Buscar

farmaco x nutrientes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Interação entre drogas e 
nutrientes na Terapia 
Nutricional Enteral e 
Parenteral 
Profa. Dra. Maria Luisa Pereira de Melo 
Universidade Estadual do Ceará / Curso de Nutrição 
Hospital Geral de Fortaleza - HGF / SUS 
FARMACOLOGIA 
 
• É o estudo das substâncias que interagem com 
sistemas vivos por meio de processos químicos, 
ligando-se especialmente a moléculas reguladoras e 
ativando ou inibindo processos corporais normais. 
 
 
 
Fármaco x Nutriente 
• Alteração da cinética ou dinâmica de um 
medicamento ou nutriente, ou, ainda, o 
comprometimento do estado nutricional como 
resultado de administração de um 
medicamento. 
• A disponibilidade do nutriente poderá ser 
afetada pelo medicamento, ou o efeito do 
medicamento poderá ser alterado pelo 
nutriente, havendo, inclusive, o risco de efeito 
adverso. 
 
Fármaco x Nutriente 
 
• Cinética refere-se à descrição quantitativa de 
um medicamento ou de sua disposição, o que 
inclui a absorção, a distribuição, o 
metabolismo e a excreção. 
 
• Dinâmica caracteriza o efeito clínico ou 
fisiológico do medicamento. 
 
Fármaco x Nutriente 
 
• Via de administração 
• Dose 
• Tempo de administração dos 
medicamentos em relação à nutrição 
• Características físico-químicas fármaco 
e nutriente 
Vias de Administração 
Farmacocinética: absorção 
Local onde foi administrada – Plasma 
• Solubilidade do fármaco 
• pH do meio 
• Concentração do fármaco 
• Circulação local 
• Superfície absortiva 
• Via de administração 
• Fatores fisiológicos e características do 
paciente 
 
Farmacocinética: Distribuição 
 
• Ocorre em maior quantidade nos tecidos com 
mais fluxo sangüíneo. 
 
• Pode ser limitada pela ligação do fármaco às 
proteínas do plasma. 
 
Farmacocinética: 
Biotransformação ou metabolismo 
 
• Fígado 
• Trato gastrointestinal 
• Pulmões 
• Pele 
• Rins 
 
Farmacocinética: 
Biotransformação ou metabolismo 
Após a administração não parenteral de um fármaco, 
uma fração significativa dele pode sofrer inativação no 
fígado e intestinos antes de atingir a circulação 
sistêmica. 
↓ 
Redução da biodisponibilidade do fármaco 
↓ 
Maior necessidade de fármaco administrado por via 
oral 
↓ 
Variações individuais - difícil prever dose 
 
Biotransformação dos Fármacos 
 
Droga 
Excreção 
Biotransformação 
Pró-droga 
Droga 
Ativação 
Inativação 
Metabolização 
e Conjugação 
Metabolização 
Inativação 
Metabolização 
Farmacocinética: Excreção 
 
• Os fármacos são eliminados inalterados ou 
como metabólitos. 
 
• As substâncias polares são excretadas mais 
eficientemente que as apolares, por isto 
existe a biotransformação. A exceção é no 
pulmão, que excreta melhor substâncias 
apolares. 
 
 
Farmacocinética: Excreção 
 
Processos responsáveis pela excreção renal 
 
• filtração glomerular 
• secreção tubular ativa 
• reabsorção tubular passiva 
 
 
Farmacocinética: Excreção 
 
Excreção biliar e fecal 
 
• Fármacos ingeridos por via oral e que não 
foram absorvidos. 
 
• Metabólitos excretados na bile e não 
reabsorvidos pelo trato gastrintestinal 
(secreção biliar e circulação êntero-hepática). 
 
 
Dinâmica: 
 
Caracteriza o efeito 
clínico ou fisiológico 
do medicamento 
 
R
es
p
o
st
a
 %
 
 log [ M ] Agonista 
0 
25 
50 
75 
100 
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2 - 6 - 8 
50% de resposta 
CE50 = Concentração que produz 
 50 % do efeito máximo 
Resposta máxima (Emáx) 
 
INTERAÇÃO DROGAS NUTRIENTES 
 
Interação 
 Drogas x Nutrientes 
 
 
• Diminuição da eficácia terapêutica. 
• Aumento das reações adversas. 
• Comprometimento do estado nutricional. 
Interações entre drogas e nutrientes 
Fatores interferentes 
 
• Condição sócioeconômica 
• Hábitos alimentares 
• Distúrbios renal e hepático 
• Doenças crônicas debilitantes 
• Via Enteral x Via Parenteral 
 
Interações entre drogas e alimentos 
Fatores interferentes 
 
• Deficiência protéica 
• Desnutrição e anemia 
• Alcoolismo 
• Dependência às drogas 
Natureza dos nutrientes 
 
Características dos medicamentos 
 
Funcionamento do TGI 
Interações entre drogas e alimentos 
 
1. Drogas que afetam os Nutrientes 
 
2. Alimentos/Nutrientes que afetam o Fármaco 
1. Drogas que afetam os Nutrientes 
 
 
 
 
 
 
 
Interação 
 Drogas x Nutrientes 
• A ingestão de alimentos com drogas pode 
alterar: 
 1. Ingestão de alimentos 
 2. Absorção gastrintestinal 
 3. Metabolismo dos nutrientes 
 4. Excreção dos nutrientes 
 
 Eficácia nutricional 
 
 
Interação 
 Drogas x Nutrientes 
 
1. Ingestão de alimentos 
 Drogas que alteram a 
ingestão dos alimentos 
 
• Alterar a percepção sensória dos alimentos 
 
 Anfetamina 
Benzocaína 
Fenitoína 
Flurazepam 
Carbonato de lítio 
Quimioterápicos 
Drogas que alteram a ingestão 
dos alimentos 
 
