fetal: da 13ª semana ao nascimento (40ª semana)
 Nascimento prematuro (pré-termo): menos de 37 semanas
 Nascimento a termo: da 37ª à 42ª semana
 Nascimento pós-termo: a partir de 42 semanas 1 dia
PERÍODOS GESTACIONAISPERÍODOS GESTACIONAISPERÍODOS GESTACIONAISPERÍODOS GESTACIONAIS
GESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começo
Fecundação
GESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começo
GESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começo
 Duração da fecundação: Duração da fecundação: até 14 dias.até 14 dias.
 Ovo ou Zigoto Ovo ou Zigoto migra pela tuba por aproximadamente 3 dias, migra pela tuba por aproximadamente 3 dias, 
quando chega na cavidade uterina e permanece livre por 2 dias.quando chega na cavidade uterina e permanece livre por 2 dias.
Fecundação
 Fase do ovo durante este percurso: Fase do ovo durante este percurso: 
Mórula Mórula  GlástulaGlástula Blástula (mitoses sucessivas)Blástula (mitoses sucessivas)
 NidaçãoNidação: : ocorre no 6º dia - fase de blastocisto.
 IniciaInicia--se o processo de se o processo de diferenciação celular diferenciação celular e continua a intensa 
mitose.
 Por volta do 9º dia o blastocisto já esta totalmente Por volta do 9º dia o blastocisto já esta totalmente nidadonidado..
GESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começoGESTAÇÃO... O começo
NIDAÇÃO
GESTAÇÃOGESTAÇÃOGESTAÇÃOGESTAÇÃO
PERÍODOS
 Hormonais
 Imunológicas
 Anatômico-
fisiológicas
Metabólicas / 
ORGANISMO MATERNOADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
 Metabólicas / 
Nutricionais
Objetivo:
Criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do concepto.
 Alta produção de hormônios (mais de trinta hormônios)
 Manutenção do corpo lúteo até o 4º mês de gestação
secreção de progesterona
ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
HORMONAIS
secreção de progesterona
 Produção de hormônios
Placentários (hCG, hGh,
relaxina, inibinas etc)
O sistema imunológico protege células, tecidos e órgãos percebidos
como próprios e ataca e destroi material antigênico estranho ou
reconhecido como “não próprio”.
IMUNOSSUPRESSÃO DA GESTANTE
Metade do embrião/feto provém do pai = corpo estranho (?)
ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
IMUNOLÓGICAS
Metade do embrião/feto provém do pai = corpo estranho (?)
 Queda imunológica tanto em número quanto em função de
células. Ex.: Células NK – matadoras naturais e
Linfócios T – células de memória
 Maior vulnerabilidade à doenças
Ex.: H1N1; infecção urinária*
ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
VOLUME UTERINO
ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
VOLUME UTERINO: PLACENTA
A placenta é uma 
barreira
ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕESE MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNASADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
VOLUME UTERINO: LÍQUIDO AMNIÓTICO
 Provém da filtragem de plasma materno e fetal. Este é deglutido pelo
feto e reabsorvido em seu trato intestinal, até chegar aos rins, onde é
filtrado e excretado para a cavidade amniótica, fechando o ciclo;
 Normalmente claro e translúcido, de odor característico*;
 Aumenta em volume à medida que a gestação evolui, podendo chegar a Aumenta em volume à medida que a gestação evolui, podendo chegar a
1000 ml;
 A partir da 34ª semana, o volume diminui, podendo atingir 200 ml por
volta da 41ª semana;
 Promove a maturação e desenvolvimento pulmonar do feto;
 Ajuda a evitar compressões no cordão umbilical e lubrifica a pele do feto;
 Oligoâmnio e Polidrâmnio
ÂMNIOÂMNIO
• O âmnio forma um saco 
membranoso cheio de 
líquido que envolve o 
embrião e posteriormente o embrião e posteriormente o 
feto. 
• Ele também reveste o 
cordão umbilical.
