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Profº M.Sc. Carlos Roberto Santini Bloco sobre 2 Estacas Largura dos blocos (b) × ×+ ≥ e e cm b φ φ 5,1 102 Comprimento dos blocos (l): l � � � ∅� � 2�10 Distância entre as faces das estacas e do bloco: ≥≥≥≥ 10 cm As estacas devem penetrar no bloco de 3 a 10 cm. CLASSIFICAÇÃO DOS BLOCOS EM RÍGIDOS E FLEXÍVEIS planta 0a a 3 a-a 0≥h 3 2 2 3 2 0 0 0 = − − = − = aa aa aa h tagα α= ≥ 33,60 a0 elevação 2 a - h NBR6118:2003 Para blocos com duas estacas ou mais, a NBR 6118:2014 estabelece o conceito de flexibilidade e rigidez de um bloco, de maneira similar à que apresenta para as sapatas. Assim, fazendo uma analogia chega-se a: MODELO DE BIELAS E TIRANTES bielas pilar bloco estacas BIELAS E TIRANTES F o n t e : D E L A L I B E R A , R . G . , T e s e d e D o u t o r a d o , E E S C - U S P F o n t e : D E L A L I B E R A , R . G . ; T e s e d e d o u t o r a d o , E E S C - U S P Fonte: DELALIBERA, R.G., Tese de Doutorado, EESC-USP Bloco Rígido Biela a 45 R 1 0 4 0 3030 100 60 2 5 20 5 45 ° Bloco Rígido Biela a 55 4 0 100 30 30 4 0 R 1 0 3 5 , 7 5 60 55 °34 ° Bloco Rígido NBR6118:2003 100 30 30 4 0 R 1 0 2 6 5 60 34 ° Bloco Flexível 2 Bielas a 45 100 30 30 4 0 R 1 0 5 60 1 2 , 5 45 ° Na primeira situação mostra-se o eixo entre o centro da estaca e da metade do pilar que se considera como o sendo da biela com uma inclinação de 450 . Na segunda situação o critério da NBR6118:2003 que para esta situação conduz a um bloco com praticamente a mesma altura. Na terceira situação tem-se um bloco bem rígido com a inclinação da biela de 550 que como será visto pode ser calculado como rígido na teoria de Blévot e Frémy No último caso um bloco flexível em que a altura é a metade do primeiro caso e haveria a formação de duas bielas de concreto Bloco Flexíveis neste caso formam-se mais de duas bielas (ou mais de uma para levar a carga para cada estaca) de compressão. vale a teoria geral de flexão para placas e vigas, podendo- se determinar os esforços solicitantes nas seções transversais e dimensiona-se segundo a NBR 6118. Bloco Flexível 2 B ielas a 45 100 30 30 4 0 R 1 0 5 60 1 2 , 5 45 ° 7.5.4.5) Considerações sobre o método da Bielas segundo a NBR6118:2014 A norma NBR6118:2014 em seu item 22.3 trata do método de bielas e tirantes. Inicia o texto com: “É permitida a análise da segurança no estado-limite último de um elemento estrutural, ou de uma região D contida neste elemento, através de uma treliça idealizada, composta por bielas, tirantes e nós”. Nessa treliça, as bielas representam a resultante das tensões de compressão em uma região; os tirantes representam uma armadura ou um conjunto de armaduras concentradas em um único eixo e os nós ligam as bielas e tirantes e recebem as forças concentradas aplicadas ao modelo. Em torno dos nós existirá um volume de concreto, designado como zona nodal, onde é verificada a resistência necessária para a transmissão das forças entre as bielas e os tirantes. A treliça idealizada é isostática e nos nós são concentradas as forças externas aplicadas ao elemento estrutural e as reações de apoio, formando um sistema autoequilibrado. As reações de apoio devem ser previamente obtidas através de uma análise linear ou não linear. Os eixos das bielas devem ser escolhidos de maneira a se aproximar o máximo possível das tensões principais de compressão e dos tirantes, dos eixos das armaduras a serem efetivamente detalhadas. As bielas inclinadas devem ter ângulo de inclinação cuja tangente esteja entre 0,57 e 2 em relação ao eixo da armadura longitudinal do elemento estrutural. As verificações das bielas, tirantes e nós são efetuadas a partir das forças obtidas na análise da treliça isostática sob a ação do sistema autoequilibrado de forças ativas e reativas na treliça. 