• Boca seca, estomatite, glossite, 
mucosite 
 
 
 
 
Agentes antidepressivos 
Agentes quimioterápicos 
Drogas que alteram a ingestão 
dos alimentos 
• Destruir bactérias orais naturais: 
candidíase 
 
 Corticosteróides inalados 
Cefalosporina 
Agentes quimioterápicos 
Drogas que alteram a ingestão 
dos alimentos 
 
• Irritar a mucosa gástrica: desconforto, 
náuseas, vômitos, úlceras 
 
 Quimioterápicos 
DAINES 
 
 
MUCOSITE 
● Complicação frequente da Quimioterapia e 
Radioterapia do câncer. 
● Associada com dor considerável e limitações na 
qualidade de vida. 
● Fator de Risco clinicamente significante para 
septicemia. 
● Toxicidade dose-limitante. 
Risco de Mucosite Oral Grau 3-4 
• Antraciclinas, taxanes, platinas (1-10%) 
• Terapias-alvo: imatinibe, erlotinibe, 
trastuzumabe, bevasuzumabe (muito baixa 
incidência) 
• RT: 50% 
• 5-FU: > 15% 
• Associação com RT: > 30% 
Mucositis: Perspectives and Clinical Practice Guidelines. 
Suplement to Cancer 100/9:1995,2004 
Fosfolipídeos da membrana celular 
Ácido araquidônico Ciclooxigenase (COX) 
Fosfolipase A2 
PGG2 
PGH2 PGI2 
TXA2 
PGE2 PGD2 PGF2 
Tromboxano sintase 
TXB2 
Prostaciclina- 
sintase 
Isomerases 
DAINES 
Vane JR et al. Annu Rev Pharmacol Toxicol 38:97, 1998. 
Daines 
ESTÍMULO FISIOLÓGICO 
COX-1 
(constitutiva) 
ESTÍMULO INFLAMATÓRIO 
(IL-1, TNF) 
COX-2 
(induzida) 
PGE2 
INFLAMAÇÃO 
TXA2 
PGI2 
PGE2 
Plaquetas 
Endotélio 
Rim 
Estômago 
PGI2 
Macrófagos 
Endotélio 
Mastócitos 
PGD2 
+ 
IL- 4 
IL- 10 
IL- 13 
- 
Vane JR et al. Annu Rev Pharmacol Toxicol 38:97, 1998. 
Drogas que alteram a ingestão 
dos alimentos 
• Alterações do apetite 
 
 
Anfetaminas, colchicina, digoxina, 
diabinese, furosemida, hidroclorotiazida, 
carbamazepina 
 
Anti-histamínicos , psicotrópicos, 
corticosteróides , acetato de magestrol 
Interação 
 Drogas x Nutrientes 
 
2. Absorção dos nutrientes 
Os medicamentos podem: 
• Alterar a motilidade gastrintestinal. 
• O pH gástrico. 
• Induzir a formação de complexos. 
• Alterar estrutura funcional do intestino 
e a atividade das enzimas. 
• Alterar a flora bacteriana intestinal. 
 Absorção e utilização dosnutrientes 
Drogas que afetam a absorção 
dos nutrientes 
• Acelera a peristalse intestinal 
 
 Laxantes 
Drogas que afetam a absorção 
dos nutrientes 
• Alteração da acidez gástrica 
 
 
Antiácidos 
B12 
Ca, Fe, Mg, Zn 
Drogas que afetam a absorção 
dos nutrientes 
• Complexação nutriente e medicamento 
 
Tetraciclinas – Ca 
Hipoglicemiantes orais – B12 
Óleo mineral – vitaminas lipossolúveis 
Drogas que afetam a absorção 
dos nutrientes 
 
• Danificar a superfície intestinal 
 
Quimioterápicos 
Colchicina 
Drogas que afetam a absorção 
dos nutrientes 
• Afetar a ação da bile 
 
 
Colestiramina 
Neomicina 
Drogas que afetam a absorção 
dos nutrientes 
 
• Destruir bactérias intestinais 
 
 
 
Antibióticos 
Quimioterápicos 
 
MTX Danos à células de rápida divisão 
Alterações absortivas, ↑Permeabilidade Intestinal 
 Ulcerações, ↓Barreira intestinal 
Ativação de fatores de transcrição 
Regulação positiva de vários genes 
Exposição das células imunes da mucosa 
à vários estímulos microbianos 
Interação 
 Drogas x Nutrientes 
 
3. Metabolismo dos nutrientes 
Bactérias 
 
CE 
reabsorção oxidação/ 
redução 
 conjugação 
Fígado 
Medicamentos 
Nutrientes, medicamentos e metabólitos 
Drogas que afetam o 
metabolismo dos nutrientes 
Sulfametazol +trimetropina: folato 
Fenitoína, fenobarbital: folato, biotina, 
vitamina D 
 
 
 
Drogas que afetam o 
metabolismo dos nutrientes 
 
Antagonismo 
 
Metotrexato – ácido fólico 
 
Varfarina – vitamina K 
Interação 
 Drogas x Nutrientes 
 
4. Excreção dos nutrientes 
Drogas que afetam a excreção 
dos nutrientes 
Diuréticos 
Glicocorticóides 
Inibidor da ECA - K 
 
2. Alimentos/Nutrientes que afetam o Fármaco 
 
 
 
 
Nutrientes que afetam os fármacos: 
• Os alimentos / nutrientes podem: 
 1. Absorção gastrintestinal 
 2. Metabolismo dos fármacos 
 4. Excreção dos fármacos 
 
 
 Dose / resposta 
 
Alimentos/nutrientes 
que afetam os 
fármacos 
 
1. Absorção dos fármacos 
Efeito do alimento/nutriente na 
absorção do fármaco 
 
• A maioria das drogas são absorvidas por transporte 
passivo, o que depende do pH do TGI e estado de 
ionização → LIPOSSOLÚVEL 
 
• A interferência dos alimentos pode também ser por 
transporte ativo. 
 
Dissolução de cápsulas e comprimidos 
Velocidade de absorção 
Nível de absorção 
 
 
Efeito do alimento/nutriente na 
absorção do fármaco 
• Fármacos em que absorção pode ser 
retardada por alimentos: 
 
cefalexina, sulfas, amoxicilina, penicilina G 
aspirina, paracetamol 
digoxina, cimetidina, 
fenobarbital, furosemida 
 
Efeito do alimento/nutriente na 
absorção do fármaco 
• Fármacos em que a absorção pode ser 
reduzida pela presença de alimentos: 
 
ampicilina e amoxicilina (HC e gorduras) 
cefalosporina, tetraciclina (leite) 
eritromicina (dieta rica em HC, ptn e gorduras) 
AAS (dieta rica em HC, ptn e gorduras) 
teofilina (carnes) 
fenitoína (alimentos proteicos) 
 
 
Pode ocorrer quelação entre certos 
fármacos e cátions (Ca, Mg, Al, Fe) 
• Tetraciclina: cálcio quela a tetraciclina, 
impedindo a sua absorção. Aumenta a 
absorção quando ingerido com água, por ser 
hidrossolúvel. 
 
• Tetraciclina, penicilamina, metildopa, 
carbidopa, captopril: a ingestão simultânea 
com ferro reduz a biodisponibilidade . 
 
 
Competição pelos sítios de 
absorção 
 
• Levodopa (L-dopa): aa competem com o 
fármaco na absorção intestinal e penetração 
no cérebro. 
 
• Não administrar com alimentos proteicos. 
 
 
 
 
 
 
 
Alimentos/nutrientes podem 
aumentar a absorção de certos 
fármacos 
• Drogas básicas são melhor absorvidas quando o 
esvaziamento gástrico é retardado. Ex: hidralazina, 
nitrofurantoína. 
• Drogas lipossolúveis tem absorção aumentada na 
presença de gorduras. Ex: griseofulvina. 
• Propranolol tem atividade intensificada quando 
tomado com refeição rica em proteína (é absorvido 
ligado à proteínas). 
Alimentos/nutrientes 
que afetam os 
fármacos 
 
2. Metabolismo dos fármacos 
Efeito do alimento/nutriente no 
metabolismo do fármaco 
 
• Hidrocarbonetos aromáticos dos alimentos 
assados na brasa, alimentos ricos em indol 
(brócolis, couve-flor e repolho) 
• Flavonóides (uva, amora, frutas cítricas, chá 
verde, soja) 
 
Indutores de enzimas hepáticas: acelerar 
a velocidade do metabolismo de drogas 
 
 
Efeito do alimento/nutriente no 
metabolismo do fármaco 
 
• A atividade do sistema microssomal hepático é 
influenciado pela ingestão de proteínas, carboidratos, 
gorduras, vitaminas (C e B2) e minerais (Mg, Zn). 
 
• Deficiências de nutrientes (ptn, tocoferol, retinol, 
AGE, Zn, Cu, Se e K) 
 
Sistemas de metabolização de drogas menos 
efetivo, reduzindo a biotransformação 
 
 
Efeito do alimento/nutriente no 
metabolismo do fármaco 
 
• Piridoxina acelera conversão da L-DOPA 
em dopamina plasmática pela ativação 
da dopa descarboxilase. 
Alimentos/nutrientes 
que afetam os 
fármacos 
 
3. Excreção de fármacos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Efeito do alimento/nutriente 
na excreção do fármaco 
• Os alimentos podem alterar a excreção renal de 
alguns fármacos pela mudança de pH urinário. 
• Alimentos com potencial formador de ácido: 
alimentos ricos em proteínas (carne, peixe, ovos, 
frango, queijo, frutos do mar) pães e cereais, 
ameixas. 
• Alimentos com potencial formador de bases: frutas e 
vegetais (exceto tomate), amêndoas, abacate. 
• Leite - contribui para ambas categorias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Efeito do alimento/nutriente 
na excreção do fármaco 
• Bases fracas (amitriptilina, anfetamina, cloroquina, 
morfina, teofilina) excretadas mais rapidamente 
em urina ácida. 
 
• Ácidos fracos (AAS, aminoglicosídeos, barbitúricos, 
diuréticos, penicilinas) excretadas mais 
rapidamente em urina básica. 
 
Efeito do alimento/nutriente na 
excreção do fármaco 
• Dieta rica em proteínas aumenta a 
excreção de barbitúricos, teofilina e 
fenitoína. 
 
• Uma grande ingestão de fibras pode 
aumentar a excreção de compostos 
lipossolúveis. 
 
Efeito do alimento/nutriente na 
atividade farmacológica 
 
• Tiramina (queijos fermentados, iogurte, 
chocolate, cerveja, defumados) – libera 
noradrenalina nas terminações 
nervosas. 
• Potencializar os inibidores da MAO. 
 
Orientações Gerais 
 
Orientações Gerais para 
administração de medicamentos 
 
• Preferencialmente administrar medicamento 1 
hora antes ou 2-3h após as refeições. 
 
• Caso haja necessidade de ingerir 
medicamento com alimento, optar por 
aqueles pobres em nutrientes. 
 