ÂMNIO E LÍQUIDO AMNIÓTICOÂMNIO E LÍQUIDO AMNIÓTICO
• Origem: Surge entre o embrioblasto e o trofoblasto no pólo 
embrionário.
• Funções do Líquido Amniótico: proteção contra 
choques mecânicos, desidratação e manutenção da choques mecânicos, desidratação e manutenção da 
temperatura; permite o crescimento externo simétrico do 
embrião; permite que o feto se mova livremente, 
contribuindo assim para o desenvolvimento muscular (p. 
ex., músculos dos membros); age como uma barreira contra 
infecções; permite o desenvolvimento normal dos pulmões 
fetais; impede a aderência entre o embrião e o âmnio.
COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO 
AMNIÓTICOAMNIÓTICO
• Ele é composto de: 
eletrólitos, proteínas, 
aminoácidos, substâncias 
nitrogenadas, lipídios, 
carboidratos, vitaminas, carboidratos, vitaminas, 
hormônios e células 
esfoliadas.
• O líquido amniótico é 
normalmente engolido pelo 
feto e absorvido pelo trato 
gastrointestinal
CRESCIMENTO DO ÂMNIOCRESCIMENTO DO ÂMNIO
A C
B
D
POLIIDRÂMNIO E POLIIDRÂMNIO E 
OLGOIDRÂMNIOOLGOIDRÂMNIO
• Poliidrâmnio: Volume maior 
de 2.000ml; é caudado pela 
incapacidade do feto em 
engolir ou absorver 
normalmente o líquido normalmente o líquido 
amniótico.
• Oligoidrâmnio: Volume 
menor de 400ml; resulta, na 
maioria dos casos, de 
insuficiência placentária com 
fluxo sangüíneo placentário 
diminuído. 
Excesso de 
líquido amniótico
ao redor do feto
AMNIOCENTESEAMNIOCENTESE
• Procedimento: colhe-se uma 
amostra do líquido amniótico 
inserindo uma agulha oca através da 
parede abdominal anterior da mãe e 
da parede uterina até a cavidade 
amniótica e furando o córion e o amniótica e furando o córion e o 
âmnio.
• O que é estudado? dosagem de 
alfafetoproteínas e material genético 
das células fetais.
• Finalidade: detecção de distúrbios 
genéticos (p. ex, síndrome de Down, 
translocação cromossômica, etc).
PATOLOGIAS DO LÍQUIDO PATOLOGIAS DO LÍQUIDO 
AMNIÓTICOAMNIÓTICO
PROF ª DERA BASTOS
Composição – 98% água e 1 a 2% sólidos orgânicos e
inorgânicos
1ª metade da gravidez – LA similar ao plasma
materno e com concentração mais baixa de
proteínas.
LA mais tarde – eletrólitos, glicose, lipídios,LA mais tarde – eletrólitos, glicose, lipídios,
proteínas, enzimas, hormônios, creatinina, ác. urico,
uréia, cél. fetais, vernix, lanugem, mat. sebáceo,
couro cabeludo, cél. do pulmão, elementos das vias
urinárias, cél. da vagina.
COLORAÇÃO DO LÍQUIDO
Líquido transparente – indica prematuridade.
Opacificado – indica feto maduro.
Líquido achocolatado – indica óbito fetal.Líquido achocolatado – indica óbito fetal.
Líquido esverdeado (meconial) – indica sofrimento fetal 
(hipoxia do feto causa relaxamento de esficter anal.
DIAGNÓSTICO DE OLIGODRÂMNIODIAGNÓSTICO DE OLIGODRÂMNIO
• Anamnese
• Crescimento Uterino Inadequado
• Fácil percepção movimento fetal
• Dor a movimentação fetal
Gestações Iniciais
Adesão entre Âmnio e Partes Fetais
Amputação Membros
Complicações do Oligodrâmnio 
Amputação Membros
Defeitos Músculo-esqueléticos

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