7.5.4.6) Parâmetros de resistência de cálculo das bielas e regiões nodais No item 22.3.2 a NBR6118:2013 aplica valores diferentes (muito mais rígidos ) que os propostos por Blevot e Fermy indicando que para a verificação de tensões de compressão máximas nas bielas e regiões nodais, são definidos os seguintes parâmetros: Para a verificação de tensões de compressão máximas nas bielas e regiões nodais, são definidos os seguintes parâmetros, de acordo com o item 22.3.2: ⋅α⋅= ⋅α⋅= ⋅α⋅= cd2v3cd cd2v2cd cd2v1cd f72,0f f60,0f f85,0f (7) Com )250/f1( ck2v −=α e ckf expresso em megapascals (MPa). Onde: Com )250/f1( ck2v −=α e ckf expresso em megapascals (MPa). Onde: • 1cdf : tensão resistente máxima no concreto, em verificações pelo método de bielas e tirantes, em regiões com tensões de compressão transversal ou sem tensões de tração transversal e em nós onde confluem somente bielas de compressão (verificação em nós – bielas – junto aos pilares); • 2cdf : tensão resistente máxima no concreto, em verificações pelo método de bielas e tirantes, em regiões com tensões de tração transversal e em nós onde confluem dois ou mais tirantes tracionados (verificação em nós – bielas – junto às estacas em blocos com mais de duas estacas); • 3cdf : tensão resistente máxima no concreto, em verificações pelo método de bielas e tirantes, em nós onde conflui um tirante tracionado (verificação em nós – bielas – junto às estacas em blocos com duas estacas). MODELO DE BLEVOT E FRÉMY Consiste: Cálculo das armaduras tracionadas (tirantes) Verificação da tensão nas bielas de compressão: - Base do pilar - Cabeça da estaca Bloco sobre duas estacas d N/2N/2 N bielas tirante z B A N/2 N/2 N/2 N/2 B N/2 F t bF Fb cF N/2 A α = sen 2/NFb α⋅ = α =α⋅ α =α⋅= tan2 N tan 2/N cos sen 2/N cosFF bt BLOCO SOBRE 2 ESTACAS Verificação das bielas de compressão d dN /2 40a / a /0 2 k Pilar Biela a /0 4 a /0 4 40a / k 0 k Biela Fb A bF N /2 kbAPbiela ⋅= a) Tensão nas bielas na base do pilar (ponto A): • Relação entre as áreas da seção transversal do pilar (Apilar) e da biela ( PbielaA ) na base do pilar. Considerando que a área do pilar é 0ab⋅ (b é a largura do pilar), resulta (Figura 7.20): α⋅= sen 2 ak 0 P biela pilar Asen 2 A =α⋅ d dN /2 40a / a /0 2 k Pilar Biela a /0 4 a /0 4 40a / k 0 k Biela Fb A bF N /2 P biela pilar Asen 2 A =α⋅ • Força atuante na biela (Fb) no ponto A é encontrada por equilíbrio de forças (Figura 7.19): 2 N senF db =α⋅ → α⋅ = sen2 N F db • Tensão normal na biela junto ao pilar ( P,biela,cσ ): obtida dividindo a força na biela (Fb) pela sua área ( PbielaA ): α⋅⋅α⋅ = ⋅α⋅ ==σ sen 2 A sen2 N Asen2 N A F pilar d P biela d P biela b P,biela,c α = sen 2/NFb α⋅ =σ 2 pilar d P,biela,c senA N T en são n as b ie la s jun to à estaca (pon to B ) • Relação entre as áreas da seção transversal da estaca (Aestaca) e da biela ( ebielaA ) junto à estaca: pode ser feita da mesma forma que na situação junto ao pilar: estaca:pode ser feita da mesma forma que e bielaestaca AsenA =α⋅ • Força atuante na biela no ponto B é encontrada por equilíbrio ( 2 N senF db =α⋅ → α⋅ = sen2 N F db 2 α⋅ sen2 • Tensão normal na biela junto à estaca ( e,biela,cσ ) é obtida dividindo a força na biela (Fb) pela sua área ( ebielaA ): α⋅⋅α⋅ = ⋅α⋅ ==σ senAsen2 N Asen2 N A F estaca d e biela d e biela b e,biela,c α⋅⋅ =σ 2 estaca d e,biela,c senA2 N ; Verificação das Tensões α⋅⋅ =σ 2 estaca d e,biela,c senA2 N α⋅ =σ 2 pilar d P,biela,c senA N Blèvot: ��,���=1,26 ���= 0,9 ��� a/ a /0 d dN /2 4 2 t F dN /2 dN /2 N /2 A B Ft z −⋅ ⋅⋅ = α⋅ = 4 a 2 a d9,02 N tan2 N F 0ddt ⋅⋅α⋅ 2d9,02tan2 E como ydst fAF ⋅= , tem-se: ydst −⋅ ⋅⋅ = α⋅ =⋅= 4 a 2 a d9,02 N tan2 NfAF 0ddydst −⋅ ⋅⋅⋅ = 4 a 2 a fd9,02 NA 0 yd d s z=0,9 d
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