Orientações Gerais para 
administração de medicamentos 
 
 
 
• Analgésicos: ingerir de estômago vazio, pois o alimento 
retarda a absorção do medicamento. 
 
• Anti-inflamatórios AINES e corticóides: ingerir com 
alimento, porque a medicação causa irritação ou mal 
estar gástrico. 
 
Orientações Gerais para 
administração de medicamentos 
 
 
• Diuréticos: evitar ingerir com alimentos ricos em minerais. 
 
• Inibidores da ECA: melhor ingerir com o estômago vazio, 
pois os alimentos reduzem a sua absorção. 
 
• Varfarina - é um antagonista da vitamina K . 
 Evitar folhas verdes comorepolho, brócolis, nabo, 
couve, alface, queijo, gema de ovo e fígado. 
 
Orientações Gerais para 
administração de medicamentos 
 
• Antibióticos: preferencialmente ingerir com estômago 
vazio. 
• Inibidores da MAO (fenelzina, tranilcipromina): evitar 
alimentos com tiramina tais como queijos maturados, 
cervejas, vermute, levedo, vinhos, carnes curadas, 
embutidos, fígado de galinha e bovino, ovas de 
peixe, abacate, passas, molhos de soja, fava, colas, 
café, chocolate, chá. 
• O uso da levodopa deve ser evitado com dietas ricas 
em proteína. 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO DROGAS 
NUTRIENTES 
Terapia Nutricional Enteral 
 
TNE- Conceito 
 
- Conjunto de procedimentos terapêuticos 
empregados para manutenção ou recuperação do 
estado nutricional por meio de nutrição enteral. 
 
Howard et al., 2006 
(ESPEN, 2006) 
 
- Qualquer administração de nutrientes pelo TGI, 
com ou sem sonda 
 
Vias de Acesso 
Cateter Nasogástrico 
Vias de Acesso 
• Sonda 
nasoenteral 
 
• Gastrostomia 
 
Botão de Gastrostomia 
Cateter de Gastrotomia 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
• Administrar medicamentos em conjunto com a 
nutrição enteral (NE) 
 
• Interação entre medicamentos e nutrientes da NE: 
alterações cinéticas (absorção, metabolismo, 
disposição e eliminação) e dinâmicas (clínicas e 
fisiológicas) de ambos. 
 
Fámacos x Nutrição Enteral 
Medicações para serem administradas junto à NE 
 
• Sólida - cápsulas e comprimidos - diluídas antes da 
administração 
 
• Líquida - xarope, elixir, suspensões/emulsões. e as 
formas líquidas - podem ser diluídas de acordo com 
a necessidade - viscosidade 
 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
• As medicações caem diretamente no 
estômago, duodeno ou jejuno 
 
 
 
Administração apropriada de 
líquido (água ou solução salina) antes e depois 
da introdução de medicamentos pode 
melhorar biodisponibilidade da medicação 
Fámacos x Nutrição Enteral 
Presença de alimento no estômago 
 
• Redução da absorção e distribuição do fármaco 
pode: quelação entre certos medicamentos e cálcio, 
magnésio, alumínio, ferro e zinco 
 
• Alteração no metabolismo da droga 
 
• Modificação de sua ação, inclusive com antagonismo 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
Medicamentos interferem na absorção, 
metabolismo e excreção do nutriente 
 
• Medicamentos irritam a mucosa gástrica ou afetam a 
peristalse intestinal 
 
• Interferência no apetite e na ingestão de alimentos 
pode influenciar na futura adaptação enteral-oral 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
• Uma das mais indesejadas consequências 
da não utilização de práticas corretas para 
administração de medicamentos a pacientes 
sendo alimentados através de sonda é a 
obstrução. 
 
• A obstrução da sonda de alimentação pode 
interromper o apoio nutricional e prejudicar a 
administração do fármaco. 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
• É fundamental que os pacientes sejam 
acompanhados periodicamente por toda a equipe 
multidisciplinar, que deve estar bem orientada quanto 
aos cuidados a serem tomados. 
 
• O método de administração contínua de alimentos 
pode contemplar o cenário mais problemático, 
requerendo, frequentemente, a interrupção da 
alimentação por tubo quando for administrado o 
medicamento. 
 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
 
• As dificuldades aumentam quando se considera que 
medicamentos de uso oral não são testados ou 
aprovados pelos fabricantes ou pelo Food and Drug 
Administration (FDA) para o uso em sistema de 
nutrição enteral. 
 
• Fármacos com apresentações sólidas, ao serem 
triturados, promovem frequentemente obstruções, 
que podem resultar na necessidade de troca da 
sonda, com aumento de custos e de desconforto aos 
pacientes. 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
Precauções para administração de medicamentos através de sondas de 
alimentação 
• Determinar o tipo de sonda, calibre e localização de sua extremidade 
distal 
• Preferir a administração, se possível, de medicamentos líquidos 
• Sempre que possível, escolher uma sonda gástrica e não duodenal 
• Evitar triturar medicamentos do tipo cápsulas, liberação programada ou 
estendida 
• Administrar cada medicamento separadamente 
• Administrar toda a dose programada (bólus) 
• Não misturar medicamento e nutrientes. Determinar pausas 
• Diluir soluções viscosas ou hiperosmolares com 60-90 mL de água 
• Lavar a sonda com 30 mL de água antes e depois da administração de 
medicamentos 
• Educação continuada 
 
Fámacos x Nutrição Enteral 
 
• Conhecimento do tipo e localização da sonda 
de alimentação 
 
Estômago: opção por fármacos que atuam 
nesse local, como antiácidos e cetoconazol 
 
Duodeno: preferir essa via para medicamentos 
suscetíveis à acidez gástrica (como digoxina, 
carbamazepina, ciprofloxacina e tetraciclinas) 
 
Orientações Gerais para administração de 
medicamentos em pacientes com NE 
• Avaliar a possibilidade de administração do 
medicamento por outra via que não a sonda. 
• Nunca administrar medicamento diretamente na 
fórmula enteral. 
• Simplificar o máximo possível os protocolos de 
administração de fármacos e de dietas enterais. 
• Quando o medicamento precisar ser administrado no 
estado de jejum, verificar o volume gástrico antes de 
sua administração. 
• Lavar a sonda antes e após a administração de 
qualquer fármaco. 
 
 
 
INTERAÇÃO DROGAS 
NUTRIENTES 
Terapia Nutricional Parenteral 
 
Nutrição Parenteral 
 “Solução ou emulsão, composta basicamente de 
carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais, 
estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro 
ou plástico, destinada à administração intravenosa em 
pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, 
ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou 
manutenção dos tecidos, órgãos e sistemas” 
 
 
(Portaria Nº 272/1998 – ANVISA) 
 
 
Nutrição Parenteral 
 
• A Nutrição Parenteral Total consiste na 
administração de todos os nutrientes 
necessários à sobrevida por outras vias 
que não o trato gastrintestinal. 
INDICAÇÃO DA TNP 
 
Pacientes que não satisfazem suas 
necessidades nutricionais pela via 
digestiva, considerando-se também seu 
estado clínico e qualidade de vida. 
 
DISTRIBUIÇÃO 
Líquido intersticial e celular. 
 
Ocorre em maior quantidade nos 
tecidos com mais fluxo sangüíneo. 
 
Pode ser limitada pela ligação do 
fármaco às proteínas do plasma. 
 
 
Fámacos x Nutrição Parenteral 
• Interação menos conhecida. 
 
• Alterações na fração de droga livre causada pela 
coadministração de fluidos de NP pode ser 
clinicamente significativo e exigir uma reavaliação 
cuidadosa de doses de medicamentos em pacientes 
que recebem NP. 
 
• A monitorização de concentrações de droga livre 
pode ser útil, especialmente para aquelas drogas 
que são fortemente ligadas a proteínas. 
Fámacos x Nutrição Parenteral 
 
• Pós-absortivo: ocorre após a molécula de fármaco ou 
o constituinte nutricional atingir a circulação 
sistêmica. 
 
• Eliminação: numerosas vias podem estar envolvidas, 
como o antagonismo, modulação, ou diminuição do 
transporte renal ou entero-hepático. 
 
Fámacos x Nutrição Parenteral 
 
• Dietas hiperpoteicas aumentam 
eliminação do propranolol 
• Dietas mais alcalinas aumentam a 
excreção de barbitúricos, diuréticos, 
sulfonamidas, ácido acetilsalicílico 
aminoglicosídeos e penicilinas, e 
diminuema de anfetaminas 
Antibiótico 
 
• Ausência de alterações significativas na 
concentração plasmática 
 
Anticonvulsivantes 
 
• Aumento na concentração de ácidos graxos livres 
no soro determina aumento da fração livre de 
ácido valproico 
• Fenitoína teve ligação às proteínas diminuída 
• Ácidos graxos livres a partir de emulsões de 
gordura na NP podem deslocar drogas, como a 
fenitoína, de seus sítios de ligação da albumina 
• Fenobarbital, procainamida, quinidina e ácido 
valproico apresentaram maior ligação com o soro 
humano do que com os elementos da NP. 
• NP teve maior ligação com a proteína que a 
carbazepina. 
 
Varfarina • Alimentos ricos em vitamina K (ou sua 
suplementação) alteram a farmacodinâmica da 
varfarina 
 
 
Algumas Deficiências 
Nutricionais 
Induzidas por Drogas 
 
Vitaminas Interações com medicamentos 
A, D, E, K Clofibrato, colestipol, colestiramina 
Laxantes estimulantes 
Neomicina 
Óleo mineral 
Polimixina B 
D Fenitoína, fenobarbital, primidona 
Isoniazida 
Corticosteróides 
E Suplementação de ferro 
K Antibacterianos de amplo espectro 
Deficiências nutricionais induzidas por 
interações com drogas 
 
Vitaminas Interações com medicamentos 
B1, B2, B6, 
B12. 
Ácido etacrínico, clorotiazida, furosemida, 
hidroclorotiazida. 
Antiácidos, cimetidina, ranitidina. 
Anticoncepcionais orais. 
 
B1 Digoxina. 
 
B12 Aminopterina, metotrexato. 
Clofibrato, colestipol, colestiramina. 
Colchicina. 
Ácido fólico (altas doses). 
Fenformina, metformina. 
Isoniazida. 
Neomicina. 
Deficiências nutricionais induzidas por 
interações com drogas 
 
Vitaminas Interações com medicamentos 
Ácido fólico Anticoncepcionais orais. 
Aminopterina, metotrexato. 
Clofibrato, colestipol, colestiramina. 
Fenitoína. 
Antiácidos. 
Sulfonamidas. 
Isoniazida. 
Salicilatos. 
Fenobarbital, trimetoprima. 
Niacina Anticoncepcionais orais 
Isoniazida. 
Deficiências nutricionais induzidas por 
interações com drogas 
 
 
Vitaminas 
 
 
Interações com medicamentos 
C Ácido etacrínico, clorotiazida, furosemida, 
hidroclorotiazida. 
Tetraciclina. 
Indometacina, ácido acetilsalicílico. 
Anticoncepcionais orais. 
 
Deficiências nutricionais induzidas por 
interações com drogas 
 
Minerais Interações com medicamentos 
Cálcio Ácido etacrínico, clorotiazida, furosemida, 
hidroclorotiazida. 
Aminopterina, metotrexato. 
Laxantes estimulantes. 
Carbamazepina, fenitoína, fenobarbital. 
Cimetidina, ranitidina. 
Colchicina. 
Antiácidos. 
Isoniazida. 
Neomicina. 
Tetraciclina. 
Fosfatos Anticoncepcionais orais. 
Antiácidos. 
Deficiências nutricionais induzidas por 
interações com drogas 
 
Minerais Interações com medicamentos 
Ferro Indometacina, salicilatos. 
Fosfatos. 
Antiácidos. 
Clofibrato, colestipol, colestiramina. 
Tetraciclinas. 
Cimetidina, ranitidina. 
Lanzoprazol, omeprazol. 
Neomicina. 
Deficiências nutricionais induzidas por 
interações com drogas 
 
 
Algumas Interações Específicas 
 
Terapia com Corticosteróides 
Glicocorticóides 
 Medula 
Fasciculada 
Glomerulosa 
Reticular 
Córtex 
Catecolaminas 
Androgênios 
Glicocorticóides 
Mineralocorticóides 
75% 
15% 
10% 
GLÂNDULA SUPRA-RENAL 
Adrenocorticosteróides 
(Esteroides do córtex da supra-renal) 
Mineralocorticoides 
 Equilíbrio eletrolítico 
 Da reabsorção de Na+ e secreção de K+ pelos túbulos 
renais 
Glicocorticoides 
Metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios 
Atividades regulatórias 
Atividade imunossupressora e antiinflamatória 
ALDOSTERONA 
HIDROCORTISONA E CORTICOSTERONA 
Esteroides Sexuais 
ANDROGÊNIOS 
 
 São esteróides secretados 
pelo Córtex Supra-Renal, com 
ações metabólicas, 
antiinflamatórias e 
imunossupressoras 
GLICOCORTICOIDES 
(endógenos) 
GLICOCORTICÓIDES SINTÉTICOS 
• Certas modificações estruturais alteram a 
reatividade cruzada do esteróide com o 
receptor mineralocorticóide, aumentando ou 
reduzindo sua atividade MC 
• Outras alterações aumentam ou diminuem a 
solubilidade em água, favorecendo sua 
administração parenteral (IV) ou ampliando 
sua potência tópica, respectivamente 
Ações farmacológicas 
 Metabólicas 
 Regulatórias 
 Antiinflamatórias e 
imunosupressoras 
GLICOCORTICOIDES 
è Metabolismo dos carboidratos 
Estimulação da gliconeogênese 
Diminuição da utilização da glicose pelas células 
 HIPERGLICEMIA 
diabete adrenal ≠ diabete pancreática 
è Metabolismo das proteínas: 
 catabolismo e  anabolismo 
Sintese diminuida de proteínas nos tecidos extra-
hepáticos (musc, tec linfoide, pele) -  transp. De AA 
Aumento do catabolismo das proteínas que já se 
encontram nas células 
 
 das proteínas hepáticas e plasmáticas 
 
 
Ações Metabólicas 
MIOPATIAS E PROBLEMAS CUTANEOS 
èMetabolismo dos lipídios: 
Mobilização dos ácidos graxos do tecido adiposo e 
oxidação aumentada dos ácidos graxos 
Aumento da presença de ac graxos no sangue 
Utilização dos ac graxos livres para obtenção de energia 
(gilconeogênese) 
 Deposição de gordura localizada no tronco e cabeça 
(sindrome de Cushing) e Obesidade – aum da ingestão de 
alimentos 
èAções Mineralocorticóides: 
Retenção de Na+ e perda de K+ 
 PRESSÃO ARTERIAL E HIPOCALEMIA 
Balanço de Ca++ negativo:  absorção e excreção 
GLICOCORTICOIDES Ações Metabólicas 
OSTEOPOROSE 
 
Distribuição Centrípeda da Gordura 
 
Face de lua cheia Giba de Búfalo 
 
Ações Regulatórias 
GC endógenos e exógenos: 
Efeito de feedback negativo sobre 
CRF e ACTH 
 
GC exógenos: 
Efeito de feedback negativo sobre 
CRF e ACTH 
 
 secreção de GC endógenos e 
atrofia do córtex supra-renal 
Glicocorticoides 
Mecanismo de ação antiinflamatório dos 
glicocorticóides 
Citocinas 
IL-1 
IL-2 
IL-3 IL-6 
IL-8 
TNF- 
GM-CSF 
Fosfolipídeos de 
membrana 
PLA2 
Ac Araquidônico 
COX-2 
PGs 
LOX 
LTB 
LTC 
LTD 
L- arg 
+ 
O2 
NO 
+ 
L-citrulina 
NOSi 
Moléculas 
de adesão 
Febre Anexina 
PAF 
Efeitos Adversos 
Sinais e Sintomas do Excesso de GC 
• Miopatia 
• Degeneração muscular periférica 
• Obesidade central 
• Face de lua cheia 
• Dobras gordurosas supraclaviculares e 
dorsocervicais 
• Estrias abdominais pigmentadas 
• Acne 
• Hirsutismo 
• Pletora 
• Fragilidade capilar e hematomas 
• Hipertensão 
• Intolerância à glicose 
• Hipocalcemia 
• Arteriosclerose 
• Infecções 
• Distúrbios Neuropsiquiátricos 
• Osteoporose 
Efeitos Adversos 
Face de Lua Cheia 
Atrofia Muscular 
Cicatrização deficiente 
Abdome em Avental 
Estrias 
Coxim Adiposo 
Bochechas 
avermelhadas 
Giba de Búfalo 
Aparelho Digestivo 
• Ulcera péptica 
• Perfuração intestinal 
• Pancreatite 
Sistema Endócrino e Metabólico 
• Diabetes 
• Retardo no crescimento 
• Cushing iatrogênico 
Sistema Cardiovascular 
• Hipertensão 
• Infarto do miocárdio 
• Acidente vascular cerebral 
• Fragilidade capilar 
Sistema Musculoesquelético 
• perda da massa muscular 
• miopatia 
• osteoporose 
• fraturas espontâneas 
Eletrólitos 
• Hipopotassemia 
• Hipocalcemia 
• Edema 
Corticoterapia Sistêmica 
Prevenção dos efeitos colaterais - 
Cuidados dietéticos (respeitar condições 
gerais do paciente e a doença de base): 
 
• Dieta hipocalórica com redução do conteúdo 
 de lípides e carboidratos 
• Aumentar ingesta protéica (suplementação) 
• Reduzir conteúdo de sal (NaCl) 
• Suplementar cálcio e potássioCorticoterapia Sistêmica 
Prevenção dos efeitos colaterais - 
Cuidados dietéticos (respeitar condições 
gerais do paciente e doença de base): 
 
• Fisioterapia e atividade física programada 
• Medicamentos: hipoglicemiantes orais ou 
 insulina, anti-hipertensivos, vitamina D, 
alendronatos, anabolizantes 
Corticosteróides e Osteoporose 
 Prevenção e tratamento da osteoporose, 
durante tratamento com glicocorticóides: 
 
•  atividade física 
•  ingesta cálcio 
• Vitamina D 
• Estrógenos 
• Bisfosfonatos 
Terapia Antineoplásica 
Quimioterapia 
Toxicidade 
Ciclo e Ifosfamida 
Doxorrubicina 
Compostos de platina 
Bleomicina 
Taxanes 
Antimetabólitos 
 
 
Cistite hemorrágica 
Cardiotoxicidade 
Nefrotoxicidade 
Fibrose pulmonar 
Neurotoxicidade 
Mucosite 
 
 
PATOGÊNESE 
ABORDAGENS 
TERAPÊUTICAS 
Mucosite 
• Síndrome caracterizada pela ulceração de 
todo trato digestivo com o 
desenvolvimento de sintomas pertinentes. 
 (Sonis, S. T. In: Cancer - principles & practive of oncology. p. 2385-93, 
1993) 
 
 
 
 
 
 
Classificação 
Mucosite 
 
 Oral 
 Intestinal 
Mucosite: incidência 
 
• 40% protocolos padrão 
 (Bokemeyer & Hartmann. In: Anticancer drug toxicity. p. 235-61, 
1999) 
 
• M. intestinal: 5-15% protocolos padrão 
 (Rubenstein et al. Cancer. 100:2026-46, supll., 2004) 
 
 
Mucosite intestinal 
• Metotrexato 
 (Gibson et al. Dig. Dis. Sci. 47, n.12: 2751-57, 2002; Carneiro-Filho et 
al. Dig. Dis. Sci. 49: 65-72, 2003) 
• 5-Fluorouracil 
 (Sonis, S. T. Nature Rev Cancer. 4: 277-84, 2004) 
• Capecitabina 
 (Boehmer & Jaeger. Anticancer Res. 22: 439-43, 2002; Borner et al. J. 
Clin. Oncol. 20: 1759-66, 2002) 
• Ciclofosfamida 
 (Woo et al. Pharmacol. Res. 41: 527-32, 2000) 
• Gencitabina 
 (Apostolidou et al. Leuk. Res. 27: 301-4, 2003; Murad et al. Am. J. 
Clin. Oncol. 26: 151-4, 2003) 
• Cloridrato de irinotecano (CPT-11) 
 (Jansman et al. Drug safet. 24, 2001; Sonis, S. T. Nature Rev Cancer. 
4: 277-84, 2004) 
 
 
Quimioterapia/Radioterapia 
P. inicial: epitélio 
• Destruição por radicais livres 
• Destruição do DNA 
Restituição 
• Apoptose 
Inflamação 
• Crescimento de mo 
Recuperação 
•Proliferação celular 
TNF-, IL-1, 
células 
inflamatórias 
células 
inflamatórias 
Mucosite 
intestinal 
(Duncan & Grant. Aliment. Pharmacol. Ther. 18: 853-68, 2003) 
 
MUCOSITE 
ÚLCERA 
DOR 
ANOREXIA 
DESNUTRIÇÃO 
Infecção 
 tempo no hospital 
 despesas hospitalares 
 mortalidade 
 qualidade de vida 
 eficácia do tratamento 
 (Sonis et al. Cancer; 100: 1995-2005, 2004) 
SN-38G 
Bactérias 
β-glicuronidase 
SN-38 
Diarréia 
P-gp, cMOAT, 
MRP2 
SN-38 SN-38G 
UDP-GT CE 
reabsorção APC NPC 
CYP3A4 
CPT-11 
CPT-11 
 
Chester JD et al. J Clin Oncol 21:1125, 2003. 
 
Mucosite Intestinal 
Quimioterapia 
Dia 1 Dia 3 Dia 5 
• Apoptose 
• Comprimento da Cripta 
• Área do Vilos 
• Índice mitótico 
• Nadir 
 
 
 
Normalização 
 Dia 16 
Keefe DM et al. GUT; 47: 632, 2000. 
• Recuperação da 
proliferação celular 
 CPT-11 x Mucosa Intestinal 
 
0
50
100
150
200
250
300
350
 *
 *
Salina 50 75 100________________________
 *
 CPT-11 (mg/kg)
D
uo
de
no
: v
ilo
s 
( 
m
)
0
25
50
75
100
125
150
175
200
 Salina 50 75 100________________________
 *
 
*
 *
 CPT-11 (mg/kg)
Je
ju
no
: v
ilo
s 
( 
m
)
0
25
50
75
100
125
150
175
 *
Salina 50 75________________________100
 *
 *
 CPT-11 (mg/kg)
Íle
o:
 v
ilo
s 
( 
m
)
Efeito de Diferentes Doses do CPT-11 
Morfometria Intestinal: Vilos 
 
Efeito do CPT-11 na massa corpórea 
1 2 3 4 5 6 7 8
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
Salina
CPT-11 (50mg/Kg)
CPT-11 (75mg/Kg)
CPT-11 (100mg/Kg)
*
*
*
***
Tempo (dias)
Va
ria
ção
 de
 pe
so
Terapia Antipsicótica 
Drogas psicotrópicas 
 
• Afetam o humor e o comportamento. 
• Classificação: 
 Ansiolíticos e sedativos 
 Antipsicóticos ou neurolépticos 
 Antidepressivos 
 
Antipsicóticos 
• APG (antipsicóiticos típicos): 
clorpromazina, haloperidol, flufenazina, 
flupentixol. 
 
• ASG (antipsicóiticos atípicos): clozapina, 
risperidona, sertindol, amissulprida, 
aripiprazol). 
Antipsicóticos 
• Os antipsicóticos de segunda geração (ASG) 
representaram um grande avanço no 
tratamento medicamentoso da esquizofrenia 
nas últimas décadas. 
• ASG: menos efeitos colaterais 
extrapiramidais (parkinsonismo, distonias, 
acatisia e discinesia), maior efeito nos 
sintomas negativos da esquizofrenia . 
 
Antipsicóticos 
 
• Os ASG são, atualmente, preconizados como 
tratamento de primeira linha na esquizofrenia 
e também no tratamento da mania bipolar. 
• ASG está associado a um aumento 
importante de peso e alterações metabólicas, 
como as dislipidemias, síndrome metabólica 
(SM) e diabetes. 
 
Síndrome metabólica 
• É definida por um conjunto de sintomas clínicos que 
incluem aumento de adiposidade abdominal, 
dislipidemia, hipertensão e resistência à insulina com 
piora do metabolismo da glicose. 
 
• (ATP-IV): três das seguintes anormalidades: 
circunferência abdominal > 102 cm em homens e > 
88 cm em mulheres, HDL < 40 mg/dL em homens e 
HDL < 50 em mulheres, pressão diastólica > 85 
mmHg ou pressão sistólica > 130 mmHg, triglicérides 
de jejum > 150 mg/dL e glicemia de jejum > 110 
mmHg. 
Antipsicóticos x SM 
 
• O uso do lítio associou-se com SM. 
 (Teixeira e Rocha, 2009) 
• Antipsicóticos correlaciona-se com ganho 
de peso e alterações metabólicas. 
 (Zimmermann et al.,2003; APA, 2004; Attux et al., 
2009; Teixeira e Rocha, 2009) 
 
Antidrepressivos, Antipsicóticos 
x SM 
• Antidepressivos tricíclicos e inibidores 
da MAO mostraram ter efeitos 
metabólicos importantes. 
 (Garland et al., 1988) 
• Antipsicóticos atípicos e estabilizadores 
de humor X obesidade. 
 (Garland et al., 1988; Zimmermann et al.,2003; APA, 
2004) 
 
 
 
Obesidade 
 
• Controle da saciedade: estímulo ao 
apetite (doces e alimentos gordurosos). 
• Sedação: diminuição da atividade física. 
• Aumento da sede: líquidos adocicados. 
• Redução da sensibilidade do hipotálamo 
à ação da leptina. 
Hiperglicemia e diabetes 
• Clozapina e olanzapina: maior efeito. 
• Lítio e ácido valpróico: obesidade 
(adiposidade visceral). 
• Diminuição da sensibilidade à insulina e 
hiperinsulinemia. 
• Bloqueio de receptores das células da 
ilhotas pancreáticas. 
• Bloqueio de receptores dopaminérgicos. 
Dislipidemias 
 
• Clozapina e olanzapina: maior efeito. 
• Aumento colesterol total, LDL-C e 
triglicerídeos. 
• Redução do HDL-C. 
Esquema de monitorização 
4 sem 8 sem 12 sem Trim. Anual 
História familiar X 
Peso X X X X 
Circ. Abdominal X 
PA X X 
Glicemia X X 
Perfil lipídico X X 
Consenso Brasileiro Antipsicóticos, 2008. 
Leitão-Azevedo CL et al. Rev Psiquiatr Clin 2007; 34. 
SM x pacientes psiquiátricos 
internados no Brasil 
• 170 pacientes (idade: 45,6 anos). 
• Resultados: 
 Prevalência de SM – 29,4 % 
 (M – 43,6%; H – 20,8%) (p=0,002) 
 Depressão– 48,1%, transtorno bipolar – 
31,8%, esquizofrenia – 31,8% 
 Uso de lítio (p< 0,05) 
 
 Teixeira PJR, Rocha FL. Rev Bras Psiquiatr 2010 (no prelo) 
 
 
Hiperglicemia e diabetes 
• Clozapina e olanzapina: maior efeito. 
• Diminuição da sensibilidade à insulina e 
hiperinsulinemia. 
• Bloqueio de receptores das células da ilhotas 
pancreáticas. 
• Bloqueio de receptores dopaminérgicos. 
• Lítio e ácido valpróico: obesidade 
(adiposidade visceral). 
Teixeira PJR e Rocha FL Rev Psiquiatr RS 2006;28 (2) 
Nasrallah HA et al. J Clin Psychopharmacol. 2004; 24 (5 suppl 1).

Outros